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apdl administração dos portos do douro, leixões e viana do castelo, sa PDF

64 Pages·2015·6.31 MB·Portuguese
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VIANAno L EP 17;"CS S CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 APDL ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A. PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015 2017 FEVEREIRO DE 2015 VIANADo LEIX6k5 CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 Índice: 0. Introdução (cid:9) 3 1. Enquadramento (cid:9) 6 2.Objetivos (cid:9) 8 3. Plano de investimentos Plurianual (cid:9) 11 4. Movimento Portuário (cid:9) 18 5. Política Tarifária (cid:9) 21 6. Política de Recursos Humanos (cid:9) 25 7. Política de controlo e contenção de gastos (cid:9) 29 8. Política de Endividarnento (cid:9) 33 9.Análise das Projeções Económico-Financeiras (cid:9) 35 10.Anexos (cid:9) 43 10.1. Conta de Exploração da APOL (cid:9) 44 10.2. Balanço Previsional da APDL (cid:9) 46 10.3. Demonstração de Resultados Previsional da APDL (cid:9) 48 10.4. Fluxos de Caixa Previsionaís da APDL (cid:9) 50 10.5. Plano de Investimentos Plurianual da APDL (cid:9) 52 10.6. Orçamento de Rendimentos da APOL (cid:9) 57 10.7. Orçamento de Gastos da APDL (Plano de Redução de Custos) (cid:9) 59 2 PORTO DE (cid:9) VIANAoo LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 0. Introdução O presente documento foi elaborado considerando a conclusão do processo de fusão entre as empresas APDL - Administração dos Portos Douro e Leixões, SA e APVC — Administração do Porto de Viana do Castelo, SA (detida a 100% pela APDL), a partir de 1 de janeiro de 2015, conforme veio a efetivar-se. Assim, o Plano de Atividades e Orçamento (PAO) que se apresenta irá refletir essa nova realidade, ou seja, será o PAO da APDL que integra ambos os portos. Este documento não contempla a exploração da Via Navegável do Douro que de acordo com um projeto de Decreto-Lei em curso será integrada em breve na APDL, desconhecendo-se à data e quando e como irá decorrer este processo de integração. Conforme vem sendo hábito o processo de orçamento iniciou-se com uma reflexão estratégica realizada no final de setembro de 2014, envolvendo o Conselho da Administração e as chefias de primeiro nível, que visou abordar os desafios futuros que se apresentam ao Porto de Leixões e ao Porto de Viana do Castelo. Na elaboração do Plano de Atividades e Orçamento a desenvolver considerou-se os pressupostos macroeconómicos e as orientações transmitidas pelo ofício n.2 11157 de 02.12.2014, assim como as previsões de tráfego elaboradas de acordo com as informações prestadas pelos operadores económicos que exercem a sua atividade nesta área portuária. Em relação ao orçamento de exploração estima-se assim para 2015 um EBITDA positivo de 32,3 milhões de euros, enquanto os resultados líquidos esperados são também positivos como se espelha no quadro seguinte: (1.000 euros) PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017 2015 (cid:9) 2016 (cid:9) 2017 Resultados (Previsão) (Previsão) (Previsão) EBITDA 32 321 92 784 34 106 Resultado líquido 10 197 10 289 10 899 No que diz respeito ao Plano de Redução de Custos (PRC), a APDL tem feito nos últimos anos um esforço contínuo na contenção de gastos, o que tem gerado importantes poupanças na maior parte das rubricas de gastos. No entanto, em 2013 e 2014 assistiu-se a uma inversão dessa redução do peso dos gastos do PRC sobre o volume de negócios, o que está diretamente ligado a alguns efeitos que atuaram quer do Iado da receita (redução e extinção da TUP Carga por orientação da tutela setorial) quer do lado dos gastos (por exemplo o aumento dos gastos com dragagens pelos invernos mais rigorosos), os quais se isolados garantem o cumprimento desta orientação. No orçamento 2015 com a fusão da APDL com a APVC e com a entrada em funcionamento das novas infraestruturas no Porto de Leixões (Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros e Plataforma Logística de Leixões), prevê-se que o peso dos gastos do PRC sobre o volume de negócios volte a agravar-se face a 2014, tendo em conta os elevados gastos de atividade dessas novas unidades. No entanto se expurgados esses fatores, a APDL cumpre a orientação de redução de gastos do PRC no volume de negócios, conforme é dado a conhecer no capítulo 7. Política de Controlo e Contenção de Gastos. E3 ilk "...".."n-- POR, 0 OC PORTO DC(cid:9) VIANADO LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 No que diz respeito ao plano de investimentos, a APDL irá continuar a apostar nos próximos anos em áreas críticas de atuação de modo a garantir os respetivos desenvolvimentos sustentados, quer do Porto de Leixões quer do Porto de Viana do Castelo, pelo que se prevê para o próximo triénio um investimento global programado de cerca de 113 milhões de euros, conforme quadro a seguir apresentado: (1.000 euros) Investimentos (cid:9) 2015 (cid:9) 2016 (cid:9) 2017 (cid:9) Total Porto de Leixões 25 592 52 660 33 440 111 692 Porto de Viana do Castelo 1 150 186 o 1 336 Total (cid:9) 26 742 (cid:9) 52 846 (cid:9) 33 440 (cid:9) 113 028 No Porto de Leixões, a APDL irá continuar a investir na Plataforma Logística Portuária de Leixões, que assume grande relevância tendo em conta a limitada capacidade de terraplenos disponíveis, a crescente necessidade de acrescentar valor às cargas que passam pelo porto e melhorar a intermodalidade ferroviária do Porto de Leixões. O edifício do Novo Terminal de Cruzeiros de Leixões, que constitui uma valência para o turismo de toda a Região Norte, e que ficou concluído no mês de dezembro de 2014, passará a contar com competêncías adicionais ao nível da investigação e desenvolvimento (Centro de Ciência e Tecnologia do Mar) e náutica de recreio. Em 2015 prosseguirão os estudos relativos ao projeto do Novo Terminal de Contentores de Leixões com fundos a -14 metros, que pretende dar resposta ao crescimento da procura na carga contentorizada por navios de maior dimensão, permitindo também ligações a maior número de mercados. Quanto ao Porto de Viana clo Castelo, a grande aposta em 2015 passará pela reabilitação dos guindastes elétricos do porto, bem como a realização de um conjunto de pequenas intervenções vitais para assegurar as condições de exploração do porto. Considerando os elevados investimentos em curso no triénio, o arranque de novas infraestruturas, o novo Terminal de Cruzeiros e a Plataforma Logística, que nos primeiros anos não gerarão fluxos financeiros suficientes para libertar fundos, a fusão da APDL com a APVC e a integração da Via Navegável do Douro na APDL que originarão maiores responsabilidades financeiras para a nova empresa, o Conselho de administração entendeu por bem admitir que esta proposta de Orçamento 2015 considerasse a não distribuição de dividendos ao acionista do resultado líquido previsto para o exercício de 2014. Das projeções económico-financeiras, destacam-se os seguintes pontos: - No balanço previsional o total do Ativo do grupo ascenderá em 2015 a cerca de 440 milhões de euros, apresentando um valor estímado de 90 milhões de euros para o Passivo - Na demonstração de resultados previsionais, o resultado líquido de 2015 ascenderá a 10,2 milhões de euros, tendo em conta o importante contributo do EBITDA, estimado em 32,3 milhões de euros. O Plano de Atividades e Orçamento contempla ainda o reconhecimento dos bens das concessões que revertem gratuitannente para a concedente no término das mesmas, na sequência da política contabilística acordada pelas Administrações Portuárias em 16 de março de 2012, relativa ao reconhecimento, registo, mensuração e divulgação dos bens adquiridos ou construídos pelos 4 O IOfrYO O PORTO PL (cid:9) VIANApo LEIXÕES CASTELO Piano de Atividades e Orçamento 2015 concessionários de serviço público e por concessionários de usos privativos de bens dominiais afetos à atividade portuária, que revertam gratuitamente no final dos respetivos contratos, a qual teve em consideraçâo o parecer da CNC (Comissão de Normalização Contabilística), datado de 3 de janeiro de 2012. O Conselho de Administração, Emílio Fernando Brpffleira Dias \\......k.-.~.......L."......_ -4...............—,.- Amadeu Ferreira da Rocha Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 5 PORTO DE (cid:9) VIANAbo LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 1. Enquadramento Após a contração verificada em 2012 e 2013 a economia portuguesa estima para 2014 um ligeiro crescimento, perspetivando-se uma consolidação deste crescimento em 2015. A contribuir decisivamente para esta recuperação encontram-se as exportações que manterão o ritmo de crescimento sustentado, embora apenas ligeiramente acima das importações, concorrendo para o reequilíbrio da balança de transações correntes nacional. Esta perspetiva otimista tem contudo riscos associados relativos ao nível da atividade económica dos parceiros comerciais da zona euro. A inversão que se assistiu na atividade económica a partir deste ano, resulta de uma contribuição positiva da procura externa líquida e da manutenção do contributo positivo da procura interna. Este contributo positivo ao nível interno, advém do aumento do consumo privado (pela melhoria do rendimento disponível das famílias e redução da taxa de desemprego) e clo investimento (pelas menores restrições à concessào de crédito e às expetativas mais positivas dos empresários), que compensam a continuidade de quebra do consumo público (pela manutenção da política orçamental publica restritiva). De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2014 houve uma inversão na tendência de crescimento da taxa de desemprego, após o máximo atingido em 2013, perspetivando-se para 2015 a continuação na descida na taxa do desemprego. O quadro seguinte sintetiza o cenário macroeconómico para a economia portuguesa: 2013 2014 2015 2016 2017 CENÁRIO MACROECONÓMICO (real) (estimativa) (previsão) (previsão) (previsão) 1.DESPESA E PI8 (Variação em %) Consumo Privado -1,4 1,8 2,0 0,8 0,8 Consumo Público -1,9 -0,6 -0,5 -0,8 -0,3 Investimento (FBCF) -6,3 1,5 2,0 4,0 4,3 Procura Interna -2,4 1,4 1,3 Exportações 6,4 3,7 4,7 5,3 5,0 importações 3,6 4,7 4,4 4,3 4,2 PIB -1,4 1,0 1,5 1,7 1,8 2.PREÇOS (Variação em %) Taxa de inflação 0,3 0,0 0,7 1,5 1,5 3.EMPREGO E DESEMPREGO Emprego Total (Variação em %) -2,9 1,4 1,0 0,6 0,4 Taxa de Desemprego (em %) 16,2 14,2 13,4 14,2 13,8 Fontes: 2013, 2014 e 2015: Orçamento de Estacfo 2015 (Lei n.5 82-A/2014, de 31 de dezembro} e Instruções sobre a E abora ão dos Instrumentos Prestonals de Gestão 2015 (Offcio 11157 de 2 de dezembro de 20141 2016 e 2017: Docernento de Estratégia Orçamental 2014-2018 6 O PORTO DE (cid:9) VIANAoo LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 Face a este cenário macroeconómico de acréscimo do comércio externo, é expectável um impacto positivo na generalidade do movimento do Porto de Leixões em 2015, com particular incidência no movimento de carga contentorizada e rolI-on/rolI-off. Nos restantes segmentos de carga estima-se a manutenção do tráfego de 2014. Com a aprovação dp Orçamento de Estado para 2015, a taxa nominal do IRC desceu de 23% para 21%. Assim, na elaboração do Orçamento da APDL, tanto no cálculo do imposto corrente, como no cálculo do imposto diferido, foi utilizada a nova taxa nominal de IRC. /» h( PORTODE PORTO DE (cid:9) VIANAon LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 2. Objetivos Na sequência do processo de fusão entre a APDL e a APVC, foi efetuado um ajustamento da Missão, da Visão e dos Valores da APDL, conforme se apresentam de seguida. A nossa Missão, ou seja, a razão da existência da APDL é "Prestar serviços de reconhecido valor para os utilizadores dos Portos de Leixões, do Douro e de Viana do Castelo, através de uma adequada oferta de infraestruturas, de uma elevada efíciência operacional, de recursos humanos qualificados e motivados, de uma prática de sustentabilidade e de segurança, ordenando e desenvolvendo o espaço portuário e assegurando a adequada integração urbana, envolvendo as comunidades portuárias". A nossa Visão é "Fazer dos Portos de Leixões, do Douro e de Viana de Castelo opções competítivas para os sistemas logísticos e de transportes de mercadorias e de passageíros que utilizam a fachada atlântica da Península Ibérica, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento económico e social do país". Os Valores que pautam a nossa atuação são: • Ser líder dos Portos de Leixões, Douro e Viana do Castelo • Drientação para o cliente e procura sistemática da excelência • Ética, lealdade e orgulho de pertença à empresa • Motivação e reconhecímento do mérito dos colaboradores • Segurança, integração e sustentabilidade ambiental das operações • Criação de valor e sustentabilidade financeira • Exercício pleno de autoridade portuária orientado para o interesse público. A APDL elaborou o Mapa Estratégico para 2015, que identifica as relações causa efeito entre os objetivos incluídos nas perspetivas do BSC - Balanced ScoreCard em prática na organização: Económica e Financeira, Clientes e Mercado, Processos Internos e Aprendizagem e Desenvolvimento. Atendendo à realidade específica do Porto de Viana do Castelo, foram identíficados alguns objetivos exclusivos para esse porto que se encontram devidamente identificados, todos os demais são objetivos comuns aos dois portos. Na página seguinte é apresentado o Mapa Estratégico 2015 da APDL: 8 VIANAcro LEIXC7ES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 Orientação para os clientes e Comperitividade porruária e Criação de valor e para os mercados logística sustentabilidade financeira Porto de Viana do Castelo Perspetiva Cri vaalro,r, crester, Maxirnizar aeficiência e a Aumentarasniveisde Asseguraro Económicoe diversificar o negócioe manteruma rentabilidade nousodas produtividade equilibrio Financeira estruturafinancein equilibrada infra-estruturas e reduzir os custosunitários económicoe financeim Ikep Perspetiva Satisfazer osutilizaclítnes- Conseguir uma Aumen ta r a notoriedade e . (cid:9) (cid:9) Assegurar —1 Reforcar a app'í o Clientes de infra-eStrUtUrase maior proximidade reforçar as relaOes institucionaís a adequada integra& (cid:9) ¡ cornerc;aljunto dos Mercado serviços com os clientm ao nivel internacional munidade ena Riátt ¡ cfentes actuas e de novos cerrtes 3 Aezfizceieunraciram naeiso r •' hioanrnitborieiznatra eispdroamsocpveerrraneeslhnoarsi quaalird ade c. (cid:9)ut.u (cid:9) rra e . OPdpeot -oiDalc :dpn:eorTmoe çãnOa processos . Enceses portuárias práticasde Casteks Perspetiva Processos Internos Ser eficiente Melhorar a Serexcele-.n na oferta, Flanear e norricelo eficièrcia el gestão, nodesenvolvime deoenvolvero degestão zestão e na manutençáo de infi; espaçoporzLário dominial riscodos estruturas e instal Perspetiva Desenvolveros níveisde competândasfuncionais, de Aumentar osníveisde Adquirir novossaberes procurar Aprendingem e lideran e estratéginc dosquadrcs de Leix3es e Viana motivação,de Iderane de e xemp los intemaciona Desenvolvirnento do Castelo alinhamentoorgarizadonal nas arew chave donegócio 9 O ifi*-- POra0 0( PORTO DE (cid:9) VIANAIDO LEIXÕES CASTELO Plano de Atividades e Orçamento 2015 Com base neste importante elemento de apoio á gestão, resultado de um processo interno de reflexão estratégica, serão defínidas as medidas consideradas necessárias para a prossecução dos objetivos estratégicos, bem como os indicadores que serão utilizados para a aferição da execução dessas medidas. O acompanhamento e controlo serão efetuados numa base mensal, através de reuniões do Conselho de Administração com as chefias de primeiro nível das diferentes áreas da empresa, denominadas por AGM — Avaliação de Gestão Mensal, sendo aí avaliados os respetivos desvios e identificadas as medidas corretivas mais adequadas, tendo por base a metodologia FCA (Facto, Causa — Ação). 10

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