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Italianos e Gaúchos - Os anos pioneiros da colonização italiana no Rio Grande do Sul PDF

316 Pages·1975·118.486 MB·Portuguese
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O primeiro volume da série, de autoria de Mi- chael Mulhall, publicou-se em agosto de 1974, sob 0 titulo - O Rio Grande do Sul e $uas Colênias Ale- mas —- em formato menor (1421). THALES DE AZEVEDO | TALIANOS E GAUCHOS Os anos pioneiros da colonizacao italiana no Rio Grande do Sul Pref&cio de Guilhermino Cesar A NACAO em Co-edicao com 0 INSTITUTO ESTADUAL DO LIVRO - DAC/SEG PORTO ALEGRE/ 1975 Copyright () 1976 by Thales de Azevedo Capa: Vera Chaves Barcellos A9941 Azevedo, Thales de. TItalianos e gatichos; os anos Dioneiros da colonizasao italiana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, A Nacëo/Ins- tituto Estadual do Livro, 1975. 310p. ilust. ?23cm. (Série Biënio da Colonizacao e Imigracao, v.2) 19 Prêmio no Concurso de Monografias sobre a Imigracao Italiana do Certame de Letras “Biënio da Colonizacê&o e Imi- gracao”. 1. Rio Grande do $Sul - Imigracêo e emigracao. 1. 'Ttiulo. II. Série. CDD 329.8165 CDU 329.11(816.5:45) Catalogacao elaborada pelo IEL/DAC/SEC DIREITOS RESERVADOS Publicado sob os auspicios da SECRETARIA DE EDUCACAO E CULTURA Departamento de Assuntos Culturais Instituto Estadual do Livro P.; # dy valdt ie vd MIE, & Wit Wi # d ET # ki ? SUMARIO Prefêcio / 9 Introducao / 1a 1 - OS ANTECEDENTES O povoamento do Continente / 21 A ocupac&Ao das zonas despovoadas: os alemaes / 21 Novos planos: os italianos / 34 Os fatores da emigraca&o na Ttalia / 43 “Vamos para a América” / 55 JI - A POLITICA IMIGRATORIA O alicdiamento de emigrantes / 67 As metas da colonizac&o / "6 O ritmo das imigracies / 83 A entrada de italianos / 90 A multiplicac&o dos ntcleos / 100 111 - DA ITALIA AO RIO GRANDE Nos portos de embargue / 111 As peripêcias da viagem / 19 ImpressOes e avaliacOes / 134 Expectaftiva e realidade / 143 O caos e as normas adotadas / 149 A parceria e a peduena propriedade / 158 IV - O REGIME DA COLONIZACAO A adaptacao ao meio / 167 A “capela”, unidade social / 179 Os ritmos da vida / 187 O tipo social do “italiano” / 901 V - ACULTURAGAO E ASSIMILACAO A aculturacao e suas dificuldades / 215 A luta pela italianitad / 933 Dilemas da aculturacëo / 93 Naturalizacêëo e assimilac&o / 955 Cem anos de regime “colonial” / 963 VI - NOTA BIBLIOGRAFICA Nota bibliografica / 279 Siglas / 284 Bibliografia / 285 PREFAGCIO 1ivro ora em mos do leitor mereceu o primeiro prêmio na concurso de monografias promovido pelo governo sul-rio- -grandense, por intermédio do Instituto Estadual do Livro, sobre a colonizacêo italiana. E surge em momento feliz, no ano centenario da chegada dos primeiros colonos dessa origem, duando o DOVO gaticho comemora com diversas solenidades um fato de tamanho relevo na histéria do povoamento. Mas é preciso acrescentar due nê0 se trata, no caso, de uma obra de ocasiëo. Longe disso. O due temos adui, neste volume, representa o coroamento e a sintese de uma, pesduisa cujo inicio remonta a cerca de trinta anos passados. Desde 1941, com a publicac&o de O Rancho dos Gauchos Bra- sileiros e Uruguaios, vem o Prof. Thales de Azevedo estudando ex- pressivos temas de antropologia social referentes ao Rio Grande do Sul, terra a due se ligou por lacos de familia. Ex-professor titular da Universidade da Bahia, realizou naaguele Estado intumeras pesdui- sas de campo, consubstanciadas em trabalhos magistrais — sobre o povoamento do Recêbncavo, a situac&o alimentar na Capital e no interior, imagens e estereotipos raciais e nacionais, aspectos mMO- rals e técnicos do servico social, Areas regionais, civilizac&o e mes- ticagem, a ascens&o social das elites de cor, demoeracia racial (ideo- logia e realidade), sociologia do namoro tradicional, a evasio de talentos (desafio das desigualdades), e muitos outros. Tendo-se especializado, portanto, em duase cindiienta anos de atividade (a publicac&o de seus primeiros ensaios data de 1927), em duestoes de medicina social e antropologia cultural, o eminente mestre viu crescer o seu interesse pela 4rea onde se radicaram, no extremo Sul do Brasil, as colênias italianas. Consultando arduivos publicos e particulares, percorrendo atentamente volumosa biblio- grafia nacional e estrangeira, examinando os antecedentes da, co- 10nizacao, a partir da politica imigratéria adotada desde o Impêério: esclarecendo aspectos capitais da aculturac#o, descobrindo e ESEO- tando fontes, dirimindo duividas e formulando sugestoes, eis gue ele nos dé em Italianos e Gatchos um ensaio definitivo. Sua dualidade pode ser medida pelo eduilibrio com gue o autor nele aborda alguns temas altamente polêmicos, desenvolvendo-os de modo objetivo, mas nao com frieza. Pois a empatia, t&0 necessêria ao pesduisador 9 social, é um instrumento due dilata e aguca a Compreens&o do Prof. Thales de Azevedo, levando-o a penetrar e vivificar de fato a sua matéria. Gracas a tais gualidades, estas pêginas nos oferecem, restituidos a vida, inumeros acontecimentos de um passado remoto, com referência a ocupac&o do espaco em termos de enraizamento da cultura e acêo civilizadora. Outro encanto do tezto é a Ihaneza da exposicao. Por conseguinte, ao cabo de sua leitura, safimos Dle- namente gratificados; passamos a compreender melhor o signifi- cado social, econêmico e politico dos fatos ocorridos, segundo a l- nha de forca da colonizac&o, mercé da gual o Rio Grande do Su inecorporou ao seu tecido antropolêgico elementos de uma velha comunidade extraordinariamente vivaz. Salta & vista a capacidade de afirmacêo dos itallanos, e seus descendentes, nesta rea, duer no plano da vida prêtica, guer no da vida espiritual. Muitos auto- res j& estudaram, em trabalhos esparsos, a saga do imigrante; n&o possuiamos, contudo, com respeito aos originêrios desse ramo da latinidade (na sua maioria procedentes do Vêneto), um somat6rio de observacoes to opulento como o reunido em Italianos e Gazichos. De resto, o método abrangente gue o tornou possivel j& vem ex- plicado em outro trabalho do autor, a monografia Gauichos, edita- da pela primeira vez em 1943. Diz ali o Prof. Thales de Azevedo due O Rio Grande do Sul configura em nossos dias “uma unidade sê- cio-cultural complexa e pluralista”, mas “ao funcionalmente inte- grada e coerente, due nenhuma de suas COmponentes pode mais ser tomada em separado, mesmo nas analises diacrênicas de sua formacao”. De acordo. A prova disso vem a ser Italianos e Gaaichos. Seu arcabouco cientifico, seus elementos de prova, as conclusOes due indica, formando uma sintese admir4vel (na&0o superada por nenhuma outra no mesmo campo de observac&o), mostra a pre- ocupacao de fazer deste livro uma “obra aberta”, como diria Um- berto Eco, infensa a preconceitos e dogmatismos incompativeis com a verdade cientifica. Nesse particular, ressalte-se a cautela, o dis- cernimento com due o autor se houve em todos os capitulos. Suas conclusbes, claramente enunciadas, têm forca de convencimento, e muitos dos caminhos due aponta a novas pesguisas sêo convites para due prossigamos na tarefa — realmente fascinante — de acom- panhar com mais vigilêancia cientifica, dagui por diante, as reacêes de toda ordem registradas nesse vasto laboratério a céu aberto — a regiëo colonial rio-grandense - onde o homem se mostra singular- mente ativo na sua costumada polivalência de sentimentos e ideais. 10

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