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Contra o Feminismo Branco (2021' Intrínseca) PDF

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Copyright © 2021 by Rafia Zakaria TÍTULO ORIGINAL Against White Feminism: Notes on Disruption PREPARAÇÃO Camilla Savoia REVISÃO Dandara Morena Rayana Faria LEITURA SENSÍVEL Victória Lane DESIGN DE CAPA Holly Ovenden ADAPTAÇÃO DE CAPA Gabriela Pires PROJETO GRÁFICO Gabriela Pires REVISÃO DE E-BOOK Manoela Alves GERAÇÃO DE E-BOOK Cumbuca Studio E-ISBN 978-65-5560-324-8 1ª edição Edição digital: 2021 Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA INTRÍNSECA LTDA. Rua Marquês de São Vicente, 99, 6º andar 22451-041 – Gávea Rio de Janeiro – RJ Tel./Fax: (21) 3206-7400 www.intrinseca.com.br intrinseca.com.br @intrinseca editoraintrinseca @intrinseca @intrinseca intrinsecaeditora Sumário [Avançar para o início do texto] Capa Folha de rosto Créditos Mídias sociais Dedicatória Nota da tradução Nota da autora INTRODUÇÃO Em um bar de vinhos, um grupo de feministas CAPÍTULO UM No princípio, havia as mulheres brancas CAPÍTULO DOIS A solidariedade é uma mentira? CAPÍTULO TRÊS O complexo industrial do salvador branco e a feminista ingrata de pele marrom CAPÍTULO QUATRO Feministas brancas e guerras feministas CAPÍTULO CINCO Liberação sexual é empoderamento feminino CAPÍTULO SEIS Crimes de honra, MGF e supremacia feminista branca CAPÍTULO SETE “Eu construí um templo feminista branco” CAPÍTULO OITO Da desconstrução à reconstrução CONCLUSÃO Sobre medo e futuros Agradecimentos Notas Sobre a autora Leia também Para Rania, minha estrela brilhante e iluminada Nota da tradução Traduzir livros com temas contemporâneos — como o feminismo branco — apresenta desafios específicos. Há muitas pesquisas e debates sobre temas como feminismos, interseccionalidade, antirracismo e branquitude sendo realizados, e todos os dias surgem novos conceitos e palavras para designar determinadas ideias. Estamos lendo e escrevendo sobre esses assuntos à medida em que as discussões avançam e, por isso, ao mesmo tempo que é lindo acompanhar tanto conhecimento sendo produzido, também é difícil sistematizá-lo, porque a linguagem é peça-chave nessas discussões, e idiomas diferentes têm tempos e contextos sociais diferentes. Uma expressão usada hoje talvez já esteja ultrapassada daqui a dois anos, ou talvez não tenha o mesmo sentido em outra língua, e é nesse contexto de mudanças intensas que nos encontramos na tradução e edição deste livro. Um claro exemplo disso é o termo “de cor” que aparece em nossa tradução. Em inglês, “of color” é usado para designar de forma abrangente pessoas de diferentes raças e etnias que não a branca, de maneira que a branquitude não seja o referente central. É um termo político, cunhado na luta pelo direito à autodefinição, e amplamente utilizado nos debates feministas, pós-coloniais e antirracistas para se referir à experiência coletiva e racializada de determinados grupos. Embora o termo “de cor” em português ainda não seja popularmente utilizado no mesmo contexto, tendo recebido uma carga depreciativa, historicamente foi usado por ativistas antirracistas brasileiros e nomeou algumas organizações negras no passado. Assim, decidimos traduzir “of color” como “de cor”, retomando esse uso e o ressignificando. Entendemos que a tradução precisava visibilizar a multiplicidade étnico-racial e os processos políticos relacionados ao termo, e a utilização de qualquer outra expressão, como “não branca” ou “racializada”, seria contraditória em uma obra que aborda justamente a forma como pessoas brancas são sempre colocadas como referencial em algumas discussões, marginalizando outras raças e etnias. Também vale jogar luz sobre o desafio da tradução de “brown”. Em inglês, é um termo guarda-chuva frequentemente utilizado para designar pessoas de pele mais escura, mas que não são negras, como nativos e descendentes do sudeste asiático, do Oriente Médio e até mesmo da América Latina. Não existe atualmente em português uma palavra correspondente popularmente utilizada. No entanto, há um movimento crescente de mulheres que se autodefinem asiáticas marrons no Brasil, e por essa razão optamos por usar “marrom” ou “de pele marrom”, compreendendo que é pela linguagem que questionamos o poder hegemônico e termos mais representativos são propostos.

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