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Historia da Filosofia - Volume 5 - Do Romantismo ao Empiriocriticismo PDF

402 Pages·2006·25.26 MB·Portuguese
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G. Reale - D. Antiseri HISTORIA DA FILOSOFIA 5 Do Romantismo ao Empiriocriticismo PAULUS Dados lnternacionais de CatalogapBo na PublicapBo (CIP) (CBmara Brasileira do Livro. SP, Brasill Reale, G. Historla da filosofia, 5: do romantlsmo ao emplrlocriticismo / G. Reale, D. Antlseri; [tradu@o Ivo Storniolo]. - SBo Paulo: Paulus, 2005. - (Colepio historia da filosofia) ISBN 85-349-2359-0 1. Filosofia - Historia I. Ant~seri,D . II. Titulo. Ill. Serie. 05-1 795 CDD-109 indices para catalog0 sistematico: 1. Filosof~a:H tstoria 109 Titulo original Storia della filosofia - Volume 111 :Dal Romanticismo ai nostri giorni 0 Editrice LA SCUOLA, Brescia, Italia, 1997 ISBN 88-350-9273-6 Tradu~tio Ivo Storniolo Revistio Zolferino Tonon Irnpresstio e acabarnento PAULUS 0 PAULUS - 2005 Rua Francisco Cruz, 229 041 17-091 Slo Paulo (Brasil) Fax (1 1) 5579-3627 Tel. (1 1) 5084-3066 www.paulus.corn.br [email protected] ISBN 85-349-2359-0 Existem teorias, argument agbes e dis- putas filosoficas pelo fatb de existirem pro- A historia da filosofia e a historia dos blemas filosoficos. Assim como na pesquisa problemas filosoficos, das teorias filoso- cien tifica ideias e teorias cien tificas sdo ficas e das argumenta~besf ilosoficas. E respostas a problemas cientificos, da mes- a historia das disputas entre filosofos e ma forma, analogicamente, na pesquisa dos erros dos filosofos. E sempre a his- filosofica as teorias filosoficas sdo tentativas toria de novas tentativas de versar sobre de solugdo dos problemas filosoficos. questbes inevitaveis, na esperanga de 0s problemas filosoficos, portanto, conhecer sempre melhor a nos mesmos e existem, sdo inevitaveis e irreprimiveis; de encontrar orientaqbes para nossa vida envolvem cada homem particular que e motivaqbes menos frdgeis para nossas ndo renuncie a pensar A maioria desses escolhas. problemas ndo deixa em paz: Deus existe, A historia da filosofia ocidental e ou existiriamos apenas nos, perdidos neste a historia das ideias que informaram, imenso universo? 0 mundo e um cosmo ou ou seja, que deram forma a historia do um caos? A historia humana tem sentido? Ocidente. E um patrimdnio para ndo ser E se tem, qual e? Ou, entdo, tudo - a glo- dissipado, uma riqueza que ndo se deve ria e a miseria, as grandes conquistas e os perder E exatamente para tal fim os pro- sofrimentos inocentes, vitimas e carnifices blemas, as teorias, as argumentaqbes e - tudo acabara no absurdo, desprovido as disputas filosoficas d o a naliticamente de qualquer sentido? E o homem: e livre explicados, expostos com a maior clareza e respondvel ou e um simples fragment0 possivel. insignificante do universo, determinado * * * em suas aqbes por rigidas leis naturais? A ciencia pode nos dar certezas? 0 que e a Uma explicaqdo que pretenda ser clara verdade? Quais sdo as relaq6es entre razdo e detalhada, a mais compreensivel na me- cientifica e fe religiosa? Quando podemos dida do possivel, e que ao mesmo tempo dizer que um Estado e democratico? E o ferega explicaqbes exaustivas comporta, quais sdo os fundamentos da democracia ? todavia, um "efeito perverso", pelo fato E possivel obter uma justificaqdo racional de que pode ndo raramente constituir um dos valores mais elevados? E quando e que obstaculo a "memorizaqdo" do complexo somos racionais? pensamento dos filosofos. Eis, portanto, alguns dos problemas Esta e a razdo pela qual os autores filosoficos de fundo, que dizem respeito pensaram, seguindo o paradigma clas- as escolhas e ao destino de todo homem, sico do ijeberweg, antepor a exposi~do e com os quais se aventuraram as mentes analitica dos problemas e das ideias dos mais elevadas da humanidade, deixando- diferentes filosofos uma sintese de tais nos como heranga um verdadeiro patrimd- problemas e ideias, concebida como nio de ideias, que constitui a identidade e instrumento didatico e auxiliar para a me- a grande riqueza do Ocidente. moriza~ao. * * * Afirmou-se com justeza que, em Ao executar este complexo traqado, linha geral, um grande filosofo e o genie os autores se inspiraram em &ones psico de uma grande ideia: Plat40 e o mundo pedagogicos precisos, a fim de agilizar a das ideias, Aristoteles e o conceit0 de Ser; memoriza@o das ideias filosoficas, que Plotino e a concepq40 do Uno, Agostinho s4o as mais dificeis de assimilar: seguiram o e a "terceira navegaq40" sobre o lenho da metodo da repetiqdo de alguns conceitos- cruz, Descartes e o "cogito", Leibniz e as chave, assim como em circulos cada vez "mbnadas", Kant e o transcendental, Hegel mais amplos, que v4o justamente da sintese e a dialetica, Marx e a alienaqdo do traba- d analise e aos textos. Tais repetigdes, re- Iho, Kierkegaard e o "singular", Bergson e petidas e amplificadas de mod0 oportuno, a "dura~do",W ittgenstein e os "jogos de ajudam, de mod0 extremamente eficaz, a linguagem ", Popper e a "falsificabilidade fixar na atenqdo e na memoria os nexos " das teorias cientificas, e assim por diante. fundantes e as estruturas que sustentam Pois bem, os dois autores desta obra o pensamento ocidental. propoem um lexico filosofico, um diciona- rio dos conceitos fundamentais dosdiversos Buscou-se tambem oferecer ao jovem, filosof os, apresen tados de maneira did& atualmente educado para o pensamento tica totalmente nova. Se as sinteses iniciais visual, tabelas que representam sinotica- s4o o instrumento didatico da memoriza- mente mapas conceituais. ~aoo, Iexico foi idealizado e construido Alem disso, julgou-se oportuno enri- como instrumento da conceitualiza@o; e, quecer o texto com vasta e seleta serie de juntos, uma especie de chave que permita imagens, que apresentam, alem do rosto entrar nos escritos dos filosofos e deles dos fil6sofos, textos e momentos tipicos da apresen tar in terpreta~oesq ue encon trem discussdo filosof ica. pontos de apoio mais solidos nos proprios textos. * * * Apresentamos, portanto, um texto cien- tifica e didaticamente construido, com a Sin teses, analises, Iexico ligam-re, intencdo de oferecer instrumentos adequa- portanto, d ampla e meditada escolha dos dos para introduzir nossos jovens a olhar textos, pois os dois autores da presente para a historia dos problemas e das ideias obra est4o profundamente convencidos filosoficas como para a historia grande, do fato de que a compreensdo de um fi- fascinante e dificil dos esfor~osin telectuais Iosofo se alcan~ad e mod0 adequado ndo que os mais elevados intelectos do Ociden- so recebendo aquilo que o autor diz, mas te nos deixaram como dom, mas tambem lanqando sondas intelectuais tambem nos como empenho. modos e nos jargdes especificos dos textos indice de nomes, XVII mem romhtico, 11; 5. IdCias fundamentais indice de conceitos fundamentais, XXI do romantismo, 12; 5.1. A sede do infinito, 12; 5.2. 0 novo sentido da natureza, 12; 5.3. 0 sentido de "piinico" pela pertenqa Primeira parte ao uno-todo, 12; 5.4. A funqgo do gtnio e da criaqio artistica, 12; 5.5. 0 anseio pela O MOVIMENTO liberdade, 13; 5.6. A reavaliaqio da religiio, 13; 5.7. A influtncia do elemento clhssico e ROMANTICO outros temas especificos, 13; 6. A prevalcn- E A FORMACAO cia do "contetido" sobre a forma, 13; 7. As ligaq6es entre romantismo e filosofia, 13. DO IDEALISM0 Capitulo segundo Capitulo primeiro 0 s f undadores G2nese e caracteristicas da Escola romintica: essenciais do romantismo 3 os Schlegel, Novalis, I. 0 "Sturm und Drang" 3 Schleiermacher, o poeta Holderlin 1. As premissas histbricas, 3; 2. As idCias e as caracteristicas de fundo do "Sturm und e as posi@es de Schiller Drang", 4; 3. Gtnese e difusao do movi- e de Goethe 15 mento, 5. I. A constituiqiio do circulo 11.0 papel desempenhado dos rominticos, pel0 classicismo em relaqiio a revista "Athenaeum" ao "Sturm und Drang" e a difusiio do romantismo - 15 e ao romantismo 6 1. Jena e o circulo dos Schlegel, 15. 1. 0 "Sturm und Drang" como prehidio do romantismo, 6; 2. 0 novo sentido do 11. Friedrich Schlegel, clhssico e da imitagio dos clhssicos, 7; 3. A o conceit0 de "ironia" importiincia do renascimento do clissico na e a arte arte e na filosofia dos romiinticos, 7. como forma suprema 111. A complexidade do espirito 16 do fen6meno romiintico 1.0c onceit0 de "ironia" em sentido romh e suas caracteristicas tico, 16; 2. A arte como sintese de finito e essenciais 9 infinito, 17. 1. Como deve ser delineado o problema da 111. Novalis: definiqio do romantismo, 10; 2. A gfnese do do idealism0 migico termo "romiintico", 10; 3. 0s tempos e os ao cristianismo lugares em que se desenvolveu o romantis- mo, 11; 4. A caracteristira espiritual do ho- como religiiio universal 18 1.0i dealismo migico: arte e filosofia como 111. Herder: magia, 18; 2. 0 cristianismo como religiiio a concepqio antiiluminista universal, 19. da linguagem e da historia - 39 IV. Schleiermacher : 1. 0 homem C "criatura da lingua", a his- a interpretagiio da religiio, t6ria C obra de Deus, 39. o relanqamento de Platio IV. Humboldt e a hermengutica 20 e o ideal de humanidade- 41 1. A importiincia de Schleiermacher, 20; 2. A 1. 0 "espirito da humanidade", 41. interpretagiio romintica da religiio, 21; 3 . 0 grande relangamento de Platio, 21; 4. Ori- V. 0 s d ebates gens da hermentutica filos6fica, 22. sobre as aporias V. Holderlin do kantismo e a divinizagio da natureza 23 e os preliidios do idealismo- 42 1. Um poeta tipicamente "rom~ntico",2 3. 1. As criticas de Reinhold ao kantismo, 42; 2. As criticas de Schulze ao kantismo, 42; VI. Schiller: 3. As criticas de Maimon i "coisa em sin a concepqiio da "alma bela" kantiana, 43; 4. As criticas de Beck, 43. e da educaqio estttica - 24 1. Vida e obras, 24; 2. A beleza como escola Segunda parte de liberdade, 24; 3. Poesia ingcnua e poesia sentimental, 25. FUNDACAO VII. Goethe, E ABSOLUTIZACAO suas relag6es ESPECULATIVA com o romantismo DO IDEALISM0 e a concepqio da natureza - 26 1. As relag6es com o "Sturm und Drang", 26; 2. Natureza, Deus e arte, 26; 3. "Wilhelm Capitulo quarto Meister" como romance de formagiio espiri- tual, 27; 4. 0 significado de Fausto, 28. Fichte e o idealismo i t i c o 47 TEXT^^ - F. Schlegel: 1. Rumo a nova I. A vida e as obras 47 mitologia, 29; Novalis: 2. Cristandade ou 1. A leitura iluminadora de Kant, 47; 2. 0 Europa, 30; Schleiermacher: 3. A herme- period0 berlinense, 48. n8utica, 33. 11. 0 idealismo de Fichte 49 Capitulo terceiro 1. A superagiio do pensamento kantiano, 49; Outros pensadores 2. Do "Eu penso" ao "Eu puro", 50. que contribuiram 111. A "doutrina da c i t n c i a " 51 para a superaqiio e a dissolu@o do Iluminismo 1. 0 primeiro principio do idealismo de Fichte: o Eu p6e a si mesmo, 51; 2.0s egun- e preludios do Idealism0 35 do principio: o Eu op6e a si um 60-eu, 52; I. Hamann: 3. 0 terceiro principio: a oposigio no Eu do eu limitado ao niio-eu limitado, 52; a revolta religiosa 4. Explicagiio idealista da atividade cog- contra a raziio iluminista - 35 noscitiva, 53; 5. Explicagio idealista da 1. 0s limites da razio dos iluministas, 35. atividade moral, 53. 11. Jacobi e a reavaliaqiio da ft 37 IV. Problemas morais 55 - 1. A poltmica contra Spinoza, 37; 2. 0 1. Fundagio idealista da Ctica, 55; 2. Signi- antiintelectualismo, 37; 3. A reavaliagiio ficado e funcio do direito e do Estado, 56; da fC. 38. 3. 0 papel hist6rico da nagiio alemz, 56. IX Jndice geral V. A segunda fase do pensamento V. As ultimas fases de Fichte (18 00-18 14) 57 do pensamento de Schelling - 87 1. Relagoes e diferengas entre as duas fases 1. A fase da teosofia e da filosofia da liber- da filosofia de Fichte, 57; 2. Aprofundamen- dade (1804-1811), 87; 1.1. A natureza de tos do idealismo em sentido metafisico, Deus, 87; 1.2. A justificagio metafisica da 57; 3. A componente mistico-religiosa no luta entre o bem e o mal, 87; 2. A "filosofia segundo Fichte, 58. positiva" (a partir de 1815), 88. VI. Conclus6es: VI. Conclus6es Fichte e os romiinticos 5 9 sobre o pensamento 1.0i dealismo de FichteC idealismo "Ctico", 59. de Schelling 89 MAPAC ONCEITUAL - 0 EU puro e os trts 1. Urn juizo hist6rico dificil, 89 principios fundamentais da doutrina da MAPACO NCEITUAL - A filosofia da identida- citncia, 60. de, 90. TEXTO- JS. G. Fitche: 1. Primeira introdu@o TEXTO-S S chelling: 1. A necessidade da a doutrina da ciBncia (1 797), 61. filosofia da natureza, 91; 2. Caracteristica da produ~iioe ste'tica, 91; 3. 0 verdadeiro drgiio da filosofia: a arte, 92. Capitulo quinto Schelling Capitulo sexto e a gestaqio romintica do idealism0 77 Hegel e o idealismo absoluto 95 I. A vida, I. A vida, as obras e a gcnese do pensamento o desenvolvimento de Hegel 9 5 do pensamento e as obras de Schelling 77 1. A vida, 96; 2. 0s escritos hegelianos: as obras da juventude e as obras-primas da 1. A vida e as obras, 77. maturidade, 97; 3. Diversas avaliagoes das 11. 0 s inicios do pensamento obras-primas de Hegel, 97. de Schelling 11. 0 sf undamentos do sistema - 99 em Fichte (1795-1796) 1. 0 s fundamentos do pensamento hege- e a filosofia da natureza liano, 100; 2. A realidade como espirito: (1797-1799) 79 determinagio preliminar da nogio hegelia- 1.0p onto de partida: o idealismo de Fichte, na do espirito, 101; 2.1. A realidade niio C 79; 2. A unidade de espirito e natureza, 80; "subst2ncia", mas "sujeito" ou "espirito", 3. A natureza como gradual desdobramento 101; 2.2. Critica a Fichte, 101; 2.3. Critica da inteligincia inconsciente, 80; 4. A alma a Schelling, 102; 2.4. A nova concepgio do mundo e a natureza do homem, 81. hegeliana do espirito como infinito; 2.5. 0 espirito como processo que se autocria em 111. Idealism0 transcendental sentido global, 103; 2.6.0 processo triadic0 e idealismo estktico ( 1 8 0 0 ) 82 do espirito em sentido "circular" dialitico, 103; 2.7. Alguns corolirios essenciais do 1. Partir do subjetivo para atingir o objetivo, pensamento hegeliano, 104; 2.8. 0 "nega- 82; 2. A "atividade real" e a "atividade tivo" como momento dialCtico que leva o ideal" do Eu: o ideal-realismo, 83; 3. A ati- espirito ao positivo, 104; 3. A dialitica como vidade estttica, 83; 4. A atividade da arte e lei suprema do real e como processo do pen- as caracteristicas da criagiio artistica, 84. samento filosofico. 104: 3.1.0 mitodo aue torna possivel o cdnhecjmento do absolAo, IV. A filosofia da identidade 104; 3.2. Diferengas entre a dialttica he- (1801-1804) 84 geliana e a clissica dos gregos, 105; 3.3 A 1. A raziio como absoluto. 84; 2. A identi- estrutura triadica do Drocesso dialitico. 106: dade absoluta, 85; 3. Da identidade infinita 3.4.0 primeiro moriento da dialttica (tese); absoluta 2 realidade finita e diferenciada, 85. 106; 3.5. 0 segundo momento da dialitica (antitese), 107; 3.6.0 terceiro momento da VI. A filosofia do e s p i r i t o 124 dialitica ou momento especulativo (sintese), 1. 0 espirito e seus tres momentos, 125; 2. 0 108; 4. A dimensiio do "especulativo", o espirito subjetivo, 126; 3.0 espirito objetivo, significado do "aufheben" e a "proposi- 126; 3.1. A concep~iioh egeliana do espirito qiio especulativa", 108; 4.1. 0 momento objetivo, 126; 3.2. 0s tris momentos do "especulativo" como novidade da dialitica espirito objetivo, 126; 3.3. A natureza do hegeliana, 108; 4.2. 0 momento "espe- Estado, 127; 3.4. A natureza da historia e a culativo" como "superaqio" no sentido filosofia da historia, 127; 3.5. A realizaqiio do de "retirada-conservaqiio" dos momentos espirito objetivo na historia, 128; 4.0e spirito precedentes, 109; 4.3. A "proposiqiio" ou absoluto: arte, religiio e filosofia, 128; 4.1.0 "juizo" no sentido tradicional e no novo "retorno a si mesma" da idiia, 128; 4.2. AS sentido especulativo, 109. formas do auto-saber-se do espirito: arte, reli- giiio e filosofia, 128; 4.3. As articulaq6es dia- 111. A "fenomenologia liticas da arte, da religiiio e da filosofia, 129. do espirito" 110 VII. Algumas reflexoes 1. Significado e finalidade da "fenomeno- conclusivas 129 logia do espirito", 111; 1.1. 0 problema da passagem da consciincia comum para a 1. "0 que esti vivo e o que esti morto" na raziio, 111 ; 1.2. A passagem da conscihcia filosofia de Hegel, 130. finita ao absoluto, 111; 1.3. A "fenome- nologia" como historia da conscihcia do MAPACO NCEITUAL - Necessidade da ciincia individuo e historia do espirito, 112; 2. A do absoluto, 132; 0s istema da ciincia, 133. trama e as "figuras" da "fenomenologia", TEXTO- SG . W. F. Hegel: a necessidade de 112; 2.1. As etapas do itineririo fenome- que a filosofia seja cihcia sistemitica do nologico, 112; 2.2. A primeira etapa: a absoluto: 1. A natureza do saber cientifico consciEncia (certeza sensivel, percepqiio e o absoluto como espirito, 134; 2. 0p apel e intelecto), 113; 2.3. A segunda etapa: a da Fenomenologia do espirito, 136; 3. A autoconsci~ncia( dialetica de senhor-servo, natureza da verdade filosdfica, seu me'todo estoicismo-ceticismo e conscihcia infeliz), e a proposi@o especulativa, 138; A Logica: 113; 2.4. A terceira etapa: a raziio, 114; 4. As articula~6esd o elemento ldgico e a 2.5. A quarta etapa: o espirito, 115; 2.6. A diale'tica, 141; A filosofia da natureza: 5. A quinta etapa: a religiiio, 115; 2.7. A etapa concep@io hegeliana da natureza, 142; A conclusiva: o saber absoluto, 116. filosofia do espirito: 6. 0 espirito em seus trb momentos, 145; 7. A racionalidade do IV. A logica 116 Estado e da histdria, 146. 1. A nova concepqiio da logica, 117 ; 1.1. A 16gica hegeliana vai alem da 16gica formal e alim da 16gica transcendental, 117; 1.2. A Terceira parte logica hegeliana como "filosofia primeira" (metafisica em sentido idealista), 117; 1.3. A DO HEGELIANISM0 logica hegeliana como exposiqiio de Deus A 0 M ARXISM0 antes da criaqiio do mundo, 118; 1.4. 0 des- dobramento dialitico global da 16gica he- geliana, 118; 2. A logica do ser; 119; 3. A logica da esshcia, 119; 4. A logica do conceito, Capitulo sktimo 120; 4.1. A 16gica "subjetiva", 120; 4.2. 0 Direita e esquerda hegeliana. significado de "conceito", 120; 4.3. 0 sig- nificado de "juizo", 121; 4.4.0 significado Feuerbach de "silogismo", 121; 4.5. 0 significado de e o socialismo utopico 151 "idiia", 122. I. A direita h e g e l i a n 1~51 V. A filosofia 1. Um problema para os discipulos de Hegel: da natureza 122 o cristianismo 6 compativel com a filosofia 1. As sugest8es que determinam as caracte- hegeliana?, 151; 2. A direita hegeliana: de- risticas da filosofia da natureza, 122; 2. 0 fesa e justificaqiio do cristianismo por meio esquema dialetico da filosofia da natureza, da "raziio" hegeliana, 152; 3.0s expoentes 124. mais significativos da direita hegeliana, 152. 11. A esauerda he~eliana 153 176; 9. 0 materialism0 historico, 177; 10. 0 " materialismo dialktico, 178; 11. A luta de 1. David Friedrich Strauss: a humanidade classes, 179; antagonismo entre como uni3o entre finito e infinito, 153; burguesia e proletariado, 179; 11.2. Da 2. Bruno Bauer: a religiao como "desventura sociedade feudal a sociedade burguesa, 180; do mundo", 154; 3. Max Stirner: "eu depo- Da sociedade burguesa A hegemonia sitei minha causa no nada", 154; 4. Arnold do proletariado, 180; 12. "0 Capital", 180; Ruge: "a verdade submete em massa todo 12.1. 0 valor das mercadorias C determi- o mundo", 156. nado nelo trabalho. 180: 12.2. 0 conceit0 - r 111. Ludwig Feuerbach de "mais-valia", 181; 12.3. 0 processo da acumula@o capitalista, 182; 13. 0 adven- e a reduqso da teologia to do comunismo, 182; 13.1. A passagem a antropologia necessiria de uma sociedade classista para 1. Vida e obras, 157; 2. N5o i Deus que uma sociedade sem classes, 182; 13.2. A cria o homem, mas o homem que cria Deus, ditadura do proletariado, 183. 1-57; 3. A teologia 6 antropologia, 158; 4- 0 MA~CAON CEITUAL - K. M ~~ ~~ ~t :~ ~ i ~ l i ~ ~ ~ "humanismo" de Feuerbach, 159. e comunismo, 185. IV. 0 socialismo utopico: 11. Friedrich Engels Claude-Henri e a fundaqiio do "Diamat" 186 de Saint-Simon, - 1. A dialktica: uma "representag30 exata" Charles Fourier da totalidade do real, 186; 2. Engels contra e Pierre-Joseph Proudon - Diihring, 187. 1. Saint-Simon: a cicncia e a tCcnica como base da nova sociedade, 161; 1.1. A lei do 111. Problemas abertos 188 progresso: os "periodos orgiinicos" e os "pe- 1. Criticas ao materialismo historico e riodos criticos", 161; 1.2. A era da filosofia dialitico, 188; 2. Religiio e estitica: duas positiva, 161; 1.3. A difus3o do pensamento brechas no interior da concepq30 marxista, de Saint-Simon, 162; 1.4. Desenvolvimen- 189; 3. 0se conomistas contra Marx, 190. tos mistico-rominticos do saintsimonismo, 163; 2. Charles Fourier e o "mundo novo TEXT-~ KS. M arx: 1. A religiiio e' o dpio do societario", 163; 2.1. A racionalizag50 das povo, 191; 2. A aliena@o do trabalho, 191; paix6es, 163; 2.2. A nova organizagao do 3.0 materialismo histdrico, 194; 4. As ide'ias trabalho e da sociedade, 164; 3. Pierre- da classe dominante siio sempre as ide'ias Joseph Proudhon: a autogestagao operaria dominantes, 195; 5. A estrutura econ8mica da produgiio, 165; 3.1. A propriedade 6 determina a superestrutura ideolbgica, 195; "urn furto", 165; 3.2. A justiga como lei 6.0 materialismo diale'tico, 195; 7. A hist6ria do progresso social, 166; 3.3. Critica ao e' histdria de lutas de classes, 196; F. Engels: coletivismo e ao comunismo, 166. 8. 0 advent0 inevitauel do socialismo, 197. T~xro-s L. Feuerbach: A teologia e' antro- pologia, 167. Quarta parte OS GRANDES Capitulo oitavo Karl Marx e Friedrich Engels. CONTESTADORES 0 materialismo DO SISTEMA historico-dialktico 169 HEGELIANO I. Karl Marx 169 1. Vida e obras, 171; 2. Marx, critico de Hegel, 173; 3. Marx, critico da esquerda Capitulo nono hegeliana, 173; 4. Marx, critico dos econo- Herbart e Trendelenburg. mistas classicos, 174; 5. Marx, critico do Relanqamento do realism0 socialismo ut6pic0, 175; 6. Marx, critico de Proudhon, 175; 7. Marx e a critica A e critica religiiio, 175; 8. A alienagso do trabalho, da dialktica hegeliana 201 I. 0 realismo Capitulo dicimo primeiro de Johann Friedrich Herbart 201 Soren Kierkegaard: - 1. Vida e obras, 202; 2. A tarefa da filosofia, a filosofia existencial 202; 3.0 ser C uno; os conhecimentos sobre do "individuo" o ser siio multiplos, 203; 4. A alma e Deus, e a "causa do cristiani~mo"2~23 204; 5. EstCtica, 204. I. Uma vida que nio brincou 11. Adolf Trendelenburg, com o cristianismo 225 critic0 1. A culpa secreta do pai, 225; 2. Por que da " dialktica hegeliana" 205 Kierkegaard niio desposou Regina Olsen, 1. A posiqiio de Trendelenburg, 205; 2. A 226. "negaqiio" sobre a qua1 se fundamenta a dialitica de Hegel implica uma confusiio 11. A obra de Kierkegaard, entre "contradiqiio" 16gica e "contrarieda- o "poeta cristio", de" real, 205. e seus temas de fundo 227 1. Defesa do "individuo", 227; 2. 0 tema da fC, 227; 3. 0s temas da "angustia" e do Capitulo dicimo "desespero", 228; 4. 0 carhter religioso da Arthur Schopenhauer: obra de Kierkegaard, 228. o mundo como "vontade" 111. A descoberta e "representaqio" 207 kierkegaardiana da categoria I. Vida e obras 208 do individuo " 229 " 1. Schopenhauer: a vida, as obras e a influin- 1. A categoria do "individuo", 229; 2. 0 cia destas sobre a cultura sucessiva, 208. "fundamento ridiculo" do sistema hegelia- no, 230; 3. Centralidade da categoria do 11.0 mundo "individuo", 230. como representaqio 210 IV. Cristo: 1. Que o mundo seja representaqiio C uma verdade antiga, 210; 2. As duas componen- irrupqio do eterno tes da representaqiio: sujeito e objeto, 210; no tempo 230 3. Superaqiio do materialism0 e do realismo 1. A verdade cristii nio deve ser demons- e revisiio do idealismo, 211; 4. As formas trada, 230; 2. 0 principio do cristianismo, a priori do espaqo e do tempo e a categoria 232. da causalidade, 2 11 . V. Possibilidade, 111. 0 mundo como vontade - 212 angustia e desespero 232 1. 0 mundo como fen6meno C ilusiio, 212; 1. A possibilidade como mod0 de ser da 2. 0 corpo como vontade tornada visivel, existincia, 232; 2. A angustia como puro 212; 3. A vontade como essincia de nosso sentimento do possivel, 232; 3.0 desespero ser, 213. como doenqa mortal, 233. IV. Dor, libertaqio e redenqio- 214 VI. Kierkegaard: 1. A vida oscila entre a dor e o tCdio, 214; a cigncia 2. A libertaqiio por meio da arte, 215; e o cientificismo 234 3. Ascese e redenqiio, 215. MAPACO NCEITUAL - 0 mundo como repre- 1. Se C Deus que tem a precedencia, a ciincia sent~@i~st,o e', como fenemeno, 2 17. tem um limite intransponivel, 234. TEXTO-S A . Schopenhauer: 1. "0 mundo 6 VII. Kierkegaard contra uma representago minha", 218; 2. A vida a "t eologia cientifica" 236 de cada individuo e' sempre uma trage'dia, 219; 3. 'A base de todo querer e' necessidade, 1. A teologia niio C ciencia, mas "sabedoria car8ncia, ou seja, doc 220. do espirito", 236.

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