ÍTALO ANTÔNIO COTTA COUTINHO ANATOMIA FOLIAR COMO SUBSÍDIO PARA TAXONOMIA DE CHAMAECRISTA MOENCH COM ÊNFASE NA SEÇÃO APOUCOUITA (LEGUMINOSAE - CAESALPINIOIDEAE) Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Botânica, para obtenção do título de Doctor Scientiae. VIÇOSA MINAS GERAIS – BRASIL 2015 A ignorância gera mais frequentemente confiança do que o conhecimento: são os que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que afirmam de uma forma tão categórica que este ou aquele problema nunca será resolvido pela ciência. Charles Darwin ii “Once we have sequenced all of the relevant plant genomes and have come to realize that such sequence data leaves many questions in organismal biology, unanswered, we may finally appreciate that organisms are valid and fundamental biological units worthy of our attention. Then, morphology may finally be appreciated and respected as a key to the understanding of plant organismal biology”. Donald R. Kaplan American Journal of Botany 88(10): 1726. 2001 iii E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento, ciência... para criar invenções... Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros... e encheu-os de sabedoria do coração, para fazer toda a obra de mestre, até a mais engenhosa... fazendo toda a obra, e criando invenções. Êxodo 35:31-35 iv Àquela que há 13 anos decidiu me orientar Toc toc toc toc toc... sempre na passada rápida e cada vez mais alto. Ela está chegando, e logo começa a metralhar perguntas: Que cara é essa meu filho? O que você estava fazendo até agora? Por que ainda não fez isso ou aquilo? Ainda temos dinheiro de projeto? Já mandou os documentos par FUNARBE/CNPq/FAPEMIG/CAPES/SISBio? Está tudo pronto? Tudo dominado? E a clássica: TEM CAFÉ??? Ou mesmo atendendo ao telefone: “O que eu tenho que falar mesmo”? Ué Renata: Alô? Sem dúvida a que mais sentirei falta é: Como você está? Com um tom sério de preocupação, de alguém que realmente se importa. Ou pode ser ainda uma chuva de exclamações, que são mais preocupantes que as perguntas: Você não está me convencendo disso! (Talvez mais umas 20 exclamações aqui!!!!!) Que demora é essa meu filho! Vou cortar seu ponto, hein! Isso está errado! Faz de novo! Não é assim, não! Me liga! (mensagem recebida às 6h da matina) Ítalo, passa na minha sala! (essa sim, gelava a espinha mais que Antártica Subzero!!!!) Assim defino uma pessoa que é mais que uma orientadora, uma pessoa que durante esses anos tornou-se mais que uma amiga. Renata, infelizmente você não é perfeita, mas absolutamente ninguém o é! No entanto, saiba que sem sombra de dúvidas, quaisquer de seus defeitos nunca irão apagar o brilhantismo de sua dedicação como orientadora, de seu potencial como pesquisadora e de sua sincera amizade. Se fosse para recomeçar do zero, o faria tudo de novo, com muito prazer. Não escolheria nenhuma outra pessoa para me orientar. Que os próximos anos sejam de colheitas ainda melhores do que já tivemos. No mais, ficará sempre a saudade de dividir a sala com você. Meu muito obrigado. v AGRADECIMENTOS Chego ao final de mais uma fase, e não há como não agradecê-Lo por isso. Agradeço a Deus, pelo dom da vida, pelo sustento, pela compreensão, pela paciência, pelo cuidado, pela provisão, pelo consolo, pelo renovo e pelo amor dispensado. À Universidade Federal de Viçosa e ao Departamento de Biologia Vegetal, onde me fiz bacharel, mestre a agora doutor. Ao CNPq, CAPES, FAPEMIG e ao projeto Floresta Escola/UNESCO-HidroEx pela concessão das bolsas e/ou auxílio financeiro à pesquisa. A minha família, meus pais, Coutinho e Penha e meus irmãos, Marcos, Sara e Tiago pelo amor e pelas orações. Em especial a Sarinha, que nesses últimos anos tem sido benção na minha vida. Aos meus familiares que mesmo longe, estão sempre perto. Não tenho tios ou tias, tenho pais e mães adotivos, não tenho primos, tenho irmãos. Agradeço pelo convívio e pela amizade. Às professoras Aristéa, Luzimar Campos e Marília Ventrella, pela amizade, companheirismo e ensino. Aos amigos do laboratório, da IPV (Igreja Presbiteriana de Viçosa) e do REC (Real English Center), os quais fizeram toda diferença durante esses anos, em especial a Pamela Torres, companheira de república. Agradeço em especial à amizade de duas grandes amigas, Vanessa Terra e Valdnéa Dalvi, que foram um achado precioso. E também Carlota (Carla Feio) que tem sido companheira nessa fase tão complicada da vida. Às companheiras de coleta Isabel Silva e Valéria Fernandes e ao amigo Marc Guesdon, pelas infindáveis risadas em campo. A todos os que riram ao choraram comigo no campo. A todos que de certa forma direta ou indiretamente contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho. vi SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................ ix ABSTRACT........................................................................................................ xi 1. INTRODUÇÃO GERAL............................................................................ 1 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS….................................................. 4 CAPÍTULO I: New records of colleters in Chamaecrista (Leguminosae, Caesalpinioideae s. l.): structural diversity, secretion, functional role and taxonomic importance......................................................................... 12 Abstract............................................................................................. 14 Introduction ...................................................................................... 16 Material and Methods....................................................................... 18 Results............................................................................................... 20 Discussion......................................................................................... 23 Conclusion........................................................................................ 28 Acknowledgments………................................................................ 29 Literature Cited….......................................................................... 29 Appendix........................................................................................... 34 Table................................................................................................ 38 Figures.............................................................................................. 41 CAPÍTULO II: Structural diversity of extrafloral nectaries in Chamaecrista sect. Apoucouita..................................................................... 46 Abstract............................................................................................. 48 Introduction ...................................................................................... 49 vii Material and Methods....................................................................... 50 Results............................................................................................... 52 Discussion......................................................................................... 55 Conclusion........................................................................................ 60 Acknowledgments………................................................................ 60 References….......….......................................................................... 61 Appendix........................................................................................... 66 Table................................................................................................ 69 Figures.............................................................................................. 71 CAPÍTULO III: A study of the morphoanatomical characters in Chamaecrista Moench sect. Apoucouita..................................................... 76 Abstract............................................................................................. 78 Introduction ...................................................................................... 79 Material and Methods....................................................................... 81 Results............................................................................................... 82 Discussion......................................................................................... 87 Conclusion........................................................................................ 91 References….......….......................................................................... 92 Table................................................................................................. 97 Appendix........................................................................................... 100 Figures.............................................................................................. 103 3. CONCLUSÕES GERAIS............................................................................. 108 viii
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