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Panorama do Antigo Testamento PDF

321 Pages·2010·1.17 MB·Portuguese
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PESQUISA DO ANTIGO TESTAMENTO GÊNESIS – MALAQUIAS DR. BOB UTLEY Bible Lessons International ÍNDICE I. UM GUIA PARA BOA LEITURA DA BÍBLIA 3 II. DISCURSO DE ABERTURA A. TERMOS USADOS 10 B. POR QUE ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTO 10 C. COMO ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTO 11 D. MAPA BÁSICO 12 E. LINHA DE TEMPO BÁSICA 12 III. A TORÁ A. GÊNESIS 19 B. ÊXODO 32 C. LEVÍTICO 43 D. NÚMEROS 57 E. DEUTERONÔMIO 62 IV. OS PROFETAS ANTIGOS A. JOSUÉ 71 B. JUÍZES 79 C. RUTE (ESCRITOS) 86 D. SAMUEL 91 E. REIS 101 V. GRÁFICO – REIS DO REINO DIVIDIDO VI. OS ESCRITOS A. CRÔNICAS 122 B. ESDRAS 128 C. NEEMIAS 135 D. ESTER 142 VII. LITERATURA DE SABEDORIA 149 A. POESIA HEBRAICA 153 B. O S LIVROS JÓ 156 SALMOS 164 1 PROVÉRBIOS 173 ECLESIASTES 179 CANTARES 186 VIII. PROFETAS MAIORES A. INTRODUÇÃO À PROFECIA DO ANTIGO TESTAMENTO 193 B. OS LIVROS ISAÍAS 198 JEREMIAS 219 LAMENTAÇÕES 227 EZEQUIEL 233 DANIEL 240 IX. PROFETAS MENORES OSÉIAS 246 JOEL 252 AMÓS 259 OBADIAS 268 JONAS 275 MIQUÉIAS 281 NAUM 287 HABACUQUE 293 SOFONIAS 298 AGEU 303 ZACARIAS 309 MALAQUIAS 316 2 UM GUIA PARA BOA LEITURA DA BÍBLIA UMA BUSCA PESSOAL PELA VERDADE VERIFICÁVEL Podemos conhecer a verdade? Onde ela é encontrada? Podemos verificá-la logicamente? Há uma autoridade final? Há absolutos que podem guiar nossas vidas, nosso mundo? Há significado para a vida? Por que estamos aqui? Aonde estamos indo? Estas perguntas – perguntas que todas as pessoas racionais contemplam – têm atormentado o intelecto humano desde o princípio do tempo (Ec 1.13-18; 3.9-11). Eu posso lembrar minha busca pessoal por um centro de integração para minha vida. Eu me tornei um crente em Cristo numa idade jovem, baseado principalmente no testemunho de outros significativos em minha família. Enquanto eu crescia à idade adulta, perguntas sobre mim mesmo e meu mundo também cresciam. Simples clichês culturais e religiosos não trouxeram significado para as experiências sobre as quais eu lia ou me deparava. Foi um tempo de confusão, procura, desejo e freqüentemente um sentimento de desesperança na face do mundo insensível, difícil em que eu vivia. Muitos afirmavam ter respostas para estas perguntas fundamentais, mas depois de pesquisa e reflexão eu descobri que suas repostas estavam baseadas em: (1) filosofias pessoais, (2) mitos antigos, (3) experiências pessoais, ou (4) projeções psicológicas. Eu precisava de algum grau de verificação, alguma evidência, alguma racionalidade em que basear minha visão de mundo, meu centro de integração, minha razão para viver. Estas eu encontrei em meu estudo da Bíblia. Eu comecei a buscar pela evidência de sua confiabilidade, que eu encontrei em: (1) a confiabilidade histórica da Bíblia a partir da arqueologia, (2) a precisão das profecias do Velho Testamento, (3) a unidade da mensagem da Bíblia durante os mil e seiscentos anos de sua produção, e (4) os testemunhos pessoais de pessoas cujas vidas tinham sido permanentemente mudadas pelo contato com a Bíblia. O cristianismo, enquanto um sistema unificado de fé e crença, tem a habilidade para lidar com questões complexas da vida humana. Isto não só forneceu uma estrutura racional, mas o aspecto experimental da fé bíblica trouxe-me alegria e estabilidade emocional. Eu pensei que tinha encontrado o centro de integração para minha vida – a Bíblia. Foi uma experiência emocionante, uma libertação emocional. Eu posso ainda lembrar o choque e a dor quando comecei a compreender quantas interpretações diferentes deste livro eram defendidas, às vezes mesmo dentro das mesmas igrejas e escolas de pensamento. Afirmar a inspiração e confiabilidade da Bíblia não era o fim, mas apenas o começo. Como eu verifico ou rejeito as interpretações variadas e conflitantes das muitas passagens difíceis na Escritura por aqueles que estavam afirmando sua autoridade e confiabilidade? Esta tarefa tornou-se a meta de minha vida e peregrinação da fé. Eu sabia que minha fé em Cristo tinha me trazido grande paz e alegria. Minha mente ansiava por absolutos no meio da relatividade de minha cultura e o dogmatismo de sistemas religiosos conflitantes e arrogância denominacional. Em minha busca por abordagens válidas para a interpretação de literatura antiga, eu fui surpreendido ao descobrir meus próprios preconceitos histórico, cultural, denominacional e experimental. Eu tinha freqüentemente lido a Bíblia simplesmente para reforçar minhas próprias opiniões. Eu a usava como um banco de dados para atacar outros enquanto afirmando minhas próprias inseguranças e impropriedades. Quão dolorosa esta compreensão foi para mim! Embora eu nunca possa ser totalmente objetivo, eu posso me tornar um leitor melhor da Bíblia. Eu posso limitar meus preconceitos identificando-os e reconhecendo a presença deles. Eu não estou ainda livre deles, mas eu tenho confrontado minha própria debilidade. O intérprete é freqüentemente o pior inimigo da boa leitura da Bíblia! Portanto, deixe-me listar algumas pressuposições que eu trago para meu estudo da Bíblia para que você, o leitor, possa examiná-las junto comigo: (1) Eu acredito que a Bíblia é a única auto-revelação inspirada do único Deus verdadeiro. Portanto, ela deve ser interpretada à luz da intenção do autor divino original através de um escritor humano num cenário histórico específico. (2) Eu acredito que a Bíblia foi escrita para o homem comum – para todos os homens! Deus acomodou- Se para falar-nos claramente dentro de um contexto histórico e cultural. Deus não esconde a 3 verdade – Ele quer que nós compreendamos! Portanto, ela deve ser interpretada à luz da sua época, não da nossa. A Bíblia não pode significar para nós o que ela nunca significou para aqueles que primeiro leram ou ouviram-na. É compreensível pela mente humana comum e usa formas e técnicas de comunicação humana normal. (3) Eu acredito que a Bíblia tem uma mensagem e propósito unificado. Ela não se contradiz, embora ela realmente contenha passagens difíceis e paradoxais. Assim, o melhor intérprete da Bíblia é a Bíblia mesma. (4) Eu acredito que cada passagem (excluindo profecias) tem um e somente um significado baseado na intenção do autor original, inspirado. Embora nunca possamos estar absolutamente certos que conhecemos a intenção do autor original, muitos indicadores apontam em sua direção: (a) o gênero (tipo literário) escolhido para expressar a mensagem (b) o cenário histórico e/ou a ocasião específica que trouxe à tona a escrita (c) o contexto literário do livro todo assim como cada unidade literária (d) o plano textual (esboço) das unidades literárias tal como elas se relacionam com a mensagem toda (e) as características gramaticais específicas empregadas para comunicar a mensagem (f) as palavras escolhidas para apresentar a mensagem O estudo de cada uma destas áreas torna-se o objeto de nosso estudo de uma passagem. Antes de eu explicar minha metodologia para a boa leitura da Bíblia, deixe-me delinear alguns dos métodos inapropriados sendo usados hoje que têm causado tanta diversidade de interpretação e que conseqüentemente deveriam ser evitados: (1) Ignorar o contexto literário dos livros da Bíblia e usar cada sentença, oração, ou mesmo palavras individuais como declarações da verdade sem relação com a intenção do autor ou o contexto maior. Isto é freqüentemente chamado “texto-prova”. (2) Ignorar o cenário histórico dos livros da Bíblia substituindo por um suposto cenário histórico que tem pouco ou nenhum apoio do texto mesmo. (3) Ignorar o cenário histórico dos livros da Bíblia e lê-la como um jornal matutino da cidade natal escrito primariamente para cristãos modernos distintos. (4) Ignorar o cenário histórico dos livros da Bíblia alegorizando o texto numa mensagem filosófica/teológica totalmente sem relação como os primeiros ouvintes e a intenção do autor original. (5) Ignorar a mensagem original substituindo pelo próprio sistema de teologia de alguém, doutrina predileta, ou questão contemporânea sem relação com o propósito e mensagem declarada do autor original. Este fenômeno freqüentemente segue a leitura inicial da Bíblia como um meio de estabelecer a autoridade de um orador. Isto é freqüentemente referido como “resposta do leitor” (interpretação “o-que-o-texto-significa-para-mim”). Pelo menos componentes relacionados podem ser encontrados em toda comunicação humana escrita: A O Os Intenção d o Autor Texto Destinatários O riginal Escrito Originais No passado, técnicas diferentes de leitura têm focado em um dos três componentes. Mas para verdadeiramente afirmar a inspiração única da Bíblia, um diagrama modificado é mais apropriado: O Espírito Variantesdo Crentes Sa nto Manuscrito Posteriores O Os A Intenção Texto Destinatários do Autor Original Originais Escrito 4 Na verdade todos os três componentes devem ser incluídos no processo interpretativo. Para o propósito de verificação, minha interpretação foca nos dois primeiros componentes: o autor original e o texto. Estou provavelmente reagindo aos abusos que tenho observado: (1) alegorizar ou espiritualizar textos e (2) a interpretação “resposta do leitor” (o-que-siginifca-para-mim). Abuso pode ocorrer em cada estágio. Devemos sempre examinar nossos motivos, preconceitos, técnicas e aplicações. Mas como examiná-los se não há fronteira para interpretações, nenhum limite, nenhum critério? Isto é onde a intenção autoral e a estrutura textual fornecem-me alguns critérios para limitar o escopo de possíveis interpretações válidas. À luz dessas técnicas de leitura inapropriadas, quais são algumas abordagens para boa leitura da Bíblia e interpretação que oferecem um grau de verificação e consistência? Neste ponto, não estou discutindo as únicas técnicas de interpretar gêneros específicos, mas princípios hermenêuticos gerais válidos para todos os tipos de textos bíblicos. Um bom livro para abordagens de gêneros específicos é Entendes o que lês?, de Gordon Fee e Douglas Stuart, publicado por Edições Vida Nova. Minha metodologia foca inicialmente no leitor permitir o Espírito Santo iluminar a Bíblia através de quatro ciclos de leitura pessoal. Isto torna o Espírito Santo, o leitor e o texto primários, não secundários. Isto também protege o leitor de ser excessivamente influenciado pelos comentaristas. Tenho ouvido isso dito: “A Bíblia lança muita luz nos comentários”. Isto não deve ser considerado um comentário depreciador sobre auxílios de estudo, mas antes um apelo para um momento apropriado para o uso deles. Devemos poder do texto mesmo apoiar nossas interpretações. Cinco áreas fornecem pelo menos verificação limitada: (1) cenário histórico (2) contexto literário (3) estruturas gramaticais (sintaxe) (4) uso contemporâneo de palavra (5) passagens paralelas relevantes Precisamos poder fornecer as razões e lógica por trás de nossas interpretações. A Bíblia é a nossa única fonte para fé e prática. Infelizmente, os cristãos com freqüência discordam sobre o que ela ensina ou afirma. Quatro ciclos de leitura são idealizados para fornecer as seguintes percepções interpretativas: (1) O primeiro ciclo de leitura (a) Leia o livro durante uma sessão. Leia-o novamente numa tradução diferente, com sorte de uma teoria de tradução diferente: (i) palavra-por-palavra (NKJV, NASB, NRSV) (ii) equivalente dinâmico (TEV, JB) (iii) paráfrase (Bíblia Viva, Amplified Bible) (b) Procure o propósito central do escrito inteiro. Identifique seu tema. (c) Isole (se possível) uma unidade literária, um capítulo, um parágrafo ou uma sentença que claramente expresse esse propósito central ou tema. (d) Identifique o gênero literário predominante: (i) Antigo Testamento 1) Narrativa hebraica 2) Poesia hebraica (literatura de sabedoria, salmo) 3) Profecia hebraica (prosa, poesia) 4) Códigos de lei (ii) Novo Testamento 1) Narrativas (Evangelhos, Atos) 2) Cartas/epístolas 3) Literatura apocalíptica (2) O segundo ciclo de leitura (a) Leia o livro todo novamente, buscando identificar os tópicos ou assuntos principais. (b) Esboce os tópicos principais e em poucas palavras resuma seus conteúdos numa afirmação declarativa. 5 (c) Examine sua declaração de propósito e esboço geral com auxílios de estudo. (3) O terceiro ciclo de leitura (a) Leia o livro todo novamente, buscando identificar o cenário histórico e a ocasião específica para o escrito. (b) Liste os itens históricos: (i) o autor (ii) a data (iii) os destinatários (iv) a razão específica para escrever (v) aspectos do cenário cultural que se relacionam com o propósito do escrito. (c) expanda seu esboço para nível de parágrafo para aquela parte do livro bíblico que você está interpretando. Sempre identifique e esboce a unidade literária. Isto pode ser vários capítulos ou parágrafos. Isto lhe possibilita a seguir a lógica do autor original e o projeto textual. (d) Examine seu cenário histórico usando auxílios de estudo. (4) O quarto ciclo de leitura (a) Leia a unidade literária específica novamente em várias traduções. (b) Procure as estruturas literárias e gramaticais: (i) frases repetidas (ii) estruturas gramaticais repetidas (iii) conceitos contrastantes (c) Liste os seguintes itens: (i) termos significantes (ii) termos incomuns (iii) estruturas gramaticais importantes (iv) palavras, orações e sentenças particularmente difíceis (d) Procure passagens paralelas relevantes: (i) procure a passagem de ensino mais clara sobre seu uso do assunto: a) livros de “teologia sistemática” b) Bíblias de referência c) concordâncias (ii) procure um possível par paradoxo dentro do seu assunto; muitas verdades bíblicas são apresentadas em pares dialéticos; muitos conflitos denominacionais vêm de metade do texto-prova de uma tensão bíblica. Tudo da Bíblia é inspirado, e devemos buscar sua mensagem completa a fim de fornecer um balanço escriturístico para nossa interpretação. (iii) procure paralelos no mesmo livro, mesmo autor ou mesmo gênero; a Bíblia é seu melhor intérprete porque tem um autor, o Espírito. (e) Use auxílios de estudo para examinar suas observações de cenário e ocasião histórica (i) Bíblias de estudo (ii) Enciclopédias, manuais e dicionários bíblicos (iii) Introduções bíblicas (iv) Comentários bíblicos (neste ponto em seu estudo, permita a comunidade crente, passada e presente, auxiliar e corrigir seu estudo pessoal). Neste ponto nos dirigimos para aplicação. Você pagou o preço para compreender o texto em seu cenário original; agora deve ser aplicado à sua vida, sua cultura. Eu defino autoridade bíblica como “compreender o que o autor bíblico original estava dizendo para seu tempo e aplicar essa verdade ao nosso tempo”. A aplicação deve seguir a interpretação da intenção do autor original tanto no tempo quanto na lógica. Ninguém pode aplicar uma passagem da Bíblia ao seu próprio tempo até que ele saiba o que ela estava dizendo para o seu tempo! Uma passagem bíblica não pode significar o que ela nunca significou! Seu esboço detalhado, ao nível de parágrafo (ciclo de leitura no 3), será seu guia. A aplicação deveria ser feita no nível de parágrafo, não nível de palavra. Palavras só têm significado no contexto; orações só têm significado no contexto; sentenças só têm significado no contexto. A única pessoa inspirada envolvida no processo interpretativo é o autor original. Nós somente seguimos sua direção pela iluminação do Espírito 6 Santo. Mas iluminação não é inspiração. Para dizer “assim diz o Senhor”, nós devemos permanecer na intenção do autor original. Aplicação deve relacionar-se especificamente com a intenção geral do escrito todo, a unidade literária específica e desenvolvimento de pensamento do nível de parágrafo. Não deixe as questões de nossa época interpretar a Bíblia; deixe a Bíblia falar! Isto pode exigir-nos buscar o princípio do texto. Isto é válido se o texto apóia um princípio. Infelizmente, muitas vezes nossos princípios são apenas isso, “nossos” princípios – não os princípios do texto. Ao aplicar a Bíblia, é importante lembrar que (exceto na profecia) um e somente um significado pode ser válido para um texto da Bíblia em particular. Esse significado está relacionado com a intenção do autor original como ele se dirigiu a uma crise ou necessidade em sua época. Muitas aplicações possíveis podem ser derivadas deste único significado. A aplicação estará baseada nas necessidades dos destinatários mas deve estar relacionada com o significado do autor original. Até agora eu tenho discutido o processo lógico envolvido na interpretação e aplicação. Agora deixe-me discutir em poucas palavras o aspecto espiritual da interpretação. A lista seguinte tem sido útil para mim: 1. Ore pela ajuda do Espírito (cf. I Co 1.26-2.16). 2. Ore por perdão e purificação pessoal do pecado conhecido (cf. I Jo 1.9). 3. Ore por um desejo maior de conhecer Deus (cf. Sl 19.7-14; 42.1 ss.; 119.1 ss). 4. Aplique qualquer nova percepção imediatamente a sua própria vida. 5. Permaneça humilde e ensinável. É difícil manter o equilíbrio entre o processo lógico e a liderança espiritual do Espírito Santo. As seguintes citações têm me ajudado a equilibrar os dois: (1) de James W. Sire, Scripture Twisting [Distorção da Escritura], IVP, p. 17, 18: “A iluminação vem às mentes do povo de Deus – não só à elite espiritual. Não há nenhuma classe de guru no cristianismo bíblico, nenhum iluminado, nenhuma pessoa através de quem toda interpretação adequada deve vir. E assim, enquanto o Espírito Santo concede dons especiais de sabedoria, conhecimento e discernimento espiritual, Ele não designa esses cristãos talentosos para serem os únicos intérpretes autoritários de Sua Palavra. Depende de cada um de Seu povo aprender, julgar e discernir pela referência à Bíblia que permanece como a autoridade mesmo para aqueles a quem Deus tem dado habilidades especiais. Para resumir, a suposição que estou fazendo pelo livro todo é que a Bíblia é a revelação verdadeira de Deus para toda humanidade, que ela é a nossa autoridade final em todas as matérias sobre o que ela fala, que ela não é um mistério total mas pode ser adequadamente compreendida pelas pessoas comuns em cada cultura”. (2) em Kiekegaard, encontrado em Bernard Ramm, Protestant Biblical Interpretation [Interpretação Bíblica Protestante], (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1970), p. 75: De acordo com Kiekegaard, o estudo gramatical, lexical e histórico da Bíblia era necessário, mas preliminar para a verdadeira leitura da Bíblia. “Para ler a Bíblia como palavra de Deus alguém deve lê-la com seu coração em sua boca, na ponta dos pés, com ansiosa expectativa, em conversação com Deus. Ler a Bíblia desatenciosamente ou descuidadamente ou academicamente ou profissionalmente não é ler a Bíblia como Palavra de Deus. Quando você a lê como uma carta de amor é lida, então você a lê como a Palavra de Deus”. (3) H. H. Rowley em The Relevance of the Bible [A Relevância da Bíblia], p. 19: “Nenhuma compreensão meramente intelectual da Bíblia, por mais que completa, pode possuir todos os seus tesouros. Ela não despreza tal compreensão, pois é essencial para uma compreensão completa. Mas deve levar a uma compreensão espiritual dos tesouros espirituais desse livro se ela deve ser completa. E para essa compreensão espiritual algo mais do que agilidade intelectual é necessário. Coisas espirituais são discernidas espiritualmente, e o estudante da Bíblia precisa de uma atitude de receptividade espiritual, uma ânsia para encontrar Deus que ele possa render-se a Ele, se ele deve ir além de seu estudo científico para a herança mais rica deste maior de todos os livros”. O Comentário Guia de Estudo é designado para auxiliar seus procedimentos interpretativos das seguintes maneiras: 1. Um breve esboço histórico introduz cada livro. Depois que você tiver feito “ciclo de leitura nº 3” 7 verifique sua informação. 2. Percepções contextuais são encontradas no começo de cada capítulo. Isto lhe ajudará a ver como a unidade literária está estruturada. 3. Divisões de parágrafo e seus títulos são fornecidos de várias traduções modernas: a. Texto grego da Sociedade BíBlica Unida, quarta edição revisada (UBS4) b. The New American Standard Bible, 1995 atualizada (NASB) c. The New King James Version (NKJV) d. The New Revised Standard Version (NRSV) e. Today’s English Version (TEV) f. A Bíblia de Jerusalém (BJ) Divisões de parágrafos não são inspiradas. Elas devem ser averiguadas do contexto. Comparando várias traduções modernas de teorias de tradução e perspectivas teológicas distintas, você pode analisar a estrutura suposta do pensamento do autor original. Cada parágrafo tem uma verdade importante. Isto tem sido chamado “a sentença tópica” ou “idéia central do texto”. Este pensamento unificador é a chave para interpretação histórica, gramatical adequada. Você nunca deveria interpretar, pregar ou ensinar em menos que um parágrafo! Também lembre que cada parágrafo está relacionado com seus parágrafos circundantes. É por isso que um esboço de nível de parágrafo do livro todo é tão importante. Você deve ser capaz de seguir o fluxo lógico do assunto sendo dirigido pelo autor original inspirado. 4. As notas seguem uma abordagem verso-por-verso para interpretação. Isto nos força a seguir o pensamento do autor original. As notas fornecem informação de várias áreas: a. contexto literário b. percepções históricas, culturais c. informação cultural d. estudos de palavra e. passagens paralelas relevantes 5. Em certos pontos no comentário, o texto da New American Standard Version, atualizada, será suplementado pelas traduções de varias outras versões modernas: a. A New King James Version (NKJV), que segue os manuscritos textuais do “Textus Receptus”. b. A New Revised Standard Version (NRSV), que é uma revisão palavra-por-palavra do Conselho Nacional de Igrejas da Revised Standard Version. c. A Today’s English Version (TEV), que é uma tradução dinâmica equivalente da Sociedade Bíblica Americana. d. A Bíblia de Jerusalém (BJ), que é uma tradução portuguesa baseada numa tradução francesa católica dinâmica equivalente. 6. Para aqueles que não lêem grego fluentemente, comparar traduções portuguesas ajuda a identificar problemas no texto: a. variações de manuscrito b. significados de palavra alternados c. textos e estrutura gramaticalmente difíceis d. textos ambíguos 7. No final de cada capítulo questões de discussão relevantes são fornecidas, que tentam dirigir-se a questões interpretativas importantes desse capítulo. Volumes do Comentário Guia de Estudo agora disponíveis: Vol. 0 “You Can Understand the Bible” Seminar [Seminário “Você Pode Entender a Bíblia”] Vol. 1 The First Christian Primer: Matthew [A Primeira Cartilha Cristã: Mateus] Vol.2 The Gospel According to Mark: Mark and I and II Peter [O Evangelho Segundo Marcos: Marcos e I e II Pedro] Vol. 3A Luke the Historian: The Gopel of Luke [Lucas o Historiador: O Evangelho de Lucas] (disponível em 2003) Vol. 3B Luke the Historian: The Book of Acts [Lucas o Historiador: O Livro de Atos] (disponível em 8 2003) Vol. 4 The Beloved Disciple’s Memoirs and Letters: The Gopsel of John, I, II and III John [As Memórias e Cartas do Discípulo Amado: O Evangelho de João, I, II e II João] Vol. 5 The Gospel According to Paul: Romans [O Evangelho Segundo Paulo] Vol. 6 Paul’s Letters to a Troubled Church: I and II Corinthians [Cartas de Paulo para uma Igreja Conturbada: I e II Coríntios] (disponível em 2002) Vol. 7 Paul’s First Letters: Galatians and I & II Thessalonians [Primeiras Cartas de Paulo: Gálatas e I & II Tessalonicenses] Vol. 8 Paul’s Prison Letters: Colossians, Ephesians, Philemon and Philippians [Cartas da Prisão de Paulo: Colossenses, Efésios, Filemom e Filipenses] Vol. 9 Paul’s Fourth Missionary Journey: I Timothy, Titus, and II Timothy [Quarta Viagem Missionária de Paulo: I Timóteo, Tito e II Timóteo] Vol. 10 The Superiority of the New Convenant: Hebrews [A Superioridade da Nova Aliança: Hebreus] Vol. 11 Jesus’ Half-Brothers Speak: James and Jude [Os Meio-Irmãos de Jesus Falam: Tiago e Judas] Vol. 12 Hope in Hard Times – The Final Curtain: Revelation [Esperança em Tempos Difíceis – A Cortina Final: Apocalipse] Vol. 1AOT How It All Began: Genesis 1-11 [Como Tudo Começou: Gênesis 1-11] 9 DISCURSO DE ABERTURA I. DEFINIÇÃO DE TERMOS COMUMENTE USADOS A. NOMES DE DEUS 1. El 2. Elohim 3. YHWH 4. Adonai 5. El Shadai B. NOME DE TEXTOS E TRADUÇÕES 1. Texto Massorético (MT) 2. Septuaginta (LXX) 3. Vulgata 4. Misdrash a. Halakah – comentário sobre a Torá b. Haggada – histórias e parábolas sobre o AT todo 5. Talmude a. Mishná – tradições orais sobre a Torá de rabinos famosos mais antigos b. Gemara – comentário sobre a Mishná por rabinos mais recentes 6. Targuns 7. Rolos do Mar Morto II. POR QUE ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTO A. Era a única escritura que Jesus e os Apóstolos tinham. Eles citavam dele com freqüência. B. É a auto-revelação de Deus. É inspirado. 1. Mateus 5.17ss 5. I Pedro 1.23-25 2. II Timóteo 3.15-17 6. II Pedro 1.20,21 10

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gêneros específicos é Entendes o que lês?, de Gordon Fee e Douglas Stuart, publicado por Edições Vida. Nova. Minha metodologia foca inicialmente no leitor permitir o Espírito Santo iluminar a Bíblia através de quatro ciclos de leitura pessoal. Isto torna o Espírito Santo, o leitor e o tex
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