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vital amine PDF

61 Pages·2010·0.95 MB·Portuguese
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View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Estudo Geral Paula Sónia da Fonseca Serrano Braga Correlação entre os Níveis Séricos da Vitamina D e os Diferentes Subtipos de Tumores Mamários Coimbra 2010 Paula Sónia da Fonseca Serrano Braga Correlação entre os Níveis Séricos da Vitamina D e os Diferentes Subtipos de Tumores Mamários Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra para obtenção do grau de Mestre em Ginecologia Oncológica Orientador: Prof. Doutor Carlos Oliveira Co-orientador: Prof. Doutor Fernando Schmitt Coimbra 2010 “It is to the nucleus of the cell, however, that the investigator of the cancer problem eventually turns. Here one enters an area that is mysterious, perhaps even a little mystical, and quickly meets the problem of the two nucleic acids” Taylor, 1959 Dedicatória Dedico este trabalho à minha família (ao meu pai, pelo modelo, à minha mãe, pelo estímulo, à minha irmã, pela confiança, ao meu marido e filho, pelo apoio e compreensão) e às minhas doentes Agradecimentos AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Doutor Carlos Oliveira, pela oportunidade e pelo incentivo, o meu muito obrigada. Ao Prof. Doutor Fernando Schmitt, do IPATIMUP, meu co-orientador, agradeço todos os esclarecimentos de dúvidas, a disponibilidade e a pronta resolução de problemas pontuais que foram surgindo. Aos colegas e amigos da Unidade de Senologia e da Consulta de Grupo de Mama do Hospital de São Marcos, Braga, Dr. Arlindo Ferreira, Dra. Maria José Rocha, Dr. Rui Nabiço, Dra. Catarina Portela, pela disponibilidade imediata em colaborar na selecção das doentes. Aos colegas do Serviço de Patologia Clínica, Dr. Mota Garcia e Dra. Alexandra Estrada pela colaboração imprescindível na execução deste trabalho. À colega e amiga, Dra. Cristina Nogueira da Silva, e ao Dr. Miguel Maia pela colaboração na análise estatística dos dados. Ao Doutor José Luís Costa do IPATIMUP por algumas sugestões na elaboração do trabalho. Ao técnico do laboratório do Serviço de Patologia Clínica Sr. Lima pela colaboração na execução da técnica de doseamento da vitamina D. Ás enfermeiras do Serviço de Ginecologia, pela colheita de todas as amostras. Uma palavra especial de apreço ao Director do Serviço de Ginecologia, Dr. Jardim da Pena, por facilitar a execução deste trabalho e pela confiança manifestada em como chegaria ao fim, apesar das dificuldades que surgiram, a nível pessoal. Ao Laboratório Roche pelo fornecimento do kit de doseamento da 25(OH)D. Ao ilustrador Neno, pela execução de algumas das figuras incluídas. Índice ÍNDICE Lista de Figuras e Tabelas ................................................................................ pág i Lista de Abreviaturas ........................................................................................ pág iii Resumo ............................................................................................................. pág iv Abstract ............................................................................................................. pág v Capítulo 1. Introdução ...................................................................................... pág 1 Capítulo 2. Objectivos ...................................................................................... pág 3 Capítulo 3. Revisão da Literatura ..................................................................... pág 4 Capítulo 4. Metodologia ................................................................................... pág 24 Capítulo 5. Resultados ...................................................................................... pág 26 Capítulo 6. Discussão ....................................................................................... pág 36 Capítulo 7.Conclusões e Perspectivas Futuras ................................................. pág 38 Capítulo 8. Referências Bibliográficas ............................................................. pág 39 Lista de figuras e tabelas i LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1. ........................................................................................................... pág 4 Família com raquitismo. Paris, 1900 (adaptada de Wikipedia). Figura 2. ............................................................................................................ pág 6 Molécula de colecalciferol (adaptada de Wikipedia). Figura 3. ........................................................................................................... pág 12 Metabolismo da vitamina D. Autor: Neno. Figura 4. ........................................................................................................... pág 15 Receptor nuclear da vitamina D (adaptada de Wikipedia). Figura 5. ............................................................................................................ pág 17 Acções da vitamina D. Autor: Neno. Figura 6. ........................................................................................................... pág 26 Classificação molecular dos tumores mamários. Figura 7. ........................................................................................................... pág 27 Estado da menopausa nos subtipos moleculares de cancro da mama Figura 8. ........................................................................................................... pág 27 Uso de contraceptivos orais nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 9. ........................................................................................................... pág 28 Uso de terapêutica hormonal de substituição nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 10. .......................................................................................................... pág 28 Antecedentes de amamentação nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 11. .......................................................................................................... pág 29 Distribuição do grau tumoral nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 12. ......................................................................................................... pág 30 Distribuição do nível de expressão de Ki67 nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 13. ......................................................................................................... pág 31 Distribuição do tamanho do tumor nos subtipos moleculares de cancro da mama. Sem informação: doentes submetidas a quimioterapia primária. Figura 14. .......................................................................................................... pág 31 Distribuição do estado ganglionar nos subtipos moleculares de cancro da mama. Sem informação: doentes submetidas a quimioterapia primária. Lista de figuras e tabelas ii Figura 15. ......................................................................................................... pág 32 Níveis séricos de 25(OH)D nos subtipos moleculares de cancro da mama (média ± erro padrão). Figura 16. ......................................................................................................... pág 33 Níveis séricos de deficiência (< 21) e de insuficiência relativa (≤ 29) de 25(OH)D (ng/ml) nos subtipos moleculares de cancro da mama. Figura 17. ......................................................................................................... pág 33 Relação entre os níveis séricos de 25(OH)D e o grau histológico (média ± erro padrão). Figura 18. ......................................................................................................... pág 34 Relação entre os níveis séricos de 25(OH)D e o nível de expressão de Ki67 (média ± erro padrão). Figura 19. ......................................................................................................... pág 34 Relação entre os níveis séricos de 25(OH)D e o tamanho do tumor (cm) (média ± erro padrão). Figura 20. ......................................................................................................... pág 35 Relação entre os níveis séricos de 25(OH)D e a invasão ganglionar (média ± erro padrão). Tabela 1. ........................................................................................................... pág 26 Características gerais dos grupos em estudo (mediana, valor máximo e mínimo, excepto, paridade: média ± DP, valor máximo e mínimo). Lista de abreviaturas iii LISTA DE ABREVIATURAS º C – graus célsius ADN – Ácido desoxirribonucleico ARN – Ácido ribonucleico ARNm – ARN mensageiro DP – desvio padrão FISH – fluorescence in situ hybridization IHQ – imunohistoquímica Kg – kilograma L – litro m2 – metro quadrado mg – miligrama ml – mililitro ng – nanograma nm – nanómetro nmol – nanomole SPSS – Statistical Package for the Social Sciences UI – unidades internacionais Resumo iv RESUMO Introdução: A investigação de padrões de expressão genética deu origem a uma classificação molecular dos tumores mamários em vários subtipos com prognóstico distinto: tumores que expressam receptores de estrogénios e/ou progesterona (o subtipo luminal) e tumores que não expressam estes receptores (associados a pior prognóstico); o subtipo com sobrexpressão de HER2 (HER2 positivo) e o subtipo triplo-negativo (TN), que, como o nome indica, não tem expressão dos três marcadores. A deficiência de vitamina D tem sido implicada no aparecimento de muitos tipos de cancro; actua localmente em numerosos tecidos e órgãos, com efeitos de anti-proliferação, pró- diferenciação e pró-apoptose. Verificou-se que, no cancro da mama, os níveis de vitamina D são geralmente mais baixos na doença avançada e associam-se a menor sobrevivência. Neste trabalho, pretendeu-se estudar o status de vitamina D nas doentes com cancro da mama para verificar se existe alguma relação entre a deficiência de vitamina D e os subtipos moleculares de cancro da mama. Material e Métodos: A população consistiu em 87 doentes admitidas na Unidade de Senologia do Hospital de São Marcos com o diagnóstico de cancro da mama, durante o período de um ano, num total de 88 cancros. Foi realizada a determinação quantitativa da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] no soro, pelo método de imunoensaio de electroquimioluminescência. A avaliação do subtipo de tumor mamário foi efectuada pela análise da expressão de receptores hormonais e de HER2, realizada por IHQ ou FISH. Foram também avaliados o grau histológico, a expressão de Ki67, o tamanho do tumor e o estado dos gânglios. As associações estatísticas foram avaliadas usando os testes One-Way ANOVA, Fisher e Mann-Whitney, realizados utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados: Do total de tumores, 63 (72%) foram classificados como tumores do subtipo luminal, 18 (20%) como tumores HER2 e 7 (8%) como tumores do subtipo TN. Em relação às características patológicas do tumor, foi encontrada associação entre o grau histológico 3 e os subtipos TN e HER2 e entre expressão alta de Ki67 e os subtipos TN e HER2. Não se encontrou associação entre o tamanho do tumor ou o estado ganglionar em nenhum dos subtipos tumorais. Verificou-se que 23,8% do grupo luminal, 28,6% do grupo TN e 5,6% do grupo HER2 apresentaram níveis séricos deficientes de 25(OH)D e que 80,9%, 71,4% e 50% dos tumores luminais, TN e HER2, respectivamente, apresentaram niveis de insuficiência relativa de 25(OH)D. Em relação à diferença entre os grupos nos níveis séricos de 25(OH)D, foi encontrada diferença estatisticamente significativa no subtipo HER2 em relação ao luminal; o subtipo HER2 apresentou níveis séricos mais altos. E não se verificou diferença entre os grupos luminal e TN. Conclusões: Verificou-se uma elevada prevalência de níveis insuficientes ou deficientes de vitamina D, particularmente nos subtipos luminal e TN. Os tumores do subtipo HER2 apresentaram níveis séricos de 25(OH)D mais altos em relação aos outros subtipos. Só 5,6% dos tumores do subtipo HER2 apresentaram níveis deficientes de vitamina D. Estes dados sugerem que poderá existir neste subtipo de cancro da mama algum mecanismo de resistência às acções locais da vitamina D nas células tumorais; alterações na sua bioactivação local ou alterações a nível da expressão das proteínas- chave envolvidas nas suas acções anti-neoplásicas, apresentando o tumor HER2 um fenótipo molecular de resistência à vitamina D. Palavras-chave: 25-hidroxivitamina D, luminal, triplo-negativo, HER2, cancro da mama.

Description:
Vitamina deriva de “vital amine”, termo usado pelo bioquímico Casimir Funk para designar certos constituintes alimentares essenciais à saúde, que ele acreditava serem aminas. Inicialmente, a vitamina D foi erradamente identificada pelos cientistas como uma vitamina, isto é, uma substância
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