(cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) O Domínio apriorístico da Comunicação na Transformação da Filosofia (K.-O. APEL) A. Campelo Amaral 1994 www.lusosofia.net (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) Covilhã,2008 FICHA TÉCNICA Título: ODomínioapriorísticodaComunicação naTransformaçãodaFilosofia. Karl-OttoApel. Autor: AntónioCampeloAmaral Colecção: Teses LUSOSOFIA: PRESS Direcção: JoséRosa&ArturMorão DesigndaCapa: AntónioRodriguesTomé Composição&Paginação: ÂngeloMilhano&JoséRosa UniversidadedaBeiraInterior Covilhã,2008 (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Humanas Dissertação de Licenciatura JoséAntónioCampelodeSousaAmaral O Domínio apriorístico da Comunicação na Transformação da Filosofia de K.-O. Apel Lisboa, Junho de 1994 (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) Índice 1 TOPOGRAFIADAINVESTIGAÇÃO 6 2 PREFÁCIO 7 3 INTRODUÇÃO 9 4 Ia PARTE–ALinguagemcomoMediação 14 4.1 Oproblemadeumconceitofilosófico... . . . . . . . 14 4.2 Ateoriadoconhecimentonotrânsitodacrítica... . . 20 4.3 Alinguagemnasuatridimensionalidade . . . . . . . 24 4.3.1 AanálisesintácticasegundoR.Carnap . . . 24 4.3.2 AanálisesemânticasegundoA.Tarsky . . . . 30 4.3.3 AanálisesemióticasegundoC.Morris . . . 34 5 IIa PARTE–ATransformaçãodaFilosofia 40 5.1 AdesconstruçãolinguísticadaMetafísica . . . . . . 40 5.1.1 Atransformaçãodafilosofianaanálise... . . 40 5.1.2 Atransformaçãofilosóficadaanalítica... . . . 63 5.1.3 Atransformaçãodahermenêutica... . . . . . 96 5.2 Areconstruçãometafísicadalinguagem . . . . . . . 125 5.2.1 Are-transcendentalizaçãodalinguagem . . . 125 5.2.2 Alinguagemcomotemaevia... . . . . . . . 141 6 IIIa PARTE–Oaprioricomunicacionaletransformação...165 6.1 Adissoluçãodafaláciacienticistadosolipsismo... . . 166 6.1.1 Adiscussãoactualsobreoestatutodaciência...166 6.1.2 Críticadafaláciacienticistadoideal... . . . . 169 6.2 Atranscendentalidadecomunicacional... . . . . . . . 190 7 CONCLUSÃO 197 8 BIBLIOGRAFIACITADAEREFERIDA 201 9 PROVENIÊNCIAORIGINALDOSTEXTOS 209 (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) 6 A.CampeloAmaral 1 TOPOGRAFIA DA INVESTIGAÇÃO • Oestatutoconfiguradordamediaçãolinguística. • Otrânsitodaconsciênciaàlinguagem. • Oestigmaanti-metafísicodafilosofiadalinguagem. • A influência actual da filosofia analítica na sua tri-dimensio- nalidade sintáctica (Carnap), semântica (Tarski) e pragmática (Morris). • Atransformaçãodafilosofia. • A desconstrução linguística da metafísica da filosofia através dasuspeitaanalítica(Wittgenstein),hermenêutica(Heidegger) epragmática(Peirce). • Areconstruçãometafísicadalinguagemmediantealegitimação transcendentaldaanalítica,dahermenêuticaedapragmática • Oaprioridacomunicação. • Adissoluçãodosolipsismo. • O“apriori”dacomunidadecomunicacional. www.lusosofia.net (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) OdomínioapriorísticodaComunicação... 7 2 PREFÁCIO Partindodoprojectoanalítico,hermenêuticoepragmáticoderevisão dos pressupostos transcendentais do discurso filosófico, a filosofia de K.O. Apel procura situar-se ao nível de uma rigorosa fundamen- tação que intenta indeferir o discurso que certa apologética anti- racional canonizou de pós-moderno, e legitimar criticamente a re- flexão linguística, ilibando-a da suspeita transcendental que ilusoria- mentecriou. A“novidade”dopensamentoapeleano,deresto,nãoresidetanto nafiliaçãoexplícitanumalinhagemfilosóficacujasraízesmergulham no pensamento de Wittgenstein, Heidegger e Peirce, mas sobretudo no propósito de sondar em termos justificacionais a possibilidade, a validadeeoslimitesdamediaçãolinguística. Atransformaçãodafilosofiaconsisteassimemindagaracercada consistênciadasapologias“linguisticistas”da“mortedafilosofia”,e em reconduzir a crítica da linguagem a um vínculo transcendental, constituidor e legitimador da possibilidade do discurso científico e ético. Estainvestigaçãopropõe-sedarcontadomodocomoseoperano pensamento de Apel essa “viragem transcendental” da linguagem, algumas décadas depois de ter sido consumada pela analítica, pela hermenêutica e pela pragmática a “viragem linguística” da filosofia. Procuraremosensaiarumaexposiçãocriteriosadopensamentodeste autor,tendosobretudoemconsideraçãoaquelequeconsideramosser www.lusosofia.net (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105) 8 A.CampeloAmaral opontomedulardasuafilosofia: acompreensãosolidária,comunica- tivaedialógicadaverdade,easrespectivasimplicaçõeséticas. Centrando-nos na ideia de transformação da filosofia, abordare- mos a pertinência histórica e a relevância filosófica de uma legiti- mação transcendental da razão comunicativa, e a consequente falá- cia abstractiva de três sofismas que se lhe opõem: a valência sub- jectiva do “eu penso”; o fundamento solipsta da racionalidade; e a apropriaçãomonológicadaverdade. Deixaremos ainda o aceno à sugestão apeleana de uma ética dis- cursiva que, em nome da mesma razão comunicativa, tende de igual forma a obviar o “equívoco” das éticas que apelam, quer para a uni- lateralidade moral do foro privado da consciência, quer para a irre- dutibilidadepessoaldadecisãoíntima,queraindaparaasalvaguarda democráticadaliberdadedeexpressãoindividual. www.lusosofia.net (cid:105) (cid:105) (cid:105) (cid:105)
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