ebook img

Comunicação de diagnósticos de soropositividade para o HIV e de AIDS para adolescentes e PDF

249 Pages·2009·1.96 MB·Portuguese
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Comunicação de diagnósticos de soropositividade para o HIV e de AIDS para adolescentes e

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA COMUNICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE SOROPOSITIVIDADE PARA O HIV E DE AIDS PARA ADOLESCENTES E ADULTOS: implicações psicológicas e repercussões nas relações familiares e sociais DOUTORADO Michelli Moroni Rabuske Florianópolis, 2009. MICHELLI MORONI RABUSKE COMUNICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE SOROPOSITIVIDADE PARA O HIV E DE AIDS PARA ADOLESCENTES E ADULTOS: implicações psicológicas e repercussões nas relações familiares e sociais Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Psicologia. Orientadora: Profª Drª Maria Aparecida Crepaldi Apoio financeiro: Programa Nacional DST/Aids – Ministério da Saúde (Projeto 914/BRA/1101 – UNESCO) Florianópolis, SC, Brasil 2009 Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina R117c Rabuske, Michelli Moroni Comunicação de diagnósticos de soropositividade para o HIV e de aids para adolescentes e adultos [tese] : implicações psicológicas e repercussões nas relações familiares e sociais / Michelli Moroni Rabuske ; orientadora, Maria Aparecida Crepaldi. - Florianópolis, SC, 2009. 249 f.: tabs. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Inclui referências 1. Psicologia. 2. Comunicação. 3. AIDS (Doença) - Diagnóstico. 4. HIV (Vírus) - Diagnóstico. 5. Reve- lação. 6. Adolescentes. 7. Adultos. 8. Família. 9. Rede Social. I. Crepaldi, Maria Aparecida. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. III. Título. AGRADECIMENTOS À minha orientadora Prof. Dra. Maria Aparecida Crepaldi, por compartilhar sua experiência e pelo exemplo profissional, por tudo que me ensinou sobre pesquisa, docência e supervisão, pela confiança e compreensão. À Prof. Dra. Carmen Moré, pelas contribuições na minha trajetória acadêmica e, em especial, pelas pontuações precisas na qualificação do Projeto de Tese. À Prof. Dra. Jadete Rodrigues, pelo acolhimento fundamental nas supervisões dos estágios em Psicologia Hospitalar que auxiliaram a consolidar meu interesse pelo tema da comunicação de diagnósticos. Aos meus pais Cesar e Gislaine, aos meus avós, tios e tias pelo incentivo e pela confiança nas minhas escolhas e decisões profissionais. A Vanessa pelo apoio, afeto e compreensão em todas as etapas do Doutorado, e pela ótima companhia (também nas viagens para Itajaí!). A Lívia, que sempre esteve próxima afetivamente, e agora também está geograficamente, por dividir as angústias e realizações da vida profissional (e pelos bolos de chocolate!). Aos primos Tainá, Aly e Kayran, por compartilharem os desafios de lidar com as lealdades familiares, na esperança de construir formas diferentes de enfrentar os conflitos e as divergências. Aos primos “pequenos” Rhaisa, Carol, Sid, Sil, Di e Anderson, por todas as perguntas que já me fizeram e por todas que ainda me farão. Aos primos Felipe, Gustavo, Vanessa, Patrícia, Igor e Renato, pelos interesses comuns em conhecer as histórias familiares e compreender as diferenças geracionais. Aos amigos Adriano, Helena e Dóris, por compartilharem conquistas pessoais e profissionais. Aos amigos Alberto e Mônica, com quem o tempo é sempre pouco para tantos assuntos. Aos amigos Pozzatti, Mariana, Daniel e Camila pelos encontros absolutamente oportunos, em lugares novos ou nos mesmos lugares. Aos colegas da Turma 2005 do Familiare Instituto Sistêmico, e aos formadores Denise Duque e João David Mendonça, pelo acolhimento e oportunidade de compartilhar histórias pessoais e profissionais, possibilitando novas metáforas e crescimento com as diferenças. A Sonia de Lima, pela escuta que me permitiu “seguir em frente” pessoal, academica e profissionalmente. Às amigas Alessandra, Henriqueta, Sônia, Simone, Andrea, Érica e Fernanda, ex-colegas da Gerência de Saúde Ocupacional/SEA, pela cumplicidade durante o período em que trabalhamos juntas. Às amigas Helena, Karime, Maria Helena, Francine e Fernanda, colegas do Tribunal de Justiça/SC, pelo apoio na fase final da escrita. A Letícia Macedo Gabarra e Viviane Hultmann Nieweglowski, pelos diálogos construídos na trajetória acadêmica na Psicologia da Saúde. A Mariana Marcondes Valença, pela possibilidade de compartilhar os desafios da intervenção psicológica em HIV/aids. Ao Programa Nacional DST/HIV/Aids, pelo financiamento oportunizado ao Laboratório de Psicologia da Saúde, Família e Comunidade da UFSC para realização da pesquisa da qual esta Tese foi derivada, intitulada “Comunicação de diagnóstico de soropositividade para o HIV/aids para pré-adolescentes, adolescentes e adultos: impacto emocional, aspectos psicossociais e adesão ao tratamento”, no período de abril de 2006 a outubro de 2008. Às psicólogas Patrícia Hammes, Lucila Matte Massignani, Marilene Cristina Vieira Ribas, Paola Bragagnolo Martins, Renata Orlandi, Maria Elisa Lins e Vanessa Peter Bernardes, intergrantes da equipe que desenvolveu a pesquisa, pela dedicação, compromisso e ética com os participantes, com as instituições e no trabalho em equipe. Agradeço em especial à Paola que me acompanhou persistentemente no campo em Itajaí. Aos profissionais de saúde das instituições de Florianópolis e Itajaí nas quais a pesquisa foi realizada, pela acolhida e pelo auxílio fundamental no acesso aos participantes. Aos adolescentes e adultos vivendo com HIV/aids e às pessoas da rede familiar e social que participaram da pesquisa, pela coragem de falar sobre suas dores, segredos, conquistas e esperanças. RABUSKE, Michelli Moroni. Comunicação de diagnósticos de soropositividade para o hiv e de aids para adolescentes e adultos: implicações psicológicas e repercussões nas relações familiares e sociais. Florianópolis, 2009. 249 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina. Orientadora: Maria Aparecida Crepaldi Data da defesa: 28/08/2009 RESUMO O presente estudo teve como objetivos compreender os processos de comunicação dos diagnósticos de soropositividade para o HIV e de aids na perspectiva de adolescentes e adultos vivendo com HIV/aids, as implicações psicológicas desses diagnósticos e suas repercussões nas relações familiares e sociais. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, delineamento transversal e natureza descritiva e comparativa. Foi realizado em Florianópolis/SC e Itajaí/SC, em dois serviços públicos de referência em DST/HIV/aids e duas organizações não-governamentais. Participaram da pesquisa 51 adultos com tempo de diagnóstico entre 7 meses e 21 anos, 14 adolescentes e 18 pessoas da rede familiar e social dos adolescentes. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com roteiro específico para cada grupo de participantes, as quais foram transcritas na íntegra e submetidas à análise temática categorial de conteúdo. Constatou-se que o local de realização do teste foi associado à presença e à ausência do procedimento de aconselhamento pré-teste, realizado nos Centros de Testagem e Aconselhamento mas não nos hospitais. O procedimento de aconselhamento pós-teste foi adotado para a comunicação do diagnóstico, com exceção dos adultos que receberam a notícia antes de 1996 e dos adolescentes infectados por transmissão vertical. As expressões utilizadas para nomear o diagnóstico remeteram predominantemente ao HIV, mesmo que a condição clínica configurasse o diagnóstico de aids. Os aspectos relacionais foram destacados na comunicação, com a valorização da relação estabelecida com o profissional de saúde quando houve acolhimento, privacidade e duração da consulta com tempo maior do que o habitual. Para os adultos, o ideal de comunicação contemplou as características do profissional de saúde, os direitos do paciente e a organização dos serviços de saúde. Para os adolescentes, o ideal consistiu na revelação “mais cedo”, antes da adolescência, por pessoa com quem tenham vínculo e com a garantia de manutenção da perspectiva de esperança. A comunicação do diagnóstico para os adolescentes foi caracterizada como revelação completa quando os termos HIV e/ou aids foram abertamente utilizados, ou revelação parcial quando esses termos não foram utilizados. O segredo sobre o diagnóstico caracterizou um período de revelação parcial, com a tendência à diminuição na idade média da revelação completa para os adolescentes. A comunicação desses diagnósticos foi avaliada como um evento traumático que implicou em impacto emocional e sofrimento psíquico caracterizado por pensamentos, sentimentos e comportamentos de conotação predominantemente negativa. O diagnóstico produziu repercussões e mudanças nas relações familiares e sociais, na sexualidade, nas condições psicológicas, no uso de drogas, no trabalho e na espiritualidade. O fio condutor das repercussões do diagnóstico foi a revelação para as pessoas da rede familiar e social. Os profissionais de saúde não foram considerados como fonte de apoio e auxílio no processo de revelação. A decisão de revelar ou não o diagnóstico para outras pessoas foi considerada difícil em função do medo da reação dos outros, medo de sofrer preconceito, rejeição e abandono, e também em função da solidão e do isolamento implicados na manutenção do segredo. Palavras-chave: comunicação; diagnóstico; HIV; aids; revelação; adolescentes; adultos; família; rede social.

Description:
Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de (2000) e Mann, Tarantola e Netter (1993) definem três períodos na história social
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.