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AMAI E ... NÃO VOS MULTIPLIQUEIS PDF

128 Pages·1932·41.715 MB·Portuguese
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A m ai . . . c nao vos multipliqueis M A R IA L A C E R DA DE M O U RA ^ m ai e . .. n ão v os m u l t i p l i q u e is III V I 1.110 AC AO mi \ M I K I KA E D I T O RA •«<•«.»(.., MIO IIIIIJ Itio ile Janeiro l»\ l(»K\ I MI rtlHNfI l»\ 01 < U/.lo 101R — exgotaclo. MKNHVAI/Au — lUItt — «Ntfolndo. \I i s i SI <n..\2 (conferencia) • i |UIMIIH \l I III II MiihlHW I O Ml PAPEL NA SOCIE- H\IH. ATI'Al i NA KORMAÇAO DA CIVILIZA- i Mi II 1'UHA \W.\W conferencia — exgotado. N Ml l III li l. A M \i. i iNAlilA conferencia — ex- M"ltttln \ I.' UMA DEGENERADA — 1924 — ex- M"IIII|II \l ! Ill li I ' UMA DEGENERADA — 1923 — ex- •tlliiln I \l II li KN UNA DEGENERADA? — 1925 — Edi- Id ilc ItiUMios \IICS, não revista pela autora, I || 01 N IH PEDAGOGIA (volume I) — 1925 — ex- ||MII||||I. Hl I II.IMI IM» AMOR K DA BELEZA — 1926 — ex- gnliiiln. Ill I KIIAO IMI AMOR i: DA BELEZA — 2/ edição — Ml III 111 WHNhNKN A D KL PRETE — 1928. 111,1(110 l UNTADO conferencia — 1931. 1'ilVII l/Al VII IRONCO DE KSCRAVOS — 1931. NO PRELO: ^^Mtl K KAHGINMO ci:i)lcrcliri|i. A MU III li IC UMA DEGENERADA - 3/ edição. ( O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO NO PENSAMENTO E NO IDEALISMO DE FERRER, O MÁRTIR DO ENSINO LEIGO — conferencia. A SAIR: HAN RYNER E O AMOR PLURAL. A GRANDE ALMA — esboço da filosofia pratica de (iandhi. EM PREPARO: Ao meu querido amigo FARIAS BRITO — METAFÍSICO LIVRE. O INDIVIDUALISMO NEO-ESTOICO DE HAN RYNER. jl. ZKéblind GUERRA A' GUERRA! PSICOLOGIA PEDAGÓGICA --(1.' c V volumes de Li ções de Pedagogia). — homem livre, desertor social que se basta KRISHNAMURTJ E HAN RYNER. a si mesmo na luta heróica pela subsistência 0 PROBLEMA DO AMOR VISTO PELA MULHER: Geor — por um nobre ideal de solidariedade hu ge Sand, Isadora Duncan, Alexandra Kollontai e Fe mana, — o meu livro forte e corajoso — derici! MontKeny. como um símbolo de esforço do "individua lismo da vontade de harmonia" para uma aspiração mais alta de entendimento entre os dois sexos. * l JM PROGRAMA? MO-ARAÇÀO DE PRINCÍPIOS?... Mana I ./. rrda de Moura ainda não se encontrou H •/ m*HH,i". Ii. oiijin I/IH- Maria ÍMcerda não sabe exatamen- h n ./Hi» qutr ,,." /Vi/, MM- ,I algum partido? Qual é esse partido?" » In. ./. ../,/. afinal eisa Senhora?" Qll0 rr/iiiMM propor e«a publicista?" i hial . a pHiftraiHa?" I » ••uh.n muita* ubjeções fazem os "críticos" MV HÍ.M/M. . ||I|»IIMIII IM ./ /M./I» quanto escrevo. I IH f.M. /'Mjiim/.M , /,M conceitos se multipli- MM? MU MÍHI i MHiWni, i.i/M'Mi/.». </<• maneira geral, aos Ml»M' I i'M í» Mi/lM #1, I/MIM/ I»/'I. I<-MM./<> IÍ/M//</ fflírtí <? ÍKíí (Mil MM*.»./* i/r miii/ i<> HM •< iMi/ impotência de che- J(i*i .1 tmii.i /.MIM.-MM ./H.M.Í ,/,/ IM,/ harmonia. • iM.i/iuMi/. MI KL idem nau me leram. Si Ml* /MIIH H< nir ./MI .I.MM lompirnnln. I <ifiii tiJJ•»iI.H.. . .nu. í. I.MM ./ ingenuidade de con- /MMI /MIM /M/H II /MI.' ,i/.i',i,/" /'IM I» //7M/O gwe i»l |IH/I.»#('i»...« ./».,»,..,.,/,, Intente < >M/M» voltam atrás, • 12 MARtA LACERDA DE MOURA AMAI I I MO V«». MULTIPLIQUEIS 13 com coragem, e, confessando o engano, tornam-se meus amigos. PH í IH /••"/'• i, /">////..>» profissionais, os pensa- Todos me conhecem pelo que ouviram dizer... de d>'n'\. i . / ' .t o u t o\ vaidade, pesados de cr- mal... Hidho, h,<!>,,•••, ,1, pnumçao intelectual, dobrados ao Houve quem me visse com um facho aceso á frente l<> „, d,,, d,•fim,,, , d,i\ categóricas, seguros da multidão que incendiou "11 Piccolo", descabelada, d< •( »«»• /,•/<•. M . /.(. tanciosos. gritando como possessa, incitando aos estudantes e aos \ii MI lamente .» que Querem — esses poli- populares. E todos sabem que eu estava em Guararema, H >•/»*! MM'' ,I,I mipunsa, os armamentistas, os a 2 horas da Capital e que só vim a saber do ocorrido MMHM.I.MIM idmtn.in, ,i\ dos pais da no dia seguinte, pelos jornais da tarde de 24 de Se' l>itn,i , , ,,<\t,< MI-.'/.'«", ,.i sacerdotes; a Igreja Ca- tembro. f.•/».!» /YI'«M.HM, »»»/•< ii.iltxnnu yankee, britannico e Uns são inimigos sistemáticos sem nunca me terem IMMH.•/»•». i.... .. /'../•... /.,./•. Yenturi — o chefe dos visto, sem conhecerem uma só pagina dos meus escritos. l> uni.,, ... ,. I..Min ,/< luneurs", os militares, o "co- Alguns me elogiam, si ouvem elogios dos presentes i.'.i./' ,.. ?mbai\ada\ Hitler, "VAccion e me atacam agressivamente, si sou agredida... Alguns fogem, quando presentem agressão, e aparecem para /'I../.I. ..i./. rdiiwi e toda essa gente tem um pro- colher os louros... E a maledicência não falta. jl'.«Mi,< definido, Matematicamente traçado e de realizaçãom E não ha meio termo: ou o entusiasmo incondicio /•»,./...« /•......./.• ... dinheiro, no poder ou na astúcia — nal ou a agressão incondicional. E a calunia. i'»i.|.../,ff .«IH p.ipahos, organizar, mobilizar o reba- Que me não encontrei a mim mesma? Quem é que m '•</ /'.",/ iii.ui fanliwnte explora-lo, mandar, ti- já se encontrou a si mesmo, sob o Sói? /'.*». awalt.n. vcnc&y, domar, ganhar, gosar, Quem poderá dizer: "eu sou o caminho, a verdade e a vida"? / .•./.. . ...ii ...H../I e tuda esta gente tem um plano ,1,1 ... ../.- ti., /i../'./ .1. i .< imn", sempre versus... As palavras de Cristo foram deturpadas pelos pa dres. Cristo deveria ter pronunciado esta verdade pro W .|i> M. pwgiamai, apmtolados ingénuos ou ma- funda: "Que cada qual siga o seu caminho, a sua verda / .<./••»•., I.MMI/I •»/«»», cornucopias de espc- ./. /»/'..,*/»./././.., pinme\\a\ felicidades e bem de e a sua vida, tal como eu tenho o meu caminho, a minha verdade e a minha vida." »I/.«I ..'..../ hibnn liamboidar os partidos políticos Quando eu me encontrar a mim mesma serei um MH "/'i: ' "« viadores populares, os do- Deus realizado. Só se encontraram a si mesmos por so- MIM ,ii /'HM.,.»i»./.../. ... i.i M r. pailres, aspirantes a rei- / npiihli, ,n ,<n .nadcmias, os candidatos ás 14 MARIA LACERDA DE MOURA AMAI M M, N ÀU VOS MULTIPLIQUEIS 15 •••/»HoVi fUam htm .<•>. matemáticos, aos sentimentos dos Constituintes ... as casas lotericas, as feiticeiras e as car tomantes ... fWrtVfl 0 tlai /MMLÍI, ,1 pwfinao dos advogados e ás men- Não é de agora que se exige de mim um programa M|I»MI fMHMiriWnfrfi •/• »t polttliot, aos programas secta- ou a ingressão "corajosa" em um partido. tftfi l^iti •/••» ./«MI» Mi/i• l:i lalvacáo e aos romances da Que me defina! Que sele o meu nome com deter §PUfP l«mr>t,4 PM I/MI» «tii» i./iiijf.fi/in os Meios, em que é minado rotulo, afim- de que possa ter "autoridade"... Que carregue o peso de uma chapeta e o auxilio indis Nm* MMI tfH«/M( /»•#»,#• i.f MU tentido da revolução pensável de duas muletas sociais. Que me batise final fmH HíHií m§mhit\4tt tal mau equitativa. Já tive, sim, mente. Preciso completar-me. Fazer parte de um partido é ter amigos e defensores incondicionais. E? estar, docil I /irijMr/ fmipm, ,1 MMM/II.III, HM aprendi a tempo mente, servilmente, domesticadamente ao lado de alguém. ./u» H» AiMMrMi, Pm nome «Ai AmAr r da JusttÇa, cm no- E' ter valor, portanto, é ter "autoridade" ... mP li* Solidai hdade Humana, em nome da Fratrenidade Despresar as muletas e os partidos é ser atacado 1'MÍI»••.•/ HM M.iffir da I lheidade, da Igualdade ,em por todos, é ser "voz isolada", "voz única", "irrefletida", HHimf ttp Ihm, Pm nome da* Cru:adat Religiosas, em "despercebida" do rebanho social acarneirado no redil da MHMtr ./.• (dolo da lloio.i, em nome do Direito, <fa Patria, imbecilidade e da covardia. d<ê Mií/ínijii" >P t*Ua\alham ,oino animais ferozes. Pre- O "individualista da vontade de harmonia" não faz II•••./,• ii adi mio I/,I Vai, ja em ./» guerras. programa nem para si nem para os outros. Mi i rui /.nii.i di /'im. i/'i«ii políticos, sob o coman- Com relação á minha vida interior, sei o que dese jo, sei o que quero. fln iVi«l H»M, i/ni I/I Mim iala\ do\ ora cm tor- MH d>4t iVígMiri, IH/I n tomando do* padres, dos demo- Com relação á vida social, sou antisocial, nem sei, MiNsí» P »/"» '»•'• aliada» MM IIMI/II iiiM./ir i/r tWo; w nem me interessa saber. Destaco os indivíduos do bloco social. Em relação á sociedade, sei o que não quero. A minha ética repele os partidos, os programas, to mmHlItoi /MMM/.MM / MM ••/•*» "/MIM r././r social", da a moral social. WW> IIP #l,*i*Wri I-IMM M /.'iiiiii/.n d.i I dwrdade, do p\mm p dtt l»>ll\i Pm •••• M./,!./• • I./I.I/I/.K/.M na santa Não §ou advogado, não sou politico, não me inte fSfl rfili I MH IMM/IH» »/» n/'../."•• M servil... ressa a "populaça de cima" e nem a "populaça de baixo". Observo, analiso, critico, exalto, não mando, não di rijo, não exijo, nem mesmo peço ou procuro persuadir, N NWIMI M »M/MI iii MU.M»' HUM .i /un<V\ não me preocupo com as soluções para os problemas. As <4 HM/HM» IH'. • /*//.,« ./.i M.<l,->i.i,i A guerra só 16 MARIA LACERDA DE MOURA AMAI I . . . NÃO VOS MULTIPLIQUEIS 17 traz a guerra e a revolução é a sementeira de outras re (I mru pmgrama, repito, seria a busca incessante da voluções. MtlWw haimoma interior, c a "vontade de harmonia', e, # Não-violencia, mas " suprcma-resistencia" ás forças li dl Sri?* uma rtota dc\\a harmonia canta dentro do negras do passado reacionario. fífulllhilo hannonioio de outra criatura, realizo uma be- Não houvesse tanta covardia ... rVlif MM/H», umho um sonho mais alto. Procuro a minha harmonia interior: c o único pro Sl M.I migo c.uí realização, pelo ihcnos canto grama que me cabe formular. dnHio 1/1 MI MM mc\ma esse belo e generoso individualis- Mas, tão vasto é esse programa, tão profundo, tão MHi MV/ÍMM/H « l>»te, do meu acordo interior — para complexo, tão alto, tão nobre, que deixa de se pontificar uma IMI/.IIII.I Mi.Mi empolgante .. . em um programa para se desdobrar pelo infinito e pela I 'MI.I iii/ foi feita para falar", como o Sói para eternidade, além do tempo e para além do espaço. 1 liyiiiMiM f iluminai Si a minha harmonia clwca-se com A* Vida não cabe dentro de um programa escrito .1 iSmiallilade do mito HM I om o sarcasmo da aspereza rija pela imbecilidade social, não pôde encerrar-se em uni ilt iHifiii linha •/• • \olueao, que não é a minha, que cul versidades, em academias literárias, cientificas ou filo sóficas, não pôde fechar-se em um partido, em uma dou pai ittb? ii MIM»»'' .Vi deturpam, que tenho eu com isso? ttMnhiin o Sol «/ a>ende o íris magnifico fia gota trina, em um sistema religioso, em a moral social. As necessidades humanas teem as suas origens nas pina do MM.i//'.i HM aque,e a velhice enferma ou ilumina • criptas profundas do Eu e não são as leis mesquinhas dos M IMiiV da iiLnioi mi .o jlotes da primavera ou si brilha Ho • //*.#» i/. /. ./.i idealula ou no rosco de uma face pç- homens ou as suas teorias, as suas doutrinas, os seus par tidos ou os seus programas que hão de solucionar ou pelo >l9ha>l t ,lt i /..,/, , . \,dtacão, também o Sói vivifí- menos definir o problema da Vida. > ti ii M.nl/ » lai H|IM,I ,i planta que mata e alimenta o ilVui di I*Ifunli » .li/Min a \nufencia do micróbio da E os homens, da sua impotência, da sua limitação sensorial, da sua pequenez, da sua insignificância secta- rista, da sua miopia, da sua maravilhosa inconciencia, da I MM r* ii riMii/niMH MMHMMM '/•• individualismo da ttillfnI/I i/r l< ii IH....(,. sua formidável ignorância, da sua ambição desmedida, tecem um padrão de glorias: o heroísmo dos partidos, das IMII MMIM..I.J um / i,i pu>grama uni- i ti iiff i/ii iiif/i/1' i' I < I, I-, nu,., putgi,una eterno e in- seitas, das bandeiras, dos programas. Quem se não deixa encerrar dentro desses limites Pr/liH I/|HH/UI IH. i ptttyiama da Vida a — é acuado para a possível domesticidadc dentro dos WMtf IN9 fMIM UM HMI.M/.H. / ,i. Mi,/... ,,, .i i aidade dos inúmeros redis, sistematicamente divididos cm rebanhos f r *|PfHi IM/I- nu/ /..II de liberdade a obedecer a determinados senhores ou programas.

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