PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC – SP Francisco Antonio Marques Viana A UTOPIA CONCRETA E O AINDA-NÃO-CONSCIENTE NA OBRA DE ERNST BLOCH DOUTORADO EM FILOSOFIA SÃO PAULO 2015 Francisco Antonio Marques Viana A UTOPIA CONCRETA E O AINDA-NÃO-CONSCIENTE NA OBRA DE ERNST BLOCH DOUTORANDO EM FILOSOFIA Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Doutor em Filosofia, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio José Romera Valverde. SÃO PAULO 2015 ERRATA SUMÁRIO O SONHO ACORDADO, AS TESES SOBRE FEUERBACH E A EMANCIPAÇÃO HUMANA APRESENTAÇÃO Destacam-se os estudos de Antonio Rufino Vieira (2007), Princípio Esperança e a “herança” intacta do marxismo e Ernst Bloch, Marxismo e Libertação: estudos sobre Ernst Bloch e Enrique Dussel (VIEIRA, 2010); O Enigma da Esperança: Ernst Bloch e as margens da história do espírito e Ética e Utopia: ensaio sobre Ernst Bloch, ambos de Suzana Albornoz (2006), Ernst Bloch: marxismo e liberdade de Luiz Bicca (1982) e Utopia e Direito: Ernst Bloch e a ontologia jurídica da utopia de Alysson Leandro Mascaro, além de artigos como Ernst Bloch e o sonho de uma coisa de Carlos Eduardo Jordão Machado. (p. 15) CAPÍTULO I A mudança aconteceu com Avicenna que, na Idade Média, opunha-se ao aristotelismo conservador da Igreja. (p. 57) CAPÍTULO II 57 Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon (1760-1825), nasceu em Paris, e morreu cercado pela admiração dos discípulos. (p. 97) Juntou-se a isso, na obra de Bloch, a defesa de um mundo sem corrupção em que a democracia significaria a dignidade humana (p. 136). 86Pelas páginas escritas por Bloch (1974) sobre a filosofia renascentista circulam Marsilio Ficino, autor das primeiras traduções de Platão e Plotino diretamente do grego, imprimindo vitalidade e beleza aos conceitos; (p. 141) CAPÍTULO III 3.2 A ABERTURA PARA O FUTURO, AS GERAÇÕES E OS ATRIBUTOS MAIS ELEVADOS DO HOMEM 97Cf. BÍBLIA.Crônicas.Antigo Testamento.1:50. CAPÍTULO V INTÉRPRETES DA UTOPIA DE ERNST BLOCH Bloch, em The Spirit of Utopia (Geist der Utopie), não se refere a nenhum dos três – Buber, Landauer e Rosenzweig -, mantendoidenticosilêncio em O Princípio Esperança. (p.226) CONSIDERAÇÕES FINAIS: O FUTURO COMO ESPERANÇA 155,o homem mau, (p. 268) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOBRE ERNST BLOCH MASCARO, Alysson Leandro. Utopia e Direito: Ernst Bloch e a ontologia jurídica da utopia. São Paulo: Quartier Latin do Brasil, 2008 V614 Viana, Francisco Antonio Marques. A utopia concreta e o ainda-não-consciente na obra de Ernst Bloch / Francisco Antonio Marques Viana– São Paulo: PUC / Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. 306 f.; 30 cm. Referências: 275-306 Orientador: Prof. Dr. Antonio José Romera Valverde Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Pós- Graduação em Filosofia, 2015. 1. Bloch, Ernst, 1885-1977 – Crítica e interpretação. 2. Utopia. 3. Revolução. I. Valverde, Antonio José Romera, orientador. II. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. III. Título. CDD 100 BANCA EXAMINADORA Para aqueles que sonham acordados com um mundo que jamais foi visto. A Antonio José Romera Valverde, pela sabedoria e entusiasmo; Ana Affonso, por iluminar a escuridão; Maria Rita Kehl, pela crença na emancipação do homem. AGRADECIMENTOS Acácio Moraes, Alberto Morelli, Alexandre Soriani, Alex Viana, Álvaro Muller, André Curvello, Carlos José Silva, Cleópatra Viana, Dad Squarise, Denise Monteiro, Eurico Lima Figueiredo, Francisco Valdério, Ivan Phiffer, Ipojucã Cabral Brito, Leda Maria Abbês, José Carlos Bicev, Jéssica Silva, José Erivaldo de Oliveira, Leda Abbês, Lúcia Viana, Maria Aparecida Viana, Marcelo Tognosi, Ney Figueiredo, Nélio Palheta, Nereu Leme, Patrícia Blanco, Paulo Nassar, Pedro Ferreira de Araújo, Raul Sampaio, Rita Soares, Rose Amanthéa, Rômulo Nagib Lasmar, Sonia Hass, Susana Serravale, Tatiana Viana, Thiago Rosa, Ubiratã Muarrek e Verona Oliveira. Um agradecimento especial aos professores doutores Marcelo Perine e Wolfgang Leo Maar pelos valiosos ensinamentos e sugestões que clarearam a tentativa de entendimento do pensamento revolucionário de Ernst Bloch. El propósito que lo guiaba no era impossible, aunque sí sobrenatural. Queria soñar um hombre: queria sonãr-lo con integridad minuciosa e imponerlo a la realidad. Jorge Luis Borges, Las Ruinas Circulares (2014, p. 18) Al principio, los sueños eran caóticos; poco después, fueran de naturaleza dialéctica. Jorge Luis Borges, Las Ruinas Circulares (2014, p. 18)
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