ebook img

O voto de Saias na primeira república o debate sobre o sufrágio feminino no periódico carioca A Noite PDF

128 Pages·2.266 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview O voto de Saias na primeira república o debate sobre o sufrágio feminino no periódico carioca A Noite

SUMÁRIO Capa Folha de Rosto Créditos PREFÁCIO 1. A REFORMA ELEITORAL DE 1881, AS BRECHAS DA LEI E A ATUAÇÃO DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO NA CAMPANHA PELO SUFRÁGIO FEMININO 1.1 A REFORMA ELEITORAL DE 1881 E AS BRECHAS DA LEI 1.2 A LEI E OS DEBATES SOBRE O SUFRÁGIO FEMININO: PRECEDENTES 1.3 A FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO, SUAS ALIANÇAS E A DEFESA DA EDUCAÇÃO FEMININA COMO CONDIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DO VOTO 2. O SUFRÁGIO FEMININO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA SEGUNDO O PERIÓDICO CARIOCA A NOITE 2.1 O PERIÓDICO A NOITE E O APOIO AO VOTO FEMININO 2.2 O SUFRÁGIO FEMININO NO ESTADO DE GOIÁS E MINAS GERAIS 3. A QUESTÃO DO SUFRÁGIO FEMININO NO CONGRESSO NACIONAL NA PRIMEIRA REPÚBLICA SEGUNDO O PERIÓDICO CARIOCA A NOITE 3.1 PROJETOS DE LEI 3.2 QUEM SÃO OS “TRÂNSFUGAS” E OUTRAS TENTATIVAS DE APROVAÇÃO DO SUFRÁGIO FEMININO INSPIRADAS NO CASO DO RIO GRANDE DO NORTE 4. A ONDA DE APROVAÇÃO DO VOTO DE SAIAS FORA DO BRASIL E O COMPORTAMENTO DOS MAGISTRADOS EM RELAÇÃO AO SUFRÁGIO FEMININO NA PRIMEIRA REPÚBLICA 4.1 O DEBATE SOBRE A CONQUISTA DO SUFRÁGIO FEMININO FORA DO BRASIL 4.2 OS MAGISTRADOS E O SUFRÁGIO FEMININO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Landmarks Capa Folha de Rosto Página de Créditos Sumário Bibliografia PREFÁCIO Este livro tem como principal objetivo demonstrar como o periódico carioca A Noite noticiava os acontecimentos que envolviam a campanha do sufrágio feminino no Brasil da Primeira República. Escolhemos o periódico A Noite por sua ênfase no apoio e propaganda da campanha sufragista. O primeiro capítulo abordará a discussão sobre o sufrágio feminino na Constituição de 1891 discutindo-se os artigos 69, 70 e 71 desse texto constitucional. Depois será feita uma abordagem sobre o primeiro precedente em relação ao sufrágio feminino ainda no século XIX. Também será discutida a atuação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino na campanha de aprovação do sufrágio feminino pelo Congresso Nacional na década de 1920. A Federação inicialmente foi criada para conquistar o direito de voto para as mulheres e foi o movimento que conseguiu o seu principal objetivo a partir da Reforma Eleitoral de fevereiro de 1932.w O segundo capítulo enfocará a questão do sufrágio feminino no Estado do Rio Grande do Norte, a partir da aprovação de uma lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa daquele estado em 1927, que regulamentava o sufrágio feminino e a vitória de uma mulher que foi eleita prefeita na cidade potiguar de Lages. O terceiro capítulo tem como principal objetivo analisar como as discussões sobre o tema do sufrágio feminino no Congresso Nacional foram noticiadas e comentadas no periódico carioca A Noite. Segundo esse jornal a aprovação do direito de voto para as mulheres foi considerada uma ameaça para as oligarquias que governavam o Brasil porque as mulheres poderiam expor ao público as fraudes e a corrupção praticada durante os pleitos eleitorais. O caso do Rio Grande do Norte seria outro motivador para que a campanha pela aprovação do sufrágio feminino ganhasse impulso dentro do Congresso Nacional. O quarto capítulo vai demonstrar-se como o periódico A Noite aborda a aprovação do sufrágio feminino fora do Brasil e no meio jurídico no Brasil. O tema do sufrágio feminino foi discutido ao longo de todo o período da Primeira República no Brasil, mas no início da década de 1920 houve uma grande onda de pressão sobre os legisladores para a aprovação do sufrágio feminino. O objetivo deste capítulo é analisar como o periódico A Noite, que empreendeu uma campanha pelo sufrágio feminino, noticiando uma grande onda mundial de aprovação do voto feminino após a 1a. Guerra Mundial. Na segunda parte do capítulo, analisaremos o comportamento dos magistrados em relação ao sufrágio feminino e a ação do poder judiciário na questão. Na historiografia são poucos os trabalhos que trabalham com o tema do sufrágio feminino no Brasil, mas há trabalhos como a tese de doutorado de Mônica Karawejczyk que trabalha com o tema do sufrágio feminino no Brasil que é bastante citado nesta obra¹. Neste livro há uma preocupação em trazer novos elementos na discussão sobre o sufrágio feminino no Brasil como o caso do Rio Grande do Norte que em 1927 regulamentou o sufrágio feminino a partir de uma lei estadual que permitiu o voto feminino em âmbito municipal e estadual e assim ainda na Primeira República as mulheres potiguares conseguiram conquistar o direito ao voto antes da Revolução de 1930 e conseguinte Reforma Eleitoral de fevereiro de 1932 que regulamentou o voto feminino para todo o Brasil. Os resultados obtidos que resultaram neste livro foi a conquista do direito ao voto pelo menos das mulheres potiguares que por meio de uma lei aprovada pelo poder legislativo puderam votar antes mesmo da Reforma Eleitoral de fevereiro de 1932 no pós-Revolução de 1930 ainda no regime político da Primeira República quebrando com o “senso comum” de que as mulheres brasileiras só conquistaram o direito ao voto no ano de 1932. Este trabalho historiográfico defende que os fatos não foram bem assim sobre a conquista do direito ao voto por parte das mulheres brasileiras. Este trabalho historiográfico é uma obra de História Social. Gostaria de fazer um imenso agradecimento a minha nobre orientadora a professora e doutora Fabiane Popinigis que ajudou a tornar esse livro possível e que me ajudou nas horas mais difíceis. Muito obrigado Fabiane. Ivan Gomes Ferreira 1 Sobre isso ver KARAWEJCZYK, Mônica. As filhas de Eva querem votar: dos primórdios da questão à conquista do sufrágio feminino no Brasil (1850-1932). Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2013, p.1-398.

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.