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Uma História dos Povos Árabes PDF

551 Pages·2006·3.25 MB·Portuguese
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Para meus colegas e alunos no St. Anthony’s College, Oxford Sumário Prefácio Agradecimentos Sobre a grafia e as datas Prólogo parte i — a criação de um mundo (séculos vii-x) 1. Um novo poder num velho mundo 2. A formação de um Império 3. A formação de uma sociedade 4. A articulação do Islã parte ii — sociedades muçulmanas árabes (séculos xi-xv) 5. O mundo muçulmano árabe 6. O campo 7. A vida das cidades 8. Cidades e seus governantes 9. Os caminhos do Islã 10. A cultura dos ulemás 11. Caminhos divergentes de pensamento 12. A cultura das cortes e do povo parte iii — a era otomana (séculos xvi-xviii) 13. O Império Otomano 14. Sociedades otomanas 15. A mudança no equilíbrio de poder no século xviii parte iv — a era dos impérios europeus (1800-1939) 16. Poder europeu e governos reformadores (1800-1860) 17. Impérios europeus e elites dominantes (1860-1914) 18. A cultura do imperialismo e da reforma 19. O auge do poder europeu (1914-1939) 20. Mudança de estilos de vida e de pensamento (1914-1939) parte v — a era das nações-estado (depois de 1939) 21. O fim dos impérios (1939-1962) 22. Sociedades em transformação (décadas de 1940 e 1950) 23. Cultura nacional (décadas de 1940 e 1950) 24. O auge do arabismo (décadas de 1950 e 1960) 25. União e desunião árabe (depois de 1967) 26. Uma perturbação de espíritos (depois de 1967) Posfácio, Malise Ruthven O profeta e seus descendentes, os califas e as dinastias Notas Bibliografia Mapas Sobre o autor PREFÁCIO O tema deste livro é a história das regiões de língua árabe do mundo islâmico, desde o início do Islã até os dias atuais. Durante alguns períodos, porém, tive de ir além do tema: por exemplo, quando examino a história inicial do Califado, o Império Otomano e a expansão comercial e imperial da Europa. Seria possível argumentar que o tema é demasiado grande ou demasiado pequeno: que a história do Magreb é diferente da do Oriente Médio, ou que a história dos países onde o árabe é a língua principal não pode ser vista isoladamente da de outros países muçulmanos. Mas temos de traçar algum limite, e foi aí que decidi traçá- lo, em parte devido aos limites de meu próprio conhecimento. Espero que o livro demonstre que há unidade de experiência histórica suficiente, entre as diferentes regiões estudadas, para que seja possível pensar e escrever sobre elas dentro de um quadro único. O livro destina-se a estudantes que começam a explorar o tema e aos leitores em geral que desejam aprender alguma coisa sobre ele. Ficará claro para os especialistas que, num livro de amplitude tão grande, muito do que digo se baseia em pesquisas de outros. Procurei apresentar os fatos essenciais e interpretá-los à luz do que outros escreveram. Parte de minhas dívidas com as obras deles está indicada na bibliografia. Escrevendo um livro que cobre um período tão longo, tive de tomar decisões sobre nomes. Usei nomes de países modernos para indicar regiões geográficas, mesmo quando esses nomes não eram usados no passado; pareceu mais simples usar os mesmos nomes no livro todo, em vez de mudá-los de um período para outro. Assim, “Argélia” é usado para uma determinada região do norte da África, mesmo que o nome só tenha entrado em uso nos séculos modernos. Em geral, usei nomes que serão familiares aos que lêem sobretudo em inglês; a palavra “Magreb” provavelmente é bastante conhecida para ser usada em vez de “Noroeste Africano”, mas “Mashriq” não é, e por isso usei “Oriente Médio” em seu lugar. Chamei as regiões muçulmanas da península Ibérica de Andalus, pois é mais fácil usar uma palavra que uma expressão. Quando uso um nome que hoje pertence a um Estado soberano, ao tratar de um período anterior à existência desse Estado, estou me referindo a determinada região mais ou menos definida; só quando escrevo sobre o período moderno é que me refiro à área definida pelas fronteiras do Estado. Por exemplo, em grande parte do livro “Síria” refere-se a uma certa região de características comuns, tanto físicas quanto sociais, e que no todo teve uma única experiência histórica, mas uso-o apenas em relação ao Estado da Síria assim que este passa a existir, após a Primeira Guerra Mundial. Quase não preciso dizer que tais usos não implicam qualquer julgamento político sobre que Estados devem existir e onde estão suas fronteiras. Os principais nomes geográficos usados são mostrados no mapa 1 (p. 30). AGRADECIMENTOS Eu gostaria de agradecer a Patrick Seale, que me encorajou a escrever este livro e providenciou a sua publicação, e aos amigos que dedicaram muitas horas a lê-lo, corrigindo erros e sugerindo maneiras de melhorá-lo: Patricia Crone, Paul Dresch, Leila Fawaz, Cornell Fleischer, o falecido e muito pranteado Martin Hinds, Charles Issawi, Tarif Khalidi, Philip Khoury, Ira Lapidus, Wilferd Madelung, Basim Mussalam, Robin Ostle, Roger Owen, Michael Rogers e Mary Wilson. Entre eles, tenho uma dívida especial com Paul Dresch, que seguiu minha linha de raciocínio com notável penetração, além de vasto conhecimento. Outros amigos e colegas me proporcionaram informações que me foram úteis, entre eles Julian Baldick, Karl Barbir, Tourkhan Gandjei, Israel Gershoni e Venetia Porter. Sou muitíssimo agradecido a Elizabeth Bullock, que datilografou sucessivos rascunhos com dedicação e habilidade; aos meus editores na Faber and Faber, Will Sulkin e John Bodley; a John Flower, que desenhou os mapas; Brenda Thomsom, que copidescou um man∂uscrito difícil de maneira sensível e inteligente; Bryan Abraham, que corrigiu as provas com escrupuloso cuidado; e Hilary Bird, que fez o índice remissivo. Algumas das traduções do árabe são minhas, algumas de outros tradutores, outras ainda foram adaptadas por mim de traduções já existentes. Devo agradecer às seguintes editoras por me darem permissão para usar traduções ou excertos de livros: Cambridge University Press, por traduções de Arabic poetry (1965) e Poems of al-Mutanabbi (1967), de A. J. Arberry, e de Al-Tabari: the early Abbasid Empire, vol. i (1988), de John A. Williams. Columbia University Press, por versos de um poema de Badr Shakir al- Sayyab, traduzido por Christopher Middleton e Lena Jayyusi, em Salma Khadra Jayyusi (ed.), Modern Arabic poetry, copyright © Columbia University Press, Nova York (1987). Edinburgh University Press, por um trecho de The rise of colleges (1981), de George Makdisi. Quartet Books, por um trecho de Distant view of a minaret, de Alifa Eifaat, traduzido por Denys Johnston-Davies (1983). State University of New York Press, por um trecho de The history of Al- Tabari, editor geral E. Yar-Shater: vol. 27, The Abbasid revolution, traduzido por J. A. Williams, copyright © State University of New York Press (1985). Unwin Hyman Limited, por citações de The Koran interpreted, copyright © George Allen e Unwin Limited (1955). Wayne State University Press, por uma tradução de The topography of Baghdad in the Early Middle Ages, de J. Lassner (1970). SOBRE A GRAFIA E AS DATAS nota sobre a grafia As palavras e os nomes que têm uma forma conhecida em inglês são usados nessa forma. Para a transliteração de outras palavras ou nomes árabes, usei um sistema simples, baseado no do International Journal of Middle East Studies: não se usam sinais diacríticos; a letra ‘ayn é indicada por ‘, e hamza por ’, mas só quando vem no meio de uma palavra (ao pronunciar as palavras, os que não se interessam por sua forma árabe podem ignorar os dois sinais); nos plurais das palavras, acrescentei um s, exceto no plural de ‘alim, que é dado como ‘ulama (em português, ulemás); as vogais duplas no meio de uma palavra são indicadas por -iyya ou -uwwa; os ditongos são indicados por -aw ou -ay; al-é prefixado na primeira vez que se usa um nome árabe, mas omitido depois (por exemplo, al- Ghazali, Ghazali). Nomes e palavras em turco são normalmente grafados em sua forma turca moderna. nota sobre as datas Desde o início da época islâmica, os muçulmanos datam os acontecimentos a partir do dia da emigração de Maomé de Meca para Medina, em 622 d.C.: essa emigração é conhecida em árabe como a hégira, e o modo habitual de referir-se aos anos muçulmanos nas línguas européias é pelo uso das iniciais ah.

Description:
A explosiva situação do Oriente Médio, com os intermináveis conflitos entre israelenses, palestinos e seus vizinhos, a guerra Irã-Iraque, a guerra do Golfo, o fortalecimento do fundamentalismo islâmico - desde a Segunda Guerra, os árabes estão no centro das questões mais turbulentas de noss
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