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O Príncipe PDF

177 Pages·2013·1.34 MB·Portuguese
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Nicolau Maquiavel O PRÍNCIPE COMENTÁRIOS DE Napoleão I Cristina da Suécia TRADUÇÃO Fulvio Lubisco SUMÁRIO BIOGRAFIAS Maquiavel Napoleão I Cristina da Suécia O PRÍNCIPE Nicolau Maquiavel ao Magnífico Lourenço de Médici I Dos vários tipos de principados e por quais meios são adquiridos II Dos principados hereditários III Dos principados mistos IV Por qual motivo o reino de Dario, conquistado por Alexandre, não se revoltou contra os sucessores após a morte do conquistador V De que maneira devem ser governadas as cidades ou principados que, antes de conquistados, viviam pelas próprias leis VI Dos novos principados conquistados pelas próprias armas e pela virtude VII Dos novos principados que se conquistam pelas armas e sorte de outros VIII Dos que alcançaram o principado por meios criminosos IX Do principado civil X De como devem ser medidas as forças de todos os principados XI Dos principados eclesiásticos XII Dos vários tipos de milícias e dos soldados mercenários XIII Dos exércitos auxiliares, mistos e próprios XIV Das competências militares de um príncipe XV Das coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados XVI Da liberalidade e da parcimônia XVII Da crueldade e da clemência. É melhor ser amado ou temido? XVIII Da maneira pela qual os príncipes devem honrar a sua palavra XIX De que maneira é preciso evitar o desprezo e o ódio XX Se as fortalezas e muitas outras coisas que um príncipe realiza cotidianamente são úteis ou não XXI Como um príncipe deve se comportar para que seja apreciado XXII Dos ministros dos príncipes XXIII Como evitar os aduladores XXIV Por qual motivo os príncipes da Itália perderam seus Estados XXV De quanto a sorte influi nas coisas humanas e de como lhe opor resistência XXVI Exortação à tomada da Itália para libertá-la das mãos dos bárbaros CRONOLOGIA MAQUIAVEL Niccolò Machiavelli nasceu em Florença, na parte central da Península Itálica, no dia 3 de maio de 1469, filho de Bernardo di Niccolò Machiavelli e de Bartolomea di Stefano Nelli, nobres florentinos. Cresceu e foi educado em ambiente culto e relativamente abastado. De 1478 a 1492, Florença foi governada por Lourenço de Médici, cognominado o Magnífico, importante poeta e patrono das artes do Renascimento italiano (a família Médici já governava Florença desde 1434). Pouco se sabe da vida de Maquiavel até 1498, quando foi nomeado segundo- chanceler da República Florentina. Nos anos que se seguiram, serviu em missões diplomáticas junto a várias cortes europeias, como a da França e do Sacro Império Romano-Germânico. Dentre essas missões, uma das mais importantes para o desenvolvimento do seu pensamento político foi a que desempenhou na Romanha junto a César Bórgia, filho do papa Alexandre VI. Em 1512, com o retorno dos Médicis ao poder em Florença, Maquiavel foi afastado devido à sua ligação com o governo republicano, sendo ainda preso e torturado sob acusação de envolvimento numa conspiração contra a poderosa família. Exilado, escreveu O príncipe, tratado em que analisa a natureza dos principados e seus governantes, pautando-se pelas questões práticas que envolvem a conquista e a manutenção do poder. Com essa obra, Maquiavel esperava granjear a simpatia dos Médici, dedicando-a a Lourenço II, duque de Urbino, conhecido como “Lorenzino”, sobrinho de Lourenço, o Magnífico. Na dedicatória Nicolau faz um pedido explícito de ajuda, ansioso que estava por voltar a Florença e à vida pública. No entanto, Lorenzino acolheu o livro com frieza, e nem mesmo a sua morte em 1519 melhorou a situação de Maquiavel. Somente algum tempo depois Maquiavel conseguiu cair nas graças da família, obtendo do cardeal Júlio de Médici (que depois se tornou papa Clemente VII) o encargo remunerado de escrever a história de Florença. Depois foi encarregado de inspecionar as fortificações da cidade e de negociar com o governo da Romanha, cujo vice-regente era o seu amigo e também historiador Francesco Guicciardini. Em 1527, de volta de uma viagem a Civitavecchia, Maquiavel adoeceu e morreu em Florença, no dia 22 de junho, algumas semanas depois de os Médicis terem sido novamente destituídos de sua hegemonia no poder. Após sua publicação, O príncipe imediatamente provocou controvérsias e, em 1559, foi incluído no Index librorum prohibitorum (índice dos livros proibidos) da Igreja Católica. NAPOLEÃO I Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, Córsega, a 15 de agosto de 1769, filho de Carlo Bonaparte, pequeno nobre corso que o enviou, ainda muito jovem, para estudar na França. Aos dezesseis anos, Napoleão formou-se na escola militar de Brienne. Entre 1785 e 1793, tentou iniciar carreira política na Córsega, mas se desentendeu com o líder patriota Pasquale Paoli, o que obrigou todo o clã Bonaparte a se refugiar na França, em 1793. Em junho desse ano, o agora capitão Bonaparte foi convocado para o exército da Itália, onde comandou a artilharia no cerco de Toulon. Sua habilidade tática possibilitou a tomada da cidade e expulsão dos britânicos, que a haviam ocupado. Partidário convicto da Revolução Francesa, Bonaparte chegou a ser preso com a queda de Robespierre e do partido jacobino, em 1794. No ano seguinte, Paul Barras, um dos líderes do Diretório, o novo governo controlado pelos moderados girondinos, soube das façanhas militares de Bonaparte em Toulon e lhe deu o comando das forças improvisadas em defesa do governo quando este foi atacado por uma insurreição de monarquistas. Bonaparte repeliu os agressores a canhonaços em 5 de outubro de 1795, ou 13 de Vindimiário do ano IV, segundo o calendário revolucionário francês então em uso. O jovem general tornou-se uma estrela em ascensão. Introduzido nos salões da capital, Bonaparte se apaixonou e desposou, em 1796, a viúva Josefina de Beauharnais. Logo em seguida foi comandar o exército francês na Itália, onde, demonstrando toda a extensão do seu gênio militar, revelou-se um dos maiores estrategistas de todos os tempos. Em 1798, liderou uma campanha no Egito e, no ano seguinte, com o auxílio de aliados poderosos, derrubou o corrupto e ineficaz Diretório, tomando o poder na França por meio de um golpe de Estado conhecido como 18 de Brumário. Teve início, então, a Era Napoleônica. Bonaparte tornou-se o primeiro-cônsul da República, e em quatro anos esse Consulado pacificou o país, restituiu a paz interna, reorganizou a administração, as finanças, a justiça e a Igreja, dando à França algumas de suas instituições mais

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Se "O príncipe" figura como uma das obras de maior influência da humanidade, os comentários feitos por Rainha Cristina da Suécia e por Napoleão Bonaparte aparecem para enriquecer a obra que se tornou livro de cabeceira dos maiores líderes do planeta. "O príncipe", o maior tratado político de
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