Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História Jorge Henrique Almeida de Jesus O Despertar da África: As ideias historiográficas e políticas de Cheikh Anta Diop Rio de Janeiro 2016 O despertar da África: as ideias historiográficas e políticas de Cheikh Anta Diop JORGE HENRIQUE ALMEIDA DE JESUS Monografia apresentada ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para a obtenção dos títulos de Bacharelado e Licenciatura em História. Orientador: Washington Santos Nascimento Rio de Janeiro 2016 Autorizo a reprodução total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Jesus, Jorge Henrique Almeida de. O despertar da África: as ideias historiográficas e políticas de Cheikh Anta Diop/ Jorge Henrique Almeida de Jesus; orientador Washington Santos Nascimento. – Rio de Janeiro, 2016. 70 páginas. Monografia (Graduação) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Departamento de História. 1. Ideias historiográficas. 2. Ideias políticas. 3. Cheikh Anta Diop. I. Nascimento, Washington Santos, orientador. II. Título. JORGE HENRIQUE ALMEIDA DE JESUS O despertar da África: as ideias historiográficas e políticas de Cheikh Anta Diop Monografia apresentada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro como parte das exigências para a obtenção dos títulos de Bacharelado e Licenciatura em História. Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2016. BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Prof. (Nome do orientador) Afiliações ________________________________________ Prof. (Nome do professor avaliador) Afiliações ________________________________________ Prof. (Nome do professor avaliador) Afiliações Para minha mãe Renildes. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AERDA – Associação dos Estudantes da Reunião Democrática Africana ANKH – Revista Africana de Egiptologia e Civilizações Africanas CEA – Comissariado de Energia Atômica CEAA – Centro de Estudos Afro-Asiáticos CNRS – Centro Nacional de Pesquisa Científica HGA – História Geral da África IFAN – Instituto Fundamental da África Negra NEA – Núcleo de Estudos da Antiguidade OUA – Organização da Unidade Africana RDA – Reunião Democrática Africana SAC – Sociedade Africana de Cultura SEC – Sociedade Europeia de Cultura UCAD – Universidade Cheikh Anta Diop UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura AGRADECIMENTOS Se até hoje, em nosso país, o ensino superior público, gratuito e de qualidade é um direito desfrutado por poucos, ele o era mais ainda em 2007, ano em que iniciei o ensino médio e me apaixonei pelos estudos históricos. Se em 2010 pude ingressar na universidade foi porque encontrei ao longo do caminho professores que me incentivaram, que me disseram que estudantes oriundos das camadas populares e de escolas públicas poderiam conquistar a tão sonhada vaga na universidade e ter um excelente desempenho acadêmico. Por essa razão, sinto-me no dever de homenagear os professores do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, com os quais muito aprendi, especialmente a Vítor Paulo e Gilza Cooper, professores de História que me influenciaram sobre medida; a Felipe Campos, professor de Geografia que primeiro me inseriu nas discussões sobre marxismo; a Nice, professora de Sociologia que me apresentou a Durkheim, Weber e novamente a Marx; a Elisabeth Martins e Teresa Christina, professoras de Língua Portuguesa que tanto admiro; e a Carlos Frederico, mestre de Literatura, um dos melhores professores que já tive ao longo de toda a vida. Em 2010 ingressei na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde iniciei a faculdade de História. Nos sete anos passados nas salas, bibliotecas e corredores desse templo do saber, conheci novos professores que muito me influenciaram e ajudaram a chegar aonde cheguei. Nesse sentido, a primeira pessoa a quem gostaria de agradecer é a professora Maria Regina Cândido, coordenadora do Núcleo de Estudos da Antiguidade. Partiu dela o primeiro convite para pesquisar História da África, área em que pretendo me especializar, e foi através dela que conheci aquele personagem histórico que se tornou o centro da minha vida acadêmica e minha referência intelectual: Cheikh Anta Diop. Agradeço também a professora Angela Roberti, com quem cursei a disciplina de História da África e que leu alguns dos meus textos sobre a vida e a obra de Cheikh Anta Diop. Acolhi de bom grado suas considerações e indicações bibliográficas, que certamente contribuíram para o desenvolvimento das minhas pesquisas. Finalmente, agradeço ao professor Washington Santos Nascimento, coordenador do Grupo de Pesquisas Interinstitucional Áfricas, que me orientou na realização desta monografia e contribuiu decisivamente para que chegasse ao melhor resultado possível. Dentre os professores e orientadores que já tive, Washington foi o mais presente, o mais atencioso e preocupado de todos. Torço para que todos os professores citados nestes agradecimentos leiam um dia este trabalho. E que ao lê-lo, sintam-se satisfeitos com o resultado alcançado. Que todos eles se considerem coautores de O despertar da África, posto que despertaram em mim a vontade insaciável pela busca do saber. Não me estenderei sobre os historiadores, nem sobre os historiadores da colonização, nem acerca dos egiptólogos, pois é demasiado óbvio o caso dos primeiros e, quanto aos segundos, o mecanismo de sua mistificação foi definitivamente desmontado por Cheikh Anta Diop, em seu livro Nations nègres et Culture, o mais audacioso que um negro jamais escreveu e que servirá, sem dúvida alguma, para o despertar da África. Aimé Césaire
Description: