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Raimundo Nonato Brabo Alves Alfredo Kingo Oyama Homma PDF

245 Pages·2009·2.1 MB·Portuguese
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Raimundo Nonato Brabo Alves Alfredo Kingo Oyama Homma Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento AMAZÔNIA do Verde ao Cinza Raimundo Nonato Brabo Alves Alfredo Kingo Oyama Homma 2ª edição Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2008 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Amazônia Oriental Tv. Dr. Enéas Pinheiro, s/n. Caixa Postal 48. CEP 66095-100 - Belém, PA. Fone: (91) 3204-1000 Fax: (91) 3276-9845 www.cpatu.embrapa.br [email protected] Supervisão editorial: Adelina Belém Supervisão gráfica: Guilherme Leopoldo da Costa Fernandes Revisão de texto: Luciane Chedid Melo Borges Normalização bibliográfica: Adelina Belém Projeto gráfico e diagramação: Williams B. Cordovil Capa: Genildo Mota Foto da capa: Tronco de Muiracatiara As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e de inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista 1ª edição da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 1ª impressão (2005): 100 exemplares (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2ª edição 1ª impressão (2008): 1.000 exemplares On-line (2015) Disponível em: www.embrapa.br/amazonia-oriental/publicacoes Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Amazônia Oriental Alves, Raimundo Nonato Brabo Amazônia: do verde ao cinza / Raimundo Nonato Brabo Alves, Alfredo Kingo Oyama Homma. - 2.ed. rev. - Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2008. 243 p : il ; 21cm. ISBN 978-85-87690-79-1 1. Desenvolvimento sustentável - Amazônia. 2. Desenvolvimento. 3. Política pública. I. Homma, Alfredo Kingo Oyama. II. Título. CDD: 333.715 © Embrapa 2008 Autores Raimundo Nonato Brabo Alves Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia, Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. [email protected] Alfredo Kingo Oyama Homma Engenheiro Agrônomo, Doutor em Economia Aplicada, Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. [email protected] LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 33 1199//66//22000099 1100::0066::0044 LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 44 1199//66//22000099 1100::0066::0055 Apresentação da 1ª edição E ste trabalho, de autoria dos pesquisadores Raimundo Nonato Brabo Alves e Alfredo Kingo Oyama Homma, constitui uma refl exão sobre os rumos do desenvolvimento da Amazônia. Em diferentes momentos, ao longo de suas atividades de pesquisa, sobretudo no Sudeste Paraense, os autores foram testemunhas do processo de ocupação que se deu tanto por parte de pequenos produtores — em busca de novas esperanças e na demanda por bens públicos inexistentes em seus locais de origem — como por grandes empreendimentos. A utilização do capital natural, quer seja dos recursos fl orestais (não)madeireiros, da extração mineral (do garimpo a megaempresas) e do aproveitamento da fertilidade natural dos solos, baseado na derruba e queima até empresas utilizando a mais avançada técnica de produção, tem sido a tônica do processo de ocupação. Em maior ou menor grau, tem como rastro a destruição (in)conseqüente dos recursos naturais, que clama por novo modelo de desenvolvimento agrícola para a Amazônia. Deve ser perseguida a todo custo uma Terceira Natureza, como pregam os autores, com base na utilização parcial das áreas desmatadas que já somam 72 milhões de hectares, os quais constituem a Segunda Natureza. O problema não está com as culturas ou criações, mas é decorrente do nível tecnológico das atividades produtivas. Sendo assim, seria possível reduzir os impactos ambientais, plantando ou criando em uma menor área e com novas alternativas produtivas mais sustentáveis. A comunidade científi ca nacional já provou a sua capacidade, ao viabilizar a extração de petróleo em lâminas d’água de grande profundidade, a construção de aviões regionais que são exportados para diversos países desenvolvidos, a viabilização do álcool como combustível, a conquista dos LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 55 1199//66//22000099 1100::0066::0055 cerrados e a nova revolução científi ca que se prenuncia, a qual diz respeito à região Amazônica e à civilização da bioenergia. O aproveitamento da sua biodiversidade, a produção de bioenergia, a recuperação das áreas que não deveriam ter sido desmatadas, o refl orestamento e uma nova agricultura compatível com o ecossistema são desafi os que precisamos enfrentar para reverter o quadro de desmatamentos e queimadas. Um conjunto de atividades produtivas para garantir a sustentabilidade econômica dos produtores precisa ser desenvolvido na região Amazônica. A escolha dessas atividades deve estar voltada para a utilização parcial das áreas já alteradas, com tecnologias que permitam a sua implantação e benefi ciamento, reduzindo ao mínimo os riscos ambientais e a pressão da incorporação de novas áreas de fl oresta. Os resultados de pesquisa são aditivos, associativos e multiplicativos, isto é, os resultados gerados no passado podem se somar aos do presente e do futuro, gerando novas informações. Nos últimos anos, a Embrapa Amazônia Oriental, neste esforço para reduzir os desmatamentos e queimadas e gerar alternativas de renda e emprego, com o apoio de suas parceiras, promoveu o desenvolvimento do manejo de açaizeiros, a recuperação de pastagens degradadas, plantios de açaí em terra fi rme, cupuaçu, feijão-caupi, arroz, milho, mandioca, soja, dendê, pimenta- longa, curauá, etc., com lançamento de variedades, técnicas de cultivo, benefi ciamento, entre outros, para diversos ecossistemas da Amazônia. É importante se ter em conta que essas tecnologias mostram apenas um corte temporal do esforço que foi realizado em prol de um desenvolvimento mais adequado para a região. Um desenvolvimento mais sustentável é possível e a Embrapa Amazônia Oriental, ao longo de sua trajetória, com quase sete décadas, vem ampliando a fronteira do conhecimento científi co e tecnológico da região Amazônica. LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 66 1199//66//22000099 1100::0066::0055 É com muita satisfação que lançamos a obra “Amazônia: do Verde ao Cinza”, um ensaio que vem contribuir para o aprofundamento das discussões no contexto da sustentabilidade regional. Jorge Alberto Gazel Yared Chefe-Geral da Embrapa Amazônia Oriental LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 77 1199//66//22000099 1100::0066::0055 LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 88 1199//66//22000099 1100::0066::0055 Apresentação da 2ª edição N o ensejo das comemorações de 70 anos da criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN), é com grande satisfação que lançamos esta obra, escrita pelos pesquisadores Raimundo Nonato Brabo Alves e Alfredo Kingo Oyama Homma, intitulada “Amazônia: do Verde ao Cinza”. Nessas sete décadas, centenas de pesquisadores e funcionários deram o melhor de suas vidas na ampliação da fronteira do conhecimento científi co e tecnológico sobre a Amazônia. Em todas essas conquistas científi cas e tecnológicas, homens e mulheres sempre estiveram presentes enfrentando as difi culdades inerentes a cada época. Todos tinham um sonho e o perseguiram tenazmente — muitos o fi zeram com o sacrifício de suas próprias vidas —, deixando a sua contribuição para outros avançarem no futuro. Aos pioneiros do passado, cujas facilidades cotidianas de hoje, como aviões, internet, laptops, pen drives, celulares, satélites, etc., eram totalmente imaginárias, cabem uma grande parcela dessa conquista, a nossa homenagem. A ação do IAN e de suas sucessoras contribuíram para a ampliação do conhecimento sobre os recursos naturais da Amazônia, destacando-se as pesquisas sobre solos, clima, vegetação e, mais recentemente, as inter-relações climáticas vinculadas ao aquecimento global. O testemunho desse trabalho pode ser visto na coleção de mais de 180 mil exsicatas da fl ora amazônica acumuladas no seu Herbário, a segunda maior coleção da região. Contribuímos para a domesticação de diversas plantas extrativas, como seringueira, guaraná, castanha-do-pará, cupuaçu, pupunha, pimenta- longa, açaí, malva, jambu, entre as principais. Novas plantas extrativas de LLiivvrroo__aammaazzoonniiaavveerrddee..iinnddbb 99 1199//66//22000099 1100::0066::0055

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Nonato Brabo Alves e Alfredo Kingo Oyama Homma, constitui uma reflexão A ação do IAN e de suas sucessoras contribuíram para a ampliação do
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