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ana caroline ferreira costa estabilidade e instabilidade no finnegans wake de james joyce curitiba PDF

180 Pages·2014·0.92 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA CAROLINE FERREIRA COSTA ESTABILIDADE E INSTABILIDADE NO FINNEGANS WAKE DE JAMES JOYCE CURITIBA 2014 ANA CAROLINE FERREIRA COSTA ESTABILIDADE E INSTABILIDADE NO FINNEGANS WAKE DE JAMES JOYCE Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Letras, na área de Estudos Literários, no Programa de Pós-Graduação em Letras, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Caetano Waldrigues Galindo CURITIBA 2014 Esta dissertação é dedicada aos meus pais. AGRADECIMENTOS Agradeço àqueles que me ajudaram na formatação do meu pré-projeto para que eu pudesse ingressar no curso de pós-graduação. Por ordem: Sílvia Monteiro, Márcio Mattana e Carolina Becker. Ao meu orientador, Caetano Galindo, por muitos motivos. Por aceitar orientar alguém que não vem das letras. Por ser compreensivo com meu tempo lento de organização das ideias. Por sempre me orientar naquilo que sempre mais me interessou, nas ideias, e deixar de lado as exigências mais superficiais do academicismo. Por ter me apresentado Joyce. Por ter me apresentado um Joyce além da fama de difícil de se ler, além do intelectualismo puro, muito mais interessado pela experiência humana. Por ter me apresentado o Finnegans Wake. Por ter me apresentando um Wake divertido, fascinante, apaixonante. À minha mãe e ao meu marido por não desistirem de me apoiar, mesmo quando me tornei muito exigente de carinho e atenção. Por acreditarem mais em mim do que eu. À minha mãe, também, por ter me ensinado a gostar de ler, e ao meu pai por ter me ensinado a gostar de línguas. Ao meu pai, também, por ter me ensinado a sonhar alto. The Keys to. Given! James Joyce RESUMO O propósito deste trabalho é refletir sobre o aspecto radical da construção instável do romance Finnegans Wake (1939) de James Joyce (1882-1941). O projeto literário é conhecido por ter sido construído para ser, e se manter, estranho ao nosso entendimento. Procuramos demonstrar, no entanto, que tanto sua linguagem quanto a organização de seus signos não se limitam a criar uma obscuridade inapreensível. Uma vez que tal recurso seria bastante claro e, como tal, compreendido, é preciso que sua construção nos atordoe ao demonstrar, também, uma estabilidade. Assim, não nos deixar entender o que ela fixa e o que deixa livre é sua maneira de ser verdadeiramente instável. Essa ideia é verificada através de uma revisão crítica de abordagens da obra bastante divergentes entre si. Elas nos permitem perceber que os autores que apresentam a incerteza como característica fundamental wakeana não podem evitar abarcar as teorias opostas em seu discurso, e vice-versa. Defendemos que essa possibilidade de intercruzamento de diferentes aproximações do livro é reflexo não apenas de sua arquitetura como também de uma discussão que ele pretende promover: a da formação da percepção. Palavras-chave: compreensão; incerteza; percepção. ABSTRACT The purpose of this paper is to think over the radical aspect of the unstable construction of the novel Finnegans Wake (1939) by James Joyce (1882-1941). The literary project is known by have been made to be, and keep being, strange to our understanding. However, we try to demonstrate that its language and its signs organization are not limited to create an inapprehensible obscurity. Since this tool would be very clear and, as such, comprehended, its crafting needs to be able to stun us by also demonstrating certain stability. There by, not to let us understand what it sets and what it keeps free is its way to be really unstable. This idea is verified through a critical review of very divergent studies of the work. They allow us to notice that the authors who present the uncertainty as a wakean fundamental aspect can’t help embrace the opposite theories in their speech, and vice versa. We defend that this possibility of crossing the book different approaches is a reflection of its architecture as well as of a discussion that it intends to promote: the perception shaping. Key-words: comprehension; uncertainty; perception. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 10 1.1 SOBRE O FINNEGANS WAKE .................................................................... 21 2 NAT LANGUAGE ..................................................................................... 34 2.1 DEFINIÇÕES DOS LIMITES NAS DIVERSAS APROXIMAÇÕES ....... 34 2.2 BUSCA DOS LIMITES DA EXPERIÊNCIA DA LEITURA ..................... 50 2.3 A PERDA DOS LIMITES NA EXPERIÊNCIA DA LEITURA .................. 68 3 THE WHOLE OF THE WALL ................................................................... 86 3.1 RECONHECIMENTO .................................................................................... 86 3.2 LOST PALADAYS ...................................................................................... 92 3.3 O MITO E A CULPA UNIVERSAL............................................................ 98 3.4 O MITO E O AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DE NOSSAS CONTRADIÇÕES .......................................................................................... 104 3.5 MITO E FORMA ....................................................................................... 115 3.5.1 A função feminina ............................................................................................................ 117 3.5.2 A estabilidade e a desestabilização dos símbolos........................................................ 123 3.6 IT OUGHT TO BE ALWAYS REMEMBERED WITH WHAT HAS GONE BEFORE ......................................................................................................... 129 3.7 TODO E BURACO ................................................................................... 142 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 159 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 164 ANEXOS ........................................................................................................ 167

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tempo em que estamos, portanto, é o do wake – o do velório e o do acordar de HCE na . A fofoca, para a autora, representa bem o paradoxo da.
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