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universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira lauro josé de assunção rosa PDF

138 Pages·2017·0.95 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA CAMPUS DOS MALÊS INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS LAURO JOSÉ DE ASSUNÇÃO ROSA CARDOSO MULTILEITURAS IMAGÉTICAS: ORFEU NEGRO (1959) - UMA NARRATIVA INTERTEXTUAL São Francisco do Conde 2017 LAURO JOSÉ DE ASSUNÇÃO ROSA CARDOSO MULTILEITURAS IMAGÉTICAS: ORFEU NEGRO (1959) – UMA NARRATIVA INTERTEXTUAL Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Humanidades da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Humanidades. Orientadora: Profª. Drª. Mírian Sumica Carneiro Reis São Francisco do Conde 2017 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Sistema de Bibliotecas da UNILAB Catalogação de Publicação na Fonte. Cardoso, Lauro José de Assunção Rosa. C264m Multileituras imagéticas: Orfeu Negro 1959 uma narrativa intertextual / Lauro José de Assunção Rosa Cardoso. - São Francisco Conde, 2017. 138 f: il. Monografia - Curso de Humanidades, Instituto de Humanidades e Letras, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira, São Francisco do Conde, 2017. Orientadora: Profa. Dra. Mírian Sumica Carneiro Reis. 1. Cinema. 2. Literatura. I. Título CE/UF/BSCL CDD 791 LAURO JOSÉ DE ASSUNÇÃO ROSA CARDOSO MULTILEITURAS IMAGÉTICAS: ORFEU NEGRO (1959) – UMA NARRATIVA INTERTEXTUAL Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Humanidades da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Humanidades. Aprovado em 12 de Julho de 2017 BANCA EXAMINADORA Prof.ª Dr.ª Mírian Sumica Carneiro Reis (Orientadora) Doutora em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira _____________________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Ana Luiza Pinheiro Flauzina Doutora em Direito pela American University Washington College of Law Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira _____________________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Juliana Barreto Farias Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira _____________________________________________________________________ Dedico este trabalho a mim mesmo, Lauro José Cardoso, aos meus pais: Etelvina Maria Abreu de Assunção (Téte) e José Fernandes Rosa Cardoso (Zeca), aos meus irmãos: José Carlos Cardoso e Miguel Ângelo Cardoso, aos meus avôs: Firmina Viegas de Abreu e António de Assunção, às minhas tias e tios: Adelaide Maria de Assunção (Iai), Nélson de Assunção (Teto), Esmael de Assunção (Maiê) e Biesmira de Assunção (Mimi), à minha prima Arlete Rosa e à minha tia Luísa Ceita. AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço aos meus pais, Téte e Zeca, pelas suas presenças espirituais, apoios incondicionais e por causa de uma ausência em termos físicos, que jamais impediu que os nossos laços afetivos e familiares esmorecessem, justamente o contrário, esses laços cresceram e frutificaram. Aos meus avôs, Firmina e António, que me ensinaram a ser parte do que sou hoje, com as suas vivências e sabedorias cujas sensações sempre estiveram impregnadas nas minhas atitudes. Para São Tomé e Príncipe, por ter sido e continuar a ser o território onde a maior parte das minhas forças mentais se fez e se faz enquanto corpo. Em segundo lugar quero agradecer ao Brasil, São Francisco do Conde, à UNILAB – Campus dos Malês, Bahia, pela oportunidade que me foi dada e continua a ser dada em aprender, ensinar e trocar conhecimentos, experiências, não apenas acadêmicas, como também saberes do quotidiano que vou carregar para a vida inteira, dentro de uma universidade que funciona como uma casa inspiradora, que mesmo perante às mais variadas dificuldades, segue na sua resistência, persistência e valorização de todos aqueles e aquelas que acreditam numa sociedade mais equilibrada e igualitária. Agradeço a minha querida orientadora Mirian Sumica Carneiro Reis e ao grupo de pesquisa Literarte, pela sugestão em seguir nessa senda pela investigação científica, sobretudo, no estudo sobre o cinema e a literatura e pelos encorajamentos que contribuíram para a realização desse trabalho. Também estendo os agradecimentos aos membros da banca examinadora, professoras Ana Flauzina e Juliana Farias, pelas críticas construtivas que acrescentarão mais qualidade a esse trabalho monográfico. Aos técnicos da UNILAB, principalmente, Filipe Imídio e Helka Sampaio, o primeiro pela simpatia, simplicidade e disponibilidade em ajudar, a segunda pela disponibilidade e incrível suporte na construção dessa monografia, no que tange às regras da ABNT. À companheira e colega Locarine Mendes e ao companheiro Neemias Nanque pelo apoio e sugestões nas horas iniciais da escrita desse trabalho. Ao grupo Bota a fala, pelas cadências musicais e uma navegação auspiciosa pelo mundo da poesia, rap e hip-hop. Aos demais professores e professoras, especialmente, Cristiane Souza, Elizia Ferreira, Ludmylla Lima, Marcos Carvalho, Fausto António, Túlio Muniz, Rafael Butti e Gerhard Seibert pelas suas empatias e contribuições para a desconstrução de inúmeros conhecimentos estereotipados que tinha, e que ajudam na construção de outros saberes mais adentrados numa lógica de respeito pela alteridade. Os meus agradecimentos também são direcionados aos meus amigos, queridos, amigas e queridas, especialmente, Carlos Ceita, Alcides Moreno, Djair Afonso e Elton Fernandes, grandes companheiros que mesmo estando distantes se fazem presentes no meu dia a dia. Às minhas companheiras e companheiro que dividem a casa comigo: Yourssany Correia, Joselda Umbelina e Noé Vitorino, com votos do meu mais sincero apresso e gratidão, vontade de manter e fortalecer os laços que nos une. Aos meus parceiros e parceiras: Husani Kamau, Ramiro Alcântara, Débora Menezes, Nídia Anjos, Dairine Carvalho, Naentrem Sanca, Natália Ernesto, Rafaela Bacelar, Alina Guimarães, Caio Teixeira, Leonardo Faislon e Fabiana Gelard, pessoas significativas que têm tornado a minha vivência em São Francisco de Conde mais agradável e rica. Às minhas compatriotas queridas e ao meu compatriota: Sara Salvaterra, Elvira Mata, Miriam Costa, Quezia Miranda, Maria Almeida, Heyma Neto e Jeremias Milito, pelo crescimento da nossa irmandade Santola no Campus dos Malês. Ao meu parceiro e parceira do grupo de pesquisa Literarte – Literatura e outras linguagens, Rodger Bessa e Paula Reis, pelos nossos fraternos encontros no projeto de orientação científica e a uma amiga muito especial, Camila Santiago, que me ajudou no momento da seleção do título para a monografia e pelo encantamento das nossas conversas. O filme serve para exercitar o homem nas novas percepções e reações exigidas por um aparelho técnico cujo papel cresce cada vez mais em sua vida cotidiana. Fazer do gigantesco aparelho técnico do nosso tempo o objeto das inserções humanas – é essa a tarefa histórica cuja realização dá ao cinema o seu verdadeiro sentido (BENJAMIN, 1987, p. 174). RESUMO Procura-se, neste trabalho, fazer uma reflexão crítica sobre as representações identitárias e imagéticas do negro no cinema, a partir do filme Orfeu Negro de Marcel Camus (1959), baseado na peça Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes (1954) e no mito de Orfeu e Eurídice. Propõe-se também, uma análise das relações intertextuais entre duas narrativas, tanto a literária como a fílmica. Essa busca é pautada pela compreensão sobre a capacidade que a imagem, especialmente a imagem fílmica que se encontra em Orfeu Negro, tem enquanto criadora de imaginários e inventora de realidades e verdades estereotipadas sobre os negros e negras do Brasil. Nessa perspectiva, elenca-se nesse trabalho, uma tentativa de desconstrução de ideias permanentes que colocam as representações imagéticas do negro como um condenado à subalternidade e ao exotismo, tal como, perspectiva-se uma demanda pela valorização do cinema enquanto uma narrativa válida, em igualdade com a literatura, que também serve para um entendimento mais profundo sobre a sociedade ou determinado grupo social. Trata-se, por isso, de um exercício que solicita uma sistematização de conceitos e ideias, com o intuito de visibilizar críticas sobre certos posicionamentos estanques e hegemônicos. Para isso, a análise proposta baseia-se nas discussões e conceitos estudados por Calvino (1990), Martin (2011), Stam (2006), Bhabha (1998) e outros autores. Palavras-chave: Cinema. Estereótipo. Literatura. Orfeu Negro. ABSTRACT In this work, we attempt to make a critical reflection on the identity and image representations of the black man in the cinema, from "Orfeu Negro" by Marcel Camus (1959), based on Orfeu da Conceição play by Vinicius de Moraes (1954) and in the myth of Orpheus and Eurydice.It is also proposed an intertextual relations analysis between the two narratives, both literary and film. This search is based on the understanding about the capacity that the image, especially the filmic image that is in "Orfeu Negro", has as creator of imaginaries and inventor of realities and stereotyped truths about Brazilian black men and women. From this perspective, an attempt is made to deconstruct permanent ideas that place black's imaginary representations as condemned to subalternity and exoticism, as a demand for the valorization of cinema as a valid narrative in equality with literature, which also serves for a deeper understanding of society or a particular social group. Therefore, it is an exercise that calls for a systematization of concepts and ideas, with the aim of making critics aware of certain watertight and hegemonic positions. For this, the proposed analysis is based on the discussions and concepts studied by Calvino (1990), Martin (2011), Stam (2006), Bhabha (1998) and others authors. Keywords: Cinema. Literature. Orfeu Negro. Stereotypes.

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A representação das religiões afro-brasileiras Orfeu Negro que poderia não só conhecer melhor os mecanismos neurofisiológicos e sensoriais,.
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