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Práticas de Anatomia e Histologia para a Educação Básica PDF

162 Pages·2012·3.33 MB·Portuguese
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PRATICAS DE ANATOMIA EHISTOLOGIA PARAA EOUCACAO BAslCA ANI A AI EduardoJos!deAlmeidaAraujo | 1 PRÁTICAS DE ANATOMIA E HISTOLOGIA PARA A EDuCAçãO BÁSICA Eduardo José de Almeida Araújo organizaÇÃo 2 | | 3 PRÁTICAS DE ANATOMIA E HISTOLOGIA PARA A EDuCAçãO BÁSICA Eduardo José de Almeida Araújo organizaÇÃo Departamento de Anatomia Departamento de Histologia 4 | © Eduardo José de Almeida Araújo (organização) ISBN 978-85-62586-22-4 1º Edição - Londrina - 2011 Ilustrações Thalles Sanches Valle – Capítulos 4, 6, 7 e 8 Neila Recanello Arrebola – Capítulo 12 Projeto Gráfico Visualitá Criação VisuaL Revisão Christina Boni Agradecimentos a Aparecida Sturion pelo suporte na organização do livro. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Catalogação elaborada pela Bibliotecária Roseli Inacio Alves CRB 9/1590 A535 Práticas de anatomia e histologia para a educação básica / Eduardo José de Almeida Araújo (organização)...[et al.]. – Londrina : Kan, 2011. 160 p. : il. ISBN 978-85-62586-22-4 Inclui bibliografia. 1. Anatomia – Estudo e ensino. 2. Anatomia humana. 3. Biologia. 4. Ciências da vida. 5. Fisiologia humana. I. Araújo, Eduardo José de Almeida. CDU 611:37.02 Financiamento Rua José Giraldi, 115 Londrina - PR | 86038-530 Fone (43) 3334-3299 [email protected] | 5 ÍNDICE PREFÁCIO 7 APRESENTAÇÃO 11 AUTORES 13 APARELHO LOCOMOTOR 17 CAPÍTULO 1 José Carlos de Araujo SISTEMA NERVOSO 29 CAPÍTULO 2 Eduardo Rafael da Veiga Neto SISTEMA SENSORIAL 41 CAPÍTULO 3 Eduardo Rafael da Veiga Neto SISTEMA DIGESTÓRIO 51 CAPÍTULO 4 Eduardo Carlos Ferreira Tonani Juarez Cezar Borges de Aquino SISTEMA RESPIRATÓRIO 61 CAPÍTULO 5 Eduardo Rafael da Veiga Neto SISTEMA CIRCuLATÓRIO 69 CAPÍTULO 6 Janete Weizel Amaral SISTEMA uRINÁRIO 81 CAPÍTULO 7 Maria Aparecida Vivan de Carvalho Thalles Sanches Valle 6 | SISTEMA GENITAL: FEMININO E MASCuLINO 91 CAPÍTULO 8 Maria Aparecida Vivan de Carvalho Thalles Sanches Valle TECIDO EPITELIAL 107 CAPÍTULO 9 Eliane Victoriano Júlio de Mello Neto TECIDO CONJuNTIVO 117 CAPÍTULO 10 Ana Cláudia Swarça Fábio Goulart de Andrade Luiz Carlos Juliani Solange de Paula Ramos TECIDO MuSCuLAR 129 CAPÍTULO 11 Ângela Maria Ferreira Falleiros Renata Baldo Rodrigues de Carvalho Sheila Michele Levy TECIDO NERVOSO 141 CAPÍTULO 12 Andréia Carla Eugênio Pupim Eduardo José de Almeida Araújo Fernanda Pacheco Lassance Neila Recanello Arrebola Osny Ferrari | 7 PREFÁCIO SISTEMA GENITAL: FEMININO E MASCuLINO 91 É com grande prazer que escrevo o prefácio de uma obra resultante de propostas CAPÍTULO 8 práticas para descoberta e desenvolvimento de novos talentos. Nosso país necessita de Maria Aparecida Vivan de Carvalho ações como as desenvolvidas pelo grupo de autores que, além do treinamento prático, Thalles Sanches Valle pretendem oferecer de modo organizado a possibilidade de reprodução de suas TECIDO EPITELIAL 107 práticas em ambiente escolar. As atividades práticas resultantes deste livro auxiliarão CAPÍTULO 9 que o cidadão comum domine o conhecimento básico da ciência, especialmente o Eliane Victoriano da estrutura e funcionamento de seu próprio corpo. A este processo de difusão do Júlio de Mello Neto conhecimento científico chamamos de alfabetização científica. CAPÍTULO 10 TECIDO CONJuNTIVO 117 A ciência toma emprestado o termo alfabetização da área de educação, e define Ana Cláudia Swarça a alfabetização científica como sendo o nível mínimo de compreensão em ciência Fábio Goulart de Andrade e tecnologia que as pessoas devem ter para operar em nível básico como cidadãos Luiz Carlos Juliani e consumidores na sociedade tecnológica (SANTOS, 2007)1. Segundo Wartha (2011)2, Solange de Paula Ramos assim como alfabetizar não é apenas ensinar alguém decifrar palavras, mas sim ensinar a entender de maneira crítica o que está escrito, e ser capaz de buscar novas TECIDO MuSCuLAR 129 CAPÍTULO 11 explicações para o que se observa, alfabetizar cientificamente é tornar o indivíduo Ângela Maria Ferreira Falleiros capaz de ler melhor o mundo, fazendo-o por meio da ciência. Um cidadão alfabetizado Renata Baldo Rodrigues de Carvalho cientificamente é uma das condições para o funcionamento de uma sociedade Sheila Michele Levy democrática, permeada pela ciência e tecnologia (WARTHA, 2011), como a sociedade TECIDO NERVOSO 141 pós-moderna em que vivemos. CAPÍTULO 12 Andréia Carla Eugênio Pupim A alfabetização científica preocupa-se com a apropriação de esquemas conceituais Eduardo José de Almeida Araújo e métodos processuais, o que certamente será proporcionado por meio das atividades Fernanda Pacheco Lassance práticas aqui propostas. Uma das dificuldades em atingir esta meta é que os alunos Neila Recanello Arrebola não são ensinados a elaborar conexões críticas entre os conhecimentos sistematizados Osny Ferrari pela escola com os assuntos de suas vidas. Muller apud Santos (2007) afirmam que 1. SANTOS, W.L.P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Rev. Bras. Educ., v.12, n.36, PP. 474-492, 2007. 2. WARTHA, E.J. Alfabetização científica. In: FALCO, J.R.P.; RODRIGUES, M.A. História e metodologia da Ciência. Maringá: Eduem, 2011. P. 13-30. 8 | a alfabetização científica envolve três dimensões. A primeira é a compreensão de vocabulário básico de conceitos científicos, suficiente para que possa ser percebida a existência de visões contrapostas em uma notícia de jornal ou artigo de revista. Ao longo dos capítulos do livro o leitor perceberá diversas iniciativas de ampliação e fortalecimento da linguagem científica por meio de jogos e atividades práticas. A segunda dimensão se refere a uma compreensão da natureza do método científico, permitindo a distinção entre ciência e pseudociência e o acompanhamento de controvérsias científicas. A última dimensão seria a compreensão sobre o impacto da ciência e da tecnologia sobre os indivíduos e sobre a sociedade. O analfabeto científico não consegue compreender as implicações da ciência sobre aspectos de sua vida cotidiana, e, consequentemente, não consegue participar dos acontecimentos que vivencia de forma decisiva. Já um indivíduo alfabetizado cientificamente é capaz de compreender o aspecto provisório da ciência. Para alfabetizar cientificamente estudantes é preciso que os conceitos científicos sejam ensinados de forma contextualizada e possam atribuir significados próprios a eles (WARTHA, 2011). Neste sentido, nós educadores da área de morfofisiologia humana temos a vantagem de uma contextualização permanente de nossos ensinamentos graças à curiosidade natural que temos sobre nosso organismo e pela constante busca pelo autoconhecimento. Quem deve ser o alfabetizador? Wartha (2011) destaca que a responsabilidade pela alfabetização cientifica não pode ser apenas da escola, mas também dos variados espaços de educação não formal. Como espaços não formais, podemos destacar os centros e museus de ciências que no Brasil têm representado iniciativas importantes de popularização da ciência. Camelo e Hamburguer (2011)3 apresentam como uma das alternativas para a efetiva alfabetização científica no ambiente escolar a utilização do Ensino de Ciências Baseado na Investigação (ECBI) e novamente este livro pode auxiliar o docente a promover estas ações, investigando estruturas, moldando órgãos, colorindo esquemas, construindo modelos, etc. 3. CAMELO, M.H.; HAMBURGER, E.W. Alfabetização científica em espaços não formais e formais: contribuição da estação ciência USP – “ABC na Educação científica – mão na massa”. Anais... XII Reunión Bienal de La Red Pop. Campinas, 29 de maio a 2 de junho de 2011, p. 181-182. | 9 A ciência enquanto construção humana/social apresenta um processo de popularização do conhecimento de alta complexidade, no entanto, isso não significa que seus conceitos/ informações sejam difíceis de entender, eles apenas demandam cuidado durante a elaboração do processo de transposição didática (NASSER, CHRISPINO, QUEIROZ, 2011)4 . A transposição didática do conhecimento científico é complexa, mas o cidadão tem o direito de conhecer os novos passos da ciência, pois apenas desta forma poderá usufruir de seus resultados ou mobilizar-se contra estas atividades. Neste sentido, D´Ávila-Reis et al. (2011)5 ressaltam, baseados na obra de Nietzche, que “ a dúvida é o grande motor propulsor do processo de geração do conhecimento humano” e consequentemente o cidadão deve ser capaz de formular questões e compreender as respostas. Neste mesmo sentido, Valente (2000)6 afirma que o exercício da cidadania moderna só é possível com ciência. A ciência exerce papel determinante na demarcação dos limites entre direitos e deveres, no peso que tem nos argumentos que os permitem estruturar e hierarquizar quando em conflito. Finalmente parabenizo aos autores, especialmente os organizadores pela proposta de desenvolvimento desta obra educacional, também a CAPES pela oferta de oportunidade de desenvolvimento de ações de popularização da ciência. Encerro convidando ao leitor a uma excelente leitura e especialmente a utilização prática das propostas apresentadas. Profa. Dra. Débora de Mello Gonçales Sant’Ana Professora Adjunta do Departamento de Ciências Morfológicas Universidade Estadual de Maringá – UEM 4. NASSER, P.Z.T.; ALVARO, C.; QUEIROZ, G. Avaliando o papel da responsabilidade social da divulgação da informação científica. Anais... XII Reunión Bienal de La Red Pop. Campinas, 29 de maio a 2 de junho de 2011, p. 187-188. 5. D´AVILA-REIS, D.; DIAS-RUFINO, A.C.; MAGALHÃES, B.; LOPES DE MORAES, M., LEITE-LIMA, M. O espaço TIM-UFMG do conhecimento segundo a percepção do público infantil. Anais... XII Reunión Bienal de La Red Pop. Campinas, 29 de maio a 2 de junho de 2011, p. 53-54. 6. VALENTE, M.O. O ensino das ciências e a cidadania. Conferência plenária apresentada no VIII Encontro de Ensino das Ciências, Ponta Delgada, Portugal, novembro de 2000. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/mvalente/ texto_Acores.pdf. Acesso em: 23/08/2011.

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