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i UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY PDF

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i UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NÚCLEO DE PESQUISA DE HISTÓRIA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA - NUPHEBRAS REGINA LUCIA MUNIZ DE ALMEIDA Formação de Enfermeiras na Cidade de Juiz de Fora: uniforme e identidade na Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo (1947-1978) RIO DE JANEIRO 2014 i REGINA LUCIA MUNIZ DE ALMEIDA Formação de Enfermeiras na cidade de Juiz de Fora: uniforme e identidade na Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo (1947-1978) Dissertação de mestrado defendida junto ao Programa de Pós-Graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Enfermagem. Orientadora: Dra. Maria Angélica de Almeida Peres Rio de Janeiro 2014 ii Formação de Enfermeiras na cidade de Juiz de Fora: uniforme e identidade na Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo (1947-1978) Regina Lucia Muniz de Almeida Dissertação de mestrado defendida junto ao Programa de Pós-Graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Enfermagem. Data de aprovação:____/____________/______ BANCA EXAMINADORA __________________________________________________ Prof. Dra. Maria Angélica de Almeida Peres (EEAN/UFRJ) Presidente _________________________________________________ 1º avaliadora Prof. Dra. Gertrudes Teixeira Lopes(FACENF/ERJ) _________________________________________________ Prof. Dra. Mariângela Aparecida Gonçalves de Figueiredo (UFJF) 2º avaliadora __________________________________________________ Prof. Dra.Tânia Cristina Franco Santos (EEAN/UFRJ) 1ª suplente __________________________________________________ 2ª suplente Prof. Dra. Maria Cristina Pinto de Jesus (FACENF/UFJF) iii Dedico este trabalho a todos que direta ou indiretamente compartilharam comigo este momento rico de aprendizado, de renúncias, de sofrimentos e alegrias. Se fosse fazer uma dedicatória individual a todos, com certeza acrescentaria muitas páginas a este trabalho. Mas, em minha memória estão todos aqueles que, com palavras, gestos ou atitudes, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho. Em especial, à memória da Senhora Aracy de Andrade Albuquerque, enfermeira da I Turma da Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo, que tanto contribuiu para a realização deste trabalho, não tendo a oportunidade de vê-lo concretizado: que esteja com o pai celestial! Que todos saibam o quanto foram importantes. iv AGRADECIMENTOS A Deus, fonte de vida, fortaleza, sabedoria. Sem ele não seria o que sou. Ao meu marido e companheiro, Paulinho: obrigado por estar ao meu lado, mesmo diante de minha ausência física e emocional, e quando à volta com leituras, análises e computadores, o colocava a mercê de suas próprias angústias. Às minhas joias raras: Felipe, Ramon e Jonas, que souberam compreender a ausência e isolamento da mãe e seu afastamento em momentos tão importantes de suas vidas. À minha orientadora: com seu conhecimento e rigor metodológico me impulsionou a ser melhor do que sou. Sem ela não teria conseguido chegar aonde cheguei. À minha irmã Soninha, que não mediu esforços para me auxiliar neste período. Seu conhecimento e sua paciência, seu bom senso e incentivo foram fundamentais na etapa de qualificação. À amiga Mariângela, por me estimular a buscar, sempre, novos caminhos, novos desafios, conhecimento. À Amiga Ângela: obrigado pelo tudo que foi neste momento de minha vida. Aos colegas enfermeiros do Hospital Universitário que compartilharam comigo as dificuldades no processo de aprender e as alegrias a cada etapa vencida. Aos colegas professores da Faculdade SUPREMA, dividindo momentos de angústia e de prazer na finalização deste trabalho. Ao Nuphebras, lugar de compartilhamento de saberes e de muito aprendizado. À Banca examinadora, que com seu olhar e contribuição proporcionaram o aprofundamento do trabalho. À coordenação e secretaria da Pós-graduação: Obrigada! A todos os colaboradores (depoentes) que se disponibilizaram a compartilhar comigo de um tempo e de lembranças, sem os quais este trabalho não teria sido possível. v Talvez não tenha conseguido o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era antes. Martin Luther King vi RESUMO ALMEIDA, Regina Lucia Muniz de. Formação de Enfermeiras na Cidade de Juiz de Fora: uniforme e identidade na escola de enfermagem Hermantina Beraldo (1947-1978). Rio de Janeiro, 2014. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Estudo histórico social que teve como objeto os uniformes de alunas usados na Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo (EEHB) e sua influência na construção da identidade da enfermeira diplomada na cidade de Juiz de Fora. O recorte temporal tem como marco inicial 1947 e, como marco final, 1978, que correspondem respectivamente aos anos de início do funcionamento e de extinção da EEHB. Objetivos: descrever o vestuário usado pelas alunas da EEHB nos primeiros anos de seu funcionamento (1947-1964); analisar as transformações ocorridas nos uniformes da EEHB e suas relações com o panorama sócio-político da época (1965-1978); discutir o significado dos uniformes para a representação da imagem identitária da enfermeira diplomada pela EEHB. As fontes primárias foram documentos orais, escritos e iconográficos. Os documentos orais foram produzidos através do método da História Oral Temática, com vinte oito colaboradores. Fontes secundárias: livros, artigos e monografias pertinentes ao tema estudado. Referencial teórico: conceito de identidade, do sociólogo Claude Dubar, e de vestuário e seus significados simbólicos, de Roland Barthes. Resultados: A EEHB adotou três modelos de uniforme hospitalar e dois de saúde pública: o primeiro uniforme hospitalar (1947 a 1964) foi usado exclusivamente nos campos de prática, era constituído de um vestido branco com acessórios também brancos (touca, sapatos e meias); o primeiro uniforme de saúde pública (1947-1968) era constituído de blusa de manga curta, saia estilo envelope e blazer azul marinho, meias cor da pele e sapatos pretos. O segundo uniforme hospitalar (1965-1968), foi um vestido estilo chemise na cor rosa, sapatos e meias brancos; o uniforme de saúde pública manteve-se o mesmo. Em 1968, a EEHB, passou a receber alunos do sexo masculino e adotou um uniforme constituído de calça ou saia na cor cinza, blusa branca e colete cinza para as mulheres; calça cinza e jaleco branco para os homens, com sapatos e meias na cor branca para ambos, utilizados nos campos de prática (hospitalar e saúde pública). As mudanças nos uniformes relacionaram-se com o contexto sócio-político- cultural da época, especialmente com as transformações nas áreas da educação e saúde, que influenciaram o funcionamento das escolas de enfermagem no país. Conclusão: Na EEHB, primeira escola a ser criada nos padrões da Enfermagem Moderna em Juiz de Fora, os uniformes das alunas se configuraram como uma marca importante de reconhecimento da imagem da enfermeira diplomada na cidade. Apesar das dificuldades para manter-se em funcionamento por trinta e um anos, a EEHB utilizou-se de estratégias para a construção da identidade profissional de suas alunas, que incluíam a instituição e manutenção de símbolos e rituais, semelhantes aos de outras escolas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, demonstrando que havia coerência na formação de enfermeiras diplomadas na região sudeste. O uniforme das alunas da EEHB, durante o período de sua existência, representou um objeto de identificação e distinção de suas alunas e enfermeiras nos espaços institucionais e sociais da cidade de Juiz de Fora. Palavras-chave: História da Enfermagem. Escolas de Enfermagem. Vestuário. vii ABSTRACT The social historical study that had as its aim, the uniform worn by students at Nursing Hermantina Beraldo School (EEHB) and this influence on the construction of the graduated nurse’s identity in the city of Juiz de Fora. The temporal recort has its starting point in the year of 1947, and its end in 1978, which correspond to the years of creation an extinction of EEHB. Objectives: describe the clothing worn by the students of EEHB the first years of its operation (1947-1964); analyze the changes in uniforms EEHB and its relations with the socio-political view from (1965-1978), and discuss the meaning of the uniform for the representation of identity image registered nurse by EEHB. The primary sources consisted of oral documents, written and iconographic. We used the thematic oral interview with twenty eight collaborators. Secondary sources: books, articles and monographs relevant to the subject studied. Theoretical framework: concept of identity, Claude Dubar sociologist, and clothing and their symbolic meanings, Roland Barthes as a secondary source used to literature concerning the matter, highlighting the history of nursing, professional identity and clothing. Results: EEHB during the years which remained in operation adopted three types of uniforms: adopted three models for hospital uniform and two public health: the first(1947- 1964) the uniforms was worn exclusively in hospital practice fields and public health, and uniforms hospital constituted a white dress white was used exclusively in the practice fields, consisted of a white dress with also white accessories (cap, shoes and socks); the first uniform public health (1947-1968) consisted of short-sleeved blouse, skirt envelope style and navy blazer, skin color stockings and black shoes. O second hospital uniform (1965-1968) was a dress chemise style in pink not having more cap as accessory; and public health are uniformly remained the same. In 1968 the EEHB, which this year also started to receive male students, adopted a uniform consisting of pants or skirt in gray, white blouse and gray vest for woman; for men: long pants gray and white coat with shoes and socks in white for both, used in the fields of practice (hospital and public health).Changes in uniform were related to the historical and social context of each season, especially with the changes in education and health, influencing the functioning of nursing schools in the country. Conclusion: In EEHB, first school to be created in the Modern Nursing standards in Juiz de Fora, the uniforms of nursing students took shape as an important brand for the construction and nurse’s identity consolidation registered in the city. Despite having faced difficulties of different orders to stay in operation for thirty-one years, EEHB kept strategies for building the professional identity of his students, which included the establishment and maintenance of symbols and rituals, similar to other schools Minas Gerais an Rio de Janeiro, showing that there was consistency in the training of registered nurses in the Southeast. The uniforms of EEHB students were, in fact, object of identification and distinction in these institutional and social spaces in the city of Juiz de Fora. Keywords: History of Nursing. Nursing Schools. Clothing. viii RESUMEM Estudio social histórica que apunta los uniforme de las estudiantes incluso utilizados en Enfermería Hermantina Beraldo (EEHB) y su influencia en la construcción de la identidad de la enfermera en la ciudad de Juiz de Fora. El marco de tiempo tiene como punto de partida el año 1947 y como finales de marzo, el año 1978, que corresponden a los años de funcionamiento inicial y la terminación de EEHB. Los objetivos fueron: describir la ropa usada por las estudiantes de EEHB los primeros años de su funcionamiento (1947-1964); analizar los cambios de la EEHB uniformes y sus relaciones con el panorama socio-político de la época (1965-1978); discutir el significado del uniforme para la representación de la imagen de identidad de la enfermera registrada por EEHB. Las fuentes primarias consistieron en documentos orales, escritos e iconográficos. Se utilizó la entrevista oral temática con veintiocho empleados (veintiún antiguos alumnos - incluyendo 17 mujeres y 4 hombres, siete ex profesores y ex empleado de EEHB); como una fuente secundaria se utilizó la literatura sobre el asunto, con énfasis en la historia de la enfermería, identidad profesional y la ropa. Las discusiones fueron guiados en la identidad de referencia de Claude Dubar sociólogo, y los conceptos de Roland Barthes en la ropa, la escritura, las imágenes y la real y sus significados simbólicos en la vida diaria. Resultados: EEHB durante los años que permaneció en funcionamiento aprobó tres modelos de uniforme del hospital y dos de salud pública: el uniforme primer hospital (1947-1964) fue utilizado exclusivamente en campos de práctica, consistía en un vestido blanco con accesorios también blancos (gorra, zapatos y medias); la primera la salud pública uniforme (1947-1968) consistió en la blusa de manga corta, estilo envolvente falda y chaqueta azul marino, el color de los calcetines de piel y zapatos negros. El segundo uniforme del hospital (1965-1968), era un estilo camisola vestido en, zapatos y calcetines blancos rosados; y el uniforme de la salud pública sigue siendo el mismo. En 1968, el EEHB, que también comenzó este año para recibir estudiantes varones, adoptó un uniforme consistente en pantalón o falda de color gris, blusa blanca y un chaleco gris para las mujeres y para los hombres: pantalones grises y bata blanca, con zapatos y calcetines en blanco para ambos, que se utilizan en los campos de práctica (hospital y la salud pública). Este uniforme convirtieron sólo para su uso en el campo de la práctica hospitalaria y la salud pública. Los cambios en el uniforme estaban relacionados con el contexto social de cada temporada, especialmente con los cambios en la educación y la salud, que influyen en el funcionamiento de las escuelas de enfermería en el país. Conclusión: Durante el tiempo de vida del EEHB, primera escuela que se creará en los modernos estándares de enfermería en Juiz de Fora, el uniforme de las estudiantes de enfermería se concretó como un hito importante para la construcción de la identidad de la enfermera registrada en la ciudad. A pesar de las dificultades de los diferentes órdenes de permanecer en funcionamiento durante treinta y un años EEHB mantuvo estrategias para la construcción de la identidad profesional de sus estudiantes, que incluían el establecimiento y mantenimiento de los símbolos y rituales, similar a otras escuelas de Minas Gerais y Río de Janeiro, lo que demuestra que no hubo consistencia en la formación de enfermeras registradas en el sureste. Los uniformes de las estudiantes EEHB fue, de hecho, la identificación de objetos y distinción en estos espacios institucionales y sociales en la ciudad de Juiz de Fora. Palabras clave: Historia de la Enfermería. las Escuelas de Enfermería. De la ropa. ix LISTA DE ILUSTRAÇÕES FOTO Nº 1 Florence Nightingale e alunas da Escola de Enfermagem do “Saint Thomas” Hospital – Ano de 1910......................................................... 18 FOTO Nº 2 Alunas da primeira turma da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública – Ano de 1925........................................... 20 FOTO Nº 3 João Tavares Correia Beraldo ............................................................................................ 42 FOTO Nº 4 Cerimônia de formatura na EEHB - Ano de 1957............................... 50 FOTO Nº 5 Entrega da Lâmpada em Cerimônia de Formatura - Ano de 1959....... 51 FOTO Nº 6 Primeira Sede da EEHB - Ano 1947.................................................... 61 FOTO Nº 7 Sede da EEHB de 1966 a 1978............................................................ 67 FOTO Nº 8 Gerência Regional de Saúde - Juiz de Fora. Antiga Sede da EEHB- Década de 2000................................................................................... 67 FOTO Nº 9 Alunas da EEHB na inauguração do Ambulatório da SCM-JF.......... 80 FOTO Nº 10 Uniforme de Aluna EEHB de1968 a1978........................................... 92 FOTO Nº 11 Formatura das alunas da EEHB - Ano de 1963.................................... 97 FOTO Nº 12 Acessório (broche) utilizado para prender a capa............................... 100 FOTO Nº 13 Primeira e Segunda Turmas da EEHB – Cerimônia de Formatura em 1950..................................................................................................... 102 FOTO Nº 14 Cerimônia de Formatura da EEHB - Turma de 1959......................... 103 FOTO Nº 15 Juramento em Cerimônia de Formatura da EEHB - Ano de 1950..... 105 FOTO Nº 16 Formandas da EEHB - “Turma da Beca - Ano de 1965.................... 108 FOTO Nº 17 Formanda de Enfermagem recebendo o diploma - Ano de 1972....... 110 FOTO N° 18 Cerimônia de Abertura - 1ª Jornada de Enfermagem de Juiz de Fora - 1971.................................................................................................... 116

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