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Sabriel A Missão da Guerreira - O Reino Antigo PDF

189 Pages·2014·0.99 MB·Portuguese
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DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.us ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." O REINO ANTIGO I SABRIEL A Missão da Guerreira Garth Nix Tradução de Maria Georgina Segurado Para a minha família e amigos SINOPSE Primeiro volume da série O Reino Antigo, lançamento Rocco Jovens Leitores no Brasil,Sabriel – A missão da guerreira é uma história de fantasia e aventura ambientada numa terra dividida entre a modernidade e as tradições mágicas por um enorme muro. De um lado, está a Terra dos Ancestrais, um lugar onde a razão e a tecnologia predominam; de outro, o Reino Antigo, onde vivem perigosas criaturas sobrenaturais e onde a magia impera. Neste lugar de equilíbrio frágil, apenas uma pessoa é designada para cruzar a barreira entre os dois mundos e evitar uma tragédia. Ao encontrar o corpo de um Mago da Ordem e tocar o sinal em sua testa, a jovem Sabriel acaba trazendo à vida novamente um dos Mortos Maiores. Filha de um necromante Abhorsen, cuja função é justamente colocar os mortos despertos em repouso para sempre, Sabriel não poderia imaginar que seu destino guardasse tantos desafios pela frente. Vivendo na Terra dos Ancestrais, ela se vê obrigada a voltar ao Reino Antigo, onde nasceu, quando recebe uma mensagem, a espada e as ferramentas de trabalho do pai, desaparecido. Em busca do velho pai, ela acaba descobrindo um terrível inimigo que ameaça destruir os dois lados do muro e uma perigosa missão, que não poderá recusar. A jornada de Sabriel pelo fascinante mundo da série O Reino Antigo é apenas o começo de uma inesquecível aventura, repleta de mistério, suspense e magia. PRÓLOGO Estava-se a pouco mais de cinco quilômetros da Muralha para o Reino Antigo, mas era suficiente. Podia ver-se o sol do meio-dia do outro lado da Muralha em Ancelstierre e não se avistava qualquer nuvem. Aqui, assistia-se a um pôr do Sol nublado e começara a cair uma chuva constante, tão subitamente que nem deu tempo de montarem as tendas para se abrigarem. A parteira aconchegou melhor o pescoço à capa e debruçou-se de novo sobre o corpo da mulher que jazia abaixo de si, deixando escorrer pingos de chuva do seu nariz para o rosto da paciente. A respiração da parteira saía em baforadas brancas, mas não se verificava qualquer sinal de respiração da parturiente. A parteira suspirou e endireitou-se lentamente, aquele seu único movimento dizendo aos observadores tudo o que precisavam de saber. A mulher que surgira cambaleante no acampamento na floresta morrera, segurando-se apenas à vida o tempo suficiente para a transmitir ao bebê a seu lado. Mas a parteira, quando pegou naquela minúscula forma ao lado da mulher morta, estremeceu por dentro dos seus agasalhos e ficou quieta. — A criança também? — perguntou um dos observadores, um homem que ostentava a marca da Carta recentemente desenhada com cinza na testa. Nesse caso, não haverá necessidade de batismo. Ergueu a mão para retirar a marca da testa, depois estacou subitamente, quando uma mão pálida agarrou a sua e a obrigou a baixar num único movimento rápido. — Paz! — disse uma voz calma. — Não pretendo fazer mal. A mão branca deixou de agarrar e a pessoa que falou entrou no círculo do clarão da fogueira. Os outros observaram-no sem lhe darem as boas-vindas e as mãos que haviam esboçado as marcas da Carta ou tocado nas cordas dos arcos e nos punhos das espadas não afrouxaram. O homem dirigiu-se para os corpos e examinou-os. Depois, virou o rosto para os presentes, retirando o capuz e revelando o rosto de alguém que trilhara caminhos longe da luz do Sol, pois a sua pele era de uma palidez mortal. — Me chamo Abhorsen — anunciou e as suas palavras causaram agitação nos que o rodeavam, como se ele tivesse atirado uma pedra pesada para uma poça de água estagnada. — E haverá um batismo esta noite. O Mago da Carta olhou para o fardo nas mãos da parteira e disse: — A criança está morta, Abhorsen. Somos viajantes, a nossa vida é vivida debaixo do céu e com frequência é dura. Conhecemos a morte, senhor. — Não como eu — respondeu Abhorsen, sorrindo de forma que o rosto branco como a cal se enrugou nos cantos e afastou dos seus dentes igualmente brancos. — E afirmo que a criança não morreu. O homem tentou encarar Abhorsen, mas vacilou, e os seus olhos vieram fixar-se nos companheiros. Ninguém se moveu, ou esboçou qualquer gesto, até uma mulher dizer: — Muito bem. É fácil de fazer. Coloque a marca na criança, Arrenil. Montaremos um novo acampamento em Leovi’s Ford. Venha nos encontrar conosco quando terminar aqui. O Mago da Carta inclinou a cabeça em assentimento e os outros afastaram-se para levantar o acampamento semimontado, lentamente, com a relutância de terem de se mudar, mas plenos de uma relutância ainda maior em permanecerem perto de Abhorsen, pois o seu nome guardava segredos e receios não expressos. Quando a parteira veio depositar a criança e se afastou, Abhorsen falou: — Espere. Precisaremos de você. A parteira olhou para o bebê e viu que era uma menina e, se não fosse a sua imobilidade, poderia estar apenas dormindo. Ouvira falar de Abhorsen e se a menina conseguisse viver... cautelosamente, voltou a pegar a criança e entregou-a ao Mago da Carta. — Se a Carta não... — começou o homem, mas Abhorsen ergueu uma mão pálida e interrompeu-o. — Vejamos o que a Carta decide. O homem voltou a olhar para a criança e suspirou. Depois, retirou um pequeno frasco da sua bolsa e segurou-o alto, entoando um cântico que era o começo de uma Carta, um cântico que enumerava todas as coisas que viviam ou cresciam, ou tinham vivido, ou voltariam a viver, e os elos que as uniam a todas. Ao falar, o frasco iluminou-se, pulsando ao ritmo do cântico. Então, o chantre silenciou-se. Levou o frasco à terra, depois ao sinal de cinza na sua testa e a seguir passou-o sobre a criança. Um grande clarão iluminou o bosque circundante quando o líquido brilhante se derramou sobre a cabeça da criança e o sacerdote exclamou: — Pela Carta que une todas as coisas, chamamos-te... Normalmente, os pais da criança proferiam então o nome. Aqui, apenas Abhorsen falou e disse: — Sabriel. Quando proferiu a palavra, a cinza desapareceu da testa do sacerdote e formou-se lentamente na da criança. A Carta aceitara o batismo. — Mas... mas ela está morta! — exclamou o Mago da Carta, tocando-lhe com cuidado na testa para se certificar realmente de que a cinza desaparecera. Não obteve resposta, pois a parteira olhava Abborsen do outro lado da fogueira e Abborsen olhava para... nada. Os seus olhos refletiam as chamas dançantes, mas não as viam. Lentamente, começou a elevar-se do corpo dele uma bruma gélida, espalhando-se na direção do homem e da parteira, que correram para o outro lado da fogueira, querendo fugir, mas agora muito receosos para o fazerem. Ouviu o bebê chorar, o que foi bom. Se tivesse transposto o primeiro portão não poderia trazê- lo de volta sem efetuar mais preparativos rigorosos e uma subsequente diluição do espírito dele. A corrente era forte, mas conhecia esta parte do rio e passou por poços e remoinhos que esperavam arrastá-lo para o fundo. Sentia as águas a lavarem-lhe o espírito, mas a sua vontade era forte, por isso tiraram-lhe apenas a cor, não a substância.Parou para escutar e, ouvindo o choro diminuir, apressou-se a avançar. Talvez ele estivesse ao portão e prestes a transpô-lo. O Primeiro Portão era um véu de bruma, com uma única abertura escura, onde o rio penetrava no silêncio mais além. Abhorsen precipitou-se além e depois parou. O bebê ainda não o transpusera, mas apenas porque algo o apanhara e erguera. Ali de pé, elevando-se das águas negras, estava uma sombra mais escura do que o portão. Era vários centímetros mais alta do que Abhorsen e havia fogos-fátuos pálidos brilhando onde seria de esperar verem-se olhos e o fedor fétido de carne putrefata elevava-se dela, um fedor que mitigava o frio do rio. Abhorsen avançou lentamente para a coisa, observando a criança que segurava sem apertar na curva de um braço ensombrado. O bebê dormia, mas agitado, e contorcia-se na direção da criatura, procurando um seio materno, mas ela mantinha-o afastado de si, como se a criança estivesse quente ou fosse cáustica. Lentamente, Abhorsen retirou uma pequena sineta de prata da bandoleira de sinos ao peito e ergueu o pulso para tocá-la. Mas a coisa-sombra levantou o bebê e falou numa voz seca e escorregadia, como uma cobra sobre cascalho. — Espírito do teu espírito, Abhorsen. Não pode me enfeitiçar enquanto eu o segurar, e talvez o leve além do portão, dado que a mãe dele já o fez. Abhorsen franziu o sobrolho, em reconhecimento, e voltou a guardar a sineta. — Você tem uma nova forma, Kerrigor. E agora está deste lado do Primeiro Portão. Quem foi suficientemente tolo para te ajudar a vir até aqui? Kerrigor esboçou um largo sorriso e Abhorsen vislumbrou chamas que ardiam ao fundo da sua boca. — Alguém do ofício habitual — resmungou. — Mas pouco experiente. Não percebeu que teria a natureza de uma troca. Infelizmente, a sua vida não foi suficiente para que eu transpusesse o último portal. Mas agora você veio ajudar-me. — Eu, que te acorrentei além do Sétimo Portão? — Sim — murmurou Kerrigor. — Vejo que não dispensa a ironia. Mas se quer a criança... Fez menção de atirar o bebê ao rio e com aquele movimento acordou-o. Começou imediatamente a chorar e os pequenos punhos dele esticaram-se para agarrar a substância- sombra de Kerrigor como as pregas de um manto. Ele gritou, tentou soltá-lo, mas as minúsculas mãos agarravam com força e ele viu-se obrigado a usar sucessivamente a sua força e arremessou-o. Ele aterrou, gritando, e foi logo apanhado pela corrente do rio, mas Abhorsen precipitou-se, arrebanhando-o tanto do rio como das mãos estendidas de Kerrigor. Recuando, retirou o sino de prata apenas com uma mão e agitou-o de modo a tocar duas vezes. O som foi curiosamente abafado, mas verdadeiro, e o toque nítido pairou no ar, claro e penetrante, vivo. Kerrigor estremeceu ao ouvi-lo e caiu para trás na escuridão que era o portão. — Algum tolo não tardará a trazer-me de volta e então... — gritou, quando o rio o levou para baixo. As águas rodopiaram e gorgolejaram e depois retomaram o seu curso constante. Abhorsen ficou algum tempo olhando para o portão, depois suspirou e, voltando a colocar o sino na faixa, olhou para o bebê no seu braço. Ele retribuiu o olhar, o negro dos olhos igual ao dele. A cor escoara-se já da pele dele. Nervosamente, Abhorsen colocou uma mão sobre a marca na testa da criança e sentiu o brilho do espírito lá dentro. A marca da Carta conservara-lhe a vida contida quando o rio a devia ter levado. Fora o espírito da sua vida que queimara tanto Kerrigor. Ele sorriu-lhe e gorgolejou um pouco e Abhorsen sentiu um sorriso a bailar-lhe aos cantos da boca. Continuando a sorrir, virou-se e empreendeu a longa caminhada rio acima, até ao portão que os devolveria aos dois à sua carne viva. O bebê lamuriou-se por um escasso segundo antes de Abhorsen abrir os olhos, pelo que a parteira se encontrava a meio caminho contornando a fogueira em extinção, pronta a pegar-lhe. A geada estalara no solo e pendiam pingentes de gelo do nariz de Abhorsen. Limpou-os com uma manga e debruçou-se sobre a criança, tal como qualquer pai ansioso após um parto. — Como está o bebê ? — perguntou e a parteira olhou-o, surpreendida, pois a criança morta estava agora bem viva e tão mortalmente pálida quanto ele — Como ouviu, senhor — respondeu ela. — Está muito bem. Fará talvez um pouco de frio a mais para ele. Ele apontou para a fogueira, proferiu uma palavra e ela ganhou vida, derretendo logo a geada, as gotas de chuva transformando-se, a crepitar, em vapor. — Dará até de manhã — disse Abhorsen. — Depois o levarei para minha casa. Voui precisar de uma ama. Você aceitaria vir comigo? A parteira hesitou e olhou para o Mago da Carta, que se encontrava ainda do lado de lá da fogueira. Aquele recusou-se a olhá-la e ela baixou os olhos mais uma vez para a menina que gritava nos seus braços. — Você... você é... — murmurou a parteira. — Um necromante? — sugeriu Abhorsen. — Apenas em parte. Eu amava a mulher que jaz ali. Ela teria vivido se tivesse amado outro, mas não o fez. Sabriel é nossa filha. Não vê a afinidade? A parteira olhou para ele quando se inclinou e tomou Sabriel dela, embalando-a junto ao peito. O bebê sossegou e, dentro de alguns segundos, adormeceu. — Sim — disse a parteira. – Eu o acompanharei e cuidarei de Sabriel. Mas é preciso arranjar uma ama-de-leite... — E, devo dizer, muitas coisas mais — devaneou Abhorsen. — Mas a minha casa não é um lugar para... O Mago da Carta pigarreou e andou à volta da fogueira. — Se procura um homem que conhece um pouco da Carta — afirmou com hesitação, gostaria de lhe servir, pois tenho visto o seu trabalho, senhor, apesar de com relutância abandonar os meus companheiros errantes. — Talvez não seja necessário — respondeu Abhorsen, sorrindo ante um pensamento súbito. — Pergunto-me se a sua chefe se oporá a que dois novos membros entrem para o bando dela. Pois o meu trabalho implica que viaje e não existe uma parte do Reino que não tenha sentido a marca dos meus pés. — O seu trabalho? perguntou o homem, estremecendo um pouco, apesar de já não fazer frio. — Sim — respondeu Abhorsen. — Sou necromante, mas não do tipo comum. Quando os outros da arte ressuscitam os mortos, eu volto a colocá-los a repousar. E aqueles que não quiserem repousar, aprisiono, ou pelo menos tento. Sou Abhorsen... — Olhou de novo para o bebê e acrescentou, quase com um tom de surpresa: — Pai de Sabriel. CAPÍTULO 1 O coelho fora atropelado minutos antes. Os seus olhos rosados estavam vítreos e o sangue manchava o seu pêlo branco imaculado. Pêlo forçosamente limpo, pois acabara de fugir de um banho. Ainda cheirava a água de lavanda. Uma jovem alta, curiosamente pálida, encontrava-se debruçada sobre o coelho. O seu cabelo escuro como a noite, artisticamente preso num carrapito, pendia-lhe ligeiramente sobre o rosto. Não usava maquiagem ou jóias, à exceção de um emblema esmaltado do colégio preso no casaco azul-escuro regulamentar. Isso, associado à saia comprida, meias e sapatos práticos, identificava-a como uma aluna. Na placa com o nome por baixo do emblema lia-se “Sabriel” e o número romano “VI” e uma coroa dourada indicavam tratar-se de uma aluna do sexto ano e de uma chefe de turma. O coelho estava inquestionavelmente morto. Sabriel ergueu o olhar dele e de novo para o caminho murado que partia da estrada e seguia em curva até dois imponentes portões de ferro forjado. Uma placa por cima do portão, em letras douradas a imitar o estilo gótico, anunciava que se tratava dos portões para o Colégio Wyverley. Letras mais pequenas acrescentavam que fora “Fundado em 1652 para Meninas de Bem”. Uma pequena figura estava ocupada trepando no portão, evitando agilmente os espigões que supostamente deveriam impedir semelhantes atividades. Pulou a distância final e começou a correr, agitando os rabichos e os sapatos a fazerem ruído no pavimento. Trazia a cabeça baixa para ganhar ímpeto, mas quando estabeleceu a velocidade de cruzeiro ergueu o olhar, viu Sabriel e o coelho morto e gritou: — Bunny Sabriel estremeceu com o grito da menina, hesitou por um momento, depois debruçou-se sobre o coelho e estendeu uma mão pálida para lhe tocar entre as orelhas compridas. Fechou os olhos e endureceu o rosto como se se tivesse transformado subitamente em pedra. Partiu dos seus lábios ligeiramente entreabertos um leve som sibilante, como o vento ouvido ao longe. Formou-se gelo na ponta dos dedos e cobriu o asfalto sob os pés e os joelhos dela. A outra menina, correndo, viu-a subitamente debruçar-se sobre o coelho e vacilar na direção da estrada, mas no último minuto a mão dela estendeu-se e apoiou-se. Um segundo depois recuperara o equilíbrio e usava ambas as mãos para dominar o coelho um coelho agora, inexplicavelmente, de novo vivo, os seus olhos brilhantes e animados, tão ansioso por se soltar como quando fugira do banho. — Bunny —, gritou novamente a menina mais nova, quando Sabriel se levantou, segurando o coelho pelo cachaço. — Oh, obrigada, Sabriel! Quando ouvi o carro derrapar pensei... Estremeceu quando Sabriel lhe entregou o coelho e o sangue manchou as suas mãos expectantes. — Ele vai ficar bem, Jacinth — respondeu Sabriel, cansada. — Um arranhão. Já está fechado. Jacinth examinou Bunny cuidadosamente, depois olhou para Sabriel, o começo de um medo a agitar-se ao fundo dos seus olhos. — Não existe nada por baixo do sangue — balbuciou Jacinth. — O que foi que você...

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esperavam arrastá-lo para o fundo. Sentia as águas a lavarem-lhe o espírito, mas a sua vontade era forte, por isso tiraram-lhe apenas a cor, não a
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