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O que aconteceu na história PDF

292 Pages·1942·90.693 MB·Portuguese
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. o QUE ACONTECEU . NA HISTÓRIA Open Access to Knowledge Now! V. GORDON CHILDE OQUI JlConacsu lU1 JtJSCÓJtJ.K Tradução de W DUTRA ALTENSm Quarta edição Z A H A R E D I.T O R E S mo J DE ANEIl\O - Título original: WHAT HAPPENED II\' lIISTORY Publicado na Inglaterra por Penguin Books Ltd. , ffiG-HiS'01{ ,.A ANTI~lIi D~ j)G ~ ~ 19 7 7 Direitos para li língua portuguesa adquiridos por ZAH AR ED ITORES Caixa'Postal 207, ZC-OO, Rio que se reservam a propriedade desta versão Impresso no Brasil l NI I CE Prefácio 7 o • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •••• • •• • • • • •• • • •• 1. Arqueologia I.! Hist ária 9 Como surgiu e evoluiu o homem - A formação dos grupos sociais - A linguagem e tradição social - O equipamento ii material e espiritual dos primeiros homens. ., A Selvajaria Paleolítica 19 Influência do meio - Os primeiros instrumentos - O ho mem de Neandertul, sua eeonomia e cultura - Os novos agrupamentos sociais - Primeiras manifestações artísticas. 3. A Barb árie Neolítica 51 Ao primeira revolução social: agricultura - O homem passa a modificar o ambiente - O papel da mulher na criação de novos instrumentos e técnicas - A auto-suficiência neolítica - A estrutura das comunidades sociais. 4. A Barbárie Superior da Idade do Cobre t. • 73 Excedentes agrícolas - Modificações na estrutura social e econ ómica -' A metalurgia e suas conseqüências revolucio nárias - O· aparecimento dos especialistas não-mágicos O gado. o arado, a força-motriz não-humana - A roda e a cerâmica. 5. A Revolução Urbana I/a Mesopot âmia 94 Aparecimento de vida urbana. construção de templos - Im portações: fim da auto-suficiência neolítica - As novas classes sociais - A economia natural e a economia mo netária. 6. A Primitlva Civilização da Idade do 81'01/::'(' 1/0 Egito (' II/dia 11M O vale tio Nilo - Recursos naturais e equipamento - Con ccntraçüo da riqueza - A escrita - Os reis e os deuses - A civilizuçào tio rio Indo. ..... ,,.. ~ IJ ,J " ', . J .............. ....... I , I ti Ferro P,im II,' '0 s I ni li """.... cidla&~. e to',.....,ia, \ díf ui ~ d Iii A moeda curiM.h , 1'_ 10. 'nno. R,U I e d« Ferri» un' mica - lut· re:ial cm ua a stron mia. li II . O A Anti 1J'J ti iliu - A\ conqulstas de le- influ . politíca e social - A vida e - lodúuria. Ir n porte c comuni 1. 12. o t..ndo Anligu o.. ................. 170 A - A c' des romanas, seu requlntes - O ClXIllÚCio. • indÚill' • • ti . aplicada no Império o DULDO - O ri . ni - A influl ia do mundo b I ni o aV1W~kl - O procr eu te. 6 I PREFÁCIO Q ~ido tem o progresso do Homem, nas várias centenas UAL de milhares de anos de sua existência. na ·Terra? A tal per gunta este livro. oferece u,ma resposta que não pretende ser exabstiva. Representa ele 'lfm desenvoloimento do relato do progresso do Homem pelas longas e1'Cl9 que antecederam o al vorecer da. história eecrita, antecipado, há cinco anos, em Man Makes Himself (Watts & Co.)." É certo que nos capítulos 2-5 '- tive de apresentar de forma resumida muitos fatos e conclusões expostos com mais minúc;as naquele ·liV1'o. Mas sob outros as pectos, tive de ampliar o que então escrevera para a;ustá-Io à perspectiva. mais ampla que aqui adoto, pois nos capítulos sub seqüentes ingresso nos domínios da história alfabetizada, na qual os registros escritos revelam aspectos da. vida humana que na Arqueologia pré-histórica só podem ser deduzidos especu latioomente. Ainda nesse caso, procurei manter em evidência fatos arqueológicos do g~nero dos encontrados nas épocas pré históricas. Finalmente, por 'questão de espaço, focalizei que o parece ser, elo ponto de vista da Europa e da A,mética em 1941, a corrente principal do progresso humano, e mesmo assim tive de encerrar meu relato numa época 1.500 anos anterior à nossa. V. GORDON CIDLDE Edimburgo, outubro de 1941. . • Traduzido para o português c publicado, sob o título  Evo lução Cultural do Homem, por lahar Editores, Rio, 1966. 7 1 Arqueologia e História A escrita constitui um registro irregular e incom HISTÓRH pleto do que a humanidade realizou, em certas partes do mundo, nos últimos cinco mil anos. O período por ela compreendido representa, na melhor das hipóteses, cerca da centésima par te do tempo de existência do homem em nosso planeta. O qua dro apresentado é francamente caótico: difícil reconhecer nele qualquer elemento unificador, ou quaisquer tendências díre cionais. A Arqueologia examina um período cem vezes maior. Nesse campo de estudo mais amplo, revela tendências gerais, modificações cumulativas numa direção principal e no sentido de resultados perfeitamente identifieáveís, Auxiliada.pela Arqueologia, a História - com seu prelú dío, a pré-história - torna-se uma continuação da Hist6ria Na tural. Esta última estuda nos registros geológicos a "evolução" das várias espécies de criaturas vivas, como resultado da "s~­ leção natural" - a sobrevivência e multiplicação daqueles fi sicamente adaptados ao seu meio. O homem é a última gr~n­ de espécie a surgir, e nos registras geológicos seus restos fós- 9 o QUE ACONTECEU NA HISTORIA . _ . tr: d s nas camadas superiores e neste sentido li- ,seis sao e'nco.n 1'.1doto mais alto daqueIe processo. Apr'e-h'ISt' 0- t~ral ~obrevivência ele e °1pIO e multiplicação dessa espécie, na acompan ia a . tifí . 1 t 'ç'(Jamento do eqUIpamento ar I ICIa e rans- fel araças ao aper d - 'I assegura às sociedades humanas a a aptaçáo ao If">enve que " I . . I 'se meio a elas E a Arqueo traça esse mesmo meio - e ( . OgUl, . I e~. co~_ recesso nas épocas históricas, o auxilio comp ementar desp~n~ar ~a aos registras escritos, mesmo nas regioes em que o ~ualql1er m~dlf)caçao história escrita se tenha retardado. Sem no método pôde seguir, até os dias de hoje, a evolução de ten- d ôncias já identificadas na pre'-h'IStoi~l'a. . ' . Nossa espécie, o homem no sentído mms amplo, come.gulll sobreviver e multiplicar-se principalmente .pel? aperfeIçoa.. menta de seu equipamento, como demonstrei minuciosamente em A EcoluçãoCuliurai do Homem. Tal como ocorre com ou tros animais, é sobretudo por meio de seu equipamento que o homem atua sobre o mundo exterior e reage em função dele, obtém seu sustento e escapa aos perigos .- em linguagem téc nica, adapta-se ao meio ou mesmo ajusta o meio às suas ne cessidades. O equipamento do homem, porém, difere significa tivamente dos recursos utilizados pelos outros animais, que os transportam em si mesmo, como parte do corpo. O coelho tem patas adequadas para cavar, o leão tem garras e dentes para estraçalhar sua caça, o castor tem presas agudas, a maioria dos animais tem pelos ou cabelos que os mantêm aquecidos - a tartaruga carrega até mesmo a casa às costas. O homem não dispõe de quase nenhum equipamento desse gênero e per deu mesmo alguns de tais recursos, que lhe eram naturais nas épocas pré-históricas. Foram substituídos por instrumentos, ór gãos não-corporais que fabrica, utiliza e despreza, segundo suas conveniências. Faz picaretas e pás para cavar, armas' para.ma tal' a caça e o inimigo, enxós e machados para cortar a madei r~, roupas para manter-se aquecido no frio, casas de madeira, tijolo ou pedra para abrigar-se. Os "homens" realmente mui to prim~tivos tinham ~entes caninos alongados em mandíbu las ~aclças ~ue podenam servir de arma bem perigosa. Esses camnos, porem, desapareceram no homem moderno, cuja den tadura nao causa feridas mortais. , . Tal como nos outros animais, há decerto uma base fisio lógica corporal para o equipamento do homem, e que pode ser 10

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