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Avaliação psicológica guia para estudantes e profissionais de psicologia PDF

184 Pages·05.756 MB·Portuguese
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Rodolfo A. M. Ambiel Ivan Sant’Ana Rabelo Sílvia Verônica Pacanaro Gisele Aparecida da Silva Alves Irene F. Almeida de Sá Leme (Orgs.) Avaliação P sicológica Guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia Casa do Psicólogo* Avaliação Psicológica guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia Rodolfo A. M. Ambiel Ivan Sant'Ana Rabelo Sílvia Verônica Pacanaro Gisele Aparecida da Silva Alves Irene F. Almeida de Sá Leme (Orgs.) Casa do Psicólogo® São Paulo 2011 m % Casa do Psicólogo® © 2011 Casapsi Livraria e Editora Ltda* É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores. Ia Edição 2011 Editores Ingo Bernd Giintert e Juliana de VillemorA. Günlert Revisão Técnica Rodolfo A. M. Ambiel, Ivart Sant’Ana Rabelo, Sílvia Verônica Pacanaro, Gisele Aparecida da Silva Alves e Irene F. Almeida de Sá Leme Preparação Tássia Fernanda Alvarenga de Carvalho Capa Marina Takeda Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica * Fabio Alves Melo Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Avaliação psicológica : guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia /'Rodolfo A. M. Ambiel...[et ai.| . — São Paulo : Casa do Psicólogo®, 2011. Outros organizadores: Ivan Sant’Ana Rabelo, Sílvia Verônica Pacanaro, Gisele Aparecida da Silva Alves, Irene F. Almeida de Sá Leme. Bibliografia. ISBN 978-85-8040-071 -7 1. Avaliação psicológica 2. Psicometria 3. Testes psicológicos I. Ambiel, Rodolfo A. M. II. Rabelo, Ivan Sant’Ana. III. Pacanaro, Sílvia Verônica. IV. Alves, Gisele Aparecida da Silva. V. Leme, Irene F. Almeida de Sá. 11-04584_____________________________________________CDD-150.287 índices para catálogo sistemático: 1. Avaliação psicológica 150.287 Impresso no Brasil Reservados todos os direitos de publicação em língua portuguesa à Casapsi Livraria e Editora Ltda. Rua Santo Antônio, 1010 Jardim Mcxico • CEP 13253-400 S Itatiba/SP - Brasil Tel. Fax: (11) 4524-6997 wwvv.casadopsieologo.com.br Sumário Prefácio pág. | 7 Capítulo 1 pág. | 11 Da testagem à Avaliação Psicológica: aspectos históricos e perspectivas futuras Rodolfo A. M. Ambiel Silvia Verônica Pacanaro Capítulo 2 pág. | 29 Panorama atual dos testes psicológicos no Brasil de 2003 a 2011 ■avia Verônica Pacanaro ■ iisele Aparecida da Silva Alves I ' in Sant'Ana Rabelo in-ne F. Almeida de Sá Leme i: Molfo A. M. Ambiel Capítulo 3 pág. | 49 "E viveram felizes para sempre": a longa (e necessária) relação entre psicologia e estatística ! ■■•'iolfoA. M. Ambiel ■ ■ ‘mberg Mouia de Andrade '■ .is de Francisco Carvalho f -nte Cassepp-Borges Capítulo 4 pág. | 81 l<*oria de Resposta ao Item na Avaliação Psicológica ! ilp' V.ilentini . s il - Arie Laros Capítulo 5 pág. | 109 Validade e precisão de testes psicológicos Gisele Aparecida da Silva Alves Mayra Silva de Souza Makilim Nunes Baptista Capítulo 6 pág. | 129 Padronização e normatização de testes psicológicos: simplificando conceitos Ivan Sant'Ana Rabelo Leila Brito Mareia Gabriel da Mlva Rego Capítulo 7 pág. | 163 A ética no uso de testes no processo de Avaliação Psicológica Maria Cristina Barros Maciel Pellini Irene F. Almeida de Sá Leme Sobre os autores pág. | 181 Prefácio O avanço científico nas diferentes áreas do saber pressupõe avaliação, exigindo esta avaliação instrumentos apropriados para o efeito. A réplica da investigação em diferentes países e em amostras alargadas pressupõe instrumentos ágeis, precisos e válidos. Neste sentido, em qualquer área científica, é funda' mental o esforço dos pesquisadores na construção e validação de novos instrumentos de medida. Na Psicologia, enquanto ciência e profissão com responsabilidades sociais, esta avaliação assume papel relevante na tomada de decisões e, como tal, requer instru­ mentos de avaliação cientificamente aprovados. Em boa medida a qualidade da pesquisa e da prática em psicologia, em ambos os casos sempre dependente da qualidade da informação ou dos resul- tados que são recolhidos, encontra-se muito associada à própria atualidade, qualidade, confiança e valor dos instrumentos usados. Assim, apesar das críticas relativamente freqüentes e universais, algumas vezes justas, e outras vezes injustas, demasiadas vezes incompreensivelmente oriundas do seio da própria psicologia, a consolidação da psicologia em termos de investigação e de exer­ cício profissional acompanha a emergência e o fortalecimento do movimento e história dos testes psicológicos. Não se podendo divinizar os testes, ou lhes dar um estatuto de exclusividade na avaliação psicológica - até porque não precisam de tal estatuto -, os testes psicológicos tiveram e continuam a ter um papel impor­ tante no reconhecimento científico e social da psicologia. Um dos problemas na psicologia, como nas demais áreas, é que ninguém sem sólida formação consegue realizar de forma Avaliação psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia apropriada algo de tecnicamente complexo. Por muita psico­ logia que o psicólogo possa saber, isso não lhe garante por si só a competência no uso dos testes psicológicos. A psicometria como domínio de formação acadêmica e profissional é fundamental ao uso dos testes psicológicos. Algumas das críticas ao método dos testes decorrem da pouca formação por parte dos profissionais e dos próprios críticos. Em qualquer ciência e ramo de atividade, um instrumento é apenas instrumento, e a qualidade de seu uso depende intensamente da sabedoria ou do grau de competência do utilizador. Porque havemos de exigir dos testes psicológicos aquilo que eles não podem dar? É fundamental termos bons testes, contudo é também verdade que um bom teste apenas se rentabi­ liza nas mãos de um psicólogo competente! Uma primeira competência por parte do psicólogo é saber quan­ do deve e quando não deve usar um determinado teste psicológico. Esta competência exige conhecer muito bem o teste e conhecer bem o contexto particular em que ele vai ser usado. O uso dos testes psicológicos, por estas razões, exige muito dos psicólogos do ponto de vista técnico e ético, sendo importante que associações científicas e profissionais da psicologia regulem essa utilização. Só com boa formação acadêmica e prática vai o psicólogo reunindo as competências necessárias à realização de boa avaliação, recorrendo, entre outros meios, aos testes psicológicos. Por tudo isto, importa destacar a edição deste livro, entendido como um manual atual na área da psicometria nas mãos de alunos, profissionais e acadê­ micos de psicologia. Para além dos acadêmicos que pesquisam em psicometria ou que conduzem estudos de validação de provas psi­ cológicas, este manual serve também aos alunos e aos utilizadores dos testes psicológicos em geral. Também estes precisam conhecer Prefácio os procedimentos básicos de estatística utilizados na construção e validação dos instrumentos. Neste livro, tais procedimentos apa­ recem devidamente enquadrados e justificados pelos conceitos psicométricos de precisão, validade e normas, complementando metodologias clássicas e atuais (teoria da resposta ao item, por exemplo) de sua estimação. Da mesma forma, na organização des- te livro atentou-se às considerações éticas na avaliação psicológica. Incluindo-se a avaliação psicológica nos atos psicológicos, seja na investigação, seja no exercício profissional, importa acautelar-se sobre os limites dos instrumentos e da própria avaliação, assim como saber acautelar os direitos dos indivíduos e instituições en­ volvidos na avaliação. Pelas ligações pessoais à psicologia e aos psicólogos brasileiros, em particular tendo a avaliação psicológica como um dos motivos dessa aproximação, afirmo o enorme prazer em prefaciar este manual. Felicito os seus autores pela clareza e pelas preocupações pedagógicas colocadas na redação de seus capítulos. Precisamos destes manuais para que alunos, profissionais e acadêmicos ultra­ passem as resistências freqüentes ao estudo aprofundado da psicome trial Leandro S. Almeida1 1 Professor Catedrático da Universidade do Minho. Doutorou-se em Psicologia pela Univer­ sidade do Porto, em 1987, tendo estagiado na Universidade de Yale, Estados Unidos, e na Universidade Católica de Lovaina, Bélgica, durante a preparação do doutoramento. Leciona e pesquisa sobre inteligência, cognição e aprendizagem, incluindo a construção e validação de provas psicológicas, sendo que algumas dessas provas são estudadas e estão validadas no Brasil. Entre estas destaca-se a Bateria de Provas de Raciocínio (BPR5), em coautoria com Ricardo Primi, editada pela Casa do Psicólogo. 9 Capítulo 1 Da testagem à Avaliação Psicológica: aspectos históricos e perspectivas futuras Rodolfo A. M. Ambiel Sílvia Verônica Pacanaro A palavra teste, tal como usada em português, originou-se do termo em latim testis, que significa testemunha, e, posteriormente, do inglês test, com o sentido de prova. Portanto, etimologica- mente, realizar um teste é realizar uma prova e dar testemunho de alguma coisa. Nesse sentido, quando se trata de testes psicoló' gicos, seu principal uso é como ferramenta na tomada de decisões que envolvem pessoas, a partir do desempenho ou do autorrelato em provas, questionários ou escalas que avaliem características psicológicas. Embora o surgimento dos testes psicológicos tenha sido registrado no início do século XX, muito antes disso já se fazia verificação e levantamento de características e habilidades

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