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Libertação da teologia PDF

264 Pages·1978·28.717 MB·Portuguese
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LIBERTADÇAÃT OE OLOGIA CIP-BrcuCiatalogla.ção- na-Font e C4marBar asileirado LiurSoP, Segundo, Juan Lufs. S459L IJbertaçio da t.eologia /J uan Luis Se- gundo; (tradução deBenno Brod)-. São Paulo: Ed. Loyola1,9'7 8. 1.Igrejea p roblesmasoc ia-is Amd­ rlcaLa tina2.. S Ociolocgirisatã .3 .T eologia da libertação I.T itul o. CDD-261.8 -261 '18-087'1 -261.8098 lndk:epaar ac atálogo sistemdtico: 1.Am éricLaat ina: Problemassóc io-econômicos:T eologia social2 680918. 2.Am éricLaat ina:T eologidaa libertação: Cristianismo 261.8098 3.S ociolocgirais tãT:e olosgociiala 261 ,.Teo lOiia da libertação: Cristianismo 261.8 JUAN LSUEIGSU NDO LIBERTDAATÇ EÃOOL OGIA EDIÇôES LOYOLA SÃOP AULO 1978 Títudlooo riginalcas telhano: LIBERACIDOEN L A TEOLOGIA Caudemso latinoame/r1i7c anos EdiciCoanrelsLo osh lBéu,e nAoisr e-sM éxi1c9o7 5 TRADUÇÃO: BENNOB ROD CAPA: G.V.ALPJ!:TERIS COM AS D EVIDALSI CENÇAS Todoossd ireitroess ervados E DIÇÕES LOYOLA Rua 182n2.3 º4 -7 Caixa Posta4l2,. 3-3T5e l6.3:- 9-69S5ão Paulo IMPRESSON O BRASIL Introdução O qure estadraáuq,i cae rttemop ,od aT eolodgiaLia b ertação? Estperag untpao dpaer ecpeers siem isptoadd ea ra tmpresds eao quees stae olfooigu iam am odas uperefpas isciaalg aei.r cear tqoue não fo,nei m éi. <csPoo.r tantaope ,r gunptoade ede ves erre spoa ndid deman eirapo sitiva e esperançosa. NaA mérLaitcia,n a aT eolodag Liai berot1 a -çaãsscihamm ada, como us em raz-ãosi gnifaim ceauve, r ,u mp onitror sefvveenolr procescsroi sdtecã roia oç dãuman oav conscltnec dtaem adureza na féI.n úmercorsi ssteãc oomsp rometceomr uamam nov a er adical interpreete axçperiênãcoia dseau f éE. i ssnãoo comope ssoasi so­ ladas, mas comgor uspi omportea ndpteoerso nas ogIsr ej<i. Apesdaert aprlo cessesroi rrevenrãos ífvéáe cldi,el t erm inar comp recidsaãdaoas,e xtenesa ã.osd iferdeensçpsasre o ceqsu seo, conteteúmd,pao r at acirsi satT �eoosl,oda gia iLbertação.S emd d­ vtdà,c erspt ooonsts ãcola reoc so munsP.o re xemplqoue:o a cento nasal vaçiãnod ivei edxutarla tceornrsetnuiamat dueif ormaçdaão mensadgeeJ me siunst,er eosn suamadl ibaçeãori tntedgorh alomem , liberetsasqçaueã j oáa tudaen trdoopr ocesshoi stóeric como met as 1.Qua ndo seq ueirnf ormaro leittalovezr ,não famlliarizado com o tema,o ndpodee ra!.en contralri teratusrao brae " Teologdai aIJ bertaçlo ", 4S difíceilv itoa imrpas se das bibliografias quese guiam por títulos,e não por coneútdoosu m etodologAssiasim., as bibliogracofmiasuns elen­ caram obraso ua rtigeosm quef igurae xplicitamenteo termo "libertação" (en,o m elhodro scas os,p alavras dec onteúpodlof ticocmoo,: " dependên­ cia"",po lfti"cai"d,e oloegtiacm")ul ,t iplicanddoe,ssa maneira,um a teo­ logiqaue tem,po r um ladoum, conteúmduioto mais vasto - o da teologieam sua totalidade - e,po r outrload oum,a metodolog(ieap ro­ blemátmiecat odológmiucai)to mais restrita.N ãoc onsideramonsossa tarefa oferecaeqru tali bibliogrJaII.qf uieatra ,tam os mais dem étodos do qued econ teúdos, e,n este sentidpodeo , ser mais ilustrativauma obra de escasso valor quanto aoc onteúoduo m,e smoo posta à teologia da libertação, doq ueuma obrar elaati vàli bertação teológqiucae s igumaa metodologia maiso um enos clássica. 5 hfatdricos;q uea Igrenãoj a possuiu ma eficámcáiagi capa ra a sal­ tHJÇão, mas que sua fée �ua liturgia eclonemteênmst lotbertadores, e tambémq ues eut irunfon ãod eve ser considernaudmoéic ro ou quantitatmiasv of,u ncionaln,a m edidae m que esseesl emenptrosd ­ prios influpeomd erosamenan thei stdhruimaana ; quen ãoe xise,td e um &ido, uma ordesmo brenatuar-ahli stderi,dec ao utruom,a o rdem naturael h istdrmaisc aq,u eu mas dg raçeal eav a um nfvesolb re­ naturalt odsoer h umanoe lhe dáo sm eiosn ecessáparrioas cu mprir, noa mor, esses eud est,i nonaú nic•ah istqdureie ax is..te. Se,por ém, pretendeprmeovser ,na medida em quefa tof orpo s­ sfveol i,m pactof uturdoa Teolioag daL iebrtaçãsoob rea teologta clássiec sao brase estruturinatse rnas epa storsa diaI gre(jeas pe­ cialmentfeo rdaas fronteirlasa tino-amerioanas)o, otimisamnot ­e rior deverámo derar-·sseens ivelmenotue m esmo converteerm- se desconfianouç af randecsoe stimuenlqoua,n toe ntendai cudrot opr a­ zo.O contedúedstotea o logial ibertaedsotraáam eaçadpaor três tendênctas que podem trabalharun idaso u separadase m sua destruiç6.o. A primeirsae b asenioaf atdoe queas autoridadeecsl esiásticas aprenderamr apidamentdeas circunstâncdieaq su eo conteúmdío· nimod e uma teolodgai al ibertaaç mãeor,a r epetiçdãoo q ues e declarous emm aiodri ficuldademe Medellctonns,t i,th uOijeem dia, literalmentuem crime polfticoE. e sscer imepo lftipocdoe custar aos leigos prisõese tortueras as acerdost ee bisposs,e n ãoe xata• menteo mesmo,t alvealzg omai s importanete d ecisivo para eles, o. sabera:me aças à sua privilegouiad a,ao m enos livraet ividade religiosDa.e sdeM edeUíant éh ojea, d ivisão crescenentter epa íses pobrese pa!sesri co,s bem comoo crescimeinnetvoi tádveeu lma conscUncia polítinocsa primeiros,le vou,p oucoa pouco, à substi­ tuiçãodo s regimedse mocrást,i ceomsmoda quelse quee ramc on­ siderados comoo sma is estávnaei sA mérica Latina,p ord itadsu ra mUitarcaepazse,s def rearo descontentamensteonã ,o suasc ausas. E aT eologia da Libertaçmeãsomo, reduziada s euc onteúmfdnoi mo, foi acusada ,per ante essasd itaduras,c omou m potenciaelx plosivo t4o grande como ae xistênciad eg ruposo upa rtidosma rxistas. A segunda tendência, nascidada adoçãoo ficiald at ermoilnoiga lfbertadora pelas autorideadcelse siásctonidcauasz u, m esvaziamen· tocada vezmai or dessam esmal inguageEmn.f eitea- tsudoc om tal Hnguagem, parac onintuar tudon o mesmo. Atéa educaçãoc atd­ licac lássicsae a utodefcionem oe ducaçãloi bertadoer a,ai deologia mata direffisutsaaf reqüenteom evoncatbeu lário dal ibertaçãoDá.- e -es aufm para.ãozo tdeologtcammeunitteeo zpl fcdvel: peras eguição da autêntiTcaeo logdata Libertaçcãoomo sulwersltia, e aad oção e esvaziamento des esu termofsaz,e ndo comq ueB iroampa ra atitu­ des e idéiasq uenad a téma verc omas mudançasli ebrtadoras. A tercteendirênacia é mais sutUmas, não menso eficeaz t aelzv atméa si profundap,e lomesc anlsmos que manipula. A Teolodgtaa Libertafçoãoi de,s de o começo, exatmenate tstuoma: teolosgui­ra gida deu rgenptreosb lermaseais . Diantedes sespr oblemas,e ques­ tionada por el,ela snçou mão do s meios tadricionai s de fazer teolo­ gta:a interproe btíabçlãei ca tar adiçãod ogmática.A giuc om serie­ dade ,s entinsduoar esponsabilfirdadeen tae seesspr oblemas, por um lado,e fenrteao sc ânonedas etologiau niversalpor, outrMoas. f-élo, comoer a sua obrigaçãcoom, osm eois deq ued ispunha. Nãopr eci­ pitadanem incontroladamenpatrea, e nchuerma necessidapdrgea­ mátician eludmafvse 'la:mlb,é m não coma erudçiiio nem coma quela atençãaoo detalchoem q ueu m novo pensamentetool ógicéo i ntro­ duizdo,h ojeme dia,na teologiaeu ropéia ouno rte-americana. Mais: ao afirmarc erto s pontose ssenciaisdeix,ou de sublinohaurt ros, talvsemizpl esc onseqilências daquel.e s Tudoi ssdoe uaz o a quea Teoloiag daL ibertsauçsãascosi etao mesmot empion terseens osnão iniciadoes u m certod espreazcoa ­ démicob astantoes tensníovescel n tromsu ndiadiopes ns amenot teo­ lógtcoO.r aac,o nteqcuee a teolorgeaialna AméricaLa tina, aquae l quee studoasms acerdoet qeuse d elepasss a aos leigosem, semind­ riose univers,ic dadoenstisnenuad oa teologtad osl iv,r oesar udita. E see stcao ntinua tara Tteanodloo dgiaa L ibertação comou ma ten­ tatievan tusiáset siicmapá ticmasa , acriticad,e f azer teologia,o atfo des erl atino-amerinãoca na imuniczao nteras scari tica. A teologliaat incH.m&ericanas ente cada vezma ises sas trétsen ­ dénctneasg ativasT.al vetzen ha chegadoai hora de fazer algopa ra as atacdea rf renteJ.á o tem feitGou staGvuot iéraor ezmo,s trar! ems uaT eoloadgi aLi bertação ques,e jqau laf oro j uizo qued elas e fizer,e la, comt odaa c ertenãoza ,po de serc hamada de provinciana ouf undamentalisPtoar.émpa ,r eceq ueis soj ánão bastapa;r ece que chegouo moment o dae ptstemoolgta, isté,o om omentod ea nalisar nãot antoo c onteúdom,as opr ópriom étodo da teologlaitai no-ame­ ricanae sua relaçãcoo ma libertaçiio. Def a,ts oóu m estudoe um pôr-sdee a cordoem torno ao mé­ toddoe f azert eolodgeinat rdao nossa realidade latino-americanae para ela,po dede safiatral,ve zoom suc essoo,s me canismo s dao pres- 7 são e as tentati4ev asa propriadro-s veo cabulálrtiboe rtadporo r partedo sistemao pressor. Porétma,l vteezn htaa mbécmh egoa ad hordae passaaro a taqeu contraat ercetiernad ê.n Tcailavteezn hcah egaad hoo rdae c ombater a metodoltoegoilaó gtialcc ao mo elaé feintoas c entrdooss aber. Nãoc omuom aq ueelran acionaloui spatrat iculamariss ctoamo, u m desaafuitoê ntei ccoon strultainvoç aAd toe ologCiaadl.aa tino-ameri­ cansoa bepo,r experiênqciuae,q ualquteern tatdielv uat nae ste campéo c onfrodnetp oi gmecuosm g igantMeass is.s onão nos es­ cusa de lutaQru.em sabeas, c ritsi pocsateriorAe tse ololagtiai no­ .amertcasneaf, or em sufienitcemente eruditas,t erãqou ec omeçar justifo-iscaea snidm esmas. E isso talvjeázp osslae oara oi nfeto deu m diálogo. RECONHECIMENTO Estsa págisna retomaem am pliamu m cursod ado no semees tr dep rimavdeer1 a9 7na4 DivinitSyc hodoalU niversdiedaH daer vard. Esperqou eo sl eitorreecso nhesçeammma ,i ore sforqçueo ,m uitos dose xempsl aoquaip resentea od corist éor paira sua escol,eha explipcealom t ipdeo auditódraiqou eculer so. Quereoxp resspaorr,t anmeut o,a gradecimAe nFtaculodade de TeolodgeiH aa rvared,,a ntsed ema isn adaa,s eu Decano,M r.K rister Stendahqlu,enã o sóme brindcoouma oportunidade de desenvolver estaisd éiase m tacle ntdreoe studmaso s,t ambémem prestuomua afetuaojsuadd au ranmtien hae stiaa emd Harvar.d Tambémd evoa grademcueri ot especialmente a desintsesradae colaborqauçemã eo p restaMraatmi lEd.ed eLo rena, PauWl. B oyd e meu atencioscoo laborandoor cu rsoC,l intPon.W ilkinnas ,c orre­ çãoe revisãoin gledass aa ulasq,u ef oraam b ased estlei vro. Finalmenmtien,h eas pecigarla tiAd ã"oS PIMC ommunitdye" Cambridgqeu,em e hospedaocuo,m panheo uaj udoduu ranmtien ha estiaa dem Harvard. 8 CAPtTULO I O círchuelrom enêutico Parnaã oc omeçarc omo princioi pdosp rincíp,i ocsomecemos pelrae alidaded ec addai ae perguntesm oseé opssívedilf eren ciar asa tituddeeum s teólodgao l ibertaçdasã od e umo utrtoeó loo g qualquer. Minha. experiênpcassadaia e presemnet een siqnau ea,pesa r de uma porçãdoem udanças, contain eua-nsseinar a teologidae um modo autônomeo i,s son ão apenas a futuropsr ofessotreeosl o deg ia, mas a pessoanso rmais quesó vãof azer usod elapar a enfrenotars problermeasa idsag ente simep olresdi nária. Quandfoal od ea utonoimad ate ologaciaa dêmirceaf,ir o-em a uma longtaradi çãon as Igerjas cristOãs .c ristianisém oum a relio giã bfblicisaot, é ,a reigliãdoe um livroou m elhodre,v áriliovsro s, jáq uea palavBríab lsiiag nai jfuisctamenistseo T.a lf atsoi gni fica entãtoa mbémq uea teolongiãao p odep,or suac ontdaes,vi ar -se destceaminh o, e sim voltarre,p etei idan definidaam inetnetrper,e tar omesmol ivrAo t.e olioang ãoé -pelom enonsã o em primeoir luga-ru main terpretadçoãh oo mme oud as ociedade. � clarqou el,i gacdoam oe staá u m livrao t,eo loag nião sed e­ claraau tônoemma r elaçaoã op assadnoe me m reçlãoa às ciências ou aosas pectcoise ntffinceocse sssá prairocao nhecere sse pass,a do tais como a hisitaód ras formasb íbliocuasa histódraiar edaçãdao Bíbliae tcD.ec larap-oser,é me,x pliocuiim tpal icitameaunttôen,o ma em relaçãàso c iêncdiaso p resente. Pore xempluom, t eólotãgoo p rogrescsoimsotSc ah illebeeckx pôdec hegaa rd izerq uea teologniunac ap odsee rid eolóagi -cno senot imdarxisdtapaa l avr-a porquneã oé senãao a plicadça ão palavdirvinaa à realied pardesen1t Pea.recqeu eel ec rêin genuamen- 1. "inAte rpretaçãobase ada na fánão acrescenta nada à realidade; simplesemxepnliteumc itae lemqueneto u dema1s interpretações des- 9

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