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ALEXANDRE GUILHERME BECKER UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS-ALIMENTO NA PDF

53 Pages·2008·1.1 MB·Portuguese
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ALEXANDRE GUILHERME BECKER UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS-ALIMENTO NA LARVICULTURA DO CARANGUEJO-UÇÁ, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) (CRUSTACEA, BRACHYURA, OCYPODIDAE). Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Veterinárias. Orientador: Prof. Dr. Antonio Ostrensky Co-orientador: Dr. Ubiratã de Assis Teixeira da Silva CURITIBA 2008 Agradeço a Deus, Alá, Buda, Ganesha, Oxalá, Tupã e Zeus, ao Acaso e a todas as outras forças superiores do Universo. A meus pais, pela formação e pelo apoio. Aos meus familiares e amigos pelos momentos de descontração. À Carina, pela paciência, carinho e apoio. Ao GIA, pela estrutura e pelo suporte financeiro e, conseqüentemente, por viabilizar este trabalho. Aos companheiros – atuais anteriores ou futuros – de GIA (Chico, Cris, Débora, Gabriel, Gilmar, Gisele, Helena, Karin, Kelly, Leandro, Lineu, Manu, Otávio, Pedro, Punk, PVC, Robert, Roberta, Robson, Ubiratan e Urso). Ao prof. Ostrensky, por ter apostado em mim e por tornar possível mais esse passo em minha caminhada. Um grande OBRIGADO a todos que realmente fizeram alguma diferença! SUMÁRIO SUMÁRIO .................................................................................................................. iv LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. vi LISTA DE TABELAS ................................................................................................ vii APRESENTAÇÃO ................................................................................................... viii ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ............................................................................. x RESUMO GERAL ...................................................................................................... xi GENERAL ABSTRACT ............................................................................................ xii CAPÍTULO I .............................................................................................................. 13 REVISÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA RELATIVA À UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS-ALIMENTO NA LARVICULTURA DE CRUSTÁCEOS DECÁPODES ............................................................................................................ 13 RESUMO ......................................................................................................................... 13 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 13 2. LARVICULTURA DE CARANGUEJO-UÇÁ ................................................................ 14 3. MICROALGAS ............................................................................................................ 15 4. ROTÍFEROS ............................................................................................................... 16 5. ARTÊMIA.................................................................................................................... 17 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 18 CAPÍTULO II ............................................................................................................. 22 UTILIZAÇÃO DE NÁUPLIOS DE Artemia sp NA DIETA DE LARVAS DE Ucides cordatus (L.), EM CONDIÇÕES LABORATORIAIS. ............................................... 22 RESUMO ......................................................................................................................... 22 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 22 2. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 23 3. RESULTADOS ........................................................................................................... 24 4. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 27 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 27 iv CAPÍTULO III ............................................................................................................ 31 EFEITOS DO USO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ROTÍFEROS Brachionus plicatilis NO CULTIVO DE LARVAS CARANGUEJO-UÇÁ, Ucides cordatus (L.) EM LABORATÓRIO. .......................................................................... 31 RESUMO ......................................................................................................................... 31 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 31 2. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 32 3. RESULTADOS ........................................................................................................... 34 4. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 36 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 37 CAPÍTULO IV ............................................................................................................ 40 EFEITOS DO USO DE DIFERENTES ESPÉCIES DE MICROALGAS NA ALIMENTAÇÃO DE LARVAS DE Ucides cordatus (L.). ........................................ 40 RESUMO ......................................................................................................................... 40 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 40 2. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 41 3. RESULTADOS ........................................................................................................... 43 4. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 45 5. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 47 CAPÍTULO V ............................................................................................................. 50 UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS-ALIMENTO NA LARVICULTURA DO CARANGUEJO-UÇÁ ................................................................................................ 50 v LISTA DE FIGURAS Figura 1. U. cordatus. Percentual acumulado da sobrevivência até a metamorfose para a fase de megalopa cultivadas sob três diferentes protocolos de alimentação (PA = Protocolo de Alimentação com Artêmia; PC = Protocolo de Alimentação Convencional). ................................................... 25 Figura 2. U. cordatus. Percentual acumulado da sobrevivência e dos estágios larvais até a metamorfose para a fase de megalopa de larvas cultivadas sob dois protocolos de alimentação: PA = Protocolo de Alimentação com Artemia e PC = Protocolo de Alimentação Convencional. ................ 26 Figura 3. Percentual acumulado de metamorfoses para a fase de megalopa por zoéas de U. cordatus cultivadas com diferentes concentrações de rotíferos B. plicatilis (tabela 3). ................................. 34 Figura 4. Curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier apresentada por larvas de U. cordatus alimentadas com diferentes espécies de microalgas (para abreviaturas, ver Tabela 6) até a sua metamorfose para a fase de megalopa. .......................................................................................................... 44 Figura 5. Percentual acumulado de metamorfoses para a fase de megalopa obtido em cultivo experimental com zoeas de U. cordatus alimentadas com diferentes espécies de microalgas (tabela 6). .................................................................................................................................. 44 Figura 6. Percentagem de larvas de U. cordatus que completaram o desenvolvimento até a fase de megalopa (3a) e tempo de desenvolvimento larval até a realização da metaformose da fase de zoea para megalopa (3b), alimentadas com diferentes espécies de microalgas (Tabela 6). Os dados estão expressos em mediana (os números nas caixas), 25 e 75 percentis (as caixas) e valores mínimos e máximos (whiskers). As letras indicam os grupos homogêneos (p > 0,05). ................................... 45 Figura 7 – Experimentos de alimentação larval conduzidos em sala climatizada no LAPOA. ............ 50 Figura 8 – Comparação entre a taxa média de sobrevivência e o tempo médio de desenvolvimento larval até a fase de megalopa, em unidades experimentais individuais e em coletivas. ................... 51 Figura 9 – Espécies de microalgas utilizadas nos experimentos: (a) C. mulleri, (b) N. oculata, (c) T. gracilis e (d) T. fluviatilis. (40 X).......................................................................................... 51 Figura 10 - Sobrevivência final e tempo de desenvolvimento até a metamorfose para megalopa de larvas dos diferentes tratamentos testados ao longo dos cultivos experimentais. ........................... 52 Figura 11 - Rotíferos da espécie B. plicatilis. ......................................................................... 52 Figura 12 - Náuplios recém eclodidos de Artemia sp., utilizados na alimentação das larvas ............. 53 vi LISTA DE TABELAS Tabela 1. Protocolo de alimentação utilizado no atual estágio de desenvolvimento da tecnologia de larvicultura de U. cordatus (adaptado de Silva (2007). ............................................................. 15 Tabela 2 – Percentual de sobrevivência nos diferentes estágios de desenvolvimento de larvas de U. cordatus cultivadas sob dois diferentes protocolos alimentares. ................................................. 25 Tabela 3. Concentrações de da microalga C. mulleri e dos rotíferos B. plicatilis utilizadas nos quatro tratamentos testados em zoeas de U. cordatus cultivadas até a metamorfose para megalopa. ......... 33 Tabela 4. U. cordatus. Sobrevivência final até a metamorfose de megalopa nos diferentes tratamentos testados (tabela 3). ......................................................................................................... 35 Tabela 5. Concentrações de microalgas e rotíferos utilizadas nos tratamentos testados em zoeas de U. cordatus cultivadas até a sua metamorfose para a fase de megalopa. ........................................ 42 vii APRESENTAÇÃO A presente dissertação aborda alguns dos mais recentes estudos desenvolvidos no GIA – Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais, da Universidade Federal do Paraná – direcionados ao aprimoramento da tecnologia de larvicultura do caranguejo-uçá, Ucides cordatus, em larga escala. Diferentemente do que se pode observar para grande maioria das espécies de crustáceos cujas técnicas de cultivo larval foram desenvolvidas, a engorda em cativeiro de caranguejos da espécie U. cordatus não apresenta viabilidade econômica, devido ao longo tempo despendido pela espécie para atingir o tamanho comercial. Entretanto, a escalada da pressão de captura sobre este recurso, aliada às crescentes intervenções antrópicas exercidas sobre o ecossistema manguezal, colocam em xeque a sustentabilidade a longo prazo da pesca extrativista do caranguejo-uçá. A espécie já aparece na “Lista nacional das espécies de invertebrados aquáticos e peixes sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação”, produzida pelo IBAMA. Neste contexto, a larvicultura de U. cordatus desponta como uma ferramenta eficiente e viável para auxiliar na recuperação dos estoques de populações dessa espécie em áreas ambientalmente alteradas. Tal tecnologia vem sendo desenvolvida pelo GIA desde 2001, quando o grupo realizou os primeiros trabalhos de larvicultura em larga escala em laboratório. Apesar do grande número de publicações geradas e dos subseqüentes sucessos obtidos em projetos de repovoamento realizados, percebe-se que um longo caminho ainda precisa ser percorrido para que as técnicas de larvicultura de U. cordatus atinjam o patamar de eficiência em que se encontra atualmente, por exemplo, a larvicultura de camarões peneídeos. No entanto, é evidente que a eficiência dos programas de repovoamento desta espécie está atrelada à eficiência do processo de larvicultura. Afinal, quanto maior o número de larvas produzidas, maiores podem ser as áreas trabalhadas para recuperação das populações ou estoques pesqueiros. Por este motivo, paralelamente ao desenvolvimento de projetos de repovoamento das populações dos estoques de caranguejo-uçá, o GIA continua a investir na realização de estudos científicos e tecnológicos com vistas ao aperfeiçoamento do processo de larvicultura em larga escala. Uma das principais frentes de trabalho é a do desenvolvimento de protocolos de alimentação específicos para as larvas de U. cordatus nos diferentes estágios de seu desenvolvimento larval. Atualmente, a identificação e a produção de alimentos que atendam todos os requerimentos nutricionais das espécies de cultivo, e que sejam técnica e economicamente viáveis, são um dos fatores limitantes para a larvicultura em grande escala da maioria dos crustáceos decápodos. No presente trabalho serão apresentados e discutidos dados de experimentos referentes à utilização de organismos-alimento na larvicultura do caranguejo-uçá, sintetizando o que existe de mais recente nos conhecimentos sobre a alimentação de larvas desta espécie em condições de cultivo em laboratório. O que se espera é que o trabalho contribua diretamente para o refinamento das técnicas de produção em larga escala de larvas de U. cordatus e que sirva de referência para todas as futuras pesquisas a serem desenvolvidas sobre sua a alimentação larval. ix ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO A presente dissertação é composta dos seguintes capítulos: Capítulo I Consiste em uma revisão bibliográfica sobre a alimentação larval e a utilização de organismos-alimento na larvicultura do caranguejo-uçá. Capítulo II Avalia a eficiência do fornecimento de uma dieta exclusiva de náuplios de artêmia no desenvolvimento larval de U. cordatus. Capítulo III Analisa os efeitos do provimento de rotíferos em diferentes densidades sobre a sobrevivência e o tempo de desenvolvimento larval de U. cordatus até a fase de megalopa. Capítulo IV Compara o desempenho de larvas de U. cordatus alimentadas com quatro diferentes espécies de microalgas, desde a eclosão até a metamorfose para a fase de megalopa. Capítulo V Este capítulo, redigido em formato de artigo de divulgação científica, foi elaborado com o objetivo de reunir e sintetizar os conhecimentos produzidos ao longo dos trabalhos da dissertação de mestrado, com o foco no desenvolvimento da tecnologia de larvicultura em larga escala do caranguejo-uçá. x

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31. EFEITOS DO USO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ROTÍFEROS. Brachionus plicatilis NO CULTIVO DE LARVAS CARANGUEJO-UÇÁ,
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