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Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa PDF

246 Pages·2013·1.45 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL REBECA ROYSEN Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa SÃO PAULO 2013 REBECA ROYSEN Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa (Versão original) Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Psicologia Social Orientador: Prof. Dr. Paulo de Salles Oliveira SÃO PAULO 2013 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na publicação Biblioteca Dante Moreira Leite Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Roysen, Rebeca. Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa / Rebeca Roysen; orientador Paulo de Salles Oliveira. -- São Paulo, 2013. 245 f. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Área de Concentração: Psicologia Social) – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 1. Cultura solidária 2. Mudança cultural 3. Ecologia (Aspectos sociais) 4. Comunidade alternativa 5. Psicologia ambiental I. Título. HM126 ROYSEN, Rebeca. Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa. Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Psicologia Social. Aprovado em: Banca Examinadora: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Para Henrique, meu pai, que me ensinou a amar os livros. . AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, aos membros da ecovila estudada, que abriram as portas de suas casas para me receber, com tanto carinho, atenção e acolhimento. Aprendi muito com todos, e espero que este trabalho possa contribuir com seus projetos. Agradeço a Paulo de Salles Oliveira pela orientação atenta, sensível e paciente. Orientação que certamente ultrapassou o âmbito da pesquisa acadêmica, fazendo-me refletir sobre minha própria postura diante do mundo. Ensinou-me que mesmo os nossos erros e contradições não diminuem a grandeza da busca por um mundo mais solidário. Sempre calmo e de bom humor, seu apoio me manteve tranquila e centrada em todas as etapas do projeto. Agradeço também às secretárias Rosangela Sigaki e Marinalva Santos Gil que, pacientemente, me orientaram em todos os procedimentos “burocráticos” da pós-graduação, demonstrando grande solidariedade. Quero agradecer imensamente à minha mãe Bete e à minha irmã Lilian, que por tantas vezes cuidaram da minha filha para que eu pudesse me dedicar a este trabalho. E à minha filha, Maria Isabel, pela companhia e pelas inúmeras alegrias e aprendizados que me proporcionou. A Ana Rita Batista dos Santos, pela ajuda e amizade em todos esses anos de convivência. A Carol Seidel, que me incentivou a fazer o mestrado, e a Cristiane Baima, que me estimulou a perseguir esse sonho, me ajudando também na definição do tema. Agradeço a José Maria Carvalho pelas conversas, debates filosóficos e experimentações em dança que me mostraram novas formas de me relacionar com o corpo, com a dança, com a arte, com a Vida. Seu pensamento teve grande influência na minha visão de mundo e, consequentemente, na construção desta pesquisa. Suas aulas me ajudaram a sentir, no meu próprio corpo, a importância de se entender a arte e a cultura como processos criativos e não somente como produtos. Mostrou-me que qualquer mudança na forma de vida exige a criação de um novo corpo, capaz de se transformar, de abandonar velhos hábitos e criar novas trilhas e novas afinações, num processo que não é imediato e nem se dá pelo intelecto, mas que ocorre na própria experiência do corpo no mundo. A todos os professores por quem passei no IP e na FFLCH, em especial à professora Sandra Maria Vichietti, que desde o início me alertou para os condicionamentos e limitações que nossa formação subjetiva, simbólica e corporal impõe à mudança dos modos de viver; à professora Ecléa Bosi, cujas aulas foram realmente inspiradoras, revigorando a fé na humanidade, na mudança, na solidariedade; e ao professor Lúcio Kowarick, que me sensibilizou para a importância da questão política e da luta pela melhoria das condições de vida das camadas pobres da nossa sociedade. Quero agradecer, também, à Prof.ª Carmen Junqueira e ao Prof. Gustavo Massola pela participação em meu exame de qualificação. Suas críticas e comentários foram fundamentais para o desenvolvimento do trabalho tal como ele se apresenta agora. Aos amigos, familiares e todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para esta pesquisa: Fabíola Zanetta, Dênis Striani, Jacira da Gama, Ana Luisa dos Santos, Eduardo Papa, Bóris Dahis, Marta Martins, Márcio Stanziani, Carmem Prates Valls, Larissa Lamas, Severiano José, Thiago Rodrigues e Thiago Tamelini. Finalmente, gostaria de agradecer ao CNPq por ter me concedido a bolsa de estudos, permitindo que eu me dedicasse exclusivamente a esta pesquisa. “Não compreender coisas novas, mas conseguir, à custa de paciência, de esforço e de método, compreender com todo o seu ser as verdades evidentes.” Simone Weil “Mas há um jeito de contribuir para a proteção da humanidade, e é não se conformar. Não assistir com indiferença ao desaparecimento da infinita riqueza que forma o universo que nos rodeia, com suas cores, sons e perfumes.” Ernesto Sabato RESUMO ROYSEN, Rebeca. Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa. 2013. 245 f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Esta pesquisa teve como objetivo investigar os aspectos culturais de uma ecovila: seu cotidiano, suas práticas, as relações que seus membros estabelecem entre si e com a natureza, seus projetos e conflitos. A pesquisa de campo compreendeu observações e entrevistas em uma ecovila específica, desenvolvendo-se com base nos conceitos de olhar, de Simone Weil e Walter Benjamin; da simpatia, de Ecléa Bosi e Henri Bergson e da alternância entre sujeito e objeto, de Paulo de Salles Oliveira. Este trabalho buscou apresentar, também, conceitos como comunidade, de Martin Buber; cultura, de Alfredo Bosi e James Jasper; e resistência, de Ernesto Sabato. Partindo de um olhar crítico sobre a cultura da sociedade de consumo (Richard Sennett), a ecovila foi entendida, então, como criadora de uma cultura alternativa: afirmando-se como resistência a determinadas práticas e valores da cultura dominante e, ao mesmo tempo, propondo novas possibilidades de vida, trabalho, lazer e relacionamentos. Este estudo procurou, ao final, aprofundar a reflexão sobre aquelas dimensões da vida em ecovila que apontam para uma construção cultural de resistência e proposição alternativa, bem como sobre as dimensões que apresentam desafios para a mudança cultural. Oferece questionamentos sobre algumas de suas práticas e assinala possíveis caminhos para a superação dos desafios percebidos. Palavras-chave: 1. Ecovila, 2. Cultura alternativa, 3. Mudança cultural, 4. Movimento ecológico, 5. Cultura solidária, 6. Psicologia ambiental. ABSTRACT ROYSEN, Rebeca. Ecovillages and the construction of an alternative culture. 2013. 245 f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. This research aimed at investigating the cultural aspects of an ecovillage: its routine activities, practices, the relationship its members establish among themselves and with nature, their projects and conflicts. The field research included observations and interviews in a specific ecovillage, and was based on the concepts of gaze, from Simone Weil and Walter Benjamin; of sympathy, from Ecléa Bosi and Henri Bergson and of alternation between subject and object, from Paulo de Salles Oliveira. This study also presented concepts like community, from Martin Buber; culture, from Alfredo Bosi and James Jasper; and resistance, from Ernesto Sabato. Starting from a critical analysis of the culture of the consumer society (Richard Sennett), the ecovillage was then understood as a creator of an alternative culture: affirming itself as resistance to certain values and practices of the dominant culture, and, at the same time, proposing new possibilities of life, work, leisure, and relationships. At the end, this study attempted to deepen the reflection about those dimensions of life in ecovillage that point to a cultural construction of resistance and alternative proposition, as well as about the dimensions that present challenges to cultural change. It questions some of their practices and indicates possible ways to overcome the perceived challenges. Keywords: 1. Ecovillage, 2. Alternative culture, 3. Cultural change, 4. Ecological movement, 5. Solidary culture, 6. Environmental psychology.

Description:
São Paulo, 2013. 245 f. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em para isso: para caminhar”. 39 Relatado por Galeano numa entrevista ao programa espanhol Singulars (TV3) no dia 23/05/2011. ______. The Voice of the Earth: an exploration of ecopsychology. Grand Rapids:.
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