Estudos Taxonômicos do gênero Bathysa C.PresI (Rubíaceae, Rondeletíeae), no Brasil * PedroGermanoFilho* RESUMO O gênero Bathysa C.PresI, engloba cercade 15 espécies, de árvores, arvoretas ou arbustos ocorrentes no Panamá, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil. No Brasil ocorrem7 espécies, todas exclusivas da mata atlântica das regiões sudeste e sul; B. mendonçaei, B. gymnocarpa, B. sylvestrae, B. australis, B. stipulata, B. nicholsonii e B. cuspidata. Sãoapresentados,paracadaespécie,dadosdefenologia,statusdeconservaçãoecomentários. É proposto a sinonimização de B. meridionalis L.B.Sm. & Downs, em B. australis (A.St.- HiUHook.f. Palavras-chave: Rubiaceae, Bathysa, Taxonomia. ABSTRACT The genus Bathysa C.PresI includes approximately 15 species of trees, small trees and scrubs,whicharetobeinPanama,FrenchGuyana,Venezuela,Colombia,Peru,BoliviaandBrazil. InBraziltherearesevenspecies, alloftheminthesouthandSoutheastregionoftheAtlanticRain Forest: B. mendonçaei, B. sylvestrae, B. australis, B. stipulata, B. nicholsonii and B. cuspidata. Dataofphenology,conservationcategories,descriptionsofeachspeciesarepresented.Asynonymy is proposed ofB. meridionalis L.B.Sm. & Downs to B. australis (A.St.-Hil.) Hook.f. Kew words: Rubiaceae, Bathysa, Taxonony. INTRODUÇÃO O estudo mais recente sobre a família, A família Rubiaceae inclui como um todo, no Brasil, foi elaborada por Schumann (1889), e embora constitua abase aproximadamente 637 gêneros e cerca de para qualquer estudo taxonômico do grupo, 10.700 espécies (Robbrecht 1988), que algunstrabalhosrecentescominúmerosdados ocorrem principalmente nas regiões tropicais novos, apontam para a necessidade de e subtropicais, atingindo porém as regiões modificações tanto de interpretação temperadas e frias da Europa e norte do morfológicadecaracteres,comotaxonômicas Canadá (Barroso et al. 1986). As espécies (Verdcourt 1958). destafamíliasãofacilmentereconhecidospelas Os exemplares de Bathysa depositados folhas simples, opostas e estipulas nos herbários nacionais encontram-seem sua interpeciolares. DissertaçãodeMestradoapresentadaàCoordenaçãodoCursodePós-GraduaçãoemCiênciasBiológicas(Botânica)da UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro/MuseuNacional. 'Prof.Assistente, UniversidadeFederalRuraldoRiodeJaneiro. InstitutodeBiologia-DepartamentodeBotânica. AntigaRodoviaRio-SãoPaulo,Km47, 23851-970 -Seropédica-RJ-Brasil [email protected] SciELO/JBRJ cm 13 14 15 50 GermanoFilho, P. maiorparteindeterminados,comidentificação Nomaterial examinadoosEstadosestão duvidosa ou com atribuição errônea do autor citados de norte para o sul e os Municípios da espécie, devido a escassez de bibliografia pelaordem alfabética, dentro decada Estado. sobreogêneroeprincipalmentedeumestudo Coleções de mesma localidade, estão citadas abrangentesobretodosasespéciesbrasileiras. emordemcronológicacrescente,asdemesma Além disso a distribuição das espécies de dataemordemcrescentedonúmerodocoletor. Bathysa, no Brasil, restringe-se quase apenas Quando não constava na etiqueta o número a mata atlântica, estando portanto, em sua de coleta, fomeceu-se o número de registro maioria ameaçadas de extinção pelo impacto deherbário.Utilizou-seasabreviaturasbt.,fl., que esse ecossistemavem sofrendo pelaação fr. e st. para indicar que o material está em antrópica. Assim o objetivo do presente botão, flor, fruto ou estéril respectivamente, trabalho é o estudo taxonômico de Bathysa bem como s.l., s.d., s.c. e s.n. indicando sem no Brasil, acrescentando dados sobre localidade,semdata,semcoletoresemnúmero distribuiçãogeográfica,utilizaçãodasespécies, de coleta. bem como o status de conservação das Osdadosdeocorrência,fenologia,nomes mesmas. vulgíwes e usos foram obtidos das etiquetas das exsicatas, assim como da literatura e MATERIAL E MÉTODOS complementados com dados obtidos em observações de campo. Na citação dos nomes vulgares, as Na elaboração do presente trabalho fez- referências sem indicação de autor, seguida se o levantamento bibliográfico das de data dizem respeito a dados obtidos em publicações ligadas ao gênero e à família, etiquetas de herbário. obtendo-se cópias das descrições originais. Foram solicitadas exsicatas de herbários RESULTADOS brasileirosedoexterior.Citadosaseguirapenas aqueles dos quais se obteve coleções para HISTÓRICO análise, por ordem alfabética de suas siglas, de acordo com o Index Herbariorum O gênero Bathysa foi descrito por Karl (Holmgrenetai, 1990),: CESJ,FCAB,GUA, (Cari, Carel, Carolus) Borivoj(Boriwog, HRCB, ICN, IPA, K, MBML, MO, PACA, Boriwag) Presl, no Botanische Bemerkungen R, RB,RBR,SPUBeUEC. Alémdomaterial em 1844, queo incluiu natriboRondeletieae. Segundo o autor, dentro dessa tribo, o gênero herborizado, examinou-se tipos do Jardim BotânicodoRiodeJaneiro,doMuseuNacional parecia mais próximo aRondeletia, diferindo pelos lacínios do cálice truncados, filetes do Rio de Janeiro e fotografias de tipos geralmente hirsutos na base, estilete espesso, provenientes do Royal Botanic Gardens de Kew edo Museu Nacional doRio de Janeiro. obcônico e pela cápsula bipartida com os lacínios do cálice decíduos. Neste trabalho Nas descrições dos aspectos C.PreslredescreveB. stipulata,quehaviasido morfológicosgeraisutilizou-seaterminologia descrita como Coffea stipulata por Velloso empregadaporRadford(1986)eRizzini(1977), na descrição do padrão de nervação foi naFloraeFluminensis(1825). Algumas espécies pertencentes ao utilizadaanomenclaturapropostaporHickey gênero Bathysajá haviam sido descritas sob (1973). outros nomes. Saint-Hilaire (1824) em seus Para a ilustração do habitus foram estudossobreaflorabrasileira,reconhecepara utilizados material de herbário ou material o gênero Exostema duas espécies, E. fresco. Os detalhes morfológicos das flores e frutos foramfeitosem câmara-clara acoplada ciispidatae E. australe. Naquele trabalho são fornecidas descrições, ilustrações, usos e aestereomicroscópioWildM-5. Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ cm .. 2 13 14 15 16 17 lí EstudosTaxonômicosdogêneroBathysaC.Presl(Rubiaceae, Rondeletieae),noBrasil 51 nomesvulgares.Candolle(1828)noProdromus Williams (1965) descreve B. multiflora redescreve sucintamente essas mesmas baseadoemcoletafeitaporBazán no Peru. O espécies também sob o gênero Exostema. autorconsidera essaespécie bem distinta das Klotzsch (1846) trata E. aiistrale A.St- duas que ocorrem no Peru, B. obovata (Ruíz) Hil. como Voigtia australe e E. cuspidatum K. Schum. e B. peruviana Krause, como Schoenleinia ciispidata. posicionando-a mais próximo de B. australis Hooker (1873) incluiu Exostema do Brasil, havendo no entanto pequenas cuspidatum, E. australe e Cojfea stipulata diferenças nas flores e folhas. Afirma ainda no gênero Bathysa. que a inflorescência dessa espécie não é a Schumann (1889) em seu trabalho para inflorescênciatípicadogênero. a Flora Brasiliensis redescreve Bathysa, Steyermarck (1966) faz uma nova reconhecendo para o gênero 6 espécies: B. combinação de Chimarrhis pittieri, descrita stipulata sinonimizadaem Bathysa porPresl, por Standley, para B. pittieri, sendo esse o B .australise B. cuspidata sinonimizadas por primeiroregistrodogêneroparaaVenezuela. Hooker (1876) e três novos taxons B. Segundo o autor a espécie é melhor situada gymnocarpa, B. mendoncaei e B. em Bathysa devido à combinação dos nicholsonii. O autor apresenta ilustrações de seguintes caracteres: estiletes parcialmente B. cuspidata bem como uma chave para pilosos, estames exertos e a linha de pêlos na identificaçãodasespécies, baseadanatextura superfície externa da corola. O autor dasfolhas,númerodepeçasflorais,pilosidade redescreve a espécie e apresenta ilustrações. da corola e dos filetes. Dwyer (1968) descreve B. panarnensis Glaziou (1905) em “Liste de Plantes du afirmando ser esta facilmente distinta pelas Brésil Central” cita o nome B. senaeii, folhas truncadas ou brevemente auriculadas baseadoemespécimecoletadoporelepróprio na base, sendo esse o primeiro registro do em Sabará, Minas Gerais gênero fora da América do Sul. Krause (1908), baseado em coleta de Steyermark(1974) em seu trabalhopara Ule, publica o nome B. peruviana, a flora da Venezuela afirma que existem 9 descrevendo posteriormente, nesse mesmo espécies de Bathysa na América do Sul, ano, a referida espécie. distribuídas no Peru, Brasil e Venezuela, Benoist (1920) descreve, baseado em ignorando as espécies já descritas para a espécime coletado porele próprio, naGuiana Bolíviae GuianaFrancesa. Francesa, a espécie B. difformis. O autor Delprete (1996) fazendo um estudo afirma que a espécie difere das demais pelas comparativo entre três gêneros afins de inflorescências laterais e não terminais. Rubiaceae: Chimarrhis, Bathysa e Standley (1931) publicou a espécie B. Calycophyllum, transfere duas espécies de obovata que havia sido transferida por Chimarrhis para Bathysa fazendo B. Schumann apenas em etiquetade herbário da bathysoides e B. perijaensis e torna B. espécie Macrocnemum obovatum. Esta difformis sinônimo de Chimarrhis turbinata. espécie havia sido nomeada também em Esse mesmo autor em 1977 transfere etiquetade herbárioporRuiz. Schizocalyx bracteosus para Bathysa, Smith & Downs (1956) sinonimizam B. fazendo B. bracteosa. australis sob B. meridionalis alegando que a Germano-Filho (1996) descreve B. descrição e a figura originais de Exostema sylvestrae baseado em coleta de Sylvestre na australe indicam flores 5-meras, não sendo Reserva Ecológica Estadual do Paraíso, portanto, possível usar esse nome como Cachoeira de Macacu, Rio de Janeiro. basiônimo de uma espécie que tem sempre flores 4-meras. Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ. 13 14 52 GermanoFilho,P. MORFOLOGIA Em algumas espécies de Psychotria ocorreumainteressantesimbiose:amucilagem Hábito secretada pelos coléteres abriga bactérias São árvores, arvoretas ou arbustos que fixadorasde nitrogênio,quepenetramatravés atingem até 12m. O caule é cilíndrico ou, às dosestômatosdasfolhasjovensdesenvolvendo vezes, comprimido na base, ereto, com casca nódulos foliares (Esaú 1977). Robbrecht parda,castanho-acinzentadaouavermelhada, (1988) aceita o termo “galhas bacterianas” lisa ou com fina camada corticosa, paraaestruturamencionadaacima,afirmaque longitudinalmentegretada,àsvezesesfoliante ahipótesede fixaçãodenitrogênioérejeitada emB. sylvestrae. Osramospodemsergrossos e que em espécies africanas de Sericanthe, oudelgados,cilíndricosoutetrágonosàsvezes Paveta e Psychotria ocorrem as galhas. comprimidos, castanhos ou castanho- As folhas são decussadas, 5,2-91,4x1,9- acinzentados, glabros ou pilosos, com finas 32,5cm; ovada estreito-ovada, obovada, estrias longitudinais, lenticelas esparsas e estreito-elíptica ou oblanceolada; ápice longitudinalmentealongadas. acuminado ou obtuso; base cuneada, obtusa, arredondada ou truncada, simétrica, podendo Folhas e estipulas ser assimétrica em B. sylvestrae. discolores As estipulas são interpeciolares, em B. cuspidata e B. gymnocarpa, imbricadas, caducas em B. cuspidata e B. concolores nas demais espécies; tem textura gymnocarpa, persistentes nas demais cartácea ou membranácea; padrão de espécies, lanceoladas ou truladas (em forma nervaçãobroquidódromo,comnervuraprimária decolherdepedreiro,segundoRadford, 1986), nítidaemtodaasuaextensão,nãoramificada, comfaceventral glabra,facedorsalcomduas proeminente na face dorsal; nervuras costas bem marcadas ou não, como em B. secundárias alternas ou subopostas, mendoncaei e B. gymnocarpa. Indumento abruptamente curvadas. tomentoso somente na região da nervura medianaou atéquase amargem. As estipulas Inflorescência de B. cuspidata permanecem unidas, caindo As inflorescências foram consideradas logo que as folhas primordiais se expandem porváriosautorescomopanículas,panículas- (Fig.9). cimosas ou cimeiras terminais. No presente Em muitasplantasasestipulas de folhas trabalho foram consideradas como tirsóides. em desenvolvimento possuem tricomas São terminais, podendo ser axilares em B. glandulares que secretam mucilagem, sendo gymnocarpa, com raque principal tetrágona, tais estruturas chamadas coléteres (Fahn comprimida ou subcilíndrica, tomentosa ou 1979).Amucilagemsecretadapeloscoléteres velutina,curtaoubemdesenvolvidaatingindo recobre e permeia os primórdios foliares e a até 24,5cm em B. cuspidata e B. australis. gema, constituindo-se numa proteção. Em Rubiaceae os coléteres ocorrem Flores exclusivamente na face ventral das estipulas As flores são monoclinas, diclamídeas, (Lersten 1974). Quando as folhas jovens se actinomorfas,hermafroditas,são,viaderegra, expandem os coléteres secam e caem, sendo 4-meras; em B. australis e B. mendoncaei substituídos por tricomas multicelulares não são 4-meras, às vezes 5-meras, sendo secretores. Em espécimes de B. cuspidata exclusivamente 5-meras em B, cuspidata; observados no campo as estipulas das folhas pediceladas, sésseis ou subssésseis. jovens se apresentavam umedecidas por O cálice possui lacínios triangulares, mucilagem na face interna e às vezes a lanceolados,ouovados,glabrosintemamente, Em mucilagemexpandindo-separaafaceexterna. pubescente extemamente. B. sylvestrae Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ 6 13 14 EstudosTaxonômicosdogêneroBalhysaC.Presl(Rubiaceae,Rondeletieae),noBrasil OSlacínios sãohirtosintemamente. nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas A corola é hipocrateriforme, com Gerais,Paraná,RiodeJaneiro,SantaCatarina, coloração amarelada amarelo-esverdeada ou São Paulo e Rio Grande do Sul, quase que cremes, sendo infundibuliforme e branca em exclusivamentenodomíniodaMataAtlântica, B. cuspidata,intemamentecomlinhadepêlos sendoqueháumregistrodeB. cuspidatapara na região da inserção dos estames, a Serra de Caldas, em Caldas Novas, Goiás, externamente com linha vertical de pêlos podendo ser este um caso de encrave abaixodaincisãodoslobosouglabra;oslobos vegetacional. O Estado do Rio de Janeiro é o são imbricados na prefloração, cuculados ou único onde ocorremtodas asespéciese oque planos, eretos ou reflexos como em B. possuiomaiornúmerodecoletas.Asespécies cuspidata,largo-ovados,ovadosouoblongos. brasileirassãoumbrófilasou.semiumbrófilas, Androceu isostêmone, estames crescendo à beira de caminhos ou riachos no altemipétalos, exsertos, introrsos, epipétalos; interiordas matas. filetes glabros ou pilosos na base; anteras amareladas, basifixas em B. nicholsonii, Usos dorsifixas nas demais espécies, rimosas, Algumas espécies de Bathysa são oblongas, elípticas, retas ou dispostas incluídas entre as falsas quinas que segundo horizontalmente em B. gymnocarpa. Cunha (1937) englobam todas as plantas que Gineceucomovárioinfero,gamocarpelar, contenham cascas de sabor amargo, de bicarpelar, bilocular,pluriovular,placentação coloração avermelhada, amarelada ou axilar;disconectaríferointeiro,anular,carnoso; acinzentada, capazes de fornecer uma estileteterminal,obcônico,grosso,comlinhas alcoolaturaoudecocto,usadoscomotônicoou verticais de pêlos na metade superior, bífido febrífugo. As verdadeiras quinas diferem por no ápice, com região estigmática papilosa na possuir o quinino e ainda assim em percentagem mínima prevista pelo código face ventral. farmacêutico. Frutos e sementes Corrêa (1984) afirma que as cascas Os frutos são cápsulas septicidas, constituem tônicos que são freqüentemente elípticas, obcônicas ou ovadas, com valvas empregados no tratamento de anemias, sublenhosas, amarelas, cobertas pelo hipanto caquexias, febres palustres, ancilostomíase, castanho, persistente ou às vezes decíduo. convalescência, etc, além de fornecerem As sementes mostram-se muito matéria corante.* semelhantes entre si. São aladas, com ala Segundo Hoehne (1939) tanto as falsas pouco desenvolvida, circundante ou se quanto as verdadeiras quinas sãotóxicas para inserindoemsomenteumadasextremidades; os herbívoros, já que esses nunca atacam as são poligonais, podendo ser comprimidas, folhas de tais plantas. castanhas, testa escrobiculada; embrião com O Instituto de Botânica de São Paulo eixo hipocótilo-radícula, obovóide, bem (1990) relacionou B. stipulata dentre as desenvolvido,cotilédoneslargo-ovados. espécies cujas sementes são passíveis de utilizaçãonarecuperaçãodeáreasdegradadas Distribuição Geográfica e Habitat na Serra do Mar, em Cubatão. As espécies são exclusivamente Com o objetivo de conhecer as plantas neotropicais,ocorrendonoPanamá,Venezuela, usadas como medicinais pelos moradores da Guiana Francesa, Bolívia, Peru e Brasil, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro-MG, sempre em formações florestais de encosta Leoni (1995) constatou que a mucilagem de em altitudes de 600-800(-1100) metros. No B. australis é empregada como cicatrizante. Brasil são encontradas no Distrito Federal e Não se tem registro do aproveitamento Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 54 GerrtuinoFilho,P. econômico da madeira, sendo empregado monoclinas, diclamídeas, 4-5-meras, somente como lenha ou em construções actinomorfas, pediceladas ou sésseis. Cálice rústicas. gamossépalo, lacínios triangulares ou lanceolados,glabrosou hirtosinternamente, Tratamento taxonômíco pubescente externamente. Corola gamopétala, hipocrateriforme ou Descrição do gênero infundibuliforme, amarelada, amarelo- esverdeada, creme ou branca, com linha de Bathysa C.Presl, Botanische Bemerkungen pêlos na altura da inserção dos estames 84, 1844;Hook.f.,inBenthan&HookerGenera internamente, com ou sem linha vertical de Plantarum 2:49. 1876; K.Schum. in Martius, pêlos abaixo da incisão dos lobos Fl. Bras. 6(6): 1-442. 1889; Steyemark, Boi. externamente; lobos eretos ou reflexos, Soc. Ven. 26: 481. 1966. cuculados ou planos, largo-ovados, ovados Exostema A.St-Hil., Pl. Us. 14. 1824. ou oblongos. Androceu isostêmone; Voigtia Klotzsch, Hayne Arzeigew. 14: estames, exsertos; epipétalos; filetes 15. 1846. levemente complanados ou subulados, Schoenleinia Klotzsch 1. c. glabros ou pilosos na base; anteras Cojfea Vell., Fl. Flum. 2: 63. 1825. dorsifixas ou basifixas, introrsas, EspécieTipo: Bathysa stipulata (Vell.) amareladas, bitecas, rimosas, oblongas, ou C.Presl, l.c. elípticas. Gineceu com ovário infero, gamocarpelar, bicarpelar, bilocular, Arvores, arvoretas ou arbustos, ramos pluriovulado, de placentação axilar; disco delgados ou grossos, cilíndricos ou nectarífero inteiro, anular, carnoso; estilete tetrágonos, castanhos ou castanho- com linhas verticais de pêlos na metade acinzentados, glabros ou pilosos. Folhas superior, ápice bífido, região estigmática decussadas; estipulas persistentes ou papilosa na face ventral. Fruto cápsula caducas, lanceoladas ou truladas, septicida, elíptica, obcônica ou ovada, com membranáceas, face ventral glabra com hipanto persistente ou decíduo; valvas coléteres na base, face dorsal tomentosa, lenhosa amareladas. Sementes de tamanho com duas costas bem marcadas ou não; reduzido, curtamente aladas, alas pecíolo,tomentosoouvelutino;lâminaovada, circundantes ou inseridas em somente uma obovada, obovado-lanceolada, elíptica, extremidade, poligonais, comprimidas, estreito-elíptica, elíptico-lanceolada, pardas, testa escrobiculada; embrião com lanceolada ou oblanceolada, ápice eixo hipocótilo-radícula obovóide, bem acuminadoou obtuso, basecuneada, obtusa, desenvolvido,cotilédones largo-ovados. arredondada ou truncada, simétrica ou assimétrica, faceventralglabra, pubescente. Etimologia puberulenta ou tomentosa, face dorsal Ogênerofoiassimdenominadodevido glabrescente, pubescente, pubérula, a espessura do estilete, pois Bathysa deriva tomentosa ou velutina, cartácea ou do grego bathys que significa espesso, membranácea, concolorou discolor; padrão sólido. de nervação broquidódromo, nervura mediana saliente na face dorsal, nervuras secundárias alternas ou subopostas, com domáceas em tufos de pêlos nos encontros das nervuras. Inflorescências em tirsóides, terminais ou axilares, multifloros. Flores Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ 13 14 . EstudosTaxonômicosdogêneroBathysaC.Prest(Rubiaceae,Rondeletieae),noBrasil 55 2. Chave para identificação das espécies 3. 4. 1 Plantas férteis (com flores). Flores 4-5-meras; corola hipocrateriforme, amarelada, verde-amarelada, ou branca, com até mm 6 5.de comp. Ramos delgados, cilíndricos. Folhas cartáceas, com face ventral glabra; filetes comtufos de pêlos na metade inferior 1. B. mendoncaei 4’. Folhas membranáceas, com face ventral pubérula ou pubescente; filetes glabros ou glabrescentes. Folhascombasecuneada, simétrica; inflorescênciasterminaisou axilares; frutoscom lacínios curtos 2. B. gymnocarpa 5\ Folhas com base truncada ou obtusa, assimétrica; inflorescências terminais; frutos com lacínios longos 3. B. sylvestrae 3’. Ramos crassos, tetrágonos. 6. Flores 4-meras ou 5-meras; filetes glabros 4. B. australis 6’. Flores sempre 4-meras; filetes pilosos. 7. Filetes pilosos apenas na base; anteras dorsifixas 5. B. stipulata 7’. Filetes pilosos na metade inferior; anteras basifixas 6. B nicholsonii 2’. Rores sempre 5-meras, corola infundibuliforme, branca, commais de 9 mm de comp 7. B. cuspidaía r. Plantas sem flores (estéreis). 8. Estipulas caducas, unidas entre si, velutinas; folhas estreito-ovadas, verde-amareladas 7. B. cuspidaía 8’. Estipulaspersistentesoucaducas,livresentresi;folhaselípticas,oblanceoladasouobovadas. 9. Ramos delgados, cilíndricos a subcilíndricos; folhas estreito elípticas. 10. Folhas glabras ou glabrescentes, de consistência cartácea \. B. mendoncaei 10’. Folhas pubescentes ou hirsutas, de consistência membranácea. 11. Folhas com ápice agudo, base cuneada, simétrica 2. B. gymnocarpa 1r. Folhascomápice acuminadoouagudo, baseobtusa, truncadaoucuneada, poden- do ser assimétrica 2>. B. sylvestrae 9. Ramos tetrágonos. Folhas obovadas a largo elípticas. 12. Estipulas com até 0,8cm de largura. Folhas com ápice cuneado ou agudo 5. B. stipulata 12’. Estipulas com mais de l,2cm de largura; folhas combase obtusa ou arredondada. 13. Folhas cartáceas, elípticas ou obovadas, glabras ou pubérulas na face dorsal 6. B. nicholsonii 13’. Folhas membranáceas, largo-elípticas ou largo-obovadas, face puberulenta 4. B. australis Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ, 13 14 56 GermanoFilho,P. DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES COMENTÁRIOS A espécie é próxima de B. stipulata 1. Bathysa mendoncaei K. Schum., In diferindopelosramoscilíndricos,pelasflores Martius. Fl. Bras. 6(6): 239. 1889. que podem ser4-5-meras e pela corola que é Fig.:3 externamente glabra. Tipo: “HabitatinprovinciaRiodeJaneiro B. mendoncaei pode ser, segundo os prope metropolin imperii: Regnel n. 95 ex p., critériosdaUICN,consideradavulnerável(V). Glaziou 7677 (R, P); Prope Petropolin: J. de Tem distribuição geográfica restrita aos Saldanha 5124; in Serra dos Orgaos: idem n. EstadosdaBahia,RiodeJaneiroe SãoPaulo, 6972; in provincia S. Paulo in silvaprimaeva ocorrendo em algumas áreas sob pressão de propeSorocaba: Mosén3027exp”. (síntipos). desmatamento ou em áreas protegidas. Árvores com até 5m; ramos delgados, cilíndricos,castanhos,comestriaslongitudinais. MATERIAL EXAMINADO Estipulas persistentes, 1,4-2x0,5(-0,6)cm, Espírito Santo: Santa Teresa, lanceoladas ou truladas; lâmina com 13,7- 25.in.1988,Santoss.n.(MBML5005). Bahia: 18x4,1-5,4cm,estreitamenteelípticaaelíptica, Itacaré,s.d.,s.c. (UB 68058);RiodeJaneiro: ápice acuminado, base cuneada; face ventral Nova Friburgo, 7.VI.1978 (fr), Araújo et al. glabra, face dorsal glabrescente; cartácea. 2080 (GUA); Petrópolis 14.XI.1874 (fl), Tirsóidesterminais,7-11,5cmdecomp.Flores Glaziou 7677 (R); Petrópolis, 1879 (fl), 4-meras ou 5-meras; cálice com lacínios de Saldanha s. n. (R 144653); Petrópolis, 1948 Imm de comp., triangulares; corola com 2- (fr), Goes & Octavio 109 (RB); Petrópolis, 2,5mm de comp. hipocrateriforme, amarelo- XI.1944 (fl), Goes & Dionisio 1166 (RB); esverdeada,glabraextemamente;loboseretos, Rio de Janeiro, s. d. (fl), Saldanha & Glaziou largo-ovados;fileteslevementecomplanados, 4963 (R); Rio de Janeiro, 14.XII.1944 (fl), comtufodepêlosnametadeinferior, 2mmde Occhioni311 (RB);RiodeJaneiro,24.H.1959 comp. anteras dorsifixas, oblongas, Imm de (fr). Pereira 4523 & Duarte (RB); Rio de comp.;estiletepilosonoápice,com5-6mmde Janeiro, 20.VI.1962 (fr), Lanna Sobr. 162 comp. Cápsulaelíptica ou obcônica, 5mm de (GUA); Rio de Janeiro, 30.XII.1962 (fl), comp. Lanna Sobr. 283 (GUA); Rio de Janeiro, 18.XII.1964 (fl),Emygdio2054etal. (GUA); ETIMOLOGIA RiodeJaneiro, 7.XI.1966 (bt), Guimarães87 O epíteto específico é uma homenagem (IRA);RiodeJaneiro,23.H.1972(fr),Almeida ao Dr. Francisco Ribeiro de Mendonça, 1253 (RB); Rio de Janeiro, 1.XII.1975 (fr), médicobrasileiro,coletordaFloraBrasiliensis Vianna 622 (GUA); Rio deJaneiro, 2.Ü.1976 de Martius, e que, erroneamente, havia (fr), Araújo 977 (GUA); Rio de Janeiro, identificado material dessa espécie como B. 27.XI.1981 (fl), Vianna 1563 (GUA); gymnocarpa. Teresópolis, 11.1.1883 (fl), Saldanha s.n. (R 144654); Teresópolis, 10.XII.1912 (fl), Vidal DISTRIBUIÇÃO GEOGRÃFICA E 5552 (R); Teresópolis, 28-VIII.1940 (fl). ECOLOGIA Brade 16641 (RB); Teresópolis, 16.V.1942 B. mendoncaei ocorre nos Estados da (fr),Dionisio& Octavio70(RB);Teresópolis, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. 23.V.1942 (fr) Dionisio & Octavio 91 (RB). São Paulo: Cubatão, 10.XII.1994, Sugiyama FENOLOGIA 1277 (HRCB, SP, UEC). Ubatuba, s. d. (fl), Floresce de novembro a dezembro, Gentry & Zardini 49347 (RBR, MO); frutificadenovembroajunho. Ubatuba, IV.1994, Furlan 1544 (SP). Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ 13 14 EstudosTaxonômicosdogêneroBathysaC.Presl(Rubiaceae,Rondeletieae),noBrasil 57 2. Bathysa gymnocarpa K.Schum. In muitas vezes, o hipanto se destacar na Martius. Fl. Bras. 6(6): 238. 1889. maturação. Fig.:4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E ECOLOGIA Tipo: “Habitat in provincia prope metropolinimperii:Widgren,Burchelln. 1441, A espécie ocorre em matas primárias ou Regnell n. 95 ex p., Riedel n. 629; prope secundárias nas regiões serranas dos Estados Botafogo: Martius; inSerradeFriburgo:J. de do Rio de Janeiro e São Paulo, na beira de Saldanha n. 7089; in monte Corcovado: picadas ou riachos dentro da mata. Warming, Burchell n. 1148, Schenckn. 2323, FENOLOGIA floret januario; in silvis umbrosis prope mandiocca:Riedel,floretmartio;insilvisprope Florescedesetembroaabril,frutificando Castel Novo: Riedel n. 559; locis haud atéJulho. accuratius addictis probabiliter ejusdem. NOMES VULGARES provinciae:Sellon.228,Glazioun.707, 10914; in provincia S. Paulo prope Santos in silva “Guamirim”e“guapeba-branca” noRio primaeva ad Sorocaba: Mosen n. 3027 ex p., de Janeiro. fl. Decembri.”(Síntipos). COMENTÁRIOS Árvores com até 7m; casca castanho- acinzentada,complacas longitudinais;ramos B. gymnocarpa é facilmente delgados, cilíndricos, com finas estrias diferenciada das demais pelos ramos muito longitudinais, tomentosos. Estipulascaducas, delgados, pelas folhas membranáceas, tmladas,facedorsalvelutina,7,5-9x3,5-4,5mm; discolores e pelas inflorescências pequenas, lâmina (5,2-)6-15(-15,9)xl,9-5,4cm, podendo ser terminais ou axilares. Destaca- oblanceolada a estreitamente elíptica, ápice setambémpelointensoperfumedesuasflores. acuminado,basecuneada,membranácea,face Pode,segundooscritériosdaUICN,ser ventral pubérula, face dorsal pubescente. consideradaprotegida. Emuitofreqüentenos Tirsóidesterminaisoulaterais;raqueprincipal Estados do Rio de Janeiro e São Paulo e velutina,atingindo2,5-6.,5(-7,5)cmdecomp. mantémpopulaçõessignificativasemáreasde Flores as terminais sésseis, as laterais preservação tais como Parque Nacional da pediceladas, 4-meras; cálice com lacínios Tijuca,ReservaBiológicadeTinguáeEstação triangulares, 0,5mm de comp.; corola Ecológica do Paraíso, no Estado do Rio de hipocrateriforme, amarelo-esverdeada, com Janeiro. linha vertical de pêlos abaixo da incisão dos MATERIAL EXAMINADO lobos extemamente; lobos eretos, cuculados, largo-ovados, l,5-2,5mm de comp.; filetes Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Ilha glabrescentes na metade inferior, 4-5mm; Grande, 2.XII.1991 (fr), Samor 94 (RBR); anteras oblongas, geralmente dispostas Magé, 30.x.1984 (fr), Sonkin 347 (GUA); horizontalmente, 0,8-1mm de comp.; estilete NovaFriburgo, 3.7.II-1883 (fl), Saldanha (R pilosonoápice,5-6mm.Cápsulacom3-3,5mm 144623);NovaIguaçu, I4.XÜ.I99I (fl),Si7va- comp. 05(RBR);NovaIguaçu, I9.XII.I99I (fl, fr), Germano-Filho 47 & Silva-Neto (RBR); ETIMOLOGIA Nova Iguaçu, 19.XII.1991 (fr), Germano- O autor não faz referência a etimologia Filho50&Silva-Neto(RBR);RiodeJaneiro, nadescrição original. Gymnocarpa derivado 7.II.1944 (fl), Van 97 (R); Rio de Janeiro, grego e significa com os frutos nus, e 23.VII.1946 (fr), Duarte 163 (RB); Rio de provavelmentesejaumareferênciaaofatode, Janeiro, XI.1948 (fl), Duarte 798 (RB); Rio Rodriguésia 50(76/77): 49-75 1998 SciELO/JBRJ, 13 14 58 GennanoFilho,P. de Janeiro, I5.II.1952 (fl), Brade & Pereira Tipo: Brasil, Rio de Janeiro, Cachoeira de 663 (RB); Rio de Janeiro, 10.XI1.1864 (fl), Macacu, 28.IV.1992 (fr), Sylvestre et al. 787 Glaziou 705 (R); RiodeJaneiro, 15.X11.1965 (RB), (Holótipo RB !); Rio de Janeiro, (fl),LannaSobr. 1211 (GUA); RiodeJaneiro, Cachoeira de Macacu, 22.III.1992 (fr), Kurtz 20.X1.1967 (fr). Garanta 496 (GUA); Rio de et al. s. n(RB); Rio de Janeiro, Cachoeira de Janeiro, 17.X11.1967 (fl), Miirili 10 & Macacu, 28.IV.1992 (fr), Sylvestre 786 et al. Garanta (GUA); Rio de Janeiro, 4.X11.1970 (RB). (Parátipo RB !). (fl),LannaSobr. 1838(GUA);RiodeJaneiro, 15.Xn.1971 (fl).RiodeJaneiro,21.fl.1973(fr). Arvores com até 9m; casca esfoliante; Garanta 2326 & Oliveira (GUA); Lanna ramosdelgados,cilíndricos,tomentososnosdois Sobr. 1211 (GUA); RiodeJaneiro, 12.X1.1975 últimos estrenós, depois hirsutos e glabros. (fr), Vianna 589 (GUA); Rio de Janeiro, Estipulas caducas, lanceoladas, face dorsal 1.1.1976 (fl), Aranjo 1196 (GUA); Rio de hirsutananervuracentral, 1-1,7mmdecomp.; Janeiro, 22.1V.1980 (fl, fr). Rocha39(GUA); lâminacom7-18x2-5,5cm,lanceolada,elíptico- Rio de Janeiro, 22.IV.1980 (fr), Souza 36 lanceolada ou ligeiramente obovado- (GUA); Rio de Janeiro, 10.111.1982 (fr). lanceolado,ápicelongamenteagudoacaudado, Ribeiro 1366 (GUA); Rio de Janeiro, base estreita obtusa, subaguda, truncada ou 25.X1.1982 (fl), Vianna 1586 & Leal (GUA); levemente cordada, podendo ser assimétrica, Rio de Janeiro, 2.XI1.1982 (fl), Pedrosa 663 membranácea, discolor, face ventral (GUA); Rio de Janeiro, 1983 (fl, fr), Martins pubescente, face dorsal hirsuta. Tirsóides 55&Leal(GUA);RiodeJaneiro, 16.X11.1983 tenninais;raqueprincipaltomentosa,de4-6cm. (fl), Fernandes 619 (GUA); Rio de Janeiro, Flores sésseis a curtamente pediceladas, 1.X.1987 (st). Ribeiro 1129 (GUA); Rio de aglomeradas no ápice dos ramos; c álice Janeiro,9.X11.1987(st).Ribeiro 7257(GUA); inconspícuonaflorebemdesenvolvidonofruto, Rio de Janeiro, 1.11.1988 (fr). Ribeiro á Zaú lacínios lanceolados, 3mm de comp, hirsutos 1366(GUA); RiodeJaneiro, 10.111.1988 (st). na face externa, hirto na face interna; corola Ribeiro 1372 (GUA); Rio de Janeiro, hipocrateriforme, com linha vertical de pêlos 22.1V.1988 (fr), Zaú & Flores s.n. (GUA abaixo da incisão dos lobos externamente; 33978);RiodeJaneiro, lO.lX.1989(fl).Ribeiro loboseretos,largo-ovados;filetesligeiramente et al. 1111 (GUA); Rio de Janeiro, 4.1.1990 complanados, glabros; anteras dorsifixas, (fl), Pedrosa 1211 (GUA); Teresópolis, amareladas, elípticas. Cápsula com cálice 4.1V.1917 (fr),Sampaio2129(R).SãoPaulo: marcescente, 4mm de comp. Bertioga, 27.X1.1989 (fl., bt.). Silva et al. 22635 (UEC) Cubatão, 13.1X.1991 (fl.), ETIMOLOGIA Leitão-Filho & Pagamo 25628 (UEC); O nomedaespécie é umahomenagem a Guarujá, 28.X1.1985 (fl., bt.). Silveira et al. Lana da Silva Sylvestre, professora do 22866 (UEC); Guarujá, 29.X1.1985 (fl., bt.), Departamento de Botânica da Universidade Spironelo et al. (UEC 056243); Picinguaba, Federal Rural do Rio de Janeiro, que foi um X.1992, Sanchez & Pedroni 26 (HRCB). dos coletores do material que serviu de base Ubatuba, 19.VI.1978 (fl), Silva 30 (UEC); para a descrição da espécie. Ubatuba 27-VII-1978 (fr). Silva 57 (UEC). Ubatuba, XI.1993, Toniato etal. 30155 (SP). DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A espécie sóocorre noEstadodoRiode 3. Bathysa sylvcstrae Germano-Filho & M. Janeiroe.standorestritaàSerraQueimadanos MunicípiosdeMagéeCachoeirasde Macacu Gomes,Rev. Univ. Rural, Sér. Ciênc. daVida naReservaEcológicaEstadualdoParaíso,em 18(1).1996 altitude de cerca de 150m. Fig.:5 Rodriguésia 50(76/77): 49-75. 1998 SciELO/JBRJ, cm 13 14 15 16 17 lí