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Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval do curso superior do Rio Paiva PDF

30 Pages·2017·5.91 MB·Portuguese
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Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval do curso superior do Rio Paiva: as sepulturas escavadas na rocha Autor(es): Vieira, Marina Afonso Publicado por: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra URL URI:http://hdl.handle.net/10316.2/37734 persistente: DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/1647-8657_45_17 Accessed : 6-Jan-2023 19:00:37 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. impactum.uc.pt digitalis.uc.pt MARINAAFONSOVIEIRA Universidade dos Açores. Bolseira de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia ALGUNS ASPECTOS DO POVOAMENTO TARDO ANTIGO E ALTO MEDIEVAL DO CURSO SUPERIOR DO RIO PAIVA. AS SEPULTURAS ESCAVADAS NA ROCHA “Conimbriga” XLV (2006) p. 311-335 RESUMO: O curso superior do rio Paiva pode caracterizar-se grosso modo como uma zona planáltica, entre os 1000 e os 600 m, entrecortado por áreas ribeirinhas do leito desse rio e seus afluentes, que configuram vales entre os 600 e os 300 m. Os recursos são parcos e a paisagem é hoje marcada pela nudez da rocha granítica e pelas manchas verdes de pinhal, pontuada pelos campos agrícolas que procuram as zonas mais férteis e se organizam em torno das povoações. O estudo da malha de povoamento – e sua evolução desde a época romana à alto medieval – levou à realização de um inventário com recurso a métodos arqueológicos extensivos. Este texto procura anali- sar apenas os dados correspondentes às sepulturas escavadas na rocha e a forma como estes monumentos poderão estar relacionados com assentamentos coevos (a partir do século VII). Tendo como base de trabalho oitenta e nove sepulturas escavadas na rocha, distribuídas por trinta e três estações arqueológicas distintas, realiza-se primeiramente um exercício de explanação da informação recolhida: tipologia, situação dos sepulcros, orientação e implantação. De seguida, os resultados são discutidos e contrastados com outras regiões para as quais estão disponíveis estudos. Chega-se à conclusão que o curso superior do rio Paiva apresenta algumas singularidades que poderão estar relacionadas com o carácter periférico da região, enquanto que outros rasgos o aproximam dos res- tantes grupos conhecidos de sepulcros rupestres. Em termos de povoamento, ao admitir-se a possibilidade de associar estes vestígios fúnebres com assentamento alto medieval, verifica- -se que seria disperso, coincidindo em parte com o conhecido para Conimbriga, 45 (2006) 311-335 312 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval o período precedente. Os dados recolhidos apontam para a realização das sepulturas rupestres à margem de uma organização paroquial, ou seja, estaríamos perante uma situação de templo paroquial ausente ou longínquo em que os fiéis se organizam para prestar culto aos seus mortos. ABSTRACT: The Upper Paiva valley is mainly an upland complex rising up to 1000 m, here and there cut by the river Paiva and its tributary streams that configure valleys around 600 to 300 m high. The resources are scanty and the landscape is marked by the nudity of the granite rock and the green spots of pinelands, where the tilled fields search for the fertile lands and are organized around settlements. With the aim to study the settlement pattern – and its evolution from roman times to early middle ages – was made an inventory using ex- tensive archaeological methods. In this text is analysed only the data of rock carved graves and how these monuments can be related to coe- val settlement (from 7th century on). The support for this work is a sample of eighty nine rock carved gra- ves, distributed by thirty three different sites. After an introduction, to the region and methodology, it’s made a presentation of the gathered data: typology, situation of the tombs, orientation and setting. Than the results are discussed and confronted to other region’s studies. One of the conclusions drawn is that the Upper Paiva presents some singularities that may be related to it’s peripheral character, while other traits approach it to the rest of the known groups of rock carved graves. In what settlement is concerned, by admitting the possibility of rela- tion between these funerary vestiges and early medieval peopling, is revealed a dispersed pattern, in part coincident with the known reality for the previous period. The data points to the making of the rock cut tombs at the margin of a parochial organisation, that is, a situation of absent or remote parish leading to an informal organisation of the cult to the dead. Conimbriga, 45 (2006) 311-335Conimbriga, 45 (2006) 255-279 A. REDENTOR, Manifestações religiosas e onomástica na civitas Zoelarum 313 ALGUNS ASPECTOS DO POVOAMENTO TARDO ANTIGO E ALTO MEDIEVAL DO CURSO SUPERIOR DO RIO PAIVA. AS SEPULTURAS ESCAVADAS NA ROCHA* A região em apreço é grosso mododefinida pelo curso superior do rio Paiva, portanto desde a sua nascente, na Serra da Nave, até Castro Daire, onde o Paivô se lhe une, e pelos relevos aplanados que o envol- vem. A inclinação geral do planalto da Nave, uma superfície de aplana- mento em torno dos 1000m, para o quadrante sudoeste é sublinhada pelo escoamento do rio Paiva, que corre de leste para oeste. A sua dre- nagem faz-se sobretudo pela margem direita, acompanhando as frac- turas predominantes de N.NE.-S.SO. A área de estudo abrange uma paisagem heterogénea, embora gene- ricamente serrana: uma zona planáltica, onde nasce o rio Paiva, entre os 1000 e os 600 m e as áreas ribeirinhas do leito desse rio, em fase mais desenvolvida, e seus afluentes, que configuram vales entre os 600 e os 300 m. A diversidade de relevos e coberto vegetal têm como nota comum a dureza e dificuldade de condições impostas às populações que teima- ram em ali se instalar. Hoje, os solos são magros, pontuados pelo aflo- ramento granítico que marca a paisagem, estando os exíguos recursos disponíveis ligados à abundância de água e à aptidão para a pastorícia. No que concerne a limites administrativos, este texto refere-se a um levantamento que engloba a totalidade do concelho de Vila Nova de Paiva, uma parte considerável dos concelhos de Moimenta da Beira * Texto elaborado no âmbito dos seguintes projectos: Da Serra da Nave ao Vouga: Paisagens humanas da Antiguidade Tardia à Alta Idade Média (PNTA) e For- mas de Ocupación Rural en el Cuadrante Noroccidental de la Península Ibérica: Tran- sición y desarrollo entre las épocas Romano y Medieval (Universidad Autónoma de Madrid – HUM-2004-04010-C02-02-HIST). Conimbriga, 45 (2006) 311-335 314 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval e Sátão, também de Castro Daire e pequenos fragmentos dos concelhos de Sernancelhe, Tarouca e Viseu. Em termos históricos, pode dizer-se que a humanização destas áreas tem um cunho marcadamente rural, ditado pelo seu afastamento de centros urbanos, uma vez que terá sido zona de fronteira entre terri- tórios de civitates (pelo menos entre as cabeças de território correspon- dentes às actuais Viseu e Lamego). São conhecidos, através de prospecções, uma série de sítios arqueo- lógicos que apontam para a existência de um povoamento disperso durante a Antiguidade Tardia. A evolução desse povoamento depois do desapare- cimento da autoridade romana, no decurso do século V, estará intimamente ligada ao carácter rústico desta área periférica, sendo possível que se tenha mantido o padrão de assentamento durante a Alta Idade Média. Em termos genéricos, essas explorações rurais seriam familiares e talvez vocacionadas para a auto-subsistência, na maioria dos casos, embora também existam alguns locais que se poderão identificar como estabelecimentos voltados para uma lógica de mercado. De uma forma geral, todos estes sítios se localizam em áreas bem irrigadas (como já se disse, a água é um recurso abundante), mas com acesso a recursos dife- rentes, o que configura um aproveitamento agro-pastoril do território, utilizando-se as zonas mais serranas para a criação de gado e os solos mais espessos para a agricultura, em complementaridade. O progressivo enfraquecimento da autoridade romana, que culminará no seu desaparecimento no decurso do século V, terá apenas acentuado o carácter rústico desta área periférica, uma vez que não estão disponíveis dados que apontem para um impacto directo das invasões ditas bárbaras. O povoamento posterior ao século V é uma incógnita que nos tem levado a colocar muitas questões e a procurar respostas no registo arqueológico, apesar da aparente “invisibilidade” de sítios deste período (sobretudo no que toca à sua detecção através de métodos extensivos). Neste panorama, de aparente vazio, as sepulturas escavadas na rocha são um dos elementos que nos fornecem algumas pistas; isoladas, em pequenos núcleos ou em necrópoles, não deveriam estar muito longe dos assentamentos daqueles que as utilizaram. O aparecimento ulterior deste tipo de estrutura funerária não invalida que represente um padrão de povoamento que perdurou no tempo. As vias que serviriam este território seriam de carácter claramente secundário no quadro de uma rede inter-regional, mas poderiam repre- sentar um importante recurso para os seus habitantes. Os traçados viários Conimbriga, 45 (2006) 311-335 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval 315 detectados são vertebrados pela orografia que apresenta condições mais favoráveis à passagem no sentido Norte/Sul e Este/Oeste e a sua cronolo- gia poderá remontar à antiguidade uma vez que foram detectados sítios de época romana e alto medieval nas suas imediações (VIEIRA, 2004: 31-37). A recolha dos dados que ora se apresentam foi feita através de pes- quisa bibliográfica e prospecções arqueológicas. Com o levantamento efectuado foi possível detectar uma série de sepulcros rupestres, legado das populações que habitaram a zona durante a Alta Idade Média. O in- ventário recaiu sobre todos os vestígios detectados para a época romana e alto medieval (publicados em VIEIRA, 2004) no âmbito de um projecto de investigação mais vasto e com uma grande diacronia: Alto Paiva– socie- dade e estratégias de povoamento desde a Pré-história Recente à Idade Média, coordenado por Domingos J. Cruz, de 1998 a 2001. Actualmente prosseguem os trabalhos de inventariação/prospecção no âmbito do pro- jecto Da Serra da Nave ao Vouga: Paisagens Humanas da Antiguidade Tardia à Alta Idade Média, portanto numa área mais alargada e com uma cronologia mais específica que abarca a romanização e a alta Idade Média. Para tratamento da informação recolhida foi elaborada uma base de dados (em FileMaker 4, neste momento actualizada para FileMaker 7), que foi depois explorada através de um sistema de informação geo- gráfica (ArcView 3.1, presentemente actualizado para ArcView GIS 9). Com a ajuda destes programas foi possível analisar os dados e produzir cartografia temática. Ao nível metodológico, assinala-se uma reformulação do registo em base de dados das sepulturas escavadas na rocha que marca o início de uma nova fase de inventariação iniciada este ano (2005). As altera- ções deveram-se a vários factores, nomeadamente a necessidade sentida de registar aspectos que anteriormente não se haviam valorizado (como por exemplo a orientação dos sepulcros em graus, registo que só ini- ciámos já no final do levantamento e que é também considerado mais correcto por Mário J. Barroca, que nos fez esse reparo em 2001) e, por outro lado, a procura de uma plataforma comum de tipificação de dados que permita a comparação entre estudos de diferentes áreas. Neste par- ticular, encontrámos nos trabalhos publicados por Catarina Tente e San- dra Lourenço (1998; 2002) uma metodologia de registo em ficha que nos pareceu muito interessante e que ousámos adaptar para o nosso tra- balho, tendo em conta a experiência anteriormente adquirida, as espe- cificidades por nós encontradas e as indicações metodológicas clássicas publicadas na incontornável súmula de artigos dada à estampa com o Conimbriga, 45 (2006) 311-335 316 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval título Necròpolis i sepultures medievals de Catalunya(Annex 1 de Acta Mediaevalia, Barcelona, 1982). Este modelo (vide quadro 1), que foi aplicado no presente estudo, vai ser utilizado para a recolha de novos dados daqui para a frente, pelo que o consideramos ainda provisório e dependente de novos ajustes à medida que o trabalho prosseguir. As sepulturas escavadas na rocha constituem um dos mais impor- tantes vestígios arqueológicos medievos no território do Alto Paiva. A sua representatividade e visibilidade são os factores que lhe conferem desta- que, uma vez que existem outros tipos de estrutura funerária, como os sar- cófagos e as sepulturas constituídas por lajes, mas o seu número é, no estado actual dos conhecimentos, diminuto em comparação com os sepul- cros rupestres. A sua prolixidade, porém, contrasta com o seu mutismo, uma vez que – dada a sua natureza – só raramente possuem contexto estratigráfico, tendo sido há muito esvaziados do seu conteúdo e desa- propriados da sua cobertura. Sendo assim, compreende-se que o maior problema concernente à interpretação destes vestígios seja a cronologia. Apesar de já serem alguns os estudos deste tipo de vestígios, nomeada- mente na Beira Alta (sem preocupação de exaustividade refiram-se: VALERA, 1990; TENTEe LOURENÇO,1998; MARQUES, 2000; LOPES,2002), continuamos a não possuir indicadores cronológicos que nos permitam balizar com precisão o momento de construção dos sepulcros rupestres. Os poucos sítios que foram alvo de escavações arqueológicas cor- respondem a necrópoles associadas a templos e que possuem sobretudo sepulcros de tipo antropomórfico pleno (PINTO, 1983; AMARAL, 2001; LOPES, 2002). Estes locais correspondem a uma ocupação mais ou menos prolongada também na Baixa Idade Média e terão sido alvos pre- ferenciais de várias fases de reutilização, tanto pela proximidade relati- vamente ao espaço considerado santo, como pela falta de espaço para o crescimento da necrópole. Os indicadores cronológicos obtidos com estes trabalhos são assim pouco interessantes para a compreensão da evolução cronológica do conjunto das sepulturas rupestres. Noutro momento (VIEIRA, 2004: 69-77) seguimos a interpretação de Mário J. Barroca (1987: 140) no concernente à cronologia e tipolo- gia e ainda consideramos que continua vigente a sua visão crítica, pelo que também aqui servirá de enquadramento. O autor sugere que, no Entre Douro e Minho, a grande maioria dos sepulcros antropomórficos escavados na rocha se poderão atribuir a um momento áureo entre a segunda metade do século IX e os fins dos século XI; enquanto que Conimbriga, 45 (2006) 311-335 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval 317 o período de evolução, até atingir o contorno axial perfeito, se poderá balizar por volta do século VIII e primeira metade do século IX. Res- salvando diferenças regionais e locais, não temos – de momento – razões para pensar que na área em estudo a evolução tenha sido muito divergente destas linhas gerais. Comecemos por analisar os dados formais sintetizados no quadro em anexo (quadro 2) e parcialmente tratados graficamente para melhor leitura. No total foram inventariadas oitenta e nove sepulturas prove- nientes de trinta e três1estações diferentes2. Numa primeira observação do conjunto, sobressai o predomínio das formas não-antropomórficas sobre as restantes, representando 82% da amostra. Apenas oito foram classificadas como antropomórficas e outro tanto foi designado com tendência antropomórfica, sendo que esta terminologia foi atribuída a sepulcros que no seu interior, ou de forma tímida no exterior, demons- tram características antropomórficas. Estas duas últimas categorias for- mais partilham entre si os 18% restantes. GRÁFICO1 – Tipologias gerais de sepulturas 1 No mapa são cartografadas 35 estações, mas em duas delas já não foi possível recolher os dados das sepulturas uma vez que estas já haviam sido destruídas (números 6 e 9). Estes dois núcleos não foram considerados para fins estatísticos, exceptuando no concernente à situação das sepulturas. 2 Para mais detalhe acerca de cada um dos sítios arqueológicos cfr. VIEIRA, 2004: 105-155, ou resumo actualizado em VIEIRA, no prelo. Conimbriga, 45 (2006) 311-335 318 M. A. VIEIRA, Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval Dentro das não-antropomórficas destacam-se as ovaladas (53), representando 65% do total, seguindo-se as sub-rectangulares (16) com 20%; os restantes 15% são partilhados desigualmente pelas sepulturas rectangulares (7), trapezoidais (3) e sub-trapezoidais (2). Estes números já englobam as oito sepulturas inacabadas, que foram delineadas como ovaladas (4) e como sub-rectangulares (4). GRÁFICO2 – Tipos de sepulturas não antropomórficas Se considerarmos que uma sepultura de adulto terá mais de 1,40 m de comprimento (BOLÒS I MASCLANS e PAGÈS I PARETÁS, 1982: 69) po- demos dizer que não se registam monumentos correspondentes a crian- ças e adolescentes. Quanto à situação das sepulturas, como seria de esperar, a maioria dos registos (49) correspondem a inclusão em necrópole (esta termino- logia foi aplicada a todos os núcleos com mais de três sepulcros), o que corresponde a 55% dos oitenta e nove monumentos. 28% constituem núcleos de duas/três sepulturas (25 registos) e os restantes 17% corres- pondem a casos isolados (15 no total, 2 das quais estariam original- mente em grupo3). 3 Nestes casos foi-nos indicado pela população que existiriam mais sepulturas, mas que foram destruídas. Na maioria dos casos a destruição de sepulturas deve-se à extracção de pedra, pois as cavidades dos sepulcros facilitam a extracção. Alguns dos exemplares que não foram totalmente destruídos apresentam marcas de mutilação em forma de guilhos. Conimbriga, 45 (2006) 311-335

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Alguns aspectos do povoamento tardo antigo e alto medieval do curso superior do. Rio Paiva: as sepulturas escavadas na rocha. Autor(es):. Vieira
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