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Sem título-4 PDF

140 Pages·2003·0.34 MB·Portuguese
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ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 FACULDADES PADRE ANCHIETA Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta 1 ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 ARGUMENTO. Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta Jundiaí-SP: Sociedade Padre Anchieta de Ensino. il. 21cm. Semestral Inclui bibliografia CDU001(05) 2 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 Editorial Parafraseando Monteiro Lobato, podemos ARGUMENTO dizer que um país se faz com homens, livros e revistas especializadas. As revistas especializadas de ciências e artes têm por objetivo refletir o saber que se faz nos centros de estudo e alcançar um público interessado em conhecer os progressos científicos e artísticos, reverenciar os melhores valores da cultura e debater os temas mais importantes para a sociedade. Criada para espelhar a produtividade intelectual dos professores e alunos das Faculdades que a editam, Argumento está aberta às contribuições dos que lutam pelo nosso progresso e estão compromissados com a preservação de nossos valores e tradições. Neste número, Argumento traz uma série de artigos que abordam a complexidade da vida desde a vegetal até a humana. O prof. dr. Rodolfo Antônio de Figueiredo expõe “aspectos da biologia floral de plantas cultivadas”, que “são praticamente desconhecidas em nosso país”; o mesmo autor e colaboradores (biólogos graduados no curso de Ciências da Faculdade de Ciências e Letras Padre Anchieta) relatam o trabalho de campo desenvolvido pela equipe, tendo por objeto de estudo a exótica espécie vegetal papoula-da-Califórnia, “importante para a manutenção da biodiversidade”; a profª dra. Rosely Moralez de Figueiredo e as graduandas da Faculdade de Ciências e Letras Padre Anchieta, Juliana Farrão e Patrícia C. Machado, apresentam uma visão do nível de conhecimentos de universitários sobre a AIDS (SIDA); em “Sexualidade na 3ª idade”, o prof. dr. Ernesto J. D’Ottaviano trata de um dos Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta 3 ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 temas mais importantes para todos nós, sobretudo porque hoje há uma expectativa de vida maior do que a das décadas anteriores; com “A Simbologia do ARGUMENTO Adultério na Farsa de Inês Pereira em Gil Vicente” o prof. João Antonio de Vasconcelos discute a importância da simbologia do adultério no contexto da “Farsa de Inês Pereira” de Gil Vicente; em “Manuel Bandeira e a Poesia Social”, a profª dra. Lúcia Granja procura demonstrar que Bandeira errou ao se considerar “um poeta menor”, cuja obra revela pouca emoção social; em “O Conceito de Número: sua aquisição e implicações na prática pedagógica”, a profª Adair M. Nacarato apresenta “uma reflexão teórica sobre a aquisição do conceito de número pela criança” e extrai as implicações pedagógicas desse processo; a profª Maria Cristina Zago Castelli, em “Dor: aspectos comportamentais”, demonstra que há dois componentes no fenômeno da dor, um sensorial e outro psicológico, e faz um levantamento sobre o componente psicológico; e, finalmente, nas resenhas bibliográficas Beatriz C. Della Bídia, psicóloga, analisa os pontos fundamentais da obra “As Dimensões da Vida Humana”, de Emílio Romero, professor de psicopatologia na FAPPA (Faculdade de Psicologia Padre Anchieta) e o psicólogo Jan Casabius comenta o livro de Franz Victor Rudio, que introduz o leitor na análise fenomenológica do viver. Cremos que os textos deste número de Argumento farão o leitor refletir sobre os conceitos neles emitidos e, talvez, o incentivem a pesquisar e a escrever, participando, assim, mais diretamente do enriquecimento de nossa cultura. 4 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 Argumento é uma publicação semestral aberta à colaboração de estudiosos e pesquisadores das Faculdades Padre Anchieta e de outras instituições. ARGUMENTO Os trabalhos publicados foram selecionados pelo Conselho Editorial, sendo os conceitos e opiniões neles expressos de responsabilidade exclusiva de seus autores, aos quais deve ser requerida autorização para a reprodução parcial ou total dos artigos, relatos de pesquisa etc. Conselho Editorial João Antonio de Vasconcelos José Vergílio Bertioli Lannoy Dorin Lúcia Granja Luzia Mara Silva Lima Maria Ângela Borges Salvadori Maria Cristina Zago Castelli Secretária Sílvia Raizza Prado Martini Correspondência R. Bom Jesus de Pirapora, 140, Centro, Jundiaí/SP. CEP. 13.207-660 Fax – 434-8444 ramal 238 Caixa Postal 240 e-mail: [email protected] www.anchieta.br Editoração PHOENIX Editoração Gráfica - (0xx11) 7397-4825 Colaboração: Cláudia Marins ( Escolas e Faculdades Padre Anchieta) Impressão IDB Tiragem 1.500 Argumento Revista semestral das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta. Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta 5 ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 ÍNDICE ARGUMENTO Biologia floral de plantas cultivadas. Aspectos teóricos de um tema praticamente desconhecido no Brasil Rodolfo Antônio de Figueiredo.................................................8 Biologia floral da Papoula-da-Califórnia Eugênio Santos de Morais, Ana Paula Gonçalves, Luciana Moreno, Raquel Carminati Pavan, Silvia Pereira, Rodolfo Antônio de Figueiredo...................................................................................28 O conhecimento de universitários sobre o mal do século - AIDS e demais DSTs Juliana Farrão, Patrícia Celleguin Machado, Rosely Moralez de Figueiredo...................................................................................33 Sexualidade na 3ª idade Ernesto José D’Ottaviano..........................................................41 A simbologia do adultério na "Farsa de Inês Pereira", em Gil Vicente João Antonio de Vasconcellos....................................................53 Manuel Bandeira e a poesia social Lúcia Granja ...............................................................................75 O conceito de número: Sua aquisição pela criança e implicações na prática pedagógica Adair Mendes Nacarato ..............................................................84 DOR: Aspectos comportamentais Maria Cristina Zago Castelli ...................................................107 6 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 "BOYS TOWN" - Uma experiência revolucionária Alessandro Cesar Bigheto........................................................124 ARGUMENTO Resenha bibliográfica: "As dimensões da vida humana" - Existência e Experiência Beatriz C. Della Bídia ..............................................................132 Resenha bibliográfica: Diálogo maiêutico e psicoterapia existencial Jan Casábius............................................................................137 Normas para apresentação de originais........139 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta 7 ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 BIOLOGIA FLORAL DE PLANTAS CULTIVADAS. ASPECTOS TEÓRICOS DE UM TEMA PRATICAMENTE DESCONHECIDO NO BRASIL Rodolfo Antônio de Figueiredo* RESUMO Aspectos da biologia floral de plantas cultivadas são praticamente desconhecidos no nosso país. A partir deste, serão comunicados em artigos seriais os resultados inéditos obtidos nos estudos de ecologia reprodutiva, realizados em Jundiaí e região. Neste artigo inicial serão destacados os aspectos básicos do conhecimento sobre biologia floral. PALAVRAS-CHAVE: Reprodução Vegetal, Conceitos Ecológicos. ABSTRACT Aspects of the reproductive ecology of cultivated plants in Brazil is almost unknown. From this it will be communicated, in serial papers, the results obtained from studies on reproductive ecology carried out in Jundiaí and region. On this first communication, the basic concepts of floral biology will be underlined. KEY-WORDS: Plant Reproduction, Ecological Concepts. * Biólogo, Mestre em Ecologia e Doutor em Ciências, Professor Titular e Coordenador Pedagógico dos cursos de Graduação em Ciências - Habilitação em Biologia e Pós-Graduação em Ecologia e Educação Ambiental da Faculdade de Ciências e Letras Padre Anchieta. 8 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 INTRODUÇÃO As idéias de como as plantas eram fertilizadas e produziam frutos surgiram na Grégia e nas culturas orientais antigas. Podem ser observadas citações de visitas a flores pelas abelhas e da produção de mel, observadas em livros de Aristóteles e na Bíblia, mas um dos maiores estudiosos de plantas dos tempos antigos foi Teofrasto (373-287 aC), que fez observações detalhadas em algumas flores. A importância da polinização para a produção de sementes, no entanto, somente foi analisada pelo alemão Rudolph Camerarius (1665-1721). Somente no século dezenove o botânico alemão Christian Konrad Sprengel (1750-1816) fez observações sistematizadas sobre insetos visitando flores e descreveu, detalhadamente as flores de cerca de 500 espécies vegetais. Após seu livro “Das entdeckte Geheimniss der Natur im Bau und in der Befruchtung der Blumen” (“A Revelação dos Segredos da Natureza na Estrutura e Fertilização das Flores”) publicado em 1793, Sprengel passou a ser considerado o fundador da biologia floral moderna. Existem vários aspectos importantes para a compreensão da biologia floral, tais como a morfologia, a fenologia, o sistema reprodutivo, a polinização e a fertilização das flores. Os estudos de ecologia reprodutiva são importantes para o aumento da compreensão sobre equilíbrio ecológico existente na natureza, sobre como as plantas evoluíram no planeta e como sobrevivem os animais que utilizam flores, principalmente as abelhas. As interações entre plantas e polinizadores são vitais para a integridade estrutural e funcional dos ecossitemas naturais, assim como para a manutenção ou aumento na produção de alimentos pelo ser humano. Acredita-se que três quartos dos produtos vegetais consumidos pelos seres humanos, assim como noventa por cento das plantas silvestres sejam dependentes da polinização por animais. Além disso, a proteção a espécies silvestres ameaçadas de extinção, a utilização de espécies vegetais em ambientes urbanos e a produção de forrageiras para alimentar animais úteis também são beneficiadas com a compreensão dos conceitos de biologia floral e polinização. No Brasil, o estudo da biologia floral é muito recente, tendo sido iniciado por pesquisadores estrangeiros que visitavam nosso país, dentro os quais se destacou o professor alemão Stephan Vogel na década de 1950. Nos anos de Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta 9 ARGUMENTO - Ano II - No 3 - Janeiro/2000 1960, o também alemão Gerhard Gottsberger, que trabalhava na Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, estudou a polinização de diversas plantas brasileiras antes de voltar para a Alemanha no início da década de 1970. O estudo da biologia floral no nosso país consolidou-se somente a partir dos estudos de Marlies Sazima, professora da Universidade Estadual de Campinas (SP), em meados da década de 1970. Desde então, a professora Sazima, além de estudar a polinização de diversas plantas nativas, orientou a formação de vários pesquisadores na área, dentre os quais está o autor deste artigo. Os diversos estudos feitos no Brasil já proporcionam uma boa visão dos principais modos de polinização que ocorrem nas plantas silvestres, embora a grande maioria das espécies ainda está por ser estudada. Quanto às plantas cultivadas, poucos são os estudos sobre a sua polinização. Dentre os primeiros estudos está o da polinização da mangueira (Mangifera indica), feito no Rio de Janeiro (Lutz, 1926), e o da polinização do café (Coffea arabica), feito em Piracibada (Amaral, 1952). Depois destes trabalhos, vieram somente os feitos na década de 1980 com fruteiras da região amazônica por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e de alguns poucos estudos recentes em outras regiões do país (Sazima & Sazima, 1989). Quanto a plantas ornamentais, são disponíveis pouquíssimos trabalhos (Boaventura & Matthes, 1987; Figueiredo, 1991; Pirani & Cortopassi-Laurino, 1993). No Brasil, apesar da reprodução não ser levada em conta pela maioria dos agricultores, paisagistas e pesquisadores, um melhor conhecimento da ecologia reprodutiva das plantas cultivadas e ornamentais, e o manejo dos polinizadores silvestres e antrópicos, levarão a um aumento de produtividade de diversas culturas e a adaptação de plantas ornamentais nos ambientes antropizados. É responsabilidade de todas as pessoas a proteção e manutenção da delicada relação existente entre as flores e polinizadores, sendo importante para este objetivo o despertar do interesse através de uma compreensão mais profunda da complexidade e da beleza das flores. MORFOLOGIA FLORAL A flor é uma estrutura presente em plantas superiores (angiospermas) com a finalidade de permitir a formação de sementes. No interior das sementes 10 Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta

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Criar abelhas é lucro certo: manual prático. São ABSTRACT. The present article discusses the importance of the symbology of adultery in fundamental se resumia a: “as leis da Aritmética e todo o resto da matemática dos
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