1 . Mimosoideae(Leguminosae)arbóreasdoParqueEstadualdoRio Doce,MinasGerais,Brasil: distribuiçãogeográficaesimilaridade FLORÍSTICANAFLORESTAATLÂNTICANOSUDESTEDOBRASIL Sânzia Romanova Duarte Ferreira da Silva Nunes2, Flávia Cristina Pinto Garcia , Haroldo Cavalcante de Lima4 & Rita Maria de Carvalho-Okano gR(lseeeMesomitgseimrdudoáeefmscioMoíciidadnueaeassasicGumeib(rlmLaaoerinigstdu(aam1nd9iea°n,f4ol8oos’nraíedeset)1i9Lcaa°er2ngb9auó-mSrf;lieoan4rs2oe°ssdt3aoa8e’aPtéealuâr4n2mqt°uai2ce8ad’EanWssot)fsaaudnmduíoealsDiltaoedsmdocíonoRBimirooamsAaDitliol)oâcnreOt,iicmPMop,iornntaaâsf•ncoc„riomaemranaç"a1.ã*co’'od_mapIfaols1solU.ir.’e'ç.s”ãtCoo1aSe.,sPot.,,raicsi..oínc.aJ.. DuranteoinventáriodasespéciesdeMimosoideaenoPERD foramencontra os i onsar ore , ' tfiroarbíaslthicoassãeontarnealoisPaEdoRsDqueanotutoraaossálriemaistedsedfelodriessttraibautilâçnãtoigceaodgorásfuidceaseteavbraasiialeoisroc.oSmeiosipnadirçaõiesoicd.c distn.b'1 ç_ geográficaforamreconhecidoscombasenaliteraturataxonomicaeconsu tasa ier an°s c ‘ ‘ ’ ASumdeersitcea-SduolS(u3lsOppc.i)d.enBtraasli-lCeAnttlrâon-tOircioeNnotralde(s4tesp-pS.u)d.eBsrtaesi(l5Csepnpt.)r,o-BOranseinltaAltl(â3ntsipcp.o)S.uBdreassti;el:A0tlSâPntiPco>^Noríeste- qDuoamnítnoiàopArtefleârnêünccoia(d2e7%ha)b.itOats,rfeosrualmtatdroastamdoosstcroamroamelmeamieonrtossimfilloanrsitdicaodsegeennterreaohstaEs(7 *)c -P _ '. situadosem baixaselevações. Existem similaridadesfiorísticasentreflorestasombrófiladensa^estacionais semidecíduas do sudeste, apoiando a proposição de origem comum cessas íto ísionomi Palavras-chave:Florística,florestasemidecídua,floraarbórea,fitogeografia. Abstract 35,974ha,islocatedinMinasGerais(19°4» e i«v o,**- jo -/.- _ somideddiuisforcabçlongslolhe jisuibulionpattemsof26 Atlantic Forest amas ofSoutheastem Brazil. S.x South America(4 ssp.). taxonomic literature and herbanum records: Neotropical (8 spp.), .. , . northcastem- cenlral-easlem Brazil (3 spp.). northoas.cn.-spu.hcas.cm.soulhcm ^ tshoeutthaxeaaswteermeActllaasnstiifcieBdraazsigle(n5ersaplp.f)i,orsíosutitcheelaesmteenmtAstl(a7n3t%ic)Barnadzislpe(c-.aslppj.s)t.sfreocmo donviin(27%) The resultsShowgrea.ersimilaritybetweenthePERDandlowlandforests.Flonstic py semideciduousforestsinsoutheastemBrazilsupportstheproposalforacommon y Keywords: Floristic,semideciduousforest.treeflora,phytogeograpiy. Introdução vegetacionais (Barrosoetai 1991). Tradicto- cm Leguminosae com cerca de 727 gêneros nalmcnte, Leguminosae está dividida três e 19.325espécieséconsideradaaterceiramaior subfamfiias:Cacsalpinioideac,Mimosoideaee família de angiospermas (Lewis et ai 2005). Papilinioidcae(Polhill&Raven 1981).Análises No Brasilestárepresentadaaproximadamente filogenéticas têm demonstrado tanto o ddiest1r8i8bugíêdnaesroesme 2q.u1a0s0eestpoédcaisesas(Lfiomram2a0ç0õ0e)s, smuonboffaimlfeitiiassmoqduaanftamoíloiapeadraasfidlueatsisúlmtoimdaes A'Pratritgeodraecdiesbsiedroteatçnão0d9e/2m0e0s6t.rAacdeoidteospeanrvaolpvuibdlaicnaoçãPoroegmraÍm)a2!d2cM1P.ós-GraduaçaocmBmotânica,DepartamentodeBiologia V“eCgeenttarlo,UUnniivveerrssiitádraidoedFeodeLreasltedcdeViçMoisnaa.s Gerais. Rua Bar . * Heliodora, 725, Imbaúbas. 35160-215, Ipatinga, MG, [email protected] ,^<nniwvi Virnsn MG Brasil. 4'IDnestpiatruttoamdeenPteosdqeuiBsiaoslJoagiradiVmegBeottaâln,iUcnoidvoerRsiiodaddeeJaFneedierroa,lRc* Leão9 5!22460-030,RiodeJaneiro.RJ.Brasil. SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 404 Nunes. S. K. D. F.S. etal. Caesalpinioideae (Doyle et al. 2000; julhode 1944,estandosobaadministraçãodo Herendeen etal. 2003; Wojciechowski 2003; InstitutoEstadualdeFlorestasdeMinasGerais Wojciechowski etal. 2004; Lewis etal. 2005). (IEF-MG) desde 1962. Mimosoideaecompreendequatrotribos, Localizado na região leste de Minas 78gêneroseaproximadamente3.270espécies Gerais (19°48’18”-19°29’24”S, 42°38’30”- (Lewis et al. 2005), distribuídas nas regiões 42°28’18”W), no chamado Vale do Aço, tropicais, subtropicais e cálido-temperadas & abrange parte dos municípios de Marliéria, (PolhilI Raven 1981).Quasedoisterçosdas gesêpnéecrioAess:flAcoocrnaahcbeircaais,diMlaiesimreoasstéãacooesnIusnbiogdraedr(iaEndlaaidauassm1aa97td4ra)ês.s aDiloensítsSeiioetueoaT-risimeoóntPoeiord,aocsmieícnnadbioaolaidmoaitnfaoldrootreep.setlaoartiloâDntoiccea mLaeigsumriicnaossdaoegélaopboont(aGidualiceottmio&umFoardearsof1a9m9íl0i)aes eacosrudaovceogmetVaeçlãoosopeotdale.(s1e9r91c)l,ascsoifmiocafdlaor,esdtea mais representativas nas formações florestais estacionai semidecídua submontana. Suas neotropicais (Gentry 1982). Nas florestas da formações vão desde florestas de aspecto costaatlânticadoBrasil,emgeraldenominadas primário(ca.38%),atécampo(ca.5%)(Gilhuis mataatlânticaouflorestaatlântica,estafamília 1986), ocorrentes nos trechos central e norte, destaca-seentreoselementosmaisimportantes incluindo mosaicos de florestas primárias e doestratoarbóreo(Leitão-Filho 1982;Peixoto& secundárias,que fazem limitecom plantações Gentry 1990;Lima2(XX);Oliveira&Fontes2000). de eucalipto. As florestas secundárias, EmMinasGerais,aflorestaatlânticaestá presentes em grande parte no trecho sul do localizada na porção leste-sudeste do estado, Parque surgiram após as grandes queimadas denominadaZonadaMata(Martins2000),sendo ocorridas,principalmente,duranteadécadade representada principalmente pela floresta 60 (IEF 1994) e com a exploração para estacionai semidecídua,ocorrendotambémas produção de carvão vegetal. Sua vegetação formaçõesombrófilasdensaemista(Silva2000). destaca-se porserconsideradaumdos poucos Estudosflonsticosefitossociológicosrealizadosna redutosdeflorestaatlântica,sobproteçãolegal, ZonadaMata mineiradestacaram Leguminosae em Minas Gerais. como uma das famílias mais representativas O PERDapresentaumcomplexohídrico & (Oliveira-Filho Machado 1993; Oliveira- de aproximadamente 40 lagoas, que ocupam Filhoetal. 1994a,b,c;Oliveira-Filho&Ratter quase 6% de sua área. O clima, segundo o &1995; Meira-Neto etal. 1997 a,b,c; Lombardi sistema de Kõppen, é do tipo Aw, Gonçalves 2000; Meira-Neto & Martins caracterizando um clima tropical úmido de 2002;OSilva etal. 2003; Carvalhoetal. 2005). savana,megatérmico.Oregimepluviométrico presente trabalho tem como objetivos apresenta variação de 1000 a 1200 mm de verificaradistribuiçãogeográficadasespécies precipitação anual e deficiência hídrica da esaurcbboófmrapemaaísrlaidareaMenistimrmoeislooariiPddeEaadReeDnocaeocroromeuntptroeasssinçáoãroePadEseRsdtDea aomsrmsdiemmcodemo5,0exace1d0e0ntmesmhí(darbirciolsadese1t0e0mbar2o0)0, floresta atlântica do sudeste do Brasil. daAg(roiuctuulbtruoraa1m9a8r0ç)o.)A(SáerceraeetsatráiaindseerEisdtaandao Depressão MaterialeMétodos Interplanáltica do Vale do Rio a1.áCraeraacdteereistzuadçoão e considerações sobre RDeogcieão,siudmepsotretdanotBerafsieliç(ãMoelfliosi1o9g9r7á)fiecadudaas O formas de relevo prevalecem: as colinas, em com 35.P9a7r4quheaEestaatduuaallmdeontReioaDmoacieor(PárEeRaD)d.e tsluuavmiaailordieacsounpveerxfaí,cioreisgidneadaaspldaaidniassmeecnatçoã,o fFlooirecsrtiaadcoonpteílnouadencroeteos-tlaediond.°e1M.i1n1a9sdeGe1r4aidse. edataasdaspldaoníTceirecsiá.riAosSupcelraisosrees Pdleeistroecleenvoo; Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 .. MimosoideaearbóreasdoPERD:distribuiçãogeográficaesimilaridadeflorísticanaflorestaatlântka 405 encontram-se assim distribuídas: ondulado, Domínios como Amazônico, Cerrado e/ou 21,12%; forte-ondulado, 39,98% e forte- Caatingaouespecialistas, espéciesexclusivas ondulado-montanhoso,34,10%(Gilhuis 1986; doDomínioAtlântico. SIF/IEF 1990). A similaridade na composição de 2. Coleta de dados espécies arbóreas de Mimosoideae loi Os dados de ocorrência dos 26 táxons realizada entre o PERD e as seguintes arbóreosdeMimosoideaeocorrentesnoPERD localidades (cujas obras de referência estão foram obtidos através do estudo florístico e citadas na tabela 3): Parque Estadual Fontes taxonômicodasubfamília,realizadoporNunes dolpiranga-SP,CVRD-Linhares-ES, Matado (2003). Ascoletasde material botânico foram Carvão-RJ, PARNA Itatiaia-RJ, Cabo Frio- realizadas mensalmente entre os meses de RJ, Macaé de Cima-RJ, RPPN Feliciano qfuevaetrreoirdoeldaes2l0o0ca1leiazbardialsdneo20t0re2cehomcoeinttortarlilehaass, CMairgauteilnAgbad-MaGl)a,(RanetsiegravEasFtlaoçrãeostBaliodlaógEiScAaLd-e outrasquatronotrechosul.Coletasesporádicas Lavras-MG eFlorestadoJardim Botânicoda também foram realizadas em outras trilhas UFV-Viçosa-MG. As fitofisionomias dessas presentes nesses dois trechos e com o intuito áreas foram identificadas de acordo com de ampliar a área amostrada, adentrou-se Veloso et al. (1991). cerca de 20m em ambos os lados das trilhas, A matriz simétrica com os índices de sempre que possível. similaridade de Sorensen (Tab. 4) foi A classificação genérica está de acordo calculada através da informação florística, com Lewis et al. (2005) e os nomes das organizadaaoníveldeespécie,emumamatriz espécies foram atualizados consultando de presença e ausência (Tab. 5). Paraqueosagrupamentospudessem ser revisões taxonômicase o lldis (2005). Os dados referentes à distribuição visualizados foi construído o dendrograma geográfica dos táxons foram obtidos de (Fig. 5) a partir do método de algoritmo de revisões taxonômicas e de levantamentos médias não ponderadas (UPGMA) (Sneath & florísticos. Seispadrõesdedistribuição foram Sokal 1973). reconhecidossegundoafaixapredominantede ocorrência, na qual os táxons exibem distribuiçõescontínuas ou nãoe adaptados de Lima et al. (1997); Lima (2000) e Morim (2006). Foram observados os seguintes padrões: 1. Neotropical; 2. América do Sul Ocidental-Centro-Oriental; 3. Brasil Centro- Oriental;4.BrasilAtlânticoNordeste-Sudeste- Sul; 5. Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste; 6. Brasil Atlântico Sudeste (Fig. 1). Os mapas que ilustram a distribuição geográfica das espécies foram elaborados a partir de base cartográfica da Environmental Systems Research Institutc (ESRI). Quanto à preferência por habitat, as espécies foram classificadas de acordo com osdiferentesdomíniosvegetacionaisbrasileiros dfleofriínsitdiocosspgoernJeorallyiesttaasl,. (a1q9u9e9l)a,seqmueelaelméemntdoos Figura 1 - Síntese dc padrões de distribuição das Domínio Atlântico ocorrem em outros Mimosoideae(Lcguminosae)doPERD. Rodriguésia 58 (2); 403-421. 2007 SciELO/JBRJ _2 13 14 15 16 17 : : 406 Nunes, S. R. D. F. S. etal. 1. Resultados e Discussão Padrões de distribuição geográfica A amplitude dedistribuição geográfica dos táxons de Mimosoideae do PERD abrange três macrorregiões (Tab. 1): América do Sul, América Central e México (31%); limitados à América do Sul (15%) e restritos ao Brasil (54%). Do total de espécies estudadas 73% são generalistase27%especialistasde formações doDomínioAtlântico(Tab.2).Estesresultados foram semelhantes aos obtidos por Morim (2006)emflorestasmontanasealto-montanas do Parque Nacional do Itatiaia. As espécies generalistas apresentaram os padrões de distribuição Neotropical, seguido pelo da AméricadoSulOcidental-Centro-Oriental.Já os táxons especialistas do Domínio Atlântico apresentaramospadrõesdedistribuiçãoBrasil Figura2-Acaciapolyphylla DistribuiçãoNeotropical; AtlânticoNordeste-Sudeste-Sul,BrasilAtlântico Plalhymemiafoliolosa Distribuição América do Sul Ocidental-Centro-Oriental. Nordeste-Sudeste e Brasil Atlântico Sudeste. 1. Distribuição Neotropical (Tab. 2): pela Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Este padrão foi reconhecido em oito táxons Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela, Belize, (30%) com faixa de distribuição Costa Rica, El Salvador, Guatemala, México e predominantemente na região tropical da Panamá(RicoArce2001). NoBrasilocorrenos América do Sul, podendo se estender até a estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de AméricaCentral e México, com o limite sul de Janeiro, Bahia, Piauí, Amazonas e Goiás distribuiçãononortedaArgentina. Osseguintes (Bentham 1876;Barroso1965;Lewis 1987;Silva táxons apresentaram este padrão: Acacia 1990;MendonçaFilho 1996),sendoencontrada polyphylla (Fig. 2), Anadenanthera peregrina, na floresta semidecídua de baixas altitudes Albizia pedicellaris, Inga capitata, I. edulis, I. (Oliveira-Filho&Fontes2000). marginata, /. thibaudiana e I. vera subsp. Anadenantheraperegrina foi encontrada affinis. Todos encontrados em formações de em áreas abertas às margens de estradas que diferentes domínios vegetacionais sendo cortam o Parque e também no interior da consideradas generalistas. Acacia polyphylla, floresta, nos trechos sul e central. Ocorre nas espécieheliófita(Lima2000),foiencontradano Ilhas do Caribe e na América do Sul, PERD na margem de estrada e em área aberta distribuindo-sepeloBrasil,Colômbia,Guiana próxima ao Centro de Pesquisas. Ocorre nas Francesa, Guiana, Paraguai, Suriname e Américas Central e do Sul estando distribuída Venezuela (Altschul 1964), sendo observada Tabela 1 - Número e porcentagem de táxons de Mimosoideae do PERD, por macrorregiões Macrorregião n^áxons % I. América do Sul, América Central e México 31 II. Limitado àAmérica do Sul 15 III. Restritas ao Brasil 54 Total 100 Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17 MimosoideaearbóreasdoPERD:distribuiçãogeográficaesimilaridadeflorísticanaflorestaatlântica Tabela 2 - Padrões de distribuição, das Mimosoideae arbóreas do PERD, relação dos táxons e elementos florísticos, quanto às preferências por habitat. Elementos Padrões de distribuição Táxons* florísticos (número de espécies) 1.Neotropical(8) 1.Acaciapolyphylla DC. 2--A-,A1 Generalista 2.Anadenantheraperegrina (L.) Speg.8 Generalista 3.Albiziapedicellaris(DC.)L. Rico1 Generalista 4. Inga capitata Desv.10" Generalista 5. IngaedidisMart.10 Generalista 6. IngamarginataWilld.10" Generalista 7. Inga thibaudiana DC.10" Generalista 8.Ingaverasubsp. affinis(DC.)T.D. Penn.10,11 Generalista 2.AméricadoSul 9.Albiziapolycephala (Benth.) Killip1,2,14,20 Generalista Ocidental-Centro- 10.IngaJlagellifomiis(Vell.)Mart." Generalista Oriental(4) 11. Plalhymeniafoliolosa Benth.2,6,16 Generalista Generalista 12. Zygia latifolia var. glabrata (Mart.) Bameby&J.W.Grimes19 3.Brasil 13.Enterolobiumgummiferum (Mart.)J.F. Macbr.9 Generalista Centro-Oriental(3) 14. Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze var. bimucronata13,14 Generalista 15. Piptadeniagonoacantha (Mart.) v J.F. Macbr.2516 Generalista Especialista 4. BrasilAtlântico 16. Pseudopiptadenia warmingii (Benth.) Nordcste-Sudeste-Sul (3) GP.Lewis&M.P.Lima2,17 Anadenantheracolubrina(Vell.) Brenan Generalista 17. var. colubrina2,8,21,22 Generalista 18.A. colubrinavar.cebil(Griscb.) Altscbul"21,22 5. BrasilAtlântico 19. Enterolobiummonjollo(Vell.) Mart. 1,9 Especialista Especialista Nordeste-Sudeste (05) 20. Inga leptantha Benth.2,11 21. Parapiptadeniapterospenna (Benth.) Brenan*15 Especialista Generalista 22. Pseudopiptadenia conforta (DC.) GP.Lewis&M.P.Lima2,17 23. Stryphnodendron polyphyllum Mart.*6"1 Generalista 6. BrasilAtlântico 24.Abaremaobovata(Benth.)Bameby& J.W.Grimcs1,2 Especialista Especialista Sudeste (3) 25. Inga cordistipula Mart." Especialista 26. Ingasp.12 ttecfnedroênncçiaaFsidlehod(i1s9t%ri)b;ui3çRõiecsoAgreocger(á2f0i0c1as):e‘Boccnolrrhêanmc(i1a8s7e6)m;f5Boramraçiõ^es(lW^t.*híI"^~wwiiss(fl”1998877)),"7SUva(1990)-"AAlUtscchul J96m4a):&"MeLsiqmuait(a19(8149)9;0)1;6B'eTnetnhnaimng(t1o8n75()1;997")L:ewis & Lima (1991), Man t(IBSO^^arncby & Grirws (1997); 'arucchi (1993); 2lPrado & Gibbs (1993); 22Mendonça etal.(1998). Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 1 Nunes, S. R. D. F. S. etal. em florestas semidecíduas montanas e registrosnaAméricaCentra](Pennington 1997). submontanas(Oliveira-Filho& Fontes2000). No Brasil suas populações ocupam tanto AlbiziapedicellarisfoicoletadanoPERD ambienteshigrófilos,quantoaquelesmaisáridos àsmargensdaLagoaDom Helvécio, notrecho encontrados na Caatinga e no Cerrado, onde sul. Está presente na América Central (Costa estão sempre associados à margem de rios Rica)eocorredeformadescontínuanaAmérica perenes ou temporários (Garcia 1998). do Sul (Venezuela, Guianas, Brasil, Equador, Das espécies citadas para este padrão Colômbia, Peru e Bolívia). No Brasil está dedistribuição,trêsencontram-seamplamente distribuídanosestadosdoAmazonas,Maranhão distribuídasnoneotrópicochegandoaalcançar e, disjuntamente, ao longo da costa sudeste o México: Acacia polyphylla (Rico Arce b(rBasaimleeibray,&naGBraihimae,sRi19o9d6e).JaneiroeSãoPaulo (2P0e0n1n)i,ngItnogna19m9a7r).ginata e /. thibaudiana No Parque, as espécies de Inga com 2. Distribuição América do Sul distribuiçãoneotropicalforamencontradasem Ocidental-Centro-Oriental (Tab. 2): Este margens deestradas etrilhasou no interiorda padrãofoiconstatadoemquatrotáxons 5%). floresta, sempre associadas a ambientes O extremo mais ao norte da distribuiç(ão é a úmidospróximosàslagoas.Apresençadestas Guianaeolimitemeridionalestálocalizadonos espéciescomestepadrãodedistribuiçãosugere estados do Paraná ou Santa Catarina. Albizia a migração de espécies através de florestas polycephala, Ingaflagellifonnis Plathymenia degaleria(Oliveira-Filho & Ratter 1995). foliolosa (Fig. 2) e Zygia l,atifolia var. Inga capitata está distribuída pela glabrata, compõem este padrão. Todos eles AméricasCentral(CostaRica)edoSul(Bolívia consideradoselementosflorísticosgeneralistas. e Brasil)(Pennington 1997). NoBrasiltemseu Albiziapolycephala foi encontrada no PERD limitesul noestadodeSãoPaulo,ocorrendona em ambientes abertos como margens de floresta ombrófila aberta submontana da estrada e trilhas e também no interior da amazônia,naflorestaestacionaisemidecíduano florestaemambientesúmidos.Temocorrência interiordos estados da Bahiae Minas Gerais e registradanoPeru(Zarucchi 1993)enoBrasil, naflorestaombrófiladensadeterrasbaixas,do ondeocorrenolestedoBrasil,dePernambuco elidtuolrials doacoBrarheianaaASmãéoriPcaauldoo(GSaurlc,iaem19t98o)d.a/a. aPtaéroanRáioedSeaJnatnaeiCraota(rBianmae(bByur&kaGrrtim19e7s9)1.996), regiãotropical,comexceçãodasregiõesáridas Ingaflagellifonnis ocorreu no subosque do Nordeste e Planalto Central do Brasil, que dafloresta,notrechosuldoParque. Encontra- seestendeatéoChaconaArgentina(Pennington se distribuída ao longo do litoral doestadoda 1997). I. marginata ocorre do sul do México Bahia até o Rio de Janeiro e suas populações atéonortedaArgentina(Pennington 1997).Sua penetram no continente pelas florestas ocorrência em florestas estacionais é restrita estacionais do estado de Minas Gerais, às matas úmidas, não ocorrendo em meio às cruzandoassavanasatéatingirseulimitenorte, savanasestépicas (Garcia 1998). /. thibaudiam na Guiana (Garcia 1998). distribui-se pelo México, América Central e Plathymenia foliolosa foi encontrada r1e9g9i7ã)o.tNroopiBcraalsdilaoAcmoérrriecnaadfoloSruelst(aPeonmnbirnógftiolna anporePsEenRtDoundoisstrtirbeucihçoãsocsoulndeencseantdraale,mounmdae densade terrasbaixasquerecobrearegiãodos parte da estrada do Salão Dourado. Ocorre tabuleiros do Espírito Santo e na Bahia, nospaísesdaAméricadoSul comoParaguai, penetrando no continente através das florestas Bolívia(Burkart 1952; Burkart 1979)eBrasil estacionaisdistribuídaspelassavanasdoestado (Lewis 1987), onde ocorre nos estados da adfefiMniinsaséGceoramiusm(GnaarcAimaé1r9i9c8)a.dIongSauvleTrraospuibcsapl., B(aBheinat,hPaimauí1,87C5e;aráL,ewGiosiás19e87M;inMaesndGoernaçias da Colômbia até o Uruguai e com poucos Filho 1996). Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 .. MimosoideaearbóreasdoPERD:distribuiçãogeográficaesimilaridadeflorísticanaflorestaatlântica Piptadenia gonoacantha, no PERD Zygia latifolia var. glabrcita foi coletada no Parque em áreas alagadas ou bastante ocorreemambientesúmidosesecos,nointerior úmidas, associadas aambientes abertos como da floresta e nas margens de estradas, tanto estradas e trilhas e também próxima a lagoas, do trecho sul quanto central. Ocorre do Piauí somentenotrechocentral.Ocorreemflorestas até São Paulo (Bentham 1875; Barroso 1965; ripárias localizadas em baixas elevações, na Mendonça Filho 1996). Habita florestas de florestaatlânticaentrearegiãocentraldaBahia galeria no cerrado e floresta pluvial atlântica e leste do Rio de Janeiro, em Pernambuco e (Lorenzi, 1992; Mendonça etal. 1998). na região leste de Minas Gerais; está 4. Brasil Atlântico Nordeste- aparentementedisjuntaaolongodoRioParaná, Sudeste-Sul (Tab. 2): Este padrão, observado entre o leste do Paraguai e Paraná e em em três táxons (12%) é caracterizado pela Ituiutaba no Triângulo Mineiro (Barneby & faixa de distribuição desde o nordeste, Grimes 1997). Sua preferência de habitat principalmenteaBahia,atéosuldoBrasil,em evidenciaas migrações via rede dendrítica de geral, o Paraná e/ou Santa Catarina. Estão florestasdegaleriapropostasporOliveira-Filho incluídosnestepadrãooselementosflorísticos & Ratter (1995), como evidenciado pelas generalistas: Anadenanthera colubrina var. colubrina e A. colubrina var. cebil e espécies de Inga. Pseudopiptadenia warmingii 3. Brasil Centro-Oriental (Tab. 2): especialista: Padrão observado em três táxons (12%) com s(Foimg.en3)t.eP-nowartmriencghioicfeointcroalletaedaocnoorrpearqeume distribuiçãonocentro-oeste,nonorte,nordeste, snuodeesstteadeo/oduonoPasurládeo,Bsruals,iln,ocoesmtalidmoitdeonoRritoe ainmtbeireinotresdaabefrltoorseàsstam.arÉgeennscdoantesrtardaadaceonmo Grande do Sul. Observou-se neste padrão, o freqüênciaem formações da florestaatlântica predomíniodeelementosflorísticosgeneralistas como: Enterolobium gurnmiferum. Mimosa bimucronata var. bimucronata e Piptadenia gonoacantha (Fig. 3). Enterolobium gurnmiferum foi encontrada no interior da florestasomentenotrechosuldoParque. Está distribuída pelos estados de Minas Gerais, Bahia,DistritoFederal,Goiás,Maranhão,Mato Grosso,MatoGrossodoSul,Pará, PiauíeSão Pauloe foi considerada, porMesquita(1990), restrita ao cerrado. Mimosa bimucronata var. bimucronata foi coletada no PERD somente no trecho sul em locais brejosos ou inundáveis. Segundo Burkart (1979) esta variedade é heliófita e seletivahigrófda,muitoabundantenasvárzeas brejosas ao longo dos rios, banhados e outras depressões dos terrenos. Ocorre nas planícies litorâneasdacostaatlânticadesdeAlagoasaté • Piptadeniagonoacantha o Rio Grande do Sul, estendendo-se para o APseudopiptadeniawarmingii interiordo Brasil, ocorrendo no vale do baixo São Francisco, na Bahia; no Distrito Federal, Figura3-Piptadeniagonoacantha:DistribuiçãoBrasil Minas Gerais (alcançando 1.500 m na Serra Centro-Oriental; Pseudopiptadenia warmingii: do Espinhaço) e São Paulo (Barneby 1991). Distribuição Brasil Atlântico Nordcste-Sudcstc-Sul. Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ cm _2 13 14 15 16 17 410 Nunes. S. R. D. F. S. etai. da Bahia até Santa Catarina (Lewis & Lima 1991;MendonçaFilho 1996). Anadenanthera colubrina var. colubrina foi coletada no PERD nos trechos sul e central. Ocorre em ambientes úmidos e abertos como trilhas de acesso a lagoas e margensda Lagoa Dom Helvécioe também é registrada em áreas abertas e secas como margensdeestradas,principalmentenaestrada do Salão Dourado. Esta variedade está distribuída na Bahia (Nordeste), no Rio de JaneiroeSãoPaulo(Sudeste),noParaná(Sul) e em Misiones, na Argentina (Altschul 1964; & Prado Gibbs 1993). Anadenanthera colubrina var. cebil ocorre no PERD principalmente em áreas abertas, às margens das estradas tanto do trecho sul quanto central. Distribui-se simpatricamente com a variedade típica nas JL Ingaleptantha áreas de caatinga da Bahia e também em Figura4-Ingaleptantha: DistribuiçãoBrasilAtlântico Misiones(Argentina)edeformaalopátricanos Nordeste-Sudeste;Ingaeordistipula:DistribuiçãoBrasil estados do Rio de Janeiro e nas florestas do Atlântico Sudeste. planaltodeSãoPauloeParaná(Prado&Gibbs OcorredaBahiaaoRiodeJaneiro(Mendonça 1993). Segundo Altschul (1964), pode ser Filho 1996;Garcia 1998). encontrada na Argentina, Bolívia, Brasil, Parapiptadenia pterosperma no Parque Paraguai e Peru. íoi coletada no interiorda floresta nostrechos 5. Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste central e sul. Ocorre da Bahia ao Rio de l((Te1ap9bt%.a)2n:)t:hPaEadnrt(ãeFoirgeo.nlcoob4n)iturmaedomPeoamnrjcaoiplniclpoot,easdpéeIcnniigeaas J1a9n9e6i)r.oD(eLiamcaor&doLicmoam1L9i84m;aM&enLdiomnaça(1F9i8l4h)o pterosperma, considerados elementos está presente nas margens altas próximas às nascentes do rio Doce, em Minas Gerais. florísticos especialistas e Pseudopiptadenia Pseudopiptadenia contorta ocorre no ecloenmteonrttoaseflSortírsytipchonsogdeneenrdarliosntaps.olyphyllum, Parque em ambientes abertos às margens de Enterolobium monjollo no Parque foi essetcroasdaeseúnmoidinotsericoormdaoflmoarersgtae,nesmdaembliaegnotaess. registrado somente nas margens daestradado Tem ooScaoRlrãirooeDdnoeauJrfalanoderoeisrntoao(attBrlaeâcmnhteiobccaye,ndt&reaslGd.reiEasmteBasaehs1ip9aé9c6a)it.eé FeSiãcloahaoPtao1iuc9nlo9gor6a,)r.eê(nLmceiwfaiosrrme&agçiõLseitsrmaaddaa1f9dl9oa1re;PstaMareaantídlbâoanntaiçtcaéa Segundo Mesquita (1990) sua distribuição é Stryphnodendron polyphyllum no restrita principalmente ao sudeste brasileiro, PERD ooSanVndateloefoedioMriReignbiaesstirrGaaedr(aaScPi)so,.mRimoaidoerJfarneeiqrüoê,ncEisapíprairtao aesmtbriaednatséesqruúeagmniitsdotorsan,doanoitsnatnettrroieocrnhoadssasmuflalorergecesentnastreadlme. Inga leptantha, ocorreu no PERD, no Ocorre na Bahia (cerrado e campos esumboasmqbuieednatefslorúemsitadonsosptrróecxhiomsossulaelcaegnotarsa.l or(ufmlpboerrsóetfsrteiasl)ae,sdtMeaincnisaoans)aiGeesrPeaemirisndaeecmíRbdiuuocaodee(MfJalaornrteeiisnrtsoa Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 .SciELO/ JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 1 MimosoideaearbóreasdoPERD:distribuiçãogeográficaesimilaridadeflorísticanaflorestaatlântica 41 1974; Martins 1981;Lewis 1987; Mendonça Enterolobium gummiferum e Inga cordistipula. Aprimeiraespécie foi consideradaumelemento Filho 1996). 6. Brasil Atlântico Sudeste (Tab. 2): É florísticgougmenmeirfaleirstuameaemsebgournadaaepsrpeescieanltiestaam(Tpalba. a faixa de distribuição de três espécies (12%) 2). E. Acobnasriedemraadoabsoevlaetmae,ntIonsgaflocroírsdtiiscotsipesupleaci(aFliigs.ta4s): dc(ie1sr9tr9ra0idb)ou.idçAeãopogrceeoosgrerrnáêçfnaiccdiaeaéIcr.eocsnotsrriiddtieasrtaàidpavulepagoerntMoaePçsãqEouRiDdt,ea ePaIrnqguAaebsnapo.retrmeachoobceonvtaratla, pfroióxeinmcaoàntLraagdoaa ndoo easmtpaldiooduosRuiaoádreeaJdaneediirsoteriZbouinçaãod,aaMntaetsardesetrMiitanaaso Meioemlocal inundável. SegundoBameby & Gerais(Garcia 1998). com o maior número qeeGoainculrmmtoegieruGmrVvrmireiaeIoaçãsrnrssooigo(sdavab1Maamer9ozec9e(gefon6Bloastr)osalr,dsre,meioeonss4benccttr0baoaoie0yrspr-anrtue&1eoalmg0ssaain3Gãtdat0noraasroimdedsmm.eceePaehrEcBtorsEieaasmpRls1ódso,9DMoud9ielHe6Enoom)seearc.pniasoiclczrneGtoornhiesnettarttruçaaaednoileo,ese.s dG2pRMflero4iPoinmrePemíçosseN2astpAi0iloeérsFcvcimaeaeiedlsbtedsiáperosoêcérarscie(e(Piaaa2lTen(E0oaso1t0ocb,R6e0Ma.)vrDl)iPeei,i3gsdEn)euoafpeeRededssrlecãanDtistoAúouiRrbmdvaodBeaeapamnmCrrPledeoEnarosmRtee(odelDnaRse.at,çtBcLeãerCoooCsa)mumprà,VépbmasccRaomaeiorsDgeqdmiusauiçnree2ãdde5&oeaa,aa SegundoGarcia(1998)suaocorrênciaérestrita (28), bem maior que a RBC (Tab. 3). ao estado do Rio de Janeiro e à Zona da Mata territorial emnúmerodeespccies dfeloMreisIntnaags,aGnesorp.aitsfr.oeicehnococnetnrtraadla ndoo iPnatrerqiuoer dea, otProbarsbteaarlnvhtoao,d,naaãpmoaapriaaorroecrPeiqEeusRetzaDrareelpaacriaonaadCaVaRoDt,amnaenshtoe da área, mas sim, ao esforço amostrai. provavelmente,éumaespécienovaparaaciência Essas três áreas apresentaram nove sendo, até o momento, endêmicado PERD. em comum: Acacia polyphylla, espécies Albizia polycephala, Inga capitata, I. edulis, 2. SimTirlêsareisdpaédceisesfloocroírstriecraasm na maioria das IPaJrlaagpeilplitfaodnneinsi,aI. leptapnttehar,osI.petrhimbaaudiana,- áreas comparadas (Tab. 3): Piptadenia Pseudopiptadenia contorta (Tab. 3). Destas, gonoacantha, em oito áreas enquanto que somente Inga leptantha e Parapiptadenia Pseudopiptadenia contorta e Albizia pterosperma são consideradas elementos polycephala em sete áreas. Todas são especialistas (Tab. 2). florísticos consideradaselementos florísticosgeneralistas A análise de agrupamento das arcas (Tab. 2). Piptadenia gonoacantha apresenta com base nas espécies de estudadas ampladistribuição,ocorrendonaRegiãoSudeste Mimosoideae(Fig.5)reveloudoisblocosaonível dmoBdreasiall,tietmudfeloereestmaeástraecaisoneaim,erntergee5n0e0r-a7ç0ã0o deBl0oc2o2Ad:aUeFscVa,laESdeALS,orMenCsAenR,,qCuFeRsIa,o:CVRD, (Lorenzi 1992). Pseudopiptadenia contorta RBC e PERD. ocorre em ambientes do domínio da caatinga PEFL MC1M. arbórea, em matas de restingae nas formações - BlocOo B:BlIoTAcTo, A reuniu formaçoes d1o98d9)o.míEnmiboorflaorAelsbtialziaatplâonltyicceop(hLaelwaitsen&haLsiimdao vmegWetacEiSonAaLi,s RdoBsCeestPaEdoRsD)d,eEMsipinraistoGSearnaitso encontrada no PERD, não foi registrada por (CVRD) e Rio de Janeiro (MCAR e CFR) Bameby & Grimes (1996) para Minas Gerais. aue são: floresta estacionai semidecídua Entretanto, Mendonça-Filho (1996) listou esta montana e submontana, floresta estaciona espécieparaaRPPN FelicianoMiguelAbdala. semidecídua de terras baixas e floresta As espécies que ocorreram somente no ombrófila densa das terras baixas. PERD, dentre as áreas comparadas, foram. Rndriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 ) 412 Nunes, S. R. D. F. S. etal. Tabela 3 - Levantamentos florísticos de Mimosoideae arbóreas utillizados neste trabalho. GE.: Gêneros;ESP.:Espécies;TAM.:Tamanhodaárea;ALT.:Altitude;CLL:Clima(Sistemade Kõppen); AMOST.: Tipo de amostragem realizada: I: Inventário e estudo taxonômico de Leguminosae; II: Inventáriode Leguminosae apartirde levantamento de herbário; III: Inventáriode Leguminosae a partir de levantamento bibliográfico e estudo de coleções botânicas; IV: Inventário florístico e fitossociológico; V: Inventárioeestudo taxonômicodeMimosoideae (Leguminosae). LOCAL GE. ESP. VEGETAÇÃO TAM. ALT CLL AMOST AUTORES (ha) (m.) (RBC)RPPN 11 20 Floresta Estacionai 880 318-628 Aw I 1.MendonçaFilho Feliciano Semidecídua (19%) Miguel Submontana MG Abdala, (PEFI)Parque 5 9 Floresta Estacionai 54931 798 Cwb I 2.CustódioFilho Estadual Semidecídua &Mantovani(1986) das Fontes Montana doIpiranga,SP (CVRD) 11 24 FlorestaOmbrófda 22.000 28-65 Awi II 3.Jesus&Garcia Reserva Densa das (1992) Florestal de TerrasBaixas Linhares,ES (MCAR)Mata 10 12 FlorestaOmbrófila 1.053 15-50 Aw III 4.Lima(2000) doCarvão,RJ Densa das Terras Baixas (ITAT)PARNA 8 16 FlorestaOmbrófila 30.000 390-2.787 Cw III 5.Uma(2000) Itatiaia,RJ Densa Alto-Montana (CFRÍ)Cabo 7 10 Floresta Estacionai 7300 4-100 Aw III 6.Lima(2000) Frio,RJ Semidecíduadas TerrasBaixas (MCIM)Macaé 4 14 FlorestaOmbrófda 7200 880-1720 Cfb IV 7.Lima&Guedes- deCima,RJ Densa Montana Bruni(1997) (ESAL)Reserva 6 6 FlorestaEstacionai 5.8 925 Cwb IV 8.01iveira-Filhoetal. Florestal da Semidecídua ESAL MG (1994) Lavras, Montana d(oUFJYar)dFilmoresta 7 9 FSleomriedsetcaíEdsutaacionai 75 700 Cwa IV 9.Sevilhaetal.(2001 Botânico Submontana daUFV, MG Viçosa, (PERD)Parque 14 25 FlorestaEstacionai 35.974 250-380 Aw V 10.Nunes(2003) Estadual do Semidecídua MG RioDoce, Submontana Rodriguésia 58 (2): 403-421. 2007 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17