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Bahia - a Cidade do Salvador e seu mercado no século XIX PDF

208 Pages·1978·75.418 MB·Portuguese
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BAHIA: A CIDADE DO SALVADOR E SEU MERCADO NO SÉCULO XIX Kátia M. de Queirós Mattoso KÁTIA M. DE QUEIRÓS MATTOSO é professora titular da Universidade Católica e professora visitante no curso de pós-graduação da Universidade da Bahia. Desenvolvendo diversas pesquisas sobre a história económica e social do Brasil tem visitado, por diversas vezes, a França e os Estados Unidos a convite de algumas universidades para ministrar cursos em sua área de especialização. Kátia Mattoso possui outras obras publicadas em português e atualmente encontra-se no prelo um trabalho seu, a ser editado na França, pela Hachette. TORA DE HUMANISMO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA “HUCITEC” LTDA. BAHIA A CIDADE DO SALVADOR E SEU MERCADO NO SÉCULO XIX /■ r t f V.fc? 2£n?ccP;fn? SISTEMA Ot BíóUGlLLAS E INFORMAÇAO-SB! KATIA M. DE QUEIRÓS MATTOSO BAHIA A CIDADE DO SALVADOR E SEU MERCADO NO SÉCULO XIX Pontifícia m siiM cíióio oí ciisns^s BD/O N M. l B I B L I O T E C A EDITORA HUCITEC LTDA Co-Edição Departamento de Assuntos Culturais Secretaria Municipal de Educação e Cultura Prefeitura Municipal de Salvador Direitos autorais 1978 de Katia M. de Queirós Mattoso. Direitos de publicação da Editora de Humanismo. Ciência e Tecnologia Hucitec Ltda.. Alameda Jaú. 01420 São Paulo, SP. Telefone: (011)287-1825. Capa e diagramaçáo Claus P. Bergner. Fotocom- posição de Literal Serviços Fotográficos Ltda.. Rua Espirita. 42. Cambuci. São Paulo. SP. í CIP-Brasil. Catalogaçao-na-Fonte Cantara Brasileira do Livro, SP A memória de meu pai, Dimitrios Mytilineos À minha mãe, Photinie Mytilineou As minhas irmãs: Sirago-Vera Mytilinéou Matoso, Katia M. de Queirós. Adalgisa Moniz de Àragão, e M382b Bahia : a cidade do Salvador e seu mercado no sé­ Jacqueline Mauro-Dreyfus culo XIX / Katia M. de Queirós Mattoso. — São Pau­ lo : HUCITEC ; Salvador : Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978. (Estudos brasileiros) 1. Salvador - Condições económicas - Império, 1822-1889 2. Salvador - Condições sociais - Impé­ rio, 1822-1889 3. Salvador - Descrição 4. Salvador - História I. Titulo. CDD-309.18142104 -330.98142104 -918.1421 -981.421 78-1071__________________________________________ Indics para catalogo sistemático: 1. Cidade do Salvador : Descrição 918.1421 2. Cidade do Salvador : História 981.421 3. Salvador : Cidade : Descrição 918.1421 4. Salvador : Cidade : Historia 981.421 5. Século 19 : Salvador : Cidade : Condições econó­ micas 330.98142104 6. Século 19 : Salvador : Cidade : Condições sociais 309.18142104 PREFÁCIO Encaro com certo temor a tarefa de apresentar este livro de Katia de Queirós Mattoso, já que ao prefaciador cabe indicar os caminhos que o leitor deve percorrer para bem captar o essencial da obra com a qual se vai defrontar. Temor que se justifica pela grandeza do livro que foi lido com apaixonante interesse e cuja importância talvez corra o risco de não ser suficientemente aquilatada. Mas é. também, com alegria que o faço, !na certezade estar diante de uma obra que marcará a historiografia brasileira, daqui por diante, pelas amplas perspectivas que nela despontam. Transparecem, logo de início, duas caracteristicas que se combi­ nam harmoniosamente: o estilo como forma expositiva e a erudição sobre a qual se fundamenta o conteúdo; estilo-forma e erudição- conteúdo que se integram para contar a história de Salvador e seu mercado. E uma história que parte da descrição da terra dadivosa tão decantada por cronistas e viajantes que anteviram o “paraíso" mas, igualmente, presa nas armadilhas do clima, do solo e da vegetação de ilusórias riquezas e grandezas, passando pelo enunciar de formas predatórias de cultivo - o uso e o abuso da terra como se os solos fossem minas lavradas pelo açúcar, o tabaco, a mandioca ou a batata-doce. Estende-se além para anotar na biografia de Salvador articulada à sua província os homens e suas tensões - maneiras de ser e de viver -, de modo a captar tanto os ritmos lentos e profundos das longas permanências sociais e mentais, quanto aqueles que mais se aceleram, marcando os movimentos da demografia, dos produtos, dos preços, onde se inscrevem as mudanças em curso. História urbana, por excelência, mas. acima de tudo. História social que engloba os homens em sua relação com a natureza, por eles vivida e transformada, e com a sociedade por eles criada e recriada. Salvador e seu Mercado no Século XIX —, a historiadora atravessou O leitor aí não encontrará os relatos da história política do gosto toda uma fase de prolongadas e minuciosas pesquisas, passando pela tradicional, nem os esquemas teóricos — muitas vezes, teorizantes que história económica quantitativa de inspiração francesa, debruçou-se têm caracterizado, de certa forma, a produção historiográfica, socioló­ detidamente e com meticulosidade nas séries de preços e salários que gica ou economicista, de tipo ensaístico no Brasil. Não encontrará, ela construiu, nas séries demográficas paroquiais, refinou suas técni­ tampouco, os modelos quantitativistas de sabor exótico que têm cas aprendidas com os historiadores franceses e deu o salto para a frutificado em meios universitários estrangeiros. Ele se defrontará, ao. história social, seguindo as pegadas da “escola” vulgarmente conheci­ contrário, com uma história desprovida de nomes próprios e de fatos da como dos “Annales”, de Bloch, Febvre, Braudel, Labrousse, entre recortados ou episódios concatenados mais ou menos ao azar, à qual os mestres, para libertar-se da problemática francesa importada, não se colocam explicitamente problemas teóricos de marcos cronoló­ impossível de reproduzir-se no meio colonial, tropical, escravista. gicos ou marcos evolutivos, entre outros, mas que se dispõe a ir às fontes arquivísticas e aos relatos do contemporâneos, a reler com nova Embora seja inegável que essa mesma historiografia foi para ela inteligência a historiografia tradicional da época, para fazer o a que uma fonte de inspiração e de reflexão, no seu melhor sentido, nota-se poderíamos chamar de “geologia social do passado”, reconstruindo o que Katia Mattoso delimitou concretamente o seu espaço e o seu meio real, embora à luz do presente e de suas preocupações atuais. histórico, sem transposições de outras realidades, sem compromissos com jargões, sem extrapolações generalizantes no nível de uma Por outro lado, é forçoso assinalar, a Bahia de Katia Mattoso não “história nacional”, apenas atenta a todas as possibilidades que suas nasceu do acaso, nem é o produto acadêmico de um determinado fontes de informações lhe podiam revelar. projeto de pesquisa. Ela surgiu, aos poucos, como se estivesse em gestação ao longo de quinze anos de convívio diário com os arquivos Tais fontes, sempre apregoadas como sendo insuficientes e/ou de Salvador e do Rio de Janeiro, e de alguns mais de estudos e de inexistentes, existem de fato e esta é a grande verdade que Katia nos reflexões sobre a produção historiográfica estrangeira, francesa sobre­ aponta, contanto que saibam ser lidas e tratadas por quem sabe lè-las tudo, e brasileira, resultando numa síntese de conhecimentos intensa­ e tratá-las com competência e seriedade. Aí estão elas nos livros de mente acumulados, assimilados, filtrados e amadurecidos. cartórios, os Ofícios de Notas, as Varas de Órfãos e Sucessões, os registros de toda a sorte, os processos criminais, os recenseamentos Os caminhos percorridos pela historiadora até atingir a sua Bahia eclesiásticos, as correspondências oficiais, os livros paroquiais, os de hoje não foram fáceis nem lineares. Nasceu Katia Mytilineou na testamentos, os inventários. Outros de nossos grandes historiadores Grécia, doutorou-se em Ciência Política na Suíça, casou-se no Brasil também se debruçaram sobre essas fontes, abrindo trilhas. O que e, talvez mesmo sem disso se aperceber, tornou-se brasileira e baiana, importa na tarefa do historiador é delas retirar o que nelas se esconde não apenas pelo casamento e pelas filhas nascidas em Salvador, mas mas segundo as perguntas que ele formular e as inquietações pela sua inteligência e fina sensibilidade de grega que ama o mare os intelectuais que o movem. Em síntese, caberia ao historiador fazê-las horizontes abertos, que sabe penetrar na densidade do passado, que falar. É um labor muito lento que exigem perseverança e clareza de possui a experiência histórica dos fluxos e refluxos da grandeza objetivos, refletindo, ao mesmo tempo, a concepção que o historiador e da decadência, do esplendor e da pobreza, da dominação e tem do presente e do passado que ele reconstrói. da espoliação. Talvez o litoral baiano ensolarado lembre a Ratia, historiadora, a sua Grécia de céu sempre azul até com ele se confudir A Katia Mattoso coube, ao longo desses anos, desfolhar, uma a e se identificar profundamente. Dai o calor — por vezes o carinho um uma, as suas fontes, interrogá-las e criticá-las, valorizando-lhes o pouco encabulado — com que nos leva a penetrar o seu universo conteúdo, conferindo e comparando com outras. Tive o prazer de baiano, fazeno-nos percorrê-lo e compreendê-lo em toda a sua acompanhar essas diferentes fases de construção e evolução, desde as complexidade humana e social. Reside aí uma das qualidades séries de preços levantadas na Santa Casa da Misericórdia de fundamentais da obra — o amor da autora pelo seu tema que é, em Salvador até a atual fase das análises exáustivas de alforrias de essência, o povo e a terra de Salvador. Além do mais, Katia é escravos e de testamentos de escravos forros e homens livres. historiadora porque não poderia ser outra coisa. A cada passo de suas investigações, Katia Matttoso dava-se à Mas, para chegar à maturidade desta obra - Bahia: a Cidade de gundo trazido pelas autoridades coloniais, “na tentativa de estabele­ cer sobre terras brasileiras, a organização social urbana da mãe tarefa de descrever e balancear os dados parciais obtidos em artigos metrópole”. Este, mais aberto, possibilitando enriquecimento em publicados tio Brasil e no Exterior, em seminários realizados com seus atividades mercantis (o grande e o pequeno comércio) e a mobilidade alunos de Salvador e com seus colegas de Universidades francesas e social pela constituição de camadas intermediárias de população, norte-americanas. O importante para ela - e disso tomou consciência fortemente mestiçadas, daí nascendo “uma sociedade original, dinâ­ gradativamente até se tornar hoje uma certeza - era afastar os falsos mica, operativa”. Da fusão desse dois modelos, surge “uma sociedade problemas, em parte transplantados das preocupações metodológicas estranhas, e descartar-se da segurança falaz do quantitativismo puro rica porque aberta para todos, mas também sociedade de atitudes das conjunturas económicas, até chegar à história social entendida, ambivalentes, esquartejada que ela é, entre o modelo branco, o segundo M. Crubellier, como estudo dos grupos humanos apreendi­ modelo da mãe pátria, o modelo em suma, da Europa distante, e a dos no seu “devertir temporal”, cônscia da advertência de Pierre Vilar: realidade de uma- dinâmica que lhe é própria e por isso original. “Não mais estudar riquezas e pobrezas, mas enriquecimentos e Mescla de dois modelos onde finalmente o indígena acaba por empobrecimentos”. Tratava-se para a historiadora de assentar a triunfar, mesmo se fica inconfessado”. história social, não como Uma “descrição da sociedade”, do ponto de vista das classes dominantes, mas como a descrição das estruturas Como se estruturava essa sociedade? Quais suas associações sociais, sobre bases demográficas e económicas dentro de uma sociais? Como viviam suas classes? Como morriam? Como se manifes­ geografia precisa que se transforma com a própria história dos tavam suas tensões? Como lutavam pela sobrevivência? Ritmos homens e seus determinantes. Para chegar até aqui ela compreendeu, lentos, sem dúvida, o das estruturas, quase imperceptíveis, mas como Albert Soboul, que “toda estrutura é global onde os aspectos também pulsações aceleradas nos seus mercados apinhados, nas qualitativos e quantitativos estão estreitamente ligados e solidários”. dificuldades do cotidiano, nos levantes negros, nas agitações que abalaram as classes dominantes. Pois, no fundo, trata-se de contar O livro foi concebido em três partes que não são independentes como se vivia e como se morria, os ricos e os pobres, a classe média entre si. Diríamos melhor que ele se realiza em três ritmos simultâ­ cada vez mais numerosa, os senhores e os escravos. Daí não ser uma neos. A primeira parte, a mais curta, intitulada Salvador na sua história de nomes próprios e, sim, da grande massa dos anónimos que Província, não se limita a ser uma introdução geográfica nos moldes se diferenciava na hierarquia das classes e do sistema produtivo, nas das teses universitárias francesas em que os chamados aspectos físicos mentalidades, nos níveis de vida e de aspirações, bem como nas suas compõem um quadro prévio de referências isolado do restante. Talvez realizações e frustrações. seja esta a de ritmo mais lento embora contínuo, pausado e nem por isso menos brutal e persistente. A geografia, como a historiadora a faz, A terceira parte do livro trata do Mercado de Salvador no Século . ganha vida e se transforma num componente essencial da explicação XIX. Problema de abastecimento - de organização do comércio - histórica que não teria sido o que foi sem as peculiaridades da mas, sobretudo, da organização da produção, da estrutura da morfologia do sertão e do Recôncavo, ao mesmo tempo dádivas e demanda, das modalidades de troca, dos instrumentos de pagamen­ armadilhas da natureza. Ai estão os caminhos, os cultivos, os solos, os tos, o que nos leva a refletir sobre os estrangulamentos estruturais que ventos, as chuvas, o sol. a vegetação, os rios, as marés, elementos ainda hoje persistem. Entramos aí no ritmo das conjunturas de preços primários de uma descrição maior: a produção, a distribuição, o e salários, saindo do qualitativo para o quantitativo, mas levando em mercado de Salvador. conta diversas situações estruturais e conjunturais mais amplas. Na segunda parte, dedicada a Salvador, Baia de Todos os Santos, Ao jovem pesquisador brasileiro este livro de Katia Queirós é a cidade que “nasce e cresce abraçando o seu sítio”, apresentada em Mattoso é um modelo e um estímulo. Aos cientistas sociais, ele servirá ritimo mais acelerado, em que as mudanças são perceptíveis através para abrir um debate que.espero, possa contribuir para aprimorar méto­ dos números da demografia e do movimento do porto ligado ao dos e técnicas de pesquisa como. também, para recolocar o problema da Atlântico e ao hinterland. As hierarquias sociais contrapõem-se dois História como ciência em contacto com o conjunto das ciências modelos, um rural e outro urbano em dois momentos históricos humanas.Bahia: Salvador e seu Mercado no Século XIX é uma prova distintos: o primeiro baseado na estrutura económica específica da de que é possível fazer a história de longo fôlego no Brasil, com grande propriedade exportadora/monocultora do Recôncavo, o se­ pesquisa exaustiva de fontes primárias, relejtura de velhos textos, ÍNDICE domínio completo das técnicas de elaboração de dados; seriedade intelectual e competência científica. Dessa forma, teremos condições de sair da “vaguidão” de nossos conhecimentos sobre o Brasil, tão deplorada por Francisco Iglésias. Coube à Katia de Queirós Mattoso mostrar o caminho e dar o exemplo com o seu trabalho dignificante de profissional consciente. Ao fazer ressurgir a Bahia do século XIX, não é somente a decadência e o marasmo que transparecem e, sim, uma Bahia que vive, cresce e se agita, que se transforma aos poucos, deixando de ser, sem dúvida, o centro de irradiação que fora na Colónia para se tornar uma cidade com suas formas originais e próprias de convivência, que responde, à sua maneira, aos problemas económicos, sociais, políticos, que chega ao fim do século maior, mais ampla e populosa, com os ricos talvez mais ricos e os desníveis ainda mais acentuados. É, sem dúvida, uma Prefácio de Maria Yedda Linhares IX parcela da tão falada realidade brasileira agora menos desconhecida. Introdução 1 Rio de Janeiro, dezembro de 1977 Maria Yedda Leite Linhares PARTE I - SALVADOR NA SUA PROVÍNCIA LIVRO ÚNICO: DÁDIVAS E ARMADILHAS DA NATUREZA Capitulo I - Morfologia geral • Generalidades Uma micro-região escoadouro de uma imensa província........5 Limites, história morfológica................ 7 • Pequeno glossário de termos geográficos essenciais.................10 A propósito de chuvas: frente fria ou frente polar....................11 A propósito do relevo: barreiras, tabuleiros, chapadas............14 A propósito dos sertões e do agreste...........................................19 Capitulo II-O Recôncavo A cidade nos campos: interdependência........................................26 Metodologia ........................... 28 O Recôncavo: alguns aspectos de uma micro-região..............29 XV I As três variáveis .................................................................. 37 LIVRO II: O PESO DOS HOMENS 115 Duas variáveis que dependem uma da outra............................, 37 O solo que se desgasta ......................'........................................ 39 Capitulo I - Como definir o espaço urbano da cidade......................115 Os problemas agrícolas em meados do século XIX: um exemplo, Capitulo II - Os dados precários da demografia e sua manipulação Santiago do Iguape.......................................................................... 39 antes de 1872 127 “Riqueza e Opulência” do Recôncavo?................................46 Os recenseamentos ............................................................ 128 As estimativas ou avaliações da população do Salvador (1587- 1872).............................................. 130 PARTE II - A CIDADE DO SALVADOR, BAÍA DE TODOS OS SANTOS Capitulo III - Os dados demográficos e sua manipulação depois de 1872 133 LIVRO I: O SÍTIO O Recenseamento de 1872 .............................................................. 136 Capitulo I - Na baia de Todos os Santos.......................................... 61 O Recenseamento de 1890................................................................136 Comparação entre os dois censos ................ 137 Navios de longo curso (séc. XVI - XVIII)........................................ 62 Navios no porto................................................................................ 65 Tipos de navios e homens a bordo................................................... 68 Capitulo IV - Avaliação global da evolução quantitativa da Navios de longo curso (séc. XIX). ................................................... 70 população do Salvador no século XIX Navios de cabotagem....................................................................... 72 Tentativa de reconstituição do número absoluto da população do Salvador: 1805-1872..........................................................................137 Capitulo II - Um porto acolherdor e seguro?.................................... 75 Dinâmica da população da cidade do Salvador: 1800-1889..........139 O que escapa aos recenseadores........!...........................................141 r Marinheiros e navegantes ................... 142 Do porto natural antigo ao porto moderno.................................... 79 Migrantes temporários ........... 143 Africanos em trânsito........................................................................144 Os sangues misturados: mitos e realidades......................................147 Capitulo III — A cidade que nasce e cresce abraçando o seu sitio ... 83 LIVRO III: HIERARQUIAS SOCIAIS E VIDA COTIDIANA O sítio da cidade: horst egraben...................................................... 83 As três primeiras amarras da população: Sé, Vitória, Conceição da Praia ......................................................................................... 88 Introdução: Estratificação social: visão de conjunto........................151 Capitulo I - A estratificação social: um modelo rural?.................155 Capitulo IV — A cidade do Salvador escapa à vocação das As hierarquias sociais no Recôncavo: 1600-1800...........................155 metrópoles coloniais? 106 As hierarquias sociais na cidade do Salvador: 1600-1800..............159 A estratificação e as hierarquias çociais em Salvador: mescla de A metrópole: reflexões sobre um modelo.......................................107 dois modelos..........................................................-.......................167 XVI XVII

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