UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS EVOLUÇÃO DE TERRENOS TECTONO-METAMÓRFICOS DA SERRANIA DO RIBEIRA E PLANALTO ALTO TURVO (SP, PR) Frederico Meira Faleiros Orientador: Prof. Dr. Ginaldo Ademar da Cruz Campanha TESE DE DOUTORAMENTO Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica SÃO PAULO 2008 i Resumo Numerosos terrenos pré-cambrianos de origem enigmática são individualizados nas regiões do vale e serrania do Rio Ribeira e Planalto Alto Turvo (SP, PR), com base em histórias evolutivas contrastantes e diferentes padrões litotectônicos, metamórficos e estruturais. Esses terrenos suspeitos formam três grandes terrenos compostos justapostos no final do Ciclo Brasiliano: Terreno Apiaí, Terreno Curitiba e Terreno Luís Alves. A evolução geotectônica de uma área que abrange estes três terrenos compostos foi investigada por meio da integração de análises petrológicas, microestruturais e estruturais, apoiadas com trabalhos de mapeamento geológico e compilação e integração de dados geocronológicos disponíveis. Os estudos foram concentrados em unidades geológicas representativas de cada um dos três terrenos compostos. Análises petrológicas, estimativas geotermobarométricas e quantificações de trajetórias P- T mostram que os terrenos estudados apresentam assinaturas metamórficas contrastantes, refletindo ambientes geotectônicos distintos. O Grupo Votuverava e a Seqüência Serra das Andorinhas (Terreno Apiaí) passaram por metamorfismo barroviano com caminhamento P-T horário sob pressões e temperaturas máximas ao redor de 8 kbar e 550-650ºC. Parte do Complexo Turvo-Cajati (Terreno Curitiba) apresenta gradiente metamórfico acima do barroviano, com pico metamórfico (650-800ºC) sob pressões relativamente altas (9-12 kbar). Parte desta unidade passou por uma trajetória horária com aquecimento isobárico até atingir o pico térmico, enquanto algumas rochas passaram por descompressão praticamente isotérmica. Datações químicas em monazita indicam que o pico metamórfico do Complexo Turvo-Cajati ocorreu entre 590 e 575 Ma, sendo consideravelmente posterior ao clímax metamórfico das unidades do Terreno Apiaí (≥ 600-620 Ma). Trajetórias P-T estimadas para o Complexo Atuba (Terreno Curitiba) sugerem um caminhamento retrógrado com resfriamento praticamente isobárico de 750ºC até um reequilíbrio ao redor de 650-700ºC e 6-7 kbar; a união dos dados petrológicos, microestruturais e geocronológicos sugere que o pico metamórfico teria ocorrido no Paleoproterozóico e o reequilíbrio no Ediacarano. A Suíte Alto Turvo (Terreno Luís Alves) compreende granulitos máficos a intermediários formados no Paleoproterozóico sob temperaturas mínimas ao redor de 850ºC, parcialmente reequilibrados em condições de fácies xisto verde ainda neste período e marginalmente re-metamorfizados em condições de fácies xisto verde a anfibolito no Ediacarano, seguindo uma trajetória horária com pico metamórfico ao redor de 650ºC e 6 kbar. Os padrões estruturais do Terreno Curitiba na área estudada estão associados a uma tectônica de cavalgamentos para oeste e nappismo tardios em relação ao Ciclo Brasiliano e concomitantes com a atuação do sistema transcorrente destral regional na Faixa Ribeira. Os dados multidisciplinares disponíveis indicam que as relações espaciais atualmente observadas para os terrenos estudados não decorrem de relações genéticas e geográficas pretéritas. Os dados convergem para uma evolução geotectônica onde a acresção de diferentes terrenos suspeitos e, em alguns casos, exóticos teria ocorrido em posições diferentes das atualmente observadas, sendo que a justaposição final teria sido controlada por dispersão lateral ao longo das grandes zonas de cisalhamento transcorrentes em períodos tardi- a pós-metamórficos. ii Abstract Numerous Precambrian terranes of enigmatic origin are recognized in the Ribeira Valley and Alto Turvo Plateau regions (Southeastern Brazil), based on contrasting evolutive histories and distinct lithotectonic, metamorphic and structural patterns. These suspect terranes form three major composite terranes juxtaposed during the late Brasiliano Cycle: Apiaí Terrane, Curitiba Terrane and Luís Alves Terrane. The geotectonic evolution of an area that covers these three composite units was investigated by the integration of petrological, microstructural and structural analysis supported by geological mapping and compilation and integration of available geochronological data. The studies were concentrated on representative geological units from the three composite terranes. Petrological analysis, geothermobarometric estimatives and P-T path quantifications show that the studied terranes exhibit contrasting metamorphic signatures, refleting distinct geotectonic environments. The Votuverava Group and the Serra das Andorinhas Sequence (Apiaí Terrane) underwent barrovian metamorphism with clockwise P-T paths under maximum pressures and temperatures at around of 8 kbar and 550-650ºC. A part of the Turvo-Cajati Complex (Curitiba Terrane) shows a metamorphic field gradient above the barrovian type, with metamorphic peak (650-800ºC) under relatively high pressures (9-12 kbar). A part of this unit underwent a clockwise path with isobaric heating until to reach the thermal peak, while some rocks underwent a near isothermal descompression. Chemical dating of monazite indicate that the metamorphic peak of the Turvo-Cajati Complex occurred between 590 and 575 Ma, a period significantly younger than the metamorphic climax of the Apiaí Terrane units (≥ 600-620 Ma). P-T paths from rocks of the Atuba Complex (Curitiba Terrane) suggest a retrograde path following near isobaric cooling from 750ºC to a reequilibration at around of 650-700ºC and 6-7 kbar; the integration of petrological, microstructural and geochronological data suggests that the metamorphic peak would have occurred during the Paleoproterozoic and the metamorphic reequilibration during the Ediacaran. The Alto Turvo Suite (Luís Alves Terrane) comprises mafic and intermediate granulites formed in the Paleoproterozoic under minimum temperatures at about 850ºC, partially reequilibrated under greenschist facies conditions yet in the same period and marginally re- metamorphosed from greenschist to amphibolite facies conditions during the Ediacaran, following a clockwise path with metamorphic peak at around of 650ºC and 6 kbar. The structural patterns of the Curitiba Terrane in the studied area are related to a thrust nappe tectonics with westward movement late in relation to the Brasiliano Cycle and concomitant with the activation of the regional dextral transcurrent system in the Ribeira Belt. The available multidisciplinary data indicates that the present spatial relationships between the studied terranes do not imply in previous genetic and geographic relations. The data suggest a geotectonic evolution where the accretion of distinct suspect terranes, and in some cases exotic terranes, would have occurred in different positions in relation to the present array, and the final terrane juxtaposition would have been controlled by lateral dispersion along the major transcurrent shear zones during late- to post-metamorphic periods. iii Agradecimentos O desenvolvimento e a conclusão deste trabalho foram possíveis graças ao auxílio de várias pessoas às quais expresso meu profundo agradecimento. Ao Prof. Dr. Ginaldo Ademar da Cruz Campanha, pela orientação contínua desde os tempos da graduação, pelo apoio irrestrito durante todas as fases deste trabalho e, sobretudo, pela grande liberdade fornecida quanto aos caminhos científicos que escolhi seguir. Os geólogos Rodrigo Meira Faleiros (meu irmão), Leonardo Fadel Cury, Rodrigo Prudente de Melo e Diego Antonio Rodrigues Tamborim tiveram participação valiosa nos trabalhos de campo. Agradeço em especial aos meus irmãos Rodrigo, pelo apoio em praticamente todas as etapas de campo, e Marcelo, pelo empréstimo do carro; e ao amigo Leonardo que também contribuiu com inúmeras discussões acerca de geologia regional e geocronologia. Sérgio Wilians de Oliveira Rodrigues e Carlos Henrique Grohmann colaboraram com diversas discussões teóricas e metodológicas e forneceram grande apoio durante todo o desenvolvimento deste trabalho. Os estudantes de geologia Angela Meira Faleiros (minha irmã caçula) e Pablo Fernando Sacomano ajudaram na aquisição de dados para as análises de quantificação da deformação finita. Os dados de datação química em monazita foram obtidos no Laboratório de Microssonda Eletrônica do IGc-USP graças à colaboração do professor Dr. Silvio Roberto Farias Vlach e da Dra. Lucelene Martins. Análises químicas minerais realizadas no mesmo laboratório tiveram auxílio do químico Marcos Mansueto, enquanto análises no Laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura do IGc-USP tiveram apoio do Eng. Isaac Jamil Sayeg. Os professores Dr. Renato de Moraes e Dr. Mario da Costa Campos Neto colaboraram com discussões sobre petrologia metamórfica, química mineral e geotermobarometria, enquanto os professores Dr. Oswaldo Siga Júnior e Dr. Miguel Ângelo Stipp Basei contribuíram com discussões sobre geologia regional e geocronologia. Agradeço ao professor Dr. Peter Christian Hackspacher pelas discussões sobre orientação cristalográfica preferencial em rochas deformadas, e ao professor Dr. Andre Oliveira Sawakuchi e à Dra. Rosa Maria da Silveira Bello pelo grande apoio e discussões sobre vários temas. Ao pessoal da pós-graduação do IGc-USP, Milene F. Figueiredo, Veridiana T.S. Martins, Carlos Alejandro Salazar, Agustin Cardona, Andrés Bustamante, Paul Luis Duhart Oyarzo, Luiz Machado Filho, Aline C. Silverol, Marta E.Velásquez David, Paula G. do Amaral, Bruno Calado, Tiago Karniol, Felipe T. Figueiredo, Daniel R. do Nascimento Júnior, Letícia V. Constantino, Luís F. Roldan, Samar S. Steiner, Lucas Warren, Vinicius T. Meira, Maurício Pavan, Rafael G. Motta e Cauê R. Cioffi. À CPRM-Serviço Geológico do Brasil (SUREG-SP) agradeço a oportunidade de ter continuado a trabalhar na região do Vale do Ribeira e, sobretudo, pela possibilidade de complementar dados de campo e laboratoriais incluídos nesta tese. Também agradeço a Luiz Antônio Chieregati e José Carlos Garcia Ferreira pelo período parcial utilizado para redação da tese, e o apoio recebido pelos demais colegas da CPRM: Sérgio W.O. Rodrigues, Mônica Mazzini Perrotta, Luiz Gustavo Rodrigues Pinto, Vicente Sérgio Costa, Silvia Maria Morais, José da Costa Pinto, Vilmario Antunes da Silva, Márcio José Remédio, Fabrizio Prior Caltabeloti, Rafael de Aguiar Furuie, Elizete Domingues Salvador, Estevania Pereira de Souza, Viviane Carillo Ferrari, Andréa Segura Franzini e Dinorá Rocha Pinto. Aos funcionários do IGc-USP, em especial Ana Paula Cabanal, Magali P.F. Rizzo, Henrique, Angélica (Microscopia Óptica), Tadeu Caggiano, Paulo Molinaro, Luizinho e Claudio Hoop (Laminação). À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) agradeço o suporte financeiro referente à bolsa de doutoramento (processo 02/13654-4) e aos projetos de auxílio à pesquisa (processos 01/13457-1 e 06/01327-0). O apoio de meus pais Jair e Lúcia e meus irmãos Marcelo, Rodrigo e Angela foi fundamental. Sem minha família eu certamente não teria chegado até aqui. Estendo os agradecimentos aos meus tios Dina e Nelson, primos Almir e Helena, sogros Sidney e Mirian, cunhadas Andrea e Vanessa e ao cunhado Pablo (Manú), pelas participações em momentos importantes. Faltam palavras para agradecer minha esposa Vidyã Vieira de Almeida. Além de aturar minha ausência durante tantos trabalhos de campo, sábados, domingos e feriados, ainda me auxiliou e apoiou em tudo (de descrições petrográficas a correções de textos diversos durante todo o curso do doutoramento; discussões sobre os mais diversos temas; conselhos nas horas em que o estresse beirava o insuportável...). Um agradecimento todo especial para Vidyã e meu filho Samuel, sem o apoio de vocês eu não teria conseguido! iv Índice 1. INTRODUÇÃO______________________________________________________________ 001 1.1. Objetivos________________________________________________________________ 004 1.2. Métodos_________________________________________________________________ 008 2. GEOLOGIA REGIONAL______________________________________________________ 012 2.1. Terreno Apiaí ____________________________________________________________ 013 2.2. Terreno Curitiba __________________________________________________________ 019 2.3. Terreno Luís Alves ________________________________________________________ 024 3. COMPLEXO TURVO-CAJATI_________________________________________________ 026 3.1. Descrições Macroscópicas __________________________________________________ 026 3.2. Descrições Microscópicas___________________________________________________ 038 3.3. Química Mineral__________________________________________________________ 075 3.4. Metamorfismo____________________________________________________________ 093 3.5. Geotermobarometria_______________________________________________________ 103 3.6.Cálculo de Trajetórias P-T___________________________________________________ 108 3.7. Datação Química U-Th-Pbtotal em Monazita ___________________________________ 112 4. COMPLEXO ATUBA ________________________________________________________ 121 4.1. Descrições Macroscópicas __________________________________________________ 121 4.2. Descrições Microscópicas___________________________________________________ 123 4.3. Química Mineral__________________________________________________________ 133 4.4. Metamorfismo____________________________________________________________ 137 4.5. Geotermobarometria e Interpretação de Trajetória P-T ____________________________ 139 5. SUÍTE ALTO TURVO________________________________________________________ 142 5.1. Descrições Macroscópicas __________________________________________________ 142 5.2. Descrições Microscópicas___________________________________________________ 148 5.3. Química Mineral__________________________________________________________ 167 5.4. Metamorfismo____________________________________________________________ 169 5.5. Geotermobarometria_______________________________________________________ 172 5.6. Interpretação de Trajetórias P-T______________________________________________ 173 v 6. GRUPO VOTUVERAVA E SEQÜÊNCIA SERRA DAS ANDORINHAS_______________ 175 6.1. Descrições Macroscópicas __________________________________________________ 175 6.2. Descrições Microscópicas___________________________________________________ 180 6.3. Química Mineral__________________________________________________________ 192 6.4. Metamorfismo____________________________________________________________ 198 6.5. Geotermobarometria_______________________________________________________ 202 6.6. Cálculo e Interpretação de Trajetórias P-T______________________________________ 209 7. GEOLOGIA ESTRUTURAL___________________________________________________ 210 7.1. Terrenos Curitiba e Luís Alves_______________________________________________ 210 7.2. Terreno Apiaí ____________________________________________________________ 229 8. QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO FINITA _________________________________ 236 8.1. Base Teórica_____________________________________________________________ 236 8.2. Procedimentos adotados____________________________________________________ 240 8.3. Resultados e Discussão_____________________________________________________ 242 9. TRAMAS DE EIXO-C DE QUARTZO___________________________________________ 247 9.1. Introdução_______________________________________________________________ 247 9.2. Descrição das Tramas de Eixos-c_____________________________________________ 247 9.3. Discussão _______________________________________________________________ 253 10. DISCUSSÃO_______________________________________________________________ 259 10.1. Padrões Metamórficos Frente aos Dados Geocronológicos Disponíveis______________ 259 10.2. Padrões Estruturais_______________________________________________________ 266 10.3. Evidências Estruturais em Áreas Adjacentes___________________________________ 269 10.4. Zonas de Cisalhamento Transcorrentes _______________________________________ 271 10.5. Demais Evidências Geotectônicas ___________________________________________ 274 10.5. Eventos Tectônicos e Idades Prováveis: Uma Síntese ____________________________ 278 10.6. Considerações Finais, Especulações e Modelo de Evolução Cinemática______________ 282 11. CONCLUSÕES_____________________________________________________________ 287 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ____________________________________________ 291 vi Índice de Ilustrações Capítulo 1. Introdução Fig. 1.1. Mapa de terrenos tectono-metamórficos da porção sul paulista e leste paranaense____ 003 Fig. 1.2. Mapa rodoviário com principais vias de acesso à área de estudos_________________ 004 Fig. 1.3. Mapa geológico simplificado com localização das áreas estudadas________________ 006 Capítulo 3. Complexo Turvo-Cajati Fig. 3.1. Mapa de pontos de descrição de afloramentos da região da Serra do Azeite_________ 027 Fig. 3.2. Mapa geológico da região da Serra do Azeite ________________________________ 028 Fig. 3.3. Fotografias de rochas Complexo Turvo-Cajati na região da Serra do Azeite ________ 030 Fig. 3.4. Fotografias de rochas Complexo Turvo-Cajati na região da Serra do Azeite ________ 031 Fig. 3.5. Mapa de pontos de descrição de afloramentos da região de Barra do Turvo_________ 035 Fig. 3.6. Mapa geológico da região de Barra do Turvo_________________________________ 036 Fig. 3.7. Quartzito bandado do Complexo Turvo-Cajati, região de Barra do Turvo __________ 038 Fig. 3.8. Mapa metamórfico do Complexo Turvo-Cajati na região da Serra do Azeite________ 040 Fig. 3.9. Fotomicrografias de seções delgadas de micaxisto do Complexo Turvo-Cajati ______ 043 Fig. 3.10. Desenho esquemático mostrando cristal de granada com zonação textural interna____ 043 Fig. 3.11. Coroa tripla ao redor de porfiroblasto parcial mente consumido de granada_________ 045 Fig. 3.12. Fotomicrografias de porfiroblastos de granada, zona da associação Ms-Sil _________ 047 Fig. 3.13. Fotomicrografia de cristal de muscovita mimetizando fibrolita dobrada____________ 048 Fig. 3.14. Fotomicrografia de porfiroblasto de Grt com bordas corroídas e coroas de Bt_______ 050 Fig. 3.15. Fotomicrografia de Grt corroída envolta por coroa dupla com Bt+Pl+Kfs e Ms______ 051 Fig. 3.16. Poça de Kfs envolvendo cristais arredondados de Qtz, Pl, Bt e Grt corroída ________ 052 Fig. 3.17. Filete de Kfs envolvendo cristais residuais arredontados de Pl, e Qtz______________ 052 Fig. 3.18. Cristais residuais arredondados de Qtz, Pl e Bt em meio a monocristal de Kfs_______ 054 Fig. 3.19. a) Pl com inclusões vermiformes de Qtz. b) Pl euédrico em leucossoma ___________ 055 Fig. 3.20. Paragnaisse milonítico com porfiroblastos de Grt amoldados pela matriz___________ 057 Fig. 3.21. Porfiroblasto de granada com dois domínios microestruturais internos_____________ 057 Fig. 3.22. Megacristal de Kfs pertítico envolvendo megacristal de Qtz indeformado __________ 059 Fig. 3.23. Kfs pertítico com relações côncavo-convexas com cristal de Qtz e Kfs ____________ 059 Fig. 3.24. a) Kfs envolvido por agregado de Ms, Qtz e Fd. b) Inclusão de cianita em Kfs ______ 061 Fig. 3.25. Fragmento arredondado de Grt envolta por moat de Pl _________________________ 062 Fig. 3.26. Pl arredondado com intercrescimento mirmequítico com Qtz, incluso em Kfs_______ 062 Fig. 3.27. Mapa metamórfico do Complexo Turvo-Cajati na região de Barra do Turvo________ 065 Fig. 3.28. Porfiroblasto euédrico de Grt com três domínios microestruturais internos _________ 069 Fig. 3.29. Lente de Ms com cristais de St orientados na xistosidade milonítica ______________ 069 Fig. 3.30. Fotomicrografias de Kfs-Grt-Qtz-Chl xisto com Sil do Complexo Turvo-Cajati _____ 073 vii Fig. 3.31. Perfis químicos de Grt presente em metapelitos do Complexo Turvo-Cajati ________ 077 Fig. 3.32. Perfis químicos de Grt presente em metapelitos do Complexo Turvo-Cajati ________ 079 Fig. 3.33. Perfis composicionais em Pl presente em rochas do Complexo Turvo-Cajati________ 081 Fig. 3.34. Variação química de Pl em amostras de metapelitos do Complexo Turvo-Cajati_____ 082 Fig. 3.35. Gráficos composicionais para biotita de metapelitos do Complexo Turvo-Cajati_____ 085 Fig. 3.36. Gráficos composicionais para muscovita de metapelitos do Complexo Turvo-Cajati__ 089 Fig. 3.37. Diagramas AFM (Thompson, 1957) e AFM modificado (Barker, 1981) ___________ 094 Fig. 3.38. Grade petrogenética no sistema KNFASH adaptado de Bucher & Frey (1994) ______ 095 Fig. 3.39. Grade petrogenética KFMASH adaptado de Spear & Cheney (2000, inédito) _______ 096 Fig. 3.40. Grade petrogenética no sistema NaKFMASH modificado de Spear et al. (1999)_____ 097 Fig. 3.41. Trajetórias metamórficas baseadas em petrografia e grade petrogenética___________ 098 Fig. 3.42. Estimativas P-T realizadas por termobarometria convencional___________________ 104 Fig. 3.43. Trajetórias P-T calculadas com o método de Gibbs em Grt quimicamente zonadas___ 111 Fig. 3.44. Diagrama P-T com campo de estabilidade da monazita e allanita (Catlos et al., 2002)_ 114 Fig. 3.45. Imagens de elétrons retro-espalhados de cristais de monazita com pontos analisados _ 119 Fig. 3.46. Perfis químicos em cristais de monazita analisados em microssonda eletrônica______ 120 Capítulo 4. Complexo Atuba Fig. 4.1. Fotografias de rochas do Complexo Atuba na região da Serra do Azeite ___________ 122 Fig. 4.2. Fotografias de rochas do Complexo Atuba na região de Barra do Turvo ___________ 124 Fig. 4.3. Fotomicrografia de Pl com extinção concêntrica, indicando zonação química_______ 125 Fig. 4.4. Fotomicrografia de P com zonação textural, com inclusão de Bt no núcleo _________ 125 Fig. 4.5. Fotomicrografia de banda rica em Pl, com Kfs intersticial mimetizando líquido _____ 126 Fig. 4.6. Fotomicrografia de leucossoma protomilonítico rico em microclínio pertítico_______ 127 Fig. 4.7. Hbl parcialmente consumida envolta por Chl em matriz com Ep+Ttn+Qtz+Chl _____ 129 Fig. 4.8. Hornblenda e biotita subédricas e plagioclásio com extinção concêntrica___________ 130 Fig. 4.9. Plagioclásio com zonação oscilatória, provavelmente de origem ígnea_____________ 130 Fig. 4.10. a) Pares de foliações SC e bandas de cisalhamento tardio com geração de clorita ____ 131 Fig. 4.10. b) Clorita cristalizada em sombra de deformação ao redor de feldspato ____________ 131 Fig. 4.11. Porfiroclastos de Pl em meio a matriz fina formada por carbonato + Qtz + Chl______ 131 Fig. 4.12. Classificação de anfibólios do Complexo Atuba segundo Leake et al. (1997)._______ 133 Fig. 4.13. Diagramas binários para o anfibólio presente na amostra DR-164B _______________ 134 Fig. 4.14. Diagramas binários para o anfibólio presente na amostra DR-133A_______________ 135 Fig. 4.15. Perfis composicionais de Pl das amostras DR-164B e DR-133A, Complexo Atuba___ 136 Fig. 4.16. Diagramas binários de Bt das amostras DR-164B e 133A, Complexo Atuba________ 136 Fig. 4.17. Grade petrogenética para metabasitos ______________________________________ 139 Fig. 4.18. Dados geotermobarométricos de amostras do Complexo Atuba__________________ 141 viii Capítulo 5. Suíte Alto Turvo Fig. 5.1. Mapa geológico e gama-espectrométrico da Suíte Alto Turvo ___________________ 143 Fig. 5.2. Gnaisse com bandas anfibolíticas e anortosíticas, Suíte Alto Turvo _______________ 144 Fig. 5.3. Leucossomas tonalíticos concordante e discordande do bandamento, S. A. Turvo____ 145 Fig. 5.4. Bolsão pegmatóide truncando estruturas de gnaisse anfibolítico, com xenólitos _____ 147 Fig. 5.5. Bandamento diferenciado dobrado em padrão isoclinal, Suíte Alto Turvo__________ 147 Fig. 5.6. Fotomicrografias de granulito com cristais de Pl e Opx envoltos por Qtz e Kfs______ 150 Fig. 5.7. Fotomicrografias de granulito da Suíte Alto Turvo. Paragênese entre Opx e Cpx ____ 151 Fig. 5.8. Mosaicos de Pl com contatos retos e junções tríplices a ~120º, Suíte Alto Turvo_____ 153 Fig. 5.9. Orientação preferencial de forma de Pl e agregados máficos, Suíte Alto Turvo ______ 153 Fig. 5.10. a) Cpx com bordas substituídas por Hbl e núcleo substituído por Act ± Chl_________ 154 Fig. 5.10. b) Hbl e Cpx com bordas substituídas por Hbl azul; agredados de Act±Chl_________ 154 Fig. 5.11. Fotomicrografia de biotita anfibolito xistoso da Suíte Alto Turvo_________________ 156 Fig. 5.12. Sombra de deformação de Chl envolvendo Pl sericitizado em Bt anfibolito_________ 156 Fig. 5.13. Agregado de Qtz recristalizado em formação ferrífera da S. Alto Turvo ___________ 160 Fig. 5.14. Ribbons de Qtz com subgrãos internos, envoltos por matriz recristalizada muito fina _ 160 Fig. 5.15. Leitos lenticularizados com Qtz muito fino envolvendo lentes com Qtz grosso______ 162 Fig. 5.16. Fotomicrografia de filito milonitizado formado por Se, carbonato, Op e Chl________ 163 Fig. 5.17. Metavulcanoclástica com porfiroc. de Pl e matriz de carbonato+Chl+Qtz±Fd e Chl __ 163 Fig. 5.18. Fragmento de pseudotaquilito lenticularizado e paralelizado à foliação milonítica____ 164 Fig. 5.19. Foliação lenticularizada em milonito granítico da Zona de Cisalhamento Faxinal____ 166 Fig. 5.20. Agregado de Qtz recrist. por migração de bordas de grãos em milonito granítico ____ 166 Fig. 5.21. Classificação de anfibólios da Suíte Alto Turvo segundo Leake et al. (1997)________ 167 Fig. 5.22. Diagramas binários para o anfibólio presente na amostra DR-176, Suíte Alto Turvo__ 168 Fig. 5.23. Perfis composicionais em plagioclásio presente em anfibolito da Suíte Alto Turvo___ 168 Fig. 5.24. Diagramas binários para biotita presente na amostra DR-176 (Suíte Alto Turvo) ____ 169 Fig. 5.25. Grade petrogenética para metabasitos, reações experimentalmente determinadas ____ 170 Fig. 5.26. Resultados geotermobarométricos da amostra DR-176, Suíte Alto Turvo __________ 174 Fig. 5.27. Trajetórias metamórficas interpretadas para os eventos da Suíte Alto Turvo ________ 174 Capítulo 6. Grupo Votuverava e Seqüência Serra das Andorinhas Fig. 6.1. Mapa geológico da porção estudada do Terreno Apiaí _________________________ 176 Fig. 6.2. Mapa metamórfico de parte do Grupo Votuverava e S. Serra das Andorinhas _______ 178 Fig. 6.3. Micrólitons com xistosidade S preservada em meio a uma crenulação espaçada S __ 184 1 2 Fig. 6.4. Grt com inclusões orientadas em foliação retilínea divergente da externa __________ 184 Fig. 6.5. Grt com inclusões segundo foliação ondulada concordante com a externa__________ 185 Fig. 6.6. Porfiroblasto euédrico de Grt truncando e incluindo a xistosidade externa__________ 185 Fig. 6.7. St com foliação interna ondulada concordante com a externa nas bordas___________ 187
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