Na década de 70, quando Kenneth Follett ainda era um repórter do London Evening News, ele visitou uma catedral na cidadezinha de Peterborough, para passar o tempo enquanto o trem não chegava. A visita foi o início de uma obsessão que levou quinze anos para se transformar no livro que muitos consideram o melhor do autor de A chave de Rebecca e O buraco da agulha. Os pilares da terra é uma obra diferente das outras deste autor que é um dos preferidos de leitores de todo o mundo. Ao invés de manipular uma trama recheada de espiões e agentes secretos, como é seu costume, Ken Follett mergulha, aqui, na Inglaterra do século XII e na construção minuciosa de uma catedral gótica. Emocionante, complexo, pontilhado de coloridos detalhes históricos, Os pilares da terra traça o painel de um tempo conturbado, varrido por conspirações, jogos intrincados de poder, violência e surgimento de uma nova ordem social e cultural. A figura que melhor expressa os ideais que inspiraram Ken Follett a escrever este livro é Philip, prior de Kingsbridge, um homem que luta contra tudo e todos para construir um templo grandioso a Deus. Mas a galeria de personagens que gravitam em torno da catedral inclui Aliena, a bela herdeira banida de suas terras, Jack, seu amante, Tom, o construtor, William o cavaleiro boçal, e Waleran, o bispo capaz de tudo para pavimentar seu caminho até o lugar do Papa, em Roma. Como painel de fundo, uma Inglaterra sacudida por lutas entre os sucessores prováveis ao trono que Henrique I deixou sem descendentes. Épico que consegue captar simultaneamente o que acontece nos castelos, feiras, florestas e igrejas, Os pilares da terra é a recriação magistral de uma época que nossa imaginação não quer esquecer.