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o misterio PDF

544 Pages·2015·37.75 MB·Portuguese
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, B 1 B L 1 JOÃO ROATTA EUIÇOES http://www.obrascatolicas.com PRINCiPIOS - EXPERI11:NCIAS - CONSELHOS nos "SANTOS HOMENS DE DEUS" PARA RECEBER COM FRUTO A PALAVRA DE DEUS AGióGRAFOS. - Moisés - Josué - Samuel - Davi Jó - Amós - Oséias - Isaías - Miquéias - Sofonias Habacuc - Jeremias - Ezequiel - Daniel - Zacarias Malaquias - Neemias - Jesus filho de Sirac - Au- tôres dos Provérbios, da Sabedoria, do Primeiro livro dos Macabeus. S. Mateus - Marcos - Lucas João Paulo - Pedro - Tiago - Conclusão do Apocalipse. ROMANOS PONTiFICES, PADRES, DOUTORES, ESCRI TORES E ESCRITORAS DA IGREJA. - Autor da Didakê - S. Clemente Romano - S. Inácio Mártir - S. Policarpo - Autor da Carta a Diogneto - S. Justino - S. Teófilo - S. Irineu - Clemente de Alexandria - Tertuliano - Origenes - S. Cipriano - Latâncio - S. Antônio Abade - S. Hilário - S. Efrém Sírio - S. Atanásio - S. Basílio - S. Cirilo de Jerusalém - S. Gregório Nazianzeno - S. Gregório Nis seno - S. Ambrósio - S. João Crisóstomo - A. Prudêncio - S. Jerônimo - S. Agostinho - S. Nilo Abade - S. Paulino de Nola - S. Cirilo de Alexandria - S. Pedro Crisólogo - S. Vicente de Lérins - S. Leão Magno - S. Máximo de Turim - S. Cesário de Arles - S. Bento Abade - Cas siodoro - S. Gregório Magno - S. Isidoro - S. João Clí maco - S. Máximo Confessor - S. Ildefonso - S. Beda Venerável - S. André de Creta - S. João Damasceno - S. Teodoro Estudita - S. Pedro Damião - S. Anselmo - S. Bernardo - Pedro Lombardo - Inocêncio III - S. Fran cisco de Assis - S. Antônio de Lisbôa - S. Tomás de Aquino - S. Boaventura - S. Alberto Magno - S. Gertrudes - Dante Alighieri - S. Catarina de Sena - S. Bernardino de Sena - S. Antonino - Tomás de Kempis - S. Francisco Xavier - S. Tomás de Vilanova - S. Inácio de Loiola - B. João de Avila - S. Teresa de Avila - S. João da Cruz - P. J. Anchieta - S. Lourenço de Brindisi - S. Roberto Belarmino - S. Francisco de Sales - Blaise Pascal - P. Antônio Vieira - Bossuet - S. Grignion de Monfort - S. Paulo da Cruz - S. Afonso de Liguori - P. H. Lacor daire - S. Antônio Claret - S. J. Bosco - Card. Newman - S. Teresa do Menino Jesus - Leão XIII - S. Pio X - Bento XV - Pio XI - Servo de Deus P. Giaccardo - Pio XII - João XXIII - P. Tiago Alberione. http://www.obrascatolicas.com PE. DR. JOÃO ROATTA SSP. , O MISTERIO DA PALAVRA DE DEUS . -·-'· ., ..... ;~·· .. EDIÇÕES PAULINAS http://www.obrascatolicas.com NIHIL OBBTAT S'anctl Pauli, 30 junll 1961 PE. PAULO PAZZAGLINI, SSP Censor ad hoc IMPRIMATUR Sanctl Pauli, d!e 26 jul!!, a. 1961 t ANTONIUS MARIA Archlepillcopus Coadjutor Direitos reservados à Pia 8'lc!edade de Silo Paulo Praça da Sé, 180 • Caixa Postal 8107 • SÃO PAULO ":1961: ,, http://www.obrascatolicas.com ··-.-·-~ AO CAR1SSIMO PADRE ANDRí. FERRERO SSP POR OCASIÃO DE SUAS BODAS DE PRATA SACERDOTAIS (15-8-1936 - 15-8-1961) E A TODOS OS PADRES E RELIGIOSOS PAULINOS CUJA VIDA É POSTA A SERVIÇO DA «PALAVRA DE DEUS». . . :~ ·.·~· .. '' . -~··-; _._.,_~ -.. \ ~ http://www.obrascatolicas.com Contamos com a colaboração dos Revmos. Padres Vicente Pedroso (São Paulo) Ângelo Costa, CSJ (Pôrto Alegre) Afonso Bandeira (Pelotas, RS) do ilustre Professor Alceu Masson (S. Sebastião do Caí, RS) da Senhorita Líg,ia Marília Fornari (São Paulo) e oom a dedicada participação de Bernardino Assis Fern.andes da, Plli 1!19cl~dade de São Paulo http://www.obrascatolicas.com ···-~ "NUVEM DE TESTEMUNHAS" Hebrew; 12,1. . No undécimo capítulo aos Hebreus, São Paulo traça em grandes linhas o panorama histórico da fé, baseando-se nos nomes de maior relêvo do tempo antigo e nos resultados, impressionantes pela va riedade e heroísmo, da adesão dêles a Deus. Logo em seguida, en caminhando seu escrito para a conclusão e querendo estimular os fiéis a empreenderem com energia "a carreira que lhes é proposta", resume tudo em dois têrmos que se lhe tornam argumento· efica císsimo: temos, diz êle, uma autêntica "nuvem de testemunhas", e delas estamos tão rodeados, a ponto de permanecer sem evasivas: "por isso também nós, envoltos como estamos por uma tão .grande nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos de tudo aquilo que nos envolve e corramos com paciência a carreira que nos é proposta, olhando o autor e aperfeiçoador da fé, J€sus" (1). A palavra revelada, "semente" e "fermenro", destina-se a um grande desenvolvimento no tempo e no espaço, seja pela manifes tação crescente do seu conteúdo, seja pelos frutos sempre novos que produz. Orra, entre tôdas as páginas reveladas, aquela do capítulo undécimo da Carta aos Hebreus é das. que propõem do modo mais evidente o tema de seu desenvolvimento: jauais irá faltar a geração daqueles que poderão afirmar com São Paulo: "Animados pelo mesmo espírito de fé expresso nas ·palavras: "cri, por isso falei", também nós cremos e por isso falamos" ('): de modo que a nuvem das testemunhas se agiganta com o tempo, tornando-se sempre mais densa de conteúdo e de eficácia. São Paulo dirigia seu incentivo a cristãos provàvelmente cha mados a submeter sua fé à prova de sangue: porém a oportunidade de seu convite não parece menor neste tempo, em que as fileiras de batalha se tornam tão categóricas e ameaçadoras, que para os cristãos é extremamente benéfica a certeza de serem , assediados e (1) Hebreus 12, 1-2. (2) 2. Coríntios 4, 13. 7 http://www.obrascatolicas.com como que impulsionados por uma grande nuvem de testemunhas, cuja deposição sempre bate vàlidamente sôbre a tecla da fé. No grande drama que põe em causa a liberdade do homem e a própria ~xistência cristã no mundo, as testemunhas de cada época histórica nos falam com a máxima concórdia: elas continuam a dizer e a insistir com unanimidade: Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (1). Observemos bem: êles dizem "fé": usam portanto aquêle têrmo forte e inconfundível que define a posição da vida humana diante de Deus que fala; intendem aquela virtude cristã que se substancia tôda da "palavra de Deus". Descobrimos, por conseguinte, ao mesmo tempo, que no fundo de cada luta e no fundamento de cada vitória acha-se a "palavra de Deus". Muitos cristãos do nosso tempo estão retomando contato com a palavra de Deus: pelo menos demonstram maior interêsse pelo livro que a contém. O passo que leva da indiferença ao interêsse é promissor: mas o passo decisivo é só aquêle que do interêsse conduz à fé . .Ê a êste segundo passo que nos impele a nuvem das teste munha': e êste livro, em particular, tem o objetivo de pôr-nos em contato com as máximas testemunhas da palavra de Deus. O MISTÉRIO DA PALAVRA Tudo depende portanto da autenticidade da nossa relação com a palavra de Deus: ela, no conteúdo e no modo com que se apre senta, tem algo de altamente misterioso: imergir-se-lhe - o que constitui a fé - significa revestir-rn de um v.alor e de uma potência que nos transcende e nos transforma. Mas qual é o mistério da palavra de Deus? Se nos determos ainda no âmbito da Carta aos Hebreus po demos colhêr-lhe já alguma enunciação: várias alusões do Apóstolo começam a estimular o nosso pensamento, colocando-o diretamente diante da amplidão e da profundidade da palavra divina. (1) 1. Joã,o 5, 4. 8 http://www.obrascatolicas.com Ü HORIZONTE DA PALAVRA Reflitamos sôbre êstes três períodos: 1. Hebreus 1,1: "Deus, depois de hav.er falado antigamente muitas vêzes e de muitos modos aos nossos pais por meio dos Profetas, nestes · últimos tempos falou por meio do Filho, que constituiu herdeiro de· tôdas as coisas, e por meio do qual fêz também o,s séculos". 2. Hebreus 1,3: "O Filho, esplendor da glória, imagem da subs tância de Deus, sustém tudo com a sua· palavra potente". 3. Hebreus 11,3: "Pela fé sabemos que o mundo foi criado com a palavra de Deus". Têrmos de extrema sobriedade: oferecem-nos portanto as pri mei~as misteriosas realidades da palavra. Tudo nela tem oiigern, explicação, desenvolvimento: o ato criador e as sucessivas fases ·d.a organização cósmica são frutos da p11lavra ("ap-t.avit saecula verbo"); a evolução dos sêres para um fim, no harmônico entrelaçar-se dé leis físicas e históricas é devida à palavra de Deus ("portans omnia verbo virtutis sua'e"); os tempos da história humana ("olim - multifatzlam - novis.sime, diebus istis") s·ão ritmados e unificados pela palavra. O universo, racional e físico, está portanto todo na dependê:ncia da palavra de Deus e, antes, surge como um desenvulvimento dela. Que é pois a palavra de Deus? Apresenta-se-nos, em primeiro aspecto, como uma exigência potente, infalível, cuidadosa, à qual os sêres respondem com o vir à existência, com seu dinamismo u:niversal, na sucessão ordenada dos tempos. Estas respostas, a Bíblia no-las põe sob os olhos. Nas sublimidades celestes os sêres angélicos, que estão no vér tice da criação, aparecem essencialmente como uma resposta à pa lavra: "Anjos dêle, galhardos executores de suas ordens, prontos a tôda sua palavra" ('). O universo visível responde com seu comparecer à existência: "Êle disse e se fêz; êle ordena e tudo existe" ('). A variedade dos sêres e dos fenômenos, ligados pelo multiforme complexo das leis naturais, responde com incessante e . ordenàdó dinamismo: "Fogo, granizo, neve, neblina, vento impetuoso, exe cutores de sua palavra" ('). Não é tudo. A Bíblia nos deixa entrever até respostas. futuras, (1) Salmo 102, 20. (2) Salmo 32, 9. (3) Salmo 148, 8. 9 http://www.obrascatolicas.com para nós completamente misteriosas. Com tôda a certeza, como coisas já vistas, além das vicissitudes do tempo humano, entidades novas pela forma e pelo conteúdo estão prontas a dizer o seu sim: "Vi um céu e uma terra nova" (1), anuncia entre as suas visões o auto~ do Apocalipse. Isso sucederá quando a palavra de Deus, ternnnado o programa desta fase particular da manifestação divina, continuar firme e ativa no seu dinamismo eterno: "Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão" ('). Estas primeiras indicações, aliás freqüentes nas páginas reve ladas, mostram o fundo misteriosu do quadro, de um azul infinito, em que o nosso olhar se perde: elas nos oferecem a existência do mistério, mas como velado na superabundância da luz, semelhante às estrêlas que cintilam no nosso firmamento, claras aos. nossos sen tidos, misteriosas para o nosso conhecimento. O que vem a ser então a palavra de Deus? O crente continua ainda mais atentamente na sua sondagem e nas suas descobertas. Üs VALORES ABSOLUTOS DA PALAVRA S. Agostinho gostava de atingir a palavra de Deus mesmo por uma outra direção. Freqüentemente, com singular penetração, con siderava a palavra do homem, dela permanecendo maravilhado e preocupado. Dizia então: "Eis que não se pode suficientemente explicar tôda a fôrça que tem a palavra do homem; e vós me per guntais: Que é a palavra de Deus?" ("). É procurando elevar a palavra do homem à sua máxima per feição, depois de a ter libertado dos graves defeitos que a limitam, que podemos atingir uma idéia qualquer da palavra de Deus. A revelação, de fato, nos apresenta certo número de valores absolutos da "palavra", valores êstes que, muitas vêzes, manifestam-se pre cisamente no contraste com todo o relativo e o defeituoso que há na palavra humana. Aqui colhemos-lhe os têrmos mais correntes nas páginas inspiwdas. 1. A palavra de Deus é soberanamente potente e realizadora. - Sendo a expressão direta da Sabedoria, que, "única, pode tudo, e inalterável em si renova tôdas as coisas" ('), "a palavra de Deus e~tá cheia de pode; e ninguém pode dizer-lhe: por que fazes dêste modo?" ('). É sôbre êste valor primário da palavra de Deus, que Abraão, a primeira entre as testemunhas, baseou sua fé: "Abso lutamente cônscio ( plenis1shne sciens) que Deus é tão potente que (1) Apocalipse 21, 1. (2) Mateus 24, 35. (3) Sermo 237, 4. - PL 38, 1124. (4) Sabedoria 7, 27. (5) Eclesiastes 8, 4. 10 http://www.obrascatolicas.com

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bíblico antigo, confirmando-lhe o bom uso e orientando-o à plenitude de solitude prevaleceu sôbre tudo e fugiu para o mosteiro de S. Tecla.
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