Deus não me chamou para ser um sucesso, mas para ser fiel à tarefa que Ele me deu. ÍNDICE Introdução à Versão Eletrônica (e-Book) - 4 RECONHECIMENTOS - 6 DEDICAÇÃO - 7 INTRODUÇÃO - 8 1. Capítulo 1 – EM ABILENE • Meus Pais Mudaram Para Abilene - 10 • Minha Conversão - 13 • Uma Conselheira Extraordinária - 14 • Trabalhando em Equipe - Ganhando Almas - 14 • Acampamentos, Excursões, Esportes - 16 • O Pão Roubado - 18 • Serviço Real - 19 • Deus Está Chamando - 21 • Pregando em Abilene e Adjacências - 23 • Algumas Datas e Alguns Fatos dos Meus Primeiros Anos (1921-1945) - 25 Capítulo 2 – EM ARKANSAS • Os Primeiros Coordenadores dos ER nos EUA - 28 • Um Itinerante Texano em Arkansas - 29 • Apaixonado Pelo Brasil - 30 • Guerra Não, Igreja Sim! - 31 • Dois Anos Como Coordenador dos ER (1946 e 1947) - 31 • Voltando para 1947 - 32 • Viagem de Missões Nacionais - 34 2 Capítulo 3 – OS PRIMEIROS DEZ ANOS NO BRASIL (1948 - 1957) • Chegando no Rio de Janeiro - 38 • Querendo Começar - 39 • Partindo da Estaca Zero - 40 • Organizando as Primeiras Embaixadas - 41 • Algumas Datas e Alguns Fatos dos Primeiros Anos - 43 • Comprando o Sítio do Sossego - 48 • Escolhendo Entre Dois Convites - 50 • Voltando de Sumaré Para Morar no Rio de Janeiro - 52 • O Primeiro Acampamento dos Embaixadores do Rei - 53 • Promovendo Embaixadores do Rei no Norte do Brasil - 55 • Os Moços Que Fizeram Funcionar os ER - 57 Capítulo 4 – VINTE E CINCO ANOS DE CRESCIMENTO DOS ER NO BRASIL (1958 - 1982) (e desenvolvimento do Sítio do Sossego) • Pequeno Resumo de Alguns Acontecimentos Nesses 25 Anos - 62 • Caravana ER à Bolívia (15 de Julho a 2 de Agosto de 1958) - 68 • Embaixadores no Sertão (11 a 31 de Julho de 1962) - 71 • Departamento Masculino de Atividades Missionárias - 74 • Uma Viagem Diferente - 77 • O Sítio do Sossego Ganha Uma Boa Piscina - 80 • O Primeiro Congresso Nacional dos ER (15 a 19 de Julho de 1968) - 82 • O Segundo Congresso Nacional dos ER (15 a 19 de Julho de 1973) - 83 • A União Masculina Missionária Batista do Brasil - 84 • Trinta Anos de Acampamentos no Sítio do Sossego - 87 3 Introdução à Versão Eletrônica (e-Book) William Alvin Hatton escreveu o li- vro “Sempre Embaixador” em 1981 e, em seguida, o traduziu e publicou em inglês sob o título “Pioneering with Royal Ambassadors in Brazil.” Encontrei alguns exemplares nas duas línguas entre suas coisas, e os guardei com carinho até hoje, quan- do passo seu conteúdo a um meio eletrônico para que muitos mais tenham acesso à história dos Embai- xadores do Rei no Brasil. É preciso esclarecer que, mesmo quando o Pr. Alvin pediu a um ami- go de confiança que revisasse seu trabalho (veja “Reconhecimentos” na página 6), não queria que seu es- Capa do livro original, publicado em 1981 tilo fosse alterado. Queria escrever do coração, usando suas próprias palavras. Por isso, peço perdão aos puristas da língua portuguesa, mas de- cidi deixar o texto do livro original como estava, com anglicismos e tudo. O Pr. Alvin, meu pai, faleceu no dia 16 de julho de 1994, após uma bre- ve luta contra a leucemia. Já havia perdido sua querida esposa no dia 3 de novembro de 1991, e isto o deixou abalado. Mas como nunca foi de desistir ou permanecer desanimado, casou-se com Frances Bumpus, uma ex-colega missionária, cujo marido havia falecido alguns anos antes. Com ela viveu até que o Senhor o chamou para junto de Si. Papai amava o seu trabalho, as pessoas com quem trabalhava e os Embai- xadores do Rei. No fundo, sonhava em aposentar-se no Brasil. Mas ele havia prometido à mamãe que regressaria, para que ela pudesse cuidar de 4 sua mãe e estar próxima de seus parentes e filhos (se bem que dos quatro filhos, naquela época, eu e minha irmã Sarah ainda estávamos no Brasil, Bill estava na França, onde permanece até hoje e apenas a Lidia Dell vivia nos Estados Unidos). Papai gostava de ver seus amigos e familiares, mas seu prazer era pregar a palavra de Deus e promover o acampamento do Sí- tio do Sossego e os Embaixadores de Rei (não é à toa o título deste livro). E por falar no Sítio do Sossego, é absolutamente necessário mencionar o grande amigo José Maciel da Silva. Sem ele, muitos dos planos do Pr. Al- vin não seriam concretizados. Literalmente. Por que o Maciel apareceu e, diferente dos demais pedreiros e construtores, permaneceu junto ao papai até o final de sua carreira no acampamento. Sua criatividade e seu talento lhe permitiram construir quase tudo que hoje se vê por lá. Ainda hoje estava vendo alguns retratos do papai com a mamãe e uma poesia que a entregou por ocasião dos seus 20 anos de casados. Todos evidenciavam abundantemente o seu amor e carinho pela “Dona Katie,” como todos a conheciam. (Este era seu apelido; o nome completo sendo Lydia Catherine Jordan Hatton). Como filho, posso dizer com toda a cer- teza: papai jamais conseguiria realizar os sonhos que Deus colocou no seu coração não fosse pela sua esposa e companheira fiel. O Pr. Alvin era uma pessoa humilde que nunca quis ser o centro das aten- ções. Este livro não teve e não tem este propósito. É importante re-lançar este livro, creio, para servir de informação sobre as origens da organiza- ção; reconhecer a dedicação daqueles que, como verdadeiros pioneiros, abriram o caminho para que muitos fossem abençoados ainda hoje; servir de inspiração para meninos e jovens que desejam servir ao Rei Jesus de todo o coração; e, especialmente, para dar toda a glória ao Rei dos em- baixadores: Aquele que chama, prepara e usa Seus servos para dar muitos frutos para o Reino, assim como salvar e abençoar muitas vidas! A Ele toda a glória! John Hatton, fevereiro de 2010, em Santiago, Chile 5 RECONHECIMENTOS Uma grande dívida de gratidão é devida aos muitos que me ajudaram a escrever e preparar esta história para sua publicação. O livro em português, semelhante à versão inglesa, foi impresso primeiro. Nele, entre outras falhas, me esqueci de reconhecer aqueles cujo trabalho possibilitou sua produção. Agora quero incluir alguns daqueles nomes aqui e agradecê-los pele seu trabalho em ambos os livros. Meu grande amigo, Esdson Machado, leu o livro em português várias vezes, corrigindo meu português e ajudando-me a melhor expressar meus pensamentos. Edson faz isso muito bem. Como chefe do departamento de diagramação da JUERP, ele e seus assistentes demonstraram um interesse todo especial neste livro. Estou muito grato por isso. Meus agradecimentos ao pessoal de diagramação, artistas e especialmente à secretária, Doralice, que datilografou tanto a edição em português como a em inglês na má- quina de escrever IBM, com eficiência e paciência. Agradeço também ao Elias Borges, Superintendente de Produção da JUERP e ex-Conselheiro de Embaixadores do Rei, pela sua assistência especial quanto a impressão deste livro. Minha esposa, Katie, tem me encorajado constantemente durante este ano e meio durante o qual tenho escrito este livro, entre acampamentos, res- ponsabilidades na igreja, preparação de sermões e outras atividades. Ela me ajudou na versão em inglês, mas o problema é que... uma parte do meu inglês está além do que se possa concertar – assim como meu português! Nosso filho John Hurley fez as ilustrações, incluindo a capa da frente. Obrigado, John. Extraído da versão em inglês. 6 DEDICAÇÃO Apesar desta ser uma história de um menino que cresceu e dedicou sua vida ao trabalho com meninos, este livro é dedicado à memória de três grandes mulheres: Sarah Jane Colburn Hatton Minha mãe Sra. R. M. White Minha primeira Conselheira nos Embaixadores do Rei e também dedico este livro à Lydia Catherine Jordan Hatton (Katie) Minha excelente esposa Extraído da versão em inglês 7 INTRODUÇÃO Mesmo bem novo o meu irmão JOE HATTON tinha o desejo de possuir uma fazenda de criação de gado e viver como fazendeiro. Sonhou, estudou e trabalhou muito para realizar o seu ideal. E conseguiu. O meu caso foi diferente. Depois de entrar na Embaixada da minha igre- ja, aos 10 anos, Embaixadores do Rei tem sido uma parte fundamental na minha vida. Tenho ER no sangue. Agora com 60 anos e não estando mais ligado diretamente com o trabalho ER no Brasil, ainda vivo o mesmo ideal. Fui, por temperamento, um menino tímido e acanhado. Foi a organização ER que me ofereceu a oportunidade de crescer social e espiritualmen- te. Lutei para subir nos postos; participei de excursões, acampamentos e esportes, como também trabalhei bastante no Serviço Real. Tudo isso tornou-se a coisa mais importante na minha vida. Quando completei a idade limite e me vi forçado a sair da Embaixada, passei a trabalhar como Conselheiro Auxiliar, e depois como Conselheiro. Terminei o curso ginasial (high school) e estudei quatro anos na faculdade batista chamada HARDIN-SIMMONS UNIVERSITY, que ficava perto de casa, mas continuei trabalhando com os Embaixadores do Rei. Certo dia quando eu estava estudando no Seminário em Fort Worth, o Sr. J. IVYLOY BISHOP, Líder Nacional dos ER na Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, chegou de visita. Ele viera para contratar seminaristas para trabalhar durante as ferias e procurar os que pudessem servir como coordenadores estaduais dos ER. Fui procurá-lo, mas quando chegou a mi- nha vez de falar com ele, ele já havia convidado outro moço para trabalhar no Estado do Texas. A idéia de trabalhar em outro Estado não passara por minha cabeça. Mas ele me apresentou o Estado de Arkansas ... e eu fui trabalhar lá por três meses, durante as ferias. Mais tarde recebi um convite para ser o primeiro 8 Coordenador Estadual dos Embaixadores do Rei em Arkansas. Servi dois anos neste trabalho antes de vir para o Brasil . A finalidade principal deste livro e contar um pouco da história do começo da organização dos Embaixadores do Rei no Brasil. Entretanto, resolvi voltar alguns anos a mais no passado e contar algumas experiências pesso- ais com os ER, desde a minha meninice em Abilene. Atualmente trabalho como Administrador de um Acampamento Batista, mas isso porque o Sítio do Sossego é, em primeiro lugar, o Acampamento dos Embaixadores do Rei. Lá recebemos centenas de meninos durante as ferias de janeiro. Deus continua abençoando esses acampamentos que trazem muitos benefícios aos acampantes e a organização Embaixadores do Rei. 9 Capítulo 1 EM ABILENE Meus Pais Mudaram Para Abilene Era uma vez um fazendeiro que morava no Município de Orange, no Estado do Texas. Tinha bastante terra, muito gado, e uma plantação de arroz considerada importante. Mas nem tudo andou bem com ele. Sofria de asma e um medico informou-lhe que só um clima mais alto e mais seco poderia trazer alivio para esta doença. JOHN MOSES HATTON era crente, diácono, e membro ativo da igreja batista lá na roça. Sua esposa, SARAH JANE, também era crente dedica da. Buscaram juntos a orientação de Deus sobre esse problema. Havia um outra razão, bem forte, para procurarem um outro lugar para morar. A fa- mília estava crescendo, já com filhas adolescentes e outros filhos menores. Onde moravam havia carência de boas escolas. Existia no lugar também certa violência e imoralidade que, como crentes, não podiam gostar. “Onde poderemos criar nossos filhos?” – isso tornou-se uma pergunta importante para esse casal, os meus pais. Alguém falou sobre um lugar no interior chamado ABILENE, uma cidade pequena mas boa, possuindo um bom clima, boas escolas, igrejas, e outras vantagens. Então, meu pai pegou o trem e viajou uns 1.600 km, ida e volta, para conhecer esse lugar. O ano foi 1920. Naquela época não existia muitos carros ou ônibus e as rodovias eram poucas e péssimas. 10
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