A narradora é uma mulher, cujo marido – um médico – confinou-a em um quarto que ele alugou durante o verão. Ela é proibida de trabalhar e se ve obrigada a esconder seu diário dele, para que ela possa se recuperar do que ele diagnosticou como uma “temporária depressão nervosa – uma leve tendência histérica”, um caso comum nas mulheres dessa época. As janelas do quarto possuem grades e há um portão no topa das escadas, permitindo a seu marido controlar seu acesso ao restante da casa. O conto ilustra o efeito do confinamento na saúde mental da narradora, e seu propensão à psicose. Não tendo nada para estimulá-la, ela se torna obsessiva pela textura e cor do papel de parede do quarto.