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A ideologia do "Terceiro Setor": ensaios críticos PDF

226 Pages·2015·3.254 MB·Portuguese
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Gabriel Eduardo Vitullo (Org.) 1. A fl or e a letra A Ana Laudelina Ferreira Gomes (Org.) i d A ideologia do “Terceiro Setor” e 2. A ideologia do "Terceiro o Setor" l Gabriel Eduardo Vitullo (Org.) o ensaios críticos g 3. Auta de Souza i a Ana Laudelina Ferreira Gomes d 4. Ensaios de complexidade 3 o Maria da Conceição de Almeida “ Alex Galeno T (Org.) e r 5. Homem não tece a dor c e Berenice Bento i r o 6. No limite da traição Josimey Costa da Silva S e 7. O Espelho de Procrusto t o Orivaldo Pimentel Lopes Júnior r ” A ideologia do “Terceiro Setor” ensaios críticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Vice-Reitora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes Diretora da EDUFRN Margarida Maria Dias de Oliveira Vice-Diretor da EDUFRN Enoque Paulino de Albuquerque Conselho Editoral Margarida Maria Dias de Oliveira (Presidente) Helton Rubiano de Macedo Carla Giovana Cabral Ana Karla Pessoa Peixoto Bezerra Anne Cristine da Silva Dantas George Dantas de Azevedo Regina Simon da Silva Nédja Suely Fernandes Lia Rejane Mueller Beviláqua Paulo Ricardo Porfírio do Nascimento Eliane Marinho SorianoMauricio Roberto C. de Macedo Paulo Roberto Medeiros de Azevedo Ana Emanuela Nelson dos Santos Cavalcanti da Rocha Tânia Maria de Araújo Lima Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari Passeggi Maria de Fátima Garcia Edna Maria Rangel de Sá Rosires Magali Bezerra de Barros Tarcísio Gomes Filho Fábio Resende de Araújo Maria Aniolly Queiroz Maia Editor Helton Rubiano de Macedo Supervisão editorial Alva Medeiros da Costa Revisão Paula Frassinetti dos Santos Editoração eletrônica Fabrício Ribeiro Capa Fabrício Ribeiro Imagem da capa Domínio público (Image After) Gabriel Eduardo Vitullo (Org.) A ideologia do “Terceiro Setor” ensaios críticos Natal, 201(cid:22) A ideologia do “Terceiro Setor”: ensaios críticos / organizador Gabriel Eduardo Vitullo. – 2. ed. – Natal, RN: EDUFRN, 2015. 226 p. ISBN 978-85-425-0311-1 1. Terceiro setor. 2. Responsabilidade social. 3. Associação sem fins lucrativos. 1. Vitullo, Gabriel Eduardo. CDD 363.55 RN/UF/BCZM CDU 364.467 Sumário Apresentação .........................................................................7 Gabriel Eduardo Vitullo A conjugação do poder e o exercício do verbo: a linguagem como instrumento de domínio e mudança ....11 Érico Pinheiro Fernandez Luta de classes e estratégia revolucionária: duas polêmicas teórico-políticas com os ideólogos do “Terceiro Setor” e o “gramscismo reformista” .....................................................35 Juary Chagas A organicidade da dominação burguesa e a nova pedagogia da hegemonia .....................................................69 Juliana Maria do Nascimento Novos complexos ideológicos do capital: a emergência da Responsabilidade Social das Empresas e do Terceiro Setor na contemporaneidade ..............................................91 Júlio Ramon Teles da Ponte (Re)organização burguesa: os artifícios contemporâneos para a manutenção do poder .............................................117 Jórissa Danilla N. Aguiar A social-democracia hoje: a mal chamada esquerda ........139 Davide Giacobbo Scavo Dilemas, limites e contradições na Sociedade Civil: cenários de desmobilização social? .................................167 Sayonara Régia de Medeiros Dias O honestismo e o triunfo da pequena política ..................193 Gabriel E. Vitullo Autores ...............................................................................223 Apresentação Gabriel Eduardo Vitullo E sta obra reúne uma série de ensaios elaborados por estu- dantes de mestrado e doutorado – alguns hoje já formados – por ocasião do seminário “A ideologia do Terceiro Setor: uma aná- lise crítica”, oferecido em 2011 pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Também traz um texto da minha autoria, escrito na mesma época. Neles, o leitor encontrará instigantes reflexões sobre o pro- cesso onguizador, o discurso do mal chamado “Terceiro Setor” e assuntos correlatos. Processo e discurso, estes, que invadem múlti- plos e variados espaços da vida social no Brasil. Dos anos noventa para cá, vive-se no país uma extraordinária expansão das organi- zações não governamentais, apresentadas com muita frequência na cena pública como panaceias frente à suposta “irremediável incom- petência e ineficiência estatais”. É assim, então, que se multiplicam 8 A ideologia do “Terceiro Setor”: ensaios críticos os chamamentos para que “cada um faça a sua parte”, fundando uma nova ONG ou engajando-se como voluntário em alguma das inúme- ras entidades ou projetos já existentes. Expressões como “responsabilidade social” ou “responsabi- lidade socioambiental”, “voluntariado”, “solidariedade”, “cidadania empresarial”, “empresa cidadã”, “empreendedorismo” fazem verda- deiro furor no discurso da mídia hegemônica. As grandes redes de rádio e televisão, assim como principais jornais e publicações peri- ódicas do país, concedem farto espaço a esse arcabouço conceitual. Fenômeno semelhante se verifica, também, no âmbito universitário, em que esse discurso se faz muito presente e a cada dia surgem novos cursos orientados à formação de quadros profissionais destinados ao “Terceiro Setor”. Justamente é sobre tais temas que os autores dos capítulos aqui reunidos nos oferecem seu olhar crítico. O peso crescente que, na cena contemporânea, conquistou a pregação onguizadora, assim como a contribuição decisiva que a esta lhe cabe no processo de des- legitimação da instância estatal e da ação política, estão entre os prin- cipais alvos da análise oferecida por Érico Pinheiro Fernandez, Juary Chagas, Juliana Nascimento, Julio Ramon Teles da Ponte, Jórissa Danilla Aguiar, Davide Giacobbo Scavo, Sayonara Dias e Gabriel F. Vitullo nos textos que compõem esta coletânea. Para a elaboração de suas reflexões, estes pesquisadores par- tem de um referencial teórico comum, lido e discutido no seminário sob a minha orientação, acima citado. Desse referencial, vale aqui rapidamente sublinhar os importantes aportes de Maria Célia Paoli (2003), Marco Aurélio Nogueira (2003), Carlos Montaño (2007), Virgínia Fontes (2010) e de Lúcia Neves (2010) e seu Grupo de Estudos de Pesquisa Educacional. As argumentações e interpreta- ções destes autores, filiados ao pensamento contra-hegemônico, servem de base ou de fonte de inspiração para os ensaios que ora 9 Gabriel Eduardo Vitullo apresentamos, na medida em que denunciam o papel domesticador que promove o discurso onguizador e questionam o poderoso efeito anestesiante, apassivador, fragmentador e desmobilizador gerado pelas iniciativas e dispositivos do Terceiro Setor, especialmente no seio das classes subalternas. Consequentemente, esperamos que esta obra coletiva venha auxiliar na formação teórica e política de novas gerações de mili- tantes, dentro e fora do campo acadêmico. Esperamos, também, que estes ensaios estimulem o exercício da crítica; crítica tão necessária quando se quer evitar a repetição do processo de conversão mer- cantil-filantrópica que tomou conta de muitos outrora aguerridos lutadores, hoje transformados em eficientes tecnocratas ou hábeis gestores de Organizações Não Governamentais. Esperamos, por último, que o livro incentive novas e mais variadas leituras que man- tenham acesa a chama da luta pela emancipação humana, a chama da luta pela derrubada de uma ordem social tão gritantemente desu- manizadora, alienante, injusta e desigual como é a ordem vigente. Referências FONTES, Virgínia. Brasil, capital-imperialismo. Rio de Janeiro: EPSJV, UFRJ, 2010. MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2007. NEVES, Lúcia (Org.). Direita para o social e esquerda para o capital: intelectuais para uma nova pedagogia da hegemonia. São Paulo: Xamã, 2010.

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