Ficha Técnica Copyright © 2014, Barry Strauss Todos os direitos reservados. Tradução para a língua portuguesa © 2014 Texto Editores Ltda. Título original: Masters of command Preparação: Iracy Borges Revisão: Adriana Takimoto Diagramação: Lira Editorial Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 Strauss, Barry Mestres do comando: Alexandre, Aníbal, César e os gênios da liderança / Barry Strauss; tradução de Marcelo Barbão. – São Paulo: LeYa, 2014. ISBN 9788544100844 Título original: Masters of Command 1. Generais - Histórias 2. Comando de tropas 3. História militar antiga I. Título II. Barbão, Marcelo 14-0565 CDD–355.0092 Índices para catálogo sistemático: 1. Generais – militares - histórias 2014 TEXTO EDITORES LTDA. Uma editora do Grupo LeYa Rua Desembargador Paulo Passaláqua, 86 01248-010 — Pacaembu — São Paulo, SP www.leya.com.br Para Donald Kagan, Walter LaFeber e em memória de Alvin Bernstein NOTA DO AUTOR Nomes antigos são escritos de acordo com o trabalho de referência padrão, The Oxford Classical Dictionary, 3.ª ed. (Oxford: Oxford University Press, 1999). Traduções do grego ou do latim são próprias do autor, a não ser quando indicado. CRONOLOGIA (Todas as datas são a.C.) 480-479 O império persa invade a Grécia, liderado pelo rei Xerxes, e é derrotado. 356 Nascimento de Alexandre. 338 Os macedônios derrotam os gregos na batalha de Queroneia; Alexandre comanda a cavalaria. 336 Filipe da Macedônia é assassinado; Alexandre se torna rei. Maio-junho de 334 Alexandre invade o Império persa; batalha do rio Grânico. Outono de 334 Sítio de Halicarnasso. Junho de 333 Morte de Memnon de Rodes. Novembro de 333 Batalha de Isso. Janeiro-agosto de 332 Cerco de Tiro. 331 Revolta grega contra os macedônios. 1.º de outubro de 331 Batalha de Gaugamela. 330 Alexandre queima Persépolis; morte de Dario; execução de Parmênio e Filotas. 330-327 Campanhas em Báctria e Sogdiana. Maio de 326 Batalha de Hidaspes. Julho de 326 Motim na Índia. 325 Alexandre volta ao Irã. 324-323 Alexandre prepara a invasão da Arábia. Verão de 324 Banquete em Ópis. Outono de 324 Morte de Heféstion. 10 de junho de 323 Morte de Alexandre. 280-275 Invasão da Itália e da Sicília por Pirro. 264-241 Primeira Guerra Púnica. 247 Nascimento de Aníbal. 237 Amílcar Barca vai para a Espanha, levando Aníbal com ele. 228 Morte de Amílcar; Asdrúbal, o Belo, genro de Amílcar, agora está no comando da Espanha. 226 Tratado de Ebro. 221 Morte de Asdrúbal, o Belo; Aníbal agora está no comando da Espanha. 219 Aníbal captura Saguntum depois de um cerco de oito meses; Roma dá um ultimato. 218-201 Segunda Guerra Púnica. Outono de 218 Aníbal cruza os Alpes; deixa seu irmão, Asdrúbal, no comando da Espanha. Novembro de 218 Batalha do rio Ticino. Dezembro de 218 Batalha do rio Trébia. Primavera de 217 Os romanos derrotam a frota cartaginense na saída do rio Ebro na Espanha. 21 de junho de 2171 Batalha do lago Trasimeno. Verão-outono de 217 Fábio é apontado ditador e começa uma estratégia de cansaço. 2 de agosto de 216 Batalha de Canas. Final de 216 Cápua se junta a Aníbal. 215 Aliança entre Aníbal e o rei macedônio Filipe V; Siracusa se une a Aníbal. 212 Aníbal toma Tarento, mas os romanos mantêm a fortaleza; Roma retoma Siracusa. 211 Aníbal marcha sobre Roma; Roma retoma Cápua. 210 Cipião toma Nova Cartago. 209 Batalha de Bécula; Roma retoma Tarento. 207 Batalha do rio Metauro; morte de Asdrúbal, irmão de Aníbal. 206 Batalha de Ilipa. 205 Magão invade a Itália; Aníbal coloca uma inscrição no templo de Hera Lacínia. 203 Aníbal volta para a África; morte de Magão. Outono de 202 Batalha de Zama. 201 Cartago concorda em assinar um tratado com Roma terminando a Segunda Guerra Púnica. 196 Aníbal torna-se magistrado-chefe de Cartago. 195-183 Aníbal no Oriente. 183 Morte de Aníbal. 149-146 Terceira Guerra Púnica. 146 Cartago é destruída. 100 Nascimento de César. 82-81 Sula se torna ditador. 66-62 Pompeu conquista o Oriente. 61-60 Campanhas de César no oeste da Espanha. 58-50 César conquista a Gália. 12 de janeiro de 49 César cruza o Rubicão. Fevereiro de 49 Cerco de Corfínio. 17 de março de 49 Pompeu evacua Brundisium. Primavera-outono de 49 Cerco de Massília. Junho-agosto de 49 Batalha de Ilerda. 4 de janeiro de 48 César cruza o mar Adriático. Abril-julho 48 Campanha de Dirráquio. 9 de agosto de 48 Batalha de Farsala. 28 de setembro de 48 Morte de Pompeu. Outono de 48 César conhece Cleópatra. Inverno de 48-primavera de 47 Guerra de César no Egito. 2 de agosto de 47 Batalha de Zela. 25 de dezembro de 47 César deixa Roma, partindo para a África. 46 Cartago refundada como colônia romana. 6 de abril de 46 Batalha de Tapso. Verão de 46 César comemora quatro triunfos. 17 de março de 45 Batalha de Munda. Outubro de 45 César comemora seu quinto triunfo. Fevereiro de 44 César é nomeado ditador por toda sua vida. 15 de março de 44 César é assassinado. 1 Todos os meses e dias específicos desta lista, a partir deste ponto, seguem o calendário romano em uso na época. GLOSSÁRIO DOS NOMES PRINCIPAIS Alexandre, o Grande ou Alexandre III (356–323 a.C.) Rei da Macedônia e conquistador do império persa. Antípatro (ca. 397–319 a.C.) Governador da Macedônia na ausência de Alexandre, Antípatro organizou a defesa do front doméstico contra uma revolta das cidades-Estado gregas. Bessos (m. 329 a.C.) Sátrapa de Báctria, organizador de um golpe contra Dario III e pretendente ao trono persa como Artaxerxes V, ele foi capturado e executado por Alexandre. Crátero (m. 321 a.C.) Provavelmente o melhor general de Alexandre depois da morte de Parmênio, foi o responsável por importantes comandos em Isso e Gaugamela, bem como em Sogdiana e na Índia. Dario III (m. 330 a.C.) Dirigiu o império persa a partir de 336 e organizou a resistência contra Alexandre, que enfrentou na batalha em Isso e Gaugamela. Heféstion (m. 324 a.C.) O amigo mais próximo de Alexandre e possivelmente seu amante, Heféstion tinha enorme influência sobre o rei. Memnon de Rodes (m. 333 a.C.) Mercenário grego a serviço da Pérsia, ele comandou a frota persa e foi o responsável pela pior derrota de Alexandre antes de sua morte prematura. Parmênio (ca. 400-330 a.C.) General veterano de Filipe II, exerceu um papel central como comandante nas principais batalhas campais de Alexandre, mas acabou sendo executado como um rival. Pérdicas (m. 321 a.C.) Um dos melhores generais de Alexandre, comandante tanto da infantaria quanto da cavalaria. Filipe da Macedônia ou Filipe II, rei da Macedônia (382-336 a.C.) Pai de Alexandre; fundou o império macedônio e começou o projeto de conquistar a Pérsia. Poro, rei indiano que lutou bravamente contra Alexandre na última grande batalha campal do macedônio, em Hidaspes (326 a.C.) Foi recompensado por Alexandre com mais terras, apesar de sua derrota. Ptolomeu, filho de Lago, ou Ptolomeu I (367-282 a.C.) Um dos principais generais de Alexandre, mais tarde tornou-se rei do Egito e estabeleceu uma dinastia; também escreveu uma importante biografia de Alexandre. Espitamenes (m. 328 a.C.) Chefe guerreiro de Sogdiana e um dos oponentes mais duros de Alexandre por um bom tempo, mas ele titubeou e seus próprios homens o mataram. Caio Flamínio (m. 217 a.C.) Proeminente político e general romano que caiu na armadilha de Aníbal no lago Trasimeno e foi morto junto com a maioria de seu exército. Caio Terêncio Varrão (fl. 218-200 a.C.) Cônsul e general romano em Canas (216 a.C.); Varrão, junto com o outro cônsul e segundo em comando, Lúcio Emílio Paulo, criou as táticas que levaram ao desastre. Amílcar Barca (m. 228 a.C.) Pai de Aníbal e o maior general de Cartago em seus dias; começou a conquista do sul da Espanha e pode ter transmitido o ódio contra Roma a seus filhos. Aníbal (247-183 a.C.) O maior general de Cartago; foi a força propulsora por trás da guerra contra Roma e o estrategista da invasão da Itália. Asdrúbal (m. 207 a.C.) O irmão mais novo de Aníbal; a Espanha ficou a seu cargo, mas perdeu-a para os romanos. Marchou com as tropas sobreviventes por terra até a Itália, onde foi derrotado e morto em Metauro. Magão (m. 203 a.C.) O irmão caçula de Aníbal; invadiu o noroeste da Itália por mar em 205, apoiando Aníbal, mas foi derrotado, ferido e morto no mar a caminho de casa. Maharbal, filho de Himilcão (fl. 217-216 a.C.) Um dos principais membros da cavalaria de Aníbal; derrotou uma grande força de cavaleiros romanos depois de Trasimeno e pediu a Aníbal que enviasse sua cavalaria a Roma logo depois da vitória em Canas. Massinissa (238-148 a.C.) Rei da Numídia cuja deserção de Cartago e apoio a Roma, com sua excelente cavalaria, selou o destino de Aníbal em Zama. Políbio (ca. 200-ca. 118 a.C.) Historiador que escreveu o melhor livro que chegou até nossos dias sobre a Segunda Guerra Púnica; foi um estadista grego enviado à Itália como refém romano, e conquistou uma posição de influência com a família Cipião. Pirro de Épiro (319-272 a.C.) Invadiu a Itália para apoiar as cidades gregas contra Roma e ganhou muitas batalhas, mas perdeu a guerra. Foi um modelo e uma fonte de preocupações para Aníbal. Quinto Fábio Máximo Verrucoso (m. 203 a.C.) Ditador em 217 e um proeminente general e político durante a maior parte do resto da Segunda Guerra Púnica; liderou a política romana de adiamento e de guerra de atrito que bloquearam Aníbal na Itália. Cipião Africano ou Públio Cornélio Cipião Africano (236-183 a.C.) O maior general de Roma na Segunda Guerra Púnica; conquistou a Espanha e o norte da África, derrotando Aníbal em Zama. Catão, Marco Pórcio ou Catão, o Jovem (95-46 a.C.) O inimigo mais difícil e mais íntegro de César; seu suicídio o tornou símbolo da liberdade republicana. Cícero, Marco Túlio (106-43 a.C.) O maior orador de Roma, hesitou durante a guerra civil antes de apoiar Pompeu; no final, foi perdoado por César. É mais importante para nós pela luz que suas cartas e discursos jogam sobre a vida pública romana. Cleópatra ou Cleópatra VII (69-30 a.C.) Rainha do Egito e amante de Júlio César e, mais tarde, de Marco Antônio; era uma estadista brilhante que manobrou com habilidade o poder político e tentou preservar a independência de seu reino. Caio Júlio César (100-44 a.C.) O maior general do final da república e talvez de toda a história romana, também foi um político astuto e excelente escritor. Lúcio Domício Enobarbo (m. 48 a.C.) Político romano e inimigo de César, com quem lutou em Corfínio, Massília e Farsala. Marco Antônio ou Marcus Antonius (83-30 a.C.) Um dos principais comandantes de César; provou ser melhor general do que político. Metelo Cipião ou Quinto Cecílio Metelo Pio Cipião (m. 46 a.C.) Governador da Síria; comandou o centro das linhas de Pompeu em Farsala e fugiu para o norte da África, onde liderou a oposição a César e foi derrotado em Tapso. Matou-se depois disso. Fárnaces II (63-47 a.C.) Rei de Bósforo (na moderna Turquia) e filho de Mitrídates, um famoso inimigo
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