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Museu Municipal Abade Pedrosa PDF

56 Pages·2013·24.38 MB·Portuguese
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Museu Municipal Abade Pedrosa 1 3 3 5 Festi a InternavciolNAL De Guitarra De Santo Tirso. Vinte Anos Esta exposição, como todas as exposições retrospetivas, é um excelente auxiliar para a construção da nossa memória e da nossa identidade coletiva. Neste caso em particular, porque o Festival Internacional de Guitarra é talvez o evento que mais marca a vida cultural do Concelho. Criado em 1994, foi com o tempo ganhando a dimensão e a projeção que hoje o colocam entre os eventos artísticos mais conceituados e coerentes realizados em Portugal. A grande mudança faz-se, quando, em 2000, o Festival passa a ter a direção artística do Dr. José Alexandre Reis, Diretor do CCM-ARTAVE, e do Prof. Óscar Flecha. Sem esquecer o espírito das primeiras edições, o Festival irá explorar outras manifestações musicais, aliando a apresentação dos expoentes máximos da tradição clássica ao jazz, à música latino-americana e à guitarra portuguesa, o que lhe confere uma maior diversidade temática e de intérpretes, atraindo cada vez mais público. Outra componente desta manifestação, sempre mantida e apurada, é a realização paralela de cursos abertos que permitem aos músicos locais o contato com os grandes mestres. Eles são uma excelente oportunidade de aperfeiçoamento musical. Constante ainda é a presença entusiasta do público. Só ela permitiu e justifica a continuidade e permanência deste evento ultrapassando todas as vicissitudes. Cada ano e cada edição representam para nós uma vitória, um objectivo alcançado, uma meta atingida, a que só conseguimos chegar com muito esforço e com a dedicação de muitos. Atingir a expressiva meta dos vinte anos consecutivos de realização do FIGST é uma efeméride memorável… esta exposição atesta-o. António Alberto Castro Fernandes Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso 5 No ano 2000, o CCM e a ARTAVE assumiram a direcção artística do Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso. Para trás já se registava a iniciativa de seis edições e o mérito da Câmara Municipal de Santo Tirso trazer anualmente à cidade os melhores artistas da cena internacional da guitarra, que permitiam firmar o Festival no mais elevado patamar dos eventos nacionais e internacionais, neste domínio. A parceria com as duas escolas equacionou uma nova perspectiva: a abertura do Festival para o mundo da guitarra em todas as suas vertentes e expressões artísticas. Era necessário chegar a um novo tipo de público, mais eclético, mais informado academicamente e mais ávido de fruição artística cosmopolita. E a Santo Tirso chegaram novas vivências artísticas, do mais inesperado e marcante. Quem não recorda os concertos de John Williams, expoente mundial da guitarra clássica, numa experiência extraordinária no domínio da World Music, de Anouschka Shankar numa brilhante fusão artística oriente-ocidente, de Egberto Gismonti e a sua incrível versatilidade musical, o jazz, as técnicas especiais como o fingerpicking, a música experimental, e muitas outras expressões riquíssimas, até então desconhecidas do público, que certamente o informaram e, porque não, o formaram? Foram dezenas de concertos, cursos e muitas outras iniciativas que trouxeram o mundo a Santo Tirso, mas também contribuíram para colocar Santo Tirso no centro do mundo das artes. Uma nota à presente mostra iconográfica. O tratamento da imagem do Festival foi sempre entendido pela organização como indissociável da expressão musical. O rigor geométrico das formas, deixando um largo campo à expressividade musical de Francisco Providência, a sensibilidade e minúcia temática e formal de Adriano Rangel e a ousada síntese entre o antigo e o novo de Horácio Marques e do Gabinete Interacções do Futuro foram as propostas desenvolvidas pelos três gabinetes de design que, num continuum, colaboraram dedicadamente e de forma superior para consolidar a coerência e a complementaridade da imagem e do som no Festival. A Direcção Artística Centro de Cultura Musical, ARTAVE 7 Na “aldeia global” para que todos rapidamente caminhamos, convém que cada coletividade seja cada vez mais consciente da sua individualidade e possua um profundo conhecimento da sua cultura para não submergir na banalidade universal. Isto é particularmente importante para as pequenas comunidades, mais suscetíveis de serem ignoradas e, portanto, de serem absorvidas pela cultura massificada dos grandes centros urbanos. Nesta perspetiva, a disponibilização de manifestações artísticas de forte personalidade e rígida orientação programática, informadas por diversas sensibilidades estéticas, nomeadamente no domínio musical, representa para o município de Santo Tirso um fator de diferenciação no amplo universo da oferta cultural, que marca a sua identidade e possibilita o seu reconhecimento externo. O Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso, que celebra no corrente ano a sua vigésima edição, constitui por excelência um exemplo de uma manifestação artística que se identifica e confunde com a cidade e os seus principais valores, nomeadamente os que tem contribuído para uma maior riqueza cultural, neste caso proporcionada pela presença de incontáveis músicos estrangeiros e público diferenciado que tem favorecido uma maior convivência intercultural. A exposição que agora se apresenta no Museu Municipal – Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso. Vinte anos –, tem por objetivo assinalar o importante marco temporal da sua vigésima edição e, de alguma forma, tornar patente a atenção que sempre mereceu de todas entidades envolvidas na sua realização – Câmara Municipal de Santo Tirso, Centro de Cultura Musical e Artave –, assim como a de inúmeros profissionais que com ele se relacionaram, nomeadamente os designers gráficos que em muito contribuíram para a criação de uma marca de excelência. Museu Municipal Abade Pedrosa 7 1994 I Edição Embora a primeira edição do FIGST tenha sido lançada em 1994, constituiu o culminar da fase preliminar de um projeto musical conduzido por parte de um pequeno grupo de guitarristas que vinham firmando os seus créditos com recitais integrados em ciclos e cursos de música clássica realizados em Santo Tirso. A qualidade da iniciativa e o conhecimento demonstrado na área em questão, aliados à inovação de um novo projeto que se apresentava com objetivos ambiciosos mereceu o apoio e o suporte da Câmara Municipal de Santo Tirso. Naquele que é hoje considerado um dos mais conceituados festivais de guitarra clássica do mundo, e, provavelmente, o melhor do país, revelaram-se essenciais na primeira hora o trabalho e a coordenação de Óscar Flecha (músico e professor do Centro de Cultural Musical ARTAVE, freguesia de Areias - Santo Tirso) e Litó Godinho (que fora aluno de Óscar Flecha e, posteriormente, professor de música na Escola de Música de Santo Tirso), sendo ambos os verdadeiros mentores e fundadores do evento. A organização foi entregue aos serviços do Turismo, tendo tido, posteriormente, o apoio logístico dos serviços da Biblioteca Municipal, onde funcionava a Escola de Música, em frente do Parque D. Maria II. O êxito da primeira edição revelou-se não apenas pela quantidade de concertos, como também pela qualidade dos músicos e dos intervenientes nas atividades paralelas do Festival, demonstradas sobretudo no colóquio e nos diversificados cursos de guitarra. Por outro lado, o prestígio que o evento proporcionou desde o primeiro momento, em Portugal e no estrangeiro, foi a alavanca de um projeto cultural que gradualmente elevou a fasquia traduzindo-se, ao longo dos anos, como uma mais-valia para Santo Tirso. Por seu turno, o convite lançado nesse ano pela entidade organizadora e pela direção artística e pedagógica a Pedro Caldeira Cabral, para assumir a missão de Comissário do FIGST, conferiu ao certame uma maior notoriedade no mundo da guitarra clássica. Para além da forte componente pedagógica, a organização tinha como principal critério o desenvolvimento de uma programação onde pontificassem os melhores nomes mundiais da guitarra clássica, mas também procurando promover talentos portugueses, propósito que foi largamente ultrapassado. Data: de 20 de junho a 1 de julho de 1994 Local: Auditório Eng.º Eurico de Melo Organização: Câmara Municipal de Santo Tirso Direção Artística e Pedagógica: Prof. Litó Godinho e Prof. Óscar Flecha Secretariado: Assunção Costa, Manuela Peres, Filomena Luz e António Carvalho Colaboração: Maria do Céu Duarte e Pedro Regueiras (Biblioteca Municipal) Apoio técnico: Escola de Música da Câmara Municipal de Santo Tirso Patrocinadores: D´Addario | Valentim de Carvalho | Ruvina | RTP Apoios e Patrocínios: SIC, Musicoteca, Spanish Guitar Centre, Sétima Imagem, El Encordado, Classical Guitar Magazine, Orpheu Programa: 24 de junho David Russell (Escócia) 25 de junho Pedro Caldeira Cabral (Portugal) 27 de junho Roberto Aussel (Argentina) 28 de junho Duo Lusiada (Portugal), Ana Paula Russo e Lopes e Silva 30 de junho Duo Assad (Brasil), Sérgio e Odair 1 de julho Orquestra do Norte (Portugal), com o maestro Leo Brouwer (Cuba) e à guitarra Eduardo Isaac (França) Atividades paralelas: - Seminários A Guitarra Portuguesa, Pedro Caldeira Cabral, A Música Latino-Americana, António Mallo e A Música Contemporânea Portuguesa, Lopes e Silva; - Cursos com David Russell (Escócia), guitarra clássica, Roberto Aussel (Argentina), guitarra clássica, Eduardo Isaac (França), guitarra clássica, Leo Brouwer (Cuba), guitarra clássica. 9

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Coordenação Técnica: Álvaro Moreira e Nuno Olaio (DPM). Colaboração Técnica: Rosário Melo e Nestor Borges (DPM). Secretariado: Lucília Borges
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