Flora da reservaducke, amazonas, brasil: Marantaceae Rafada Campostrini Forzza' MarantaceaePetersen,inEngler&PrantI,Nat.Pflanzenfam.II.6:33.1888,nom. cons. Andersson,L. 1981.TheneotropicalgeneraofMarantaceae.Circumscriptionandrelationships.Nord.J. Bot. 1:218-245. Andersson,L. 1977.ThegenusIschinosiphon(Marantaceae). OperaBot.43: 1-1 14. Andersson,L. 1998.Marantaceae.InK. Kubitzki(ed.).Thefamiliesandgeneraofvascularplants3:278-293. Springer-Verlag.Berlin. Andersson,L.&Chase,M.W.200 PhylogenyandclassificationofMarantaceae.Bot.Jour.LinneanSociety 1. 135:275-287. Hagberg, M. 1990. The genusMonotagma (Marantaceae). DepartmentofSystematic Botany, Universityof Goteborg.Sweden.Ph.D. Dissertation.90p. Petersen,O.G. 1890.Marantaceae.InC.F.Martius&I.Urban(eds.).Fl.bras.3(3):81-172.MonachiietLeipzig. Schumann,K. 1902. Marantaceae.InH.A.G.Engler(ed.).DasPflanzenreich4(48): 1-184.Leipzig. Souza,M.A.&Forzza,R.C. 1999.Marantaceae.InJ.E.S. Ribeiro;M.Hopkins;A.Vicentini;C.A.Sothers;M. A.S.Costa;J. Brito;M.A.Souza;L.H. P.Martins;L.Lohmann;P.A.C.L.Assunção;E.Pereira&C.F. Silva. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra- firmedaAmazôniaCentral.INPA,Manaus.Pp.714-721. Ervas perenes, rizomatosas, geralmente óvulos anátropos. Fruto geralmente cápsula cespitosas, crescimento simpodial, caule aéreo loculicida, algumas vezes com deiscência desenvolvido ou ausente. Folhas alternas, tardia. Semente trígona, rugosa, acinzentada dísticas ou espirodísticas, pecioladas, a preta, arilo branco, endosperma abundante. homótropasouantítropas;bainhaaberta;pecíolo Marantaceae apresenta distribuição freqüentementealado;pulvinoevidente;lâmina essencialmente pantropical, com a maioria discolor, freqüentemente variegada, vistosa, das espécies ocorrendo no neotrópico. São assimétrica, nervuras primárias e secundárias reconhecidos para a família 31 gêneros e evidentes. Sinflorescência politélica, terminal cerca de 550 espécies. Na América tropical ou lateral, simples ou composta por várias podemos encontrar 13 gêneros e florescências. Florescência com espatas aproximadamente 450 espécies. Na Reserva vistosasoureduzidas,persistentesoudecíduas, Ducke está representada por Calathea (6 c°mnúmerodecímulasmuitovariado;profilos spp.), Ischnosiphon (4 spp.) e Monotagma Presentes; interfilos e bractéolas presentes ou (5 spp.). Os representantes da família são ausentes. Flores monoclinas, epígenas, freqüentes por toda a Reserva, mas ocorrem irítneras, assimétricas, diclamídeas, preferencialmente nas áreas de baixio e heteroclamídeas;sépalaslivres,membranáceas campinarana, onde formam grandes °u cartáceas; pétalas membranáceas, conatas populações.Afamíliaéfacilmentedistintapelas Pelo menos na base, formando um tubo folhasrosuladasoudísticascompulvino,lâmina usualmente unido aos estaminódios e estame; assimétrica, discolor e freqüentemente androceu com um estame com uma teca fértil; variegada. Ainda pelas flores assimétricas, estaminódios 2-4; estilete simples, recurvado, com estames petalóides e apenas uma teca envolvido na antese por um estaminódio fértil. Muitas espécies de Marantaceae são uuculado; nectários septais presentes; ovário utilizadascomoornamentais, naconfecçãode tricarpelar, 1-3locular,com 1—3óvulosférteis; artesanato e na alimentação. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco Leão 915, CEP 22460-030, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. [email protected]. BolsistadeProdutividadedoCNPq. SciELO/JBRJ cm .. .2 13 14 15 16 17 534 Forzza, R. C. 1, Chave para os generos de Marantaceae na Reserva Ducke Plantas com caule aéreo presente; florescências espiciformes; espatas lenhosas, fortemente i2.mbricadas 2. lschnosiphon 1’. Plantas com caule aéreo ausente; florescências estrobiliformes ou paniculadas; espatas membranáceas ou coriáceas, espiraladas. Sinflorescência formada por florescência solitária; 2-flores por profilo; ovário com três óvulos férteis 1. Calathea 2’. Sinflorescênciaformadasporvárias florescências; 1-florporprofilo; ováriocom umóvulo Monotagma fértil 3. 1. Calathea corola longo e estreito, ereto ou recurvado; Calathea G. Mey., Prim. Fl. Esseq. 6-7. 1818. estaminódio externo 1, petalóide, raramente Ervas perenes, rizomatosas, caule aéreo ausente;ovário3-locular,comumóvulofértilpor em geral ausente. Folhas freqüentemente lóculo. Frutocápsulaloculicida,algumasvezes discoloresouvariegadas,rosuladas,homótropas. com deiscência tardia. Semente 3, raramente 2 Sinflorescênciasubtendidaounãoporfolha,em ou 1, ariladas,emgeral rugosas,trígonas. geral formada por florescência solitária. Gênero neotropical com cerca de 300 Florescência congesta, estrobiliforme, espécies que ocorrem preferencialmente em raramentelaxa;escapolongoatéquaseausente; áreas úmidas. Difere dos demais gêneros espatas vistosas, geralmente espiraladas, americanos por apresentar ovário 3-ovulado, persistentes,monomorfasoudimorfas,portando apenasumestaminódioexterno(raroausente), -numerosas címulas; profilo, interfilos e tubo dacorola longoe florescência, em geral, 1 bractéolas sempre presentes. Flores com congesta. Na Reserva Ducke o gênero está sépalasoblongas,elípticasoulineares,igualando representado por seis espécies, sendo uma 5. ou mais longas que o tubo da corola; tubo da nova para a Ciência. Chave para as espécies de Calathea da Reserva Ducke Escapo com brácteas apenas na base. 1. 2. Escapo maiorque 20 cmcompr.; pulvinoglabro, maiorque4cm compr. 3. Florescência congesta, bractéolas filiformes; ovário setoso 1. C. altíssima 3’. Florescência laxa, bractéolascordiformes; ovário muricado 2. C. cannoides 2’. Escapo menorque 12 cm compr.; pulvino hirsuto, menorque 2 cm compr. 4. Folhas glaucas na face abaxial; pecíolo maior que 25 cm compr.; espatas com ápice acuminado a aristado 4. C. aff. mansonis 4’. Folhas vináceas na face abaxial; pecíolo menorque 15 cm compr.; espatas com ápice agudo aacuminado 5. C. aff. panamensis 1’. Escapo totalmente recoberto por brácteas. Escapo velutino; espatas roxas; pecíolo não alado 6. C. zingiberina 5’. Escapo glabro; espatas verdes; pecíolo alado no terço inferior 3. C. hopkinsii 1.1 Calathea altíssima (Poepp. & Endl.) nervura central pilosa na face abaxial, 33-42 Kom., Buli. Soc. Imp. Naturalistes Moscou x 9,5-13,8 cm. Sinflorescência originando- 35(1): 141. 1862. Fig. la-h se diretamente do rizoma; escapo castanho- Ervas 1-1,2 m alt. Folhas com pecíolo esverdeado,cilíndricocom brácteasapenasna alado no terço inferior, glabro, 60-95 cm base, glabro, 32-35 cm compr. Florescência compr.;pulvinoglabro,4-7,5cmcompr.;lâmina cilíndrica, congesta; espatas estramíneas, oblanceolada,ápiceacuminado,baseatenuada. laneeoladas a obovais, ápice agudo, setosas, Rodríguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/JBRJ 2 13 14 15 16 17 18 Horada ReservaDucke: Marantaceae 535 obscuramente reticuladas, portando 3 címulas, ápice agudo, glabras, ca. 2,7 x 0,5 cm; tubo da 3,8-5x 1,5-2,7cm;profilobicarenado,obovado, corolaalvo,glabro,2,2-2,6cmcompr.;lobosda ápiMceacuminado,cartilaginoso,hirsuto, 1,9-2,2 corolmamalvos a creme; ovário verde, muricado, * cm; interfiloobovado,ápiceemarginado, 2-3 compr. Cápsula não vista. membranáceo, glabro ca. 2x1 cm; bractéolas Calathea cannoides é muito distinta das filiformes, cartáceas, glabras, excedendo o demaisespéciesdogêneroocorrentesnaReserva cálice, 1 por par de flores. Flores com sépalas Ducke por apresentar florescência laxa, lanceoladas,acuminadas,setosas,ca. 1,8x0.5cm; bractéolas cordiformes eovário muricado. Esta tubo dacorola alvo, esparsamente setoso, 2,5- espécietem sidoreferidaapenas paraonorteda 5,7cmcompr.; lobosdacorolaalvos, 1,4-1,6x Amazônia(VenezuelaeRondônia),sendoesteo 0,6-0,7cm;estaminódioamarelo-claro;ovário primeiroregistro paraaAmazôniaCentral. setoso, 4-5 mm compr. Cápsula setosa, ca. 2.1.1998(fl)Souza,M.A.D.etal.545(INPAKMG I cm compr. MONYSPFUUB). Calathea altíssima ocorre na América Central,Guianas,Peruenortedo Brasil. Ditere 1.3 Calathea hopkinsii Forzza sp. nov. das demais espécies do gênero encontrados Fig. lc-d na Reserva Ducke por apresentarescapo bem Herba rosulata 0.8-1 m alta; petiolus desenvolvido (mais que 30 cm compr.) e glaber, 60-73 cm longus; pulvinus glaber, espatas estramíneas. 3,5-3,7 longus; lamina oblanceolata, ad 23-XI.1995(fl)Awn/rçmP.A.C.L25/(INPA);5.X1L1995 apicem acuminata, ad basin rotundata, 01)Costa,M.A.S.etal.434(1NPAKSPF);4.VII.1997 28-34 x 11-14 cm. Synflorescentia ex dl)Forzíi, R. c.281 (1NPA); 11.V.1994(fl)Kress94- rhizomate oriens; scapus cylindricus, (INPA);27.X11.1996(tl)Souza,M.4.D.etal.308 glaber, bradeis vestitus, 7-12 cm longus; (INPA);28.1.1998(fr)Souza,M.A.D.etal.530(SPF); spatae virides, ovales, chartaceae, 28.1.1998(fl)Souza,Aí.4.D.etal.535(INPASPF). glabrae, conspicue reticulatae, 4,5-5 x 3,4—1,2 cm; sepala viridia; corolae albae; 1-2Calatheacannoides (Nicolson,Steyermark & staminodia alba ad leviter rosea. 577S.iv1a9d9a0s.an)H. Kenn., Phytologia69(5): 373- Ervas 0,8-1 m alt. Folhas com pecíolo alado no terço inferior, glabro, 60-73 cm Thymocarpus cannoides Nicolson, Steyermark & Sivadasan, Brittonia 35(1): 25- compr.; pulvino glabro, 3,5-3,7 cm compr.; lâmina inteiramente verde ou variegada na 27. 1981. Ervasca. 2malt. Folhascompecíolonão faceadaxial,oblanceolada, ápice acuminado, alado,glabro,ca. 1,42mcompr.;pulvinoamarelo- basearredondada,glabra,28-34 x 1 1-14cm. esverdeado, glabro, ca. 8,5 cm compr.; lâmina Sinflorescência originando-se diretamente do rizoma, composta por apenas uma oblanceoladaápiceagudo,baseatenuadaglabra, ca. 64 x 22 cm. Sinflorescência originando-se florescência; escapo cilíndrico, glabro, recoberto por brácteas, 7-12 cm compr. diretamentedorizoma;escapocastanho-escuro, cilíndrico, com brácteas apenas nabase, hirsuto Florescência congesta; espatas verdes, na região terminal, ca. 22 cm compr. ovais, cartáceas, glabras, nitidamente Horescência laxa; espatas verde-claras, reticuladas, 4,5-5 x 3,4-4,2 cm; profilo lanceoladas, ápice agudo, hirsutas, portando 5 bicarenado, membranáceo, glabro, 2,2-2,7 x cânulas,3,4-3,7x0,8-1 cm;protilobicarenado, 0.8-1,5 cm; interfilo membranáceo, elíptico, lanccolado,ápiceagudo,membranáceo,carenas ápice agudo, glabro, ca. 2,5 x 0,9 cm; glabrasahirsutas,3,8—4,1 x0,6-0,8cm;interlilo bractéolas lanceoladas, carenadas, igualando laneeolado, ápice agudo, membranáceo, glabro as sépalas, glabras, 1 por par de flores. 5,4-3,7 x 0,7 cm; bractéolas cordiformes, Flores com sépalas verdes, lanceoladas, carnosas,glabras,ca.3 mmcompr., 1 porparde pubescentes; corolaalva;estaminódios alvos flores. Flores com sépalas verdes, lanceoladas, a levemente rosados. Radriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/ JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 .. ! 536 Forzza, R. C. Calathea hopkinsii diferencia-se das fibrosas,glabras, 1,3-1,6x0,1 cm;tubodacorola demais espécies do gênero por apresentar creme,densamente setoso,2,7-3,8 cmcompr.; sinflorescência posicionada muito próxima do lobosdacorolaamarelos,setosos;ováriosetoso solo; escapo curto, glabro e recoberto por no ápice, 2-3 mmcompr. Cápsula não vista. brácteas; espatas verdes, ovais, glabras; flores Calathea mansonis faz parte de um com cálice verde, corola alva e estaminódios complexo de espécies muito semelhantes que alvos a levemente rosados (vide foto Calathea ocorrem no norte da América Sul e América sp. 1,Souza&Forzza 1999).NaReservaDucke Central.NaReservaDuckepodeserconfundida émuitoíreqiienteemáreasdebaixioecampinarana com C. aff. panamensis. Distingui-se desta e as folhas podem variar de completamente pela coloração da lâmina foliar, tamanho de verdesatévariegadas naface abaxial. Floresce pecíolo e comprimento do escapo. preferencialmente entre dezembro e fevereiro. 19.1.1995(11)Corta,M.A.S. &Nascimento,J.R. 1 12 OepítetoescolhidohomenageiaoDr.Michael (INPA);24.XI.1997(fl)Costa,M.A.S.etal.<W(SPF); Hopkins, que tanto se dedicou àcoordenação 3-Vn.1993(tl)Ribeiro,J.E.LS.etal.986(1NPAKNY dos estudos da Flora da Reserva Ducke. SPF); 29.1.1998 (fl) Souza, M. A. D. 644 (INPA); Typus: BRASIL.AMAZONAS:Manaus. Rodovia 15.IV.1998 (fl) Souza. M. A. D. etal. 689 (INPA); Manaus-ltacoatiara,km26.ReservaFlorestalDucke. 23.V.1998(fl)Souza,M.A. D. etal.694(INPASPF); 22.XII.1995,M. A. S. Costa586(holotypus INPA, 27.5.1998(fl)Souza,M.A.D.etal.701(INPASPF). isotypusSPF). Paratypus: BRASIL. AMAZONAS: Manaus. 1.5 Calathea aff. panamensis Rowlee ex Rodovia Manaus-ltacoatiara, km 26. Reserva Standl., J. Wash. Acad. Sei. 15(1): 4. 1925. Florestal Ducke. 6.1.1995 Costa, M. A. S. etal. 83 Ervas,28-45cmalt. Folhascompecíolo (INPA); 22.XII.1995 Costa, M.A. S. & Silva, C. F. alado,glabro,4,8-15cmcompr.;pulvinohirsuto, mm 466(INPA);2.1.1998Souza,M.A.D.etal.549(INPA 3-7 compr.; lâmina oblanceolada, ápice SPF);23.V.1998Souza,M.A.D.etal.695(INPA). acuminado,baseassimétrica,discolor,superfície adaxial freqüentemente variegada, glabra, 1.4 Calathea aff. mansonis Kõrn., Buli. Soc. superfície abaxial vinácea, esparsamente Imp. Naturalistes Moscou 35(1): 119. 1862. pubescente, 14-21x4,5-7,3cm.Sinflorescência Fig. le originando-se diretamente do rizoma; escapo Ervas72-90cm alt. Folhascom pecíolo castanho-esverdeado, cilíndrico, com brácteas alado no terço inferior, densamente hirsuto na apenas na base, glabro, 3,2-3,5 cm compr. base,25-42cmcompr.;pulvinohirsutonaface Florescência congesta; espatas verdes, adaxial,0,9-1,2cmcompr.;lâminaoblanceolada, lanceoladasaobovais,ápiceagudoaacuminado, ápiceacuminado,baseatenuada,glabra,glaucas cartáceas, esparsamente pubescentes, na face abaxial, 24-32 x 5,8-8,3 cm. nitidamentereticuladas,portando3címulas,3,3- Sinflorescência originando-se diretamente do 4x 1,3-1,8cm;profilobicarenado,lanceolado, rizoma;escapoverde,glabrooucomumalinha ápice acuminado, cartilaginoso, com tricomas de tricomas lateralmente, cilíndrico, brácteas esparsosapenasnascarenas,3,4-4x0,7-0,9cm; ausentes, 9,2-10 cm compr. Florescência interfilo lanceolado, ápice agudo, membranáceo, congesta; espatas verdes, lanceoladas, ápice glabro,3-3,5 x0,5-0,6cm;profilotricarenado longo-acuminadoaaristado,cartáceas,glabras, elíptico,ápiceagudo,glabrescente,ca2,8x0,6cm; portando2címulas,3,2-7x 1,1-1,4cm;profilo bracléolas lineares, carenadas, membranáceas, bicarenado, lanceolado, ápice agudo, fibroso, glabras,excedendoocálice, porpardeflores. 1 glabro,2,7-3,2x0,5-0,7cm;interfilolanceolado, Flores com sépalas verdes, lanceoladas, ápiceagudo, fibroso,glabro,2,7-3,2 x0,5-0,7 acuminadas, glabras, 1-1,2 x 0,2 cm; tubo da cm;profilotricarenadolanceolado,ápiceagudo, corola alvo, esparsamente setoso, 3,5-4,2 cm glabro, ca. 2,7 x 0,4 cm; bracléolas lineares, compr.;lobosdacorolaalvos, 1,2-1,4x0,5cm; fibrosas, glabras,excedendoocálice, porpar estaminódio amarelo; ovário glabro, 2-3 mm 1 de flores. Flores com sépalas filiformes. compr. Cápsula não vista. Rodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/ JBRJ 2 3 4 5 6 13 14 15 16 17 18 FloradaReservaDucke:Marantaceae 537 Figura 1 - Hábitoeinflorescênciadasespéciesde MarantaceaedaReservaDucke. a-b. Calatheaaltíssima. c'd- C.hopkinsii.e. C. aff.mansonis.f.Monotagmasp. 1.g.M.densiflorum.h,i.M. laxum.j.Monotagmasp.2. k- Ischnosiphommartianus. 1. /. obliquus. m. I.puberulus. (a-b Costa434\ c-d Costa 586\ e Ribeiro 986\ fAssunção279; g Costa48; h-i Costa566;j Costa51; kSouza 153; 1 Costa47; mAssunção 247) Rodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 538 Forzza, R. C. Calathea aff. panamensis assemelha-se Calathea zingiberina é conhecida para o a C. sellowii Korn. e C. chrysoleuca Korn., Suriname e região Amazônica. Na Reserva é sendoadiferenciaçãodestestáxonsextremamente uma das espécies menos freqüente de complexa.EmuitofreqüentenaReservaDucke Marantaceae. Pode ser diferenciada pelo formando grandes populações que recobrem o sinflorescênciacomescapocurto,originando-se chão da mata. diretamentedorizoma,epelasespatasvináceas. 12.1.1996(0)Assunção, P.A.C.L& Silva, C. F. 278 1.XII.1975(11)Coelho,D.&MotaG.724(INPA);9AI.1995 (17I.N1P.1A9)9;56(.fl1).C1o9s9t5a,(tMl).CAosSt.ae,taM/..9A#.(IS.NPetAaKl.M8G1 M(IONPNA)Y; ((flü))SSouozuazMa.,AM..DA..&D.G&oPmeesm,mFE..P.5C.53/(4I5N(PIAN)P;A2);1.2V9I.I1I..11999988 SPF); 12.XII.1996(11)Costa,M.A.S.etal.571(INPA); (11)SouzaM.A.D.etal564A(INPA). 8.V1I.1997 (fl) Fonza R. C. etal. 284 (INPA SPF); 23.XI.1974(11)Gentry,A.H./279<S(INPA);11.11.1969(0) 2. Ischnosiphon Kennedy,H.95(INPA); 10.X.1966(11)Praicc.G. T.etal. Ischnosiphon Kõm., Nouv. Mem. Soc. Imp. 2(I6N2P6A)(;IN1P8A.)X;112..119V9.719(7I11).(1S1A)c/Pír,aMn.ceA,.GD..&T.Aestsauln.ç1ão1,28P0. NaturaElrivsatsespMeroesnceso,ur1iz1o:m3a4t6o-s3a4s8,.ca1u8l5e9.aéreo A.C.L.50?(INPASPF);29.1.1998(11)SouzaM.A.D.et al.539(SPF);29.1.1998(0)Souza M.A. D. etal. 543 presente ou raramente ausente, escandente ou (INPASPF);28.1.1998(fl);XI.1998(fl)SouzaMAD.589 ereto.Folhasdísticasourosuladas,assimétricas, (INPA);27.V.1998{k)SouzaM.A.D.701(INPASPF). homótropas. Sinflorescência formada por florescênciasolitáriaouporváriasflorescências. 1.6 Calathea zingiberina (Poepp. & Endl.) Florescência espiciformc, cilíndrica; espatas Korn., Buli. Soc. Imp. Naturalistes Moscou lenhosas,densamenteimbricadas,persistentes, 35(1): 122. 1862. portando 1—17címulas;profilospresentes,biou Ervas 0,6-1 m alt. Folhas com pecíolo tricarenados; interfilos em geral ausentes; cilíndrico, nãoalado, glabro,70-90cmcompr.; bractéolaspresentes, 1 ou2.Florescomsépalas pulvinoesparsamentehirsutonafaceadaxial,3- lineares ou sublineares, agudas; tubodacorola 3,3cmcompr.;lâminaoblanceolada,ápiceagudo mais longo que as sépalas, lobos triangulares, aacuminado,glabra,discolor,faceabaxialglauca, sublineares, agudos; estaminódio externo 1, adaxial verde, (17)28-33 x 7,5-10 cm. pctalóide;ovário3-locular, 1 óvulofértil.Fruto Sinflorescência originando-se diretamente do seco, indeiscente ou com deiscência tardia rizoma;escapocilíndrico,recobertoporbrácteas, irregular. Semente 1, assimetricamente velutino, 11-15 cm compr.; brácteas doescapo piramidal,lisaourugosa. róseas, com base velutina. Florescência Ischnosiphon ocorre por toda América congesta; espatas roxas, obovais, cartáceas, tropical,porémseu centrodediversidadeestáno glabras, ca. 3,5 x 1,8 cm; profilo, bicarenado, norte da América do Sul. Poucas espécies lanceolado, com tricomas esparsos apenas nas distribuem-se até a América Central e outras carenas. Flores com sépalas lanceoladas, ocorremnacostalestedoBrasil.Andersson(1977) glabras, 2,5-3 x0,2-0,3; tubodacorolaglabro, reconheceparaogênero31 espécies.NaReserva 2,4-3,2 cm compr.; lobos da corola amarelos, Duckesãoencontradasquatroespécies.Asfibras lanceolados;ovárioverrucoso, hirsutonabasee de muitas espécies do gênero são utilizadas na noápice, 4-6mmcompr. Cápsula nãovista. confecção de tapetes, cestos e ornamentos. Chave para as espécies de Ischnosiphon da Reserva Ducke 1. Caule aéreo ereto; folhas espiraladas, distribuídas apenas na região terminal do caule. 2. Lâmina foliar oblanceolada; pecíolo menor que 10 cm compr.; sépalas estreitamente rômbicas; ovário densamente setoso 2. /. martianus 2’. Lâmina foliar obovada; pecíolo maior que 30 cm compr.; sépalas estreitamente elípticas; ovárioglabro 3. /. obliquus Rodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/ JBRJ cm 13 14 .. FloradaReservaDucke:Marantaceae 539 1 • Caule aéreo escandente; folhas dísticas, distribuídas ao longo de todo caule. 3. Lâminafoliarlanceolada; profilo bicarenado com carenas hirsutas 1. /. gracilis 3’. Lâminafoliarobovada;profilobicarenadoglabro 4. I. puberulus 2.1Ischnosiphongracilis(Rudge)Kõm.,Buli. 1,7 cm compr.; lâmina oblanceolada, glabra, Soc.Imp.NaturalistesMoscou35(1):94. 1862. ápicelongo-acuminado,levementeassimétrico, Erva 2-5 m alt., escandente. Folhas base simétrica, 25-30 x 3,7-15 cm. dísticas ao longo de todo caule; pecíolo alado, Sinflorescência composta por várias amplexicaule, glabro, 4,7-7,8(12) cm compr.; florescências; escapo glabro, 2-3,5 cm compr. pulvino glabro, 0,9-1,6 cm; lâmina lanceolada, Florescências 12-15 cm compr.; espatas glabra,ápicelongo-acuminado,assimétrico,base róseas, glabras 3-4,2 x 1,2-1,4 cm, portando simétrica,8,5-15x2,2-3,8cm.Sinflorescência 1 címula; profilo bicarenado, coriáceo, glabro, formadaporflorescênciasolitária.Florescência ca. 2,7 x 0,5cm; bractéola, 1 por flor, ca. 3,4 x *4-17 cm compr.; espata esparsamente setosa, 0,1 cm. Flores com sépalas róseas, 2,7—3,5 x 0,8 cm, portando címula; profilo estreitamenterômbicas,glabras,ca.2,2x0,2cm; 1 bicarenadocoriáceo,hirsutonacarena,3,8-3,5x tubodacorolaalvo,glabro3,3-3,5cmcompr.; d.5cm;bractéolafiliforme,excedendoasespatas, lobos da corola alvos com ápice róseo, * porflor,3,2-3,5 x0,1 cm.Florescomsépalas lanceolados, glabros, ca. 1,2 x 0,3 cm; estreitamente elípticas, levemente carenadas, estaminódioexternoobovado,amarelo;ovário esparsamente setosas, 2-2,3 x 0,2 cm; tubo da densamente setoso, ca. 2 mm compr. Frutos corola esparsamente setoso, 2,8-3 cm compr.; não vistos. lobosdacorolalevementerosados,lanceolados, Ischnosiphon martianus ocorre no setosos, 1,1-1,5 x 0,3 cm; estaminódio externo Suriname, Guiana Francesa e Brasil, nos lilás, obovado; ovário densamente setoso, ca. 3 estados do Amapá, Pará, Amazonas e nimcompr. Fruto castanho, ca. 1,8 cmcompr. Rondônia.Podeserconfundidacom/.obliquas, Ischnosiphon gracilis possui ampla da qual se diferencia, mesmo quando estéril, distribuição,sendoumadaspoucasespéciesdo pela forma da lâmina foliar e tamanho do genero que chegam até a Região Nordeste do pecíolo. E uma das espécies mais frequentes Brasil.Possuihábitoescandente,bambusiforme, e pode ser encontrada em praticamente todos bem distintodasdemaisespéciesdeMarantaceae os ambientes da Reserva. ocorrentes na Reserva Ducke. É muito 10.XI.1994 (fl) Assunção, P. A. C. L. 80 (INPA); frequente principalmente em áreas de baixio. 5.XII.1995(fl)Costa,M.A.S.etal.435(INPASPF); M12o.XlN.Y199R7B(fSl)PCFo)s;ta4,.VMI..A1.99S5.e(tfal)l.So7t9h6er(sI,ANC.IAN.P4A8K4 2194..IXXI..11999756((fslt))SSoouuzzaa,,MJ.. AA.. Ds..n.et(aIl.NP1A5361(9I0N3P)A; ONPA); 9.1.1998 (fl) Sothers, C. A. 1079 (INPA); SPF); 13.III.1998(fl)SoMca,M.A.D.558(INPA). V 5- DI.1976(st)Souza,J.A.s.n.(INPA70397);17.1V.1997 lfr)Souza,M.A. D.etal.353(INPA);24.1V.1997(fl) 2.3 Ischnosiphon obliquiis (Rudge) Kõm., s °uáza,M.A.D.367(INPA);7.IV.1998(ü)Souza,M.A. Nouv.Mém. Soc. Nat.Moscou. 11: 341. 1859. Costa,M.A. S. 663(INPASPF);23.V.1998(fr) So“za,M.A. D. etal.690(INPASPF);25.V.1998(fl) Fig. 11 s°uza,M.A.D. &Souza,A. Q. L 698(INPA). Ervas 1,5—2,5malt.; cauleereto, glabro. Folhas espiraladas apenas na região terminal 2*2 Ischnosiphon martianiis Eichler ex do caule; bainhas em geral marcescentes; Petersen, Fl. bras. 3(3): 138. 1890. Fig. lk pecíolo alado no terço inferior, glabro, 32-37 Ervas 1-1,8 m alt.; caule ereto, glabro. cmcompr.; pulvinohirsutonafaceadaxial,2- Folhas espiraladas, concentradas na região 3,5 cm compr.; lâmina obovada, nervura terminal do caule; bainhas em geral principal hirsuta na face adaxial, ápice marccscentes;pecíoloalado,glabro,7,2-9,5cm acuminado,assimétrico,basesimétrica,21—37 compr.; pulvino hirsuto na face adaxial, 0,8- x 8,2—12 cm. Sinflorescência composta por Kodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 ! 540 Forzza, R. C. várias florescências;escapoglabro, 11-17 cm esverdeados, lanceolados, setosos, ca. 1,2 x compr.Florescências 15-36cmcompr.;espatas 0,3cm;estaminódioexternoobovado,alvo;ovário castanho-csverdeadas, densamente setosas na setoso, ca. 3 mm compr. Frutos não vistos. base, 3-4,2 x 1,2-1,4 cm, portando 1 címula; Ischnosiphon pubenilus está distribuída profilobicarenado,coriáceo, glabro, 2,3-2,6 x por toda bacia Amazônica, Guianas, Peru e 0,5 cm; bractéola creme com ápice vináceo, 1 Equador.Estaespécieapresentagrandevariação por flor, 3-3,8 x 0,1cm. Flores com sépalas morfológica, o que dificulta sua circunscrição. estreitamente elípticas, glabras, 2,2-2,4 x 0,1- Andersson (1977) adota três variedades para I. 0,2 cm; tubo da corola creme, esparsamente pubenilus. Seguindo adefiniçãodeste autor, na pilosonaregiãoterminal,3-3,4cmcompr.;lobos Reserva Ducke podem ser encontradas I. dacorolacremecomápicevináceo,lanceolados, pubenilus var. verruculosus, que apresenta setosos, ,3-1,5 x 0,3-0,4 cm; estaminódio espatas pubescentes e florescências robustas, 1 externo obovado, creme com margem vinácea; e /. pubenilus var. scaber, com espatas mm ovárioglabro,2—4 compr.Frutosnãovistos. glabras e florescências delgadas. Ischnosiphon obliquus apresenta ampla 14.XI.1995(fl)Assunção,P.A.C.L.247(INPAKMG NY distribuiçãogeográfica,ocorrendonaColômbia, SPF);25.XI.1997(fl)Brito,J.M.etal.42(INPA Guianas,Antilhaseportoda baciaAmazônica. SPF); 15.V.1995(fl)Cordeiro,I.etal. /562(1NPANY Na Reserva Ducke é uma das espécies de SPF); 13.XI.1997(fl)Costa,M.A.S.&Assunção,P.A. Marantaceae que mais se destaca devido ao C. L. 804(INPASPF); 1.XI.1972(st)Rodrigues, W. 9183 (INPA);27.XII.1996(fl)Souza, M.A. D. etal. seu grande portee sua folhagem ampla, ocorre 309(INPA);28.1.1998(fl)Souza.M.A. D. etal.525 em praticamente todos os ambientes. (INPASPF);28.1.1998(fl)Souza.M.4. D. etal.527 2.1.1995(fl)Costa,M.4.5. &Hopkins, M.J. G.47 (INPASPF);31.1.1998(fl)Souza,M.A.D. &Hopkins, (1ANINPAKMONYRBSPF U UB); 12.XII.1996 M.J. G.540(INPAKMGMOSPSPF);2.1.1998(fl) (fl)Costa,M.A.S.etal.567{INPASPF);8.VII.1997 Souza,M.4.D.etal.547(INPASPF); 13.HI.1998(fl); (fl) Forzza, R. C. 285 (INPA); 12.VIII.1993 (bt). 7.IV.1998(fl)Souza, M.4. D. & Costa, M.A. S. 664 Ribeiro,./.E.L.S. etal. 1114(INPA);28.1.1998(fr); (TNPA);21.IV.1998(ff)Souza,M.4.D.etal.684(INPA). 29.1.1998 (fl) Souza, M. A. D. et al. 536 (INPA); 29.1.1998(fl)Souza,M.A. D. etal.537(INPA). 3. Monolagma MonotagmaK. Schum.,Pflanzenr.4(48): 166. 2.4 Ischnosiphon pubenilus Loes., Notizbl. 1902. Konigl. Bot. Gart. Berlin 6: 281. 1915. Ervas perenes, rizomatozas, caule aéreo lm Fig. ausente,rizomasubterrâneoou,algumasvezes, Ervas 1-4,5 m alt., escandente. Folhas parcialmente aéreo. Folhas rosuladas, dísticas,aolongodetodocaule; pecíoloalado, homótropas; bainha frequentemente lanosa. amplexicaule, glabro, 6,2-10 cm compr.; Sinflorescência composta por várias pulvino,glabro,0,7-l,7;lâminaobovada,glabra, florescências. Florescência congesta, ápice acuminado, assimétrico, base simétrica, espiciforme; espatas conduplicadas, elípticas 10-19x6,8-8,4 cm. Sinflorescência em a ovais, cartáceas ou coriáceas, persistentes, geral formada por florescência solitária. portando2-16 flores; profiloportandoapenas Florescência 12-27 cmcompr.; espatasetosa 1 flor; interfilos e bractéolas presentes ou ouglabra,portando 1 címula,3,5-6,2x0,8cm; ausentes. Flores com sépalas oblongas a profilo bicarenado, coriáceo, glabro, 2,8-3 x ovais, membranáceas; tubo da corola longo; 0,5cm;bractéolafiliforme,emgeralexcedendo lobos da corola obtusos, ápice cuculado; asespatas, I porflor, 3,5-3,7 x0,1 cm. Flores estaminódioexterno 1,raramentedois,algumas com sépalas estreitamente elípticas, setosas, vezesreduzidoouausente;estaminódiocaloso ca.2,3x0,1 cm;tubodacorolaalvoalevemente petalóideounão;ovário3-locular, 1 óvulofértil. esverdeado, esparsamente piloso, ca. 2,8 cm Fruto cápsula, cartáceo, deiscência por 1-3 compr.; lobos da corola creme a creme- fendas longitudinais. Sementes cilíndricas. Rodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/JBRJ 2 13 14 15 16 17 FloradaReserva Ducke: Marantaceae 541 Monotagma é exclusivo da América Hagberg (1990) na revisão realizada para tropical,comamaioriadasespéciesocorrendo Monotagmaapresentaváriasnovasespéciespara no norte da América do Sul. Apenas duas o gênero. No entanto, o autor indica claramente espécies podem serencontradas nacosta leste que estas não devem ser consideradas como do Brasil. Segundo Hagberg (1990), o gênero validamentepublicadas.Apósmaisdeumadécada é co2n.stituído de 37 espécies. Na Reserva estasespéciesaindanãoforampublicadas,sendo Ducke s3ã.o encontradas cinco espécies. que duas ocorrem na Reserva Ducke. Chave para as espécies de Monotagma da Reserva Ducke D 4S.inflorescência subtendida poruma folha; rizomatotalmente subterrâneo. Espatas rosadas a vermelhas. Lâmina foliarcom face abaxial velutina; espatas glabras, estaminódio externo ausente M. densiflorum 1. 3’. Lâmina foliar com face abaxial glabra; espatas hirsutas, estaminódio externo presente 3. M. tomentosum 2’. Espatas estramíneas 2. M. laxum 1 • Sinflorescência não subtendida por uma folha; rizoma parcialmente aéreo. Escapo reduzido, menor que 3 cm compr.; sinflorescência laxa 4. Monotagma sp. 1 4’. Escapo desenvolvido, maiorque 30 cmcompr.; sinflorescência congesta 5. Monotagma sp. 2 3.1 Monotagma densiflorum (Korn.) K. do Mato Grosso. Está é a única espécie do Schum., Ptlanzenr. 4(48): 167. 1901. gênero ocorrente na Reserva Ducke que não Fig. lg apresenta estaminódio externo. subteErrrâvnaeso.0,F5o-l1hams aclto.;mrpiezcoímoalotoatlaaldmoenntoe (2.I1.N1P9A9M5(Ofl)NCYostSaP,F)M;.74..VISI..&19H9o7pk(filn)sF,orMz.zaJ.,GR..4C8. terçoinferior,setoso,65-82cmcompr.;pulvino 282 (INPASPF); 29.XII.1976 (fl) Lisboa, P. 866 hirsutonafaceadaxial, 3-3,3(4,5)cmcompr.; F(.IN7P1A8)(;I2N5P.A1.N19Y95SP(Ffi));Na1s7c.imm.le9n6t9o(,fJl.)R/.Ví&W«Si?l,vaG,.CT. lâmina oblanceolada, face abaxial velutina, etal. 10419(INPA);3.VII.1993(fl)Ribeiro,J. E.L adaxial glabra, ápice longo-acuminado, S.etal.989(INPAKMGNYSPF);20.XII.1996(fl) hase simétrica, 41-48 x 7,4-10(15) cm. Souza.M.4. D. etal.303(INPASPF);27.XII.1996 Sinflorescência subtendida por uma folha; (fl)Souza,M.4.D.312(INPA);28.1.1998(fl)Souza, escapoverde,esparsamentesetoso,0,7-1,2 m M.4. D. etal.526(INPASPF). c°rnpr. Florescência congesta, espatas vermelhas, oblanceoladas, ápice acuminado, 3.2 Monotagma laxum (Poepp. & Endl.) K. eartáceas, glabras, portando 2-3 flores, 2,4- Schum., Pflanzenr. 4(48): 168. 1902. 2.6 x 0,7—0,9 cm; profilo oblanceolado, Fig. lh-i esparsamentepubescente, cartáceo, 1,5-1,7 x Ervas 0,5-1 m alt.; rizoma totalmente 0,5 cm; interfilo e bractéolas ausentes. Flores subterrâneo Folhas com pecíolo alado, COrr> sépalas glabras, ápice obtuso, ca. 5 x 0,1 esparsamente hirsuto, 31-47 cm compr.; cm; tubo da corola alvo, glabro, 1,1-1,3 cm pulvino hirsuto na face adaxial, 1-3,8(7) cm cornpr.; lobos da corola alvos, ca. 6 x 3 mm; compr.; lâmina lanceolada, raramente oval, estaminódioexternoausente;ováriosetosono nervuraprincipal esparsamente pilosa na face ápice, 2-3 mm compr. Frutos não vistos. adaxial, ápice longo-atenuado a acuminado, Monotagma densiflorum ocorre na assimétrico, basesimétrica, 18-34(54) x4,3- regiãocentraleoestedaAmazônia,atéonorte 10(19) cm. Sinflorescência subtendida por Fodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/JBRJ, 13 14 542 Forzza, R. C. urna folha; escapo esparsamente piloso, 32- corolaalvos,ca.7x3mm;estaminódioexterno 45 cm compr. Florescência congesta; espatas alvo a levemente rosado; ovário glabro, ca. 3 estramíneas, glabras ou esparsamente mm compr. Frutos não vistos. pubescentes, portando 3-6 flores, 2,2-3,4 x Monotagma tomentosum ocorre nas 0,7-0,9 cm; profilo geralmente ausente; regiões norte, oeste e central da Amazônia. interfilo e bractéolas ausentes. Flores com Na Reserva Ducke é pouco frequente. sépalas 0,8-1 x 0,1-0,3 cm; tubo da corola 19.IX.1974(fl)Conant,D.S. 1090(INPA); 18.1.1996 alvo,2,5-2,8cmcompr.; lobosdacorolaalvos, (fl)Costa, M.A.S.etal.698(INPASPF);29.1.1998 5-9x3-5mm;estaminódioexternoespatulado, (fl)Souza,M.4.D.etal.542(INPAKSPF);29.1.1998 alvo a levemente avermelhado; ovário (fl)Souza,M.A. D. 586(INPA). pubescente no ápice. Frutos não vistos. Monotagma laxum diferencia-se 3.4 Monotagma sp. 1 Fig lf facilmente das demais espécies pela ampla Ervas0,7-1,5malt.;rizomaparcialmente sinflorescência. Ocorre na Amazônia central aéreo, ca. 50 cm acima do solo, raízes aéreas delicadas. Folhas com bainha cartácea 5,5- e oeste. 20.1X.1996 (11) Assunção, P. A. C. L et al. 405A 26 cm compr.; pecíolo glabro na face abaxial, (INPASPF);2.1.1995(0)Costa.M.A.S. &Hopkins, pubérulo na face adaxial, 2,4-30 cm compr.; M.J. G.49(INPA); 12.XII.1996(fl)Costa,M.A,S.et pulvino hirsuto na face adaxial, 1,1-2 cm al. 566 (INPA SPF); 8.V1I.1997 (0) Forzza, R. C. compr.; lâmina estreita-ovada a estreita- 287(SPF);8.VII.1997(fl)Forzza,R. C.288(INPA elíptica, ápice acuminado, base obtusa, SPF);9.X.1995(11)Miralha,J.M.S.etal.273(INPA assimétrica, face adaxial glabra, nervuras SPF); 14.IX.1987(fl)Pruski,J. F.etal.3243(NY); central, laterais e margem pubérulas, face 14.VI.1988 (0) Santos, J. L. & Lima. R. P. de 913 abaxial glabra ou com tricomas esparsos no (NYSPF);20.XII.1996(11)Souza,M.A.D. etal.305 ápice, 25-38 x 7,6-10 cm. Sinflorescência (SPF);28.1.1998(fl)Souza,M.4.D.etal.529(INPA não subtendida por uma folha, 5-9 2S6P.F1)V;.2149.9V4I.(1119)9V8ic(feln)tSioniu,za4,.Me.ta4l..15)0.0et(alN.Y70S9PF()S.PF); florescências; escapo 0-3 cm compr., esparsamente piloso. Florescência congesta; 3.3 Monotagma tomentosum K. Schum. ex espatas castanho-esverdeadas a estramíneas, Loes.,Notizbl. Konigl. Bot.Gart. Berlin6:286. oblanceoladas,ápiceagudo,cartáceas,glabras, 1915. portando 4-6 flores, 1,8-3,2 x 0,9-1,2 cm; Ervasca. 80cmalt.; rizomasubterrâneo. profilo lanceolado, cartáceo,ca. 1,5 x 0,5 cm; 9x2 Folhas com bainhas esparsamente lanosas interfilo lanceolado, membranáeeo, ca. até glabras; pecíolo alado, esparsamente mm; bractéolas ausentes. Flores com sépalas hirsuto, 35-47 cm compr.; pulvino hirsuto na glabras, 0,8-1,1 x 0,1-0,2 cm; tubo dacorola face adaxial, 0,7-1,2 cm compr.; lâmina glabro,2,9-3,2cmcompr.; lobosdacorolaca. oblanceolada, ápice acuminado, assimétrico, 5x3 mm; estaminódios alvos passando a róseos no ápice; estaminódio externo basesimétrica,nervuraprincipalhirsutanaface adaxial, 38-46 x 1-16 cm. Sinflorescência espatulado; ovário glabro, 2-3 mm compr. 1 subtendida por uma folha. Florescência Frutos não vistos. congesta; escapo esparsamente piloso, 40-44 Monotagma sp. 1 é referida na revisão cm compr.; espatas vermelhas, coriáceas, de Hagberg (1990) como M. breviscapum, hirsutas, portando 3-9 flores, 2,2-3,4 x 0,8- porém este nome ainda não foi validamente 1,2 cm; profilo bicarenado, setoso, ca. 1,3 x publicado. Têm ocorrência registrada apenas 0,5 cm; interfilousualmentepresente, 3-9cm para a região de Manaus. Pode ser facilmente compr.; bractéolas ausentes. Flores com diferenciada das demais espécies do gênero sépalas espatuladas, 6-7 x 1-2 mm; tubo da pelasinflorescênciacomescapomuitoreduzido, corola alvo, glabro, ca. 2 cm compr.; lobos da além do rizoma ser parcialmente aéreo. Rodriguésia 58 (3): 533-543. 2007 SciELO/JBRJ