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Arquitetura alternativa: 1956-1979 PDF

310 Pages·2013·24.52 MB·Portuguese
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EDITE GALOTE RODRIGUES CARRANZA FAU/USP 2012 A Z N A E R T EOR TLA DIAC EGR. São Paulo 2012 Edite Galote Rodrigues Carranza Arquitetura Alternativa: 1956-1979 Tese apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutora em Arquitetura. Área de concentração: História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Profª. Drª. Mônica Junqueira de Camargo SÃO PAULO 2012 EXEMPLAR REVISADO E ALTERADO EM RELAÇÃO À VERSÃO ORIGINAL, SOB RESPONSABILIDADE DO AUTOR E ANUÊNCIA DO ORIENTADOR. O original se encontra disponível na sede do programa São Paulo, 30 de março de 2013 ______________________________________________________________________________________________________________ AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. E-MAIL: [email protected] [email protected] Carranza, Edite Galote Rodrigues C312a Arquitetura alternativa : 1956-1979 / Edite Galote Rodrigues Carranza. – São Paulo, 2012. 309 p. : il. Tese (Doutorado - Área de Concentração: História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo) - FAUUSP. Orientadora: Mônica Junqueira de Camargo 1. Arquitetura moderna – São Paulo (SP) - 1956-1979 2. História da arquitetura – Brasil - São Paulo 3. Contracultura – São Paulo 4. Psicodelismo 5. Ecologismo 6. Cultura popular I.Título CDU 72.036(816.11) Título em inglês: Alternative Architecture: 1956-1979 2 ______________________________________________________________________________________________________________ Nome: CARRANZA, Edite Galote R. Título: Arquitetura Alternativa: 1956-1979 Tese apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutora em Arquitetura. Banca Examinadora Prof.Dr. _______________________ Instituição: _______________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: _______________________ Prof.Dr. _______________________ Instituição: _______________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: _______________________ Prof.Dr. _______________________ Instituição: _______________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: _______________________ Prof.Dr. _______________________ Instituição: _______________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: _______________________ Prof.Dr. _______________________ Instituição: _______________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: _______________________ 3 ______________________________________________________________________________________________________________ 4 ______________________________________________________________________________________________________________ Dedico aos meus pais Iolanda e Osvaldo, in memoriam, e ao meu marido Ricardo, por seu apoio incondicional. 5 ______________________________________________________________________________________________________________ 6 ______________________________________________________________________________________________________________ AGRADECIMENTOS À professora Drª Mônica Junqueira de Camargo, pela orientação e inestimável contribuição à minha formação desde a graduação. Às professoras Drª Fernanda Fernandes da Silva e Drª Ana Paula Koury pelos exames críticos do trabalho, em sua fase de qualificação, fundamentais para a conclusão do trabalho. Aos professores Dr. Carlos Lemos, Dr. Paulo Bruna e Dr. Marcos Napolitano pelas entrevistas, que foram verdadeiras aulas. Aos arquitetos Eduardo Longo, Vitor Amaral Lotufo e Luiz Antonio Pitanga do Amparo pelas entrevistas e projetos cedidos. Aos arquitetos Marcelo Ferraz, Yodo Komatsu, Eduardo Martins, Maurício Piza Brandão e à sua mãe D. Dulce Piza Brandão, ao teatrólogo José Celso Martinez Corrêa, ao Dr. Nelson Carlos Coutinho, ao Dr. Carlos Guilherme Mota e ao Dr. Valter Caldana, pelas entrevistas e depoimentos. Ao arquiteto Márcio Reis, pela companhia em visitas e pelas fotografias digitais da Casa Cirel, depois que perdi as minhas. Ao Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, representado por Juliana Takati, pelo projeto da Capela Sta Maria dos Anjos. À arquiteta Vera Hamburger, da Fundação Flávio Império, pelo material cedido. Ao CONDEPHAAT pelo acesso ao processo de tombamento do Teatro Oficina. Aos funcionários da Biblioteca da FAU-USP, representados por Paola, Valéria e Iracema. À arquiteta Lúcia K.Kurimoto pelos desenhos do Teatro Oficina. À Priscila Beltrame Franco pelas transcrições das entrevistas. À professora Roberta Roque Baradel pela revisão minuciosa. 7 ______________________________________________________________________________________________________________ “Quem alcançou em alguma medida a liberdade da razão, não pode se sentir mais que um andarilho sobre a terra - e não um viajante que se dirige a uma meta final: pois esta não existe. Mas ele observará e terá olhos abertos para tudo quando realmente sucede no mundo; por isso não pode atrelar o coração com muita firmeza nada em particular; nele deve existir algo de errante, que tenha alegria da mudança e da passagem.” Friedrich Nietzsche1 “A alienação artística se tornou tão funcional quanto a arquitetura dos novos teatros e salões de concerto em que ela é desempenhada. Aqui também, o racional e o mal são inseparáveis. Indiscutivelmente a nova arquitetura é melhor, isto é, mais bonita e mais prática do que as monstruosidades da era Vitoriana. Mas é também mais ‘integrada’ - o centro cultural está se tornando em parte apropriada do ‘shopping center’, do centro municipal ou do centro governamental. A dominação tem sua própria estética, e a dominação democrática tem sua estética democrática.” Herbert Marcuse 2 “No fundo, no entanto, concordamos todos com a mesma coisa. Vida alternativa. Alter vida. Outra vida. Isto não só é possível como é a única e gigantesca tarefa deixada para as pessoas que não aceitam a realidade como ela é e caem no mundo na esperança de modificá-la.” Fernado Gabeira3 “Me confesso seriamente engajado numa cruzada pela implantação da sociedade alternativa, há uma revolução cultural em andamento. Tenho um compromisso, não posso voltar atrás. Recebo cartas e mais cartas toda semana, gente querendo aderir ao projeto. Mas quero avisar que a sociedade alternativa não é um clube ou partido, é um ideal.” Raul Seixas4 1 NIETZSCHE, Friedrich. Humano demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Companhia das letras, 2005, p. 271. 2 MARCUSE, Herbert. Ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967, p. 77. 3 GABEIRA, Fernndo. Vida alternativa: uma revolução do dia-a-dia. Porto Alegre: L&PM, 1986. 4 SEIXAS, Raul. In. BOSCATO, Luis Alberto Lima. Vivendo a sociedade alternativa: Raul Seixas no panorama da contracultura jovem. Tese Doutorado em História Social, FFLCHUSP, 2006. 8 ______________________________________________________________________________________________________________ RESUMO Esta tese trata de uma parcela minoritária da arquitetura paulista que foi partícipe da Contracultura brasileira, no período de 1956-1979. O trabalho teve como eixo temático a trajetória dos arquitetos Lina Bo, Sérgio Ferro, Rodrigo Lefèvre, Flávio Império, Eduardo Longo, Vitor Lotufo e Pitanga do Amparo; constatou a singularidade de suas produções em relação ao contexto hegemônico; analisou obras exemplares dessas produções através do re-desenho e levantamentos in loco; identificou correspondências entre tendências contemporâneas internacionais e o debate de ideias e ideais com a cena cultural ampliada às áreas de música, teatro, jornalismo, literatura, artes plásticas e cinema. A autonomia teórica e crítica e o comportamento diferenciado dos arquitetos elencados, constituiu-se num questionamento ao status quo sóciocultural, à linha hegemônica da Escola Paulista Brutalista e ao Estilo Internacional. Os projetos, da denominada Arquitetura Alternativa, se distinguiram pelas soluções plásticas, uso de materiais e técnicas construtivas vernaculares ou adotando novas abordagens, repúdio à serialização ou industrialização e busca de fontes de legitimação mediante interfaces multidisciplinares. A Arquitetura Alternativa, é, portanto, uma produção à margem da hegemonia que, por integrar a Contracultura brasileira, participou da Revolução Cultural que ocorreu em diversos países ocidentais nos anos 1950 e 1970. PALAVRAS CHAVE: Arquitetura moderna; História da arquitetura paulista; Contracultura; Psicodelismo; Ecologismo; Cultura popular. 9

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À professora Drª Mônica Junqueira de Camargo, pela orientação e inestimável contribuição à minha formação desde a graduação. Às professoras Drª .. trabalho, lazer e transporte. 54Sobre a postura crítica do Team 10, Cf. BARONE, Ana C. C. Team 10 arquitetura como crítica.São Paulo:
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